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domingo, 29 de maio de 2011

«As Provocações Policiais» - Bernard Thomas

             «Uma antologia das mais célebres, imaginosas e rocambolescas ´Provocações Policiais`. 
              Um livro saboroso, posto que algumas histórias são bem saborosas, um livro útil, 
                pois ninguém ninguém diga 'desta água' (a das provocações) 'não beberei'






«AS 
  PROVOCAÇÕES 
            POLICIAIS»
  BERNARD THOMAS

Tradução de: Luís Matoso
Capa e arranjo gráfico de: 
Victor Belém
Colecção Real-Imaginário
Iniciativas Editoriais
Lisboa, 1974 
622 pgs

Título original:
«Les provocations Policières»
Librairie Arthème Fayard
Paris, 1972





O agente provocador, esse moedeiro falso, esse ´judoka` das lutas tenebrosas, há de ficar sem dúvida o negativo do herói dos nossos tempos.
A provocação policial representa um dos símbolos mais notáveis da inteligência pervertida, mais virada para as sombrias ratoeiras que para a pesquisa clarificadora!

Uma antologia das mais célebres, imaginosas e recambolescas PROVOCAÇÕES POLICIAIS. Um livro saboroso, posto que algumas das histórias são bem saborosas, um livro útil, pois ninguém diga «desta água' (a das provocações) 'não beberei' .



ÌNDICE


I - PARTE - UM MÉTODO QUE DEU AS SUAS PROVAS


II - PARTE - PARA QUE SERVE A POLÍCIA


III - PARTE - AS DERRAPAGENS DA ´OKRANA`  CZARISTA


IV - PARTE - OS CAMINHOS SANGRENTOS DA RÚSSIA VERMELHA


V - PARTE- AS ÁGUAS TURVAS DO ESTADO FRANCÊS


VI- PARTE - O «AMERICAN WAY OF VIOLENCE»


NOTA: O CAPÍTULO XXI DA V PARTE, TEM INTERESSE PARA A COMPREENSÃO DO MAIO DE 68!
              (Quatro meses de provocação)


Conclusão
Caminhos para uma civilização total ou para uma sociedade totalitária?


De o «Maio 68»

«Os militantes dos grupúsculos revolucionários, esses que não precisam rever o ABC da provocação, esfregam as mãos. O desencanto, o cansaço da maior parte da base, os abusos de alguns, tinham-nos isolado progressivamente da massa dos indecisos. A 'irrupção' intempestiva dos 'chuis', odiados vai criar uma nova unidade inesperada: «isto voltou a desencadear-se como em ´14´, aplaudiu um deles, e disse outro: 
«Intervindo em Nanterre as forças policiais enfiaram um grande barrete.

O ministro do Interior ajustou bem o tiro: a violência estudantil agarra-se mais à memória das pessoas que a das forças da ordem e isto tanto quanto a imprensa mais falou daquele.

Graças às pedras de Nanterre que acabaram por impor a imagem dos estudantes-possessos, agora nada se opõe que a 'repressão seletiva' seja aplicada. Os moderados estão suficientemente impressionados para lhes deixarem as mãos livres apesar de mostrarem pouco entusiasmo. Ultrapassou-se um obstáculo.

Mas ainda há mais, o estado de espírito mudou depois de Maio de 68. A nostalgia das barricadas e da grande greve de Maio de 1968 faz que muitos tenham adquirido o aborrecido hábito de trazer para a rua os seus murmúrios.

Instalou-se uma verdadeira mentalidade pré-insurrecional!





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