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terça-feira, 29 de junho de 2010

«O Gato Numa Perspectiva do Fantástico e do Exótico»










O GATO


O mais insólito dos mamíferos; a sua história faz-nos recuar à magia (que o honra) e à feitiçaria (que o tortura). Como o cavalo, o gato seria um animal 'espiritualmente` privilegiado: uma ligação com o «Coração do Céu» (= Constelação do Leão) - fonte suprema da saúde do sangue e do sexo - fonte essa da qual o homem foi , pouco a pouco, involuntariamente desligado, separando-se assim da religião Natural. 

Por outros termos: os gatos captariam coletivamente uma ´Essência` cósmica! Este felino não surgiu como se apresenta hoje. O gato constitui uma obra-prima da arte veterinária egípcia. A tradição do Nilo narrava que um veterinário de Bubastis - talves o próprio antepassado Ptah- tê-lo-ia criado por mutação, partindo verosivilmente de um mamífero carnívoro existente em África, de cauda comprida e grossa ( em francês - genette), que em português se chama gato de algália. Ptah dotou o animal da capacidade de se tornar ´Condutor do Influxo Psíquico Humano`... 

Por esta razão, o clero proclamou o gato «Animal Sagrado» e tomou medidas para que fosse introduzido em todas as casas, tendo o gato a função de sanear (purificar) os ambientes, atraindo a si, como um íman, os ´Resíduos Psíquicos` que aí permanecessem, quais larvas surreais que o gato tem a capacidade de digerir. Numa assembleia (reunião) de pessoas e animais domésticos, se o gato não se dirige de imediato a um amigo da sua espécie, dirigir-se-á a uma pessoa , psiquicamente ´Carregada` , que - como por acaso! - não gosta de gatos! O gato irá ter com essa pessoa como ´Médico`... O gato absorve também os fluidos ´apodrecidos` do seu dono doente - fluidos que se exalam do órgão afetado; deitar-se-á sobre o seu peito, se o dono tiver tosse. 

A saliva do gato, com a qual humedece abundantemente o pelo, é bactericida. Quando o gato se enrola, fecha o seu circuito magnético, descontrai-se totalmente - e ´Desdobra-se` a dormir, com uma facilidade excecional. Leva assim uma vida ´Paralela` no plano dos ´Duplos`, o que ajuda este felino a suportar a clausura. O gato é o guardião, não do apartamento (como o cão), mas do «ambiente»! Após a morte, o gato fica junto do seu dono, através do seu ´Duplo, aguardando a decomposição deste, após o que se dá a absorção da sua ´Essência` na alma da espécie (alma-grupo). Nos olhos o gato conserva atenuado o poder ´Phosphoros` (expressão grega).
ACF



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