«Uma antologia das mais célebres, imaginosas e rocambolescas ´Provocações Policiais`.
Um livro saboroso, posto que algumas histórias são bem saborosas, um livro útil,
pois ninguém ninguém diga 'desta água' (a das provocações) 'não beberei'
«AS
PROVOCAÇÕES
POLICIAIS»
BERNARD THOMAS
BERNARD THOMAS
Tradução de: Luís Matoso
Capa e arranjo gráfico de:
Victor Belém
Colecção Real-Imaginário
Colecção Real-Imaginário
Iniciativas Editoriais
Lisboa, 1974
Lisboa, 1974
622 pgs
Título original:
«Les provocations Policières»
Librairie Arthème Fayard
Paris, 1972
Librairie Arthème Fayard
Paris, 1972
O agente provocador, esse moedeiro falso, esse ´judoka` das lutas tenebrosas, há de ficar sem dúvida o negativo do herói dos nossos tempos.
A provocação policial representa um dos símbolos mais notáveis da inteligência pervertida, mais virada para as sombrias ratoeiras que para a pesquisa clarificadora!
Uma antologia das mais célebres, imaginosas e recambolescas PROVOCAÇÕES POLICIAIS. Um livro saboroso, posto que algumas das histórias são bem saborosas, um livro útil, pois ninguém diga «desta água' (a das provocações) 'não beberei' .
ÌNDICE
I - PARTE - UM MÉTODO QUE DEU AS SUAS PROVAS
II - PARTE - PARA QUE SERVE A POLÍCIA
III - PARTE - AS DERRAPAGENS DA ´OKRANA` CZARISTA
IV - PARTE - OS CAMINHOS SANGRENTOS DA RÚSSIA VERMELHA
V - PARTE- AS ÁGUAS TURVAS DO ESTADO FRANCÊS
VI- PARTE - O «AMERICAN WAY OF VIOLENCE»
NOTA: O CAPÍTULO XXI DA V PARTE, TEM INTERESSE PARA A COMPREENSÃO DO MAIO DE 68!
II - PARTE - PARA QUE SERVE A POLÍCIA
III - PARTE - AS DERRAPAGENS DA ´OKRANA` CZARISTA
IV - PARTE - OS CAMINHOS SANGRENTOS DA RÚSSIA VERMELHA
V - PARTE- AS ÁGUAS TURVAS DO ESTADO FRANCÊS
VI- PARTE - O «AMERICAN WAY OF VIOLENCE»
NOTA: O CAPÍTULO XXI DA V PARTE, TEM INTERESSE PARA A COMPREENSÃO DO MAIO DE 68!
(Quatro meses de provocação)
Conclusão
Conclusão
Caminhos para uma civilização total ou para uma sociedade totalitária?
De o «Maio 68»
«Os militantes dos grupúsculos revolucionários, esses que não precisam rever o ABC da provocação, esfregam as mãos. O desencanto, o cansaço da maior parte da base, os abusos de alguns, tinham-nos isolado progressivamente da massa dos indecisos. A 'irrupção' intempestiva dos 'chuis', odiados vai criar uma nova unidade inesperada: «isto voltou a desencadear-se como em ´14´, aplaudiu um deles, e disse outro:
«Intervindo em Nanterre as forças policiais enfiaram um grande barrete.
O ministro do Interior ajustou bem o tiro: a violência estudantil agarra-se mais à memória das pessoas que a das forças da ordem e isto tanto quanto a imprensa mais falou daquele.
Graças às pedras de Nanterre que acabaram por impor a imagem dos estudantes-possessos, agora nada se opõe que a 'repressão seletiva' seja aplicada. Os moderados estão suficientemente impressionados para lhes deixarem as mãos livres apesar de mostrarem pouco entusiasmo. Ultrapassou-se um obstáculo.
Mas ainda há mais, o estado de espírito mudou depois de Maio de 68. A nostalgia das barricadas e da grande greve de Maio de 1968 faz que muitos tenham adquirido o aborrecido hábito de trazer para a rua os seus murmúrios.
Instalou-se uma verdadeira mentalidade pré-insurrecional!

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