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quarta-feira, 30 de junho de 2010

«Magia Ritual» e «The Inner Light»

               Aleister Crowley, foi membro importante da «Golden Dawn» e da sua 
                    extensão para o exterior («Golden Dawn in Outer») e da O.T.O. 
                                              «Ordo Templi Orientis»
                 A  sua visita a Fernando Pessoa e o 'fenómeno' do desaparecimento 
                      na 'Boca do Inferno' (Cascais) tornou-se proverbial!







«Magie Rituelle»
et 'Sociétés Secrets'
Francis King
Traduzido do inglês 
por Claude Carme
E. P./Denoël
Paris - 1972
318 pgs

Título original:
«Ritual Magic in England»
(Neville Spearman)


ÍNDICE

PRÓLOGO

1. A lenda rosicruciana
2. A sobrevivência e a aura romantica da corrente 
subterrânea da tradição mágica
3. Os Rosa-Cruz e a Franco-Maçonaria
4. O Doutor Westcott e um bode
5. Algumas personalidades
6. Hierarquia
7. Revolta
8. Miss Horniman tem perturbações
9. Uma falsa Golden Dawn
10. Desmoronamento da Ordem
11. O doutor Felkin em demanda de um Mestre
12. ...E Brodie-Innes encontra um (Mestre)
13. A 'Astrum Argentinum' e a O.T.O.
14. A drogas astrais do Doutor Felkin
15. O Templo de Cromlech
16. Madame Mathers acusada de assassinato
17. Regardie e sua influência
18. Dion Fortune e a Fraternidade da Luz Interior
19. Os epígonos de Crowley
20. Um renascimento alquímico da Golden Dawn
21. O culto da feitiçaria na época contemporânea
22. Um novo sistema de magia
23. A Ordem da Pedra Cúbica e outro grupos provenientes
da Golden Dawn
24. Conclusão geral

Apêndice
Bibliografia
Index















«O Cristo Desconhecido do Hinduísmo»



«The Unknown 
  Christ 
  of Hinduism»
  Raymond Panikkar

Darton, Longman & Todd
   London - 1964
164 páginas

ÍNDICE

Prefácio

I ENCONTRO COM A ÌNDIA

II HINDUISMO E FÈ CRISTÃ

III DEUS E O MUNDO SEGUNDO O BRAMA-
      SÛTRA I, i, 2

Epílogo

Entrada para a Bibliografia

Bibliografia

Raymond Pannikar, lamenta não ter o Hinduismo um lugar no Crstianismo!
Uma aclimação da pregação Cristã na Índia, assente nas categorias do pensameno greco-latino, requeria necessariamente uma adequação que respeitasse e tirasse partido de profundo conhecimento da Índia!
Trata-se de uma obra que desafia os Cristãos a uma aproximação ilustrada das
Religiões, que não a sua!!!










terça-feira, 29 de junho de 2010

«As Profundidades de Internet»







             «Las profundidades 
               de Internet»
        
«Accede a la información que los buscadores 
         no encuentran y descubre el futuro 
              inteligente de la Red»

                Idoia Salazar

Direcção editorial: 
Álvaro Dias Huici
Correcção:
Mercedes Polledo
Ediciones Trea, S. L.
Bibliotecomania y Administración Cultural - 135
Espanha
309 págs.
Depósito legal: As. 496-2005
ISBN: 84-9704-213-1






«WEB INVISIBLE» - «INTERNET PROFUNDA»




Em 1994, a doutora Jill Ellsworth, especializada em estudos da Rede, cunhou o termo ´Internet Invisible' para se referir à informação que não era encontrada pelos comuns pesquisadores, por razões técnicas ou simplesmente por conveniência. No ano 2000, um estudo da empresa norte-americana ´Bright Planet´, elaborado por Michael Bergman («The Deep Web: Surfacing Hidde Value»,<http://www.dad.be/library/pdf/BrightPlanet.pdf > ), confirmava e explicava a existência de uma ´Rede Profunda` - mais adequado que Rede Invisível- que por aquela altura teria aproximadamente 7500 terabytes (equivalente a 7500 biliões de bytes) de informação comparada aos dezanove terabytes da ´Superficial´, ou seja a parte da Internet acessível através dos motores de busca convencionais.

Estes valores supunham superar entre 400 e 550 vezes o volume de informação que um utilizador que somente utilizasse , por exemplo, o Google ou Altavista. Catálogos de bibliotecas, bases de dados, revistas eletrónicas e arquivos de documentos que não podem ou não quiseram ser indexados nos índices destes motores compõem este mar de informação desconhecido pela maioria dos internautas, que se limita a usar unicamente as mais comuns ferramentas de pesquisa.
Num futuro incerto, a Web estará dotada de certa « inteligência artificial », em cujo desenvolvimento já se está a trabalhar, e que se designa de Web semântica. Trata-se de conseguir que a informação disponível na Internet não se componha apenas de meros dados sem sentido algum para os computadores mas, que estes sejam bem sucedidos, de certo modo, a « compreendê-la», com o objetivo de automatizar tantas mais tarefas quantas for possível.
in, IDOIA SALAZAR, «LAS PROFUNDIDADES DE INTERNET»


«WEB SEMÂNTICA»

O inventor da Web, Tim Berners-Lee, dá o seguinte exemplo para ilustrar o novo passo na evolução da Internet:
O sistema de divertimento emitia «We can work it out» dos Beatles quando tocou o telefone. Pete, ao atender o telefone, reduziu o som enviando uma mensagem a todos os aparelhos locais que dispunham de controlo de volume. Lucy, a sua irmã, ligava-lhe do consultório médico e dizia-lhe: « A mãe tem de ir a um especialista e depois vai necessitar de fazer várias sessões de reabilitação, duas vezes por semana. Vou contactar o meu agente a fim de poder organizar tudo». Pete ofereceu-se de imediato para repartir com a irmã as deslocações no seu automóvel.
Do consultório médico, Lucy deu as instruções ao seu agente da Web semântica por meio do seu navegador web portátil. O agente tomou nota imediatamente de toda a informação respeitante ao tratamento prescrito entrando em contacto com o agente do médico, examinou várias listas de ministradores de tratamentos e certificou-se dos riscos cobertos pelo seguro da mãe num raio de 35 quilómetros da sua residência, tudo isto permitindo uma avaliação excelente ou muito boa através de serviços competentes para a estimativa. Depois, iniciou a procura de sincronia entre as horas de funcionamento e prestação de serviços (proporcionados pelos agente de cada prestador de serviços através dos seus sítios web ) e os apertados horários de Pete e Lucy.



«O Museu Hermético» - «Alquimia e Misticismo»

    O MUSEU HERMÉTICO

Alquimia e Misticismo
Alexander Roob
711págs.

2001 Taschen GmbH
Köln
www.taschen.com

1996 VG Bild-Kunst, 
Bonn para as ilustrações
Tradução: Teresa Curvelo
Portugal

Índice
Introdução

O Macrocosmo
Opus Magnum
O Microcosmo
Rotação


Uma viagem fantástica através do mundo das imagens da Alquimia e da Mística, da Cabala e da Magia, da Maçonaria e dos Rosa-Cruz. Esta compilação da arte ilustrativa com os seus comentários e textos de origem leva-nos por caminhos maravilhosos através das demonstrações das Ciência Ocultas. 






«O Gato Numa Perspectiva do Fantástico e do Exótico»










O GATO


O mais insólito dos mamíferos; a sua história faz-nos recuar à magia (que o honra) e à feitiçaria (que o tortura). Como o cavalo, o gato seria um animal 'espiritualmente` privilegiado: uma ligação com o «Coração do Céu» (= Constelação do Leão) - fonte suprema da saúde do sangue e do sexo - fonte essa da qual o homem foi , pouco a pouco, involuntariamente desligado, separando-se assim da religião Natural. 

Por outros termos: os gatos captariam coletivamente uma ´Essência` cósmica! Este felino não surgiu como se apresenta hoje. O gato constitui uma obra-prima da arte veterinária egípcia. A tradição do Nilo narrava que um veterinário de Bubastis - talves o próprio antepassado Ptah- tê-lo-ia criado por mutação, partindo verosivilmente de um mamífero carnívoro existente em África, de cauda comprida e grossa ( em francês - genette), que em português se chama gato de algália. Ptah dotou o animal da capacidade de se tornar ´Condutor do Influxo Psíquico Humano`... 

Por esta razão, o clero proclamou o gato «Animal Sagrado» e tomou medidas para que fosse introduzido em todas as casas, tendo o gato a função de sanear (purificar) os ambientes, atraindo a si, como um íman, os ´Resíduos Psíquicos` que aí permanecessem, quais larvas surreais que o gato tem a capacidade de digerir. Numa assembleia (reunião) de pessoas e animais domésticos, se o gato não se dirige de imediato a um amigo da sua espécie, dirigir-se-á a uma pessoa , psiquicamente ´Carregada` , que - como por acaso! - não gosta de gatos! O gato irá ter com essa pessoa como ´Médico`... O gato absorve também os fluidos ´apodrecidos` do seu dono doente - fluidos que se exalam do órgão afetado; deitar-se-á sobre o seu peito, se o dono tiver tosse. 

A saliva do gato, com a qual humedece abundantemente o pelo, é bactericida. Quando o gato se enrola, fecha o seu circuito magnético, descontrai-se totalmente - e ´Desdobra-se` a dormir, com uma facilidade excecional. Leva assim uma vida ´Paralela` no plano dos ´Duplos`, o que ajuda este felino a suportar a clausura. O gato é o guardião, não do apartamento (como o cão), mas do «ambiente»! Após a morte, o gato fica junto do seu dono, através do seu ´Duplo, aguardando a decomposição deste, após o que se dá a absorção da sua ´Essência` na alma da espécie (alma-grupo). Nos olhos o gato conserva atenuado o poder ´Phosphoros` (expressão grega).
ACF



«BARCAROLLE - BELLE NUIT» - Jacques Offenbach - «CONTOS DE HOFFMANN»







TRIBUTO À MULHER ESPECULATIVA

                                                          Sri Baghavan Ramana Maharshi



                                                                      Rukmini Devi




Tributo à mulher especulativa


Aquilo que entre nós se designa, habitualmente por Hinduísmo ou Bramanismo, isto é, a religião da Índia , tem entre os hindus o nome de «Sanâtana Dharma» (Lei Eterna)!
Para o «Sanâtana Dharma», Brama é o Absoluto, exterior ao homem, é aquele mesmo que está dentro do coração. O Brama existe na personalidade humana como a imagem do sol num lençol de água.
O fim do Sanâtana Dharma realiza-se na identificação do Átman (alma, espírito pessoal) com Brama. É o 'Moksha' , ou 'Libertação'.
A ordem cósmica é exposta em diálogos célebres, tais os Upanishade(s). Um deles tem por interlocutores Yajnavalkya, brâmane ilustre e Gargi', mulher dialética e excecional pela consideração que lhe era testemunhada. O diálogo começa admitindo as águas como a trama do universo, porque, segundo o Veda, as Águas primordiais simbolizam a matéria.

Então Gargi interroga Yajnavalkya:

-Yajnavalkya, disse ela, se as águas são a trama com que tudo foi tecido, com que trama foram as mesmas águas tecidas?
-Com o ar ,ó Gargi.
-Com que trama foi o ar tecido?
-Com os mundos do espaço, ó Gargi.
-Com que trama foram tecidos os mundos do espaço?
-Com os mundos do sol, ó Gargi.
-Com que trama foram tecidos os mundos do sol?
-Com os mundos da lua, ó Gargi.
-Com que trama foram tecidos os mundos da lua?
-Com os mundos das constelações, ó Gargi.
-Com que trama foram tecidos os mundos das constelações?
-Com os mundos dos deuses, ó Gargi.
-E os mundos dos deuses, com que trama foram eles tecidos?
-Com os mundos de Indra, ó Gargi.
-E os mundos de Indra, com que trama foram eles tecidos?
-Com os mundos de Prajápati, ó Gargi.
-E os mundos de Prajápati, com que trama foram eles tecidos?
-Com os mundos de Brama, ó Gargi.
-E os mundos de Brama, com que trama foram eles tecidos?

Ele respondeu: ó Gargi, não perguntes demais; toma cuidado, porque a tua cabeça pode arrebentar. Perguntas além de uma divindade acima da qual nada mais há a perguntar. Não perguntes demais, ó Gargi.

E Gargi calou-se.

(Brhad aranyaka upa).

a tradução é minha (Alberto Castro Ferreira)



sábado, 26 de junho de 2010

«Como tudo começou» - «Bommi» Baumann




    

      «Como tudo começou»
'autobiografia de um guerrilheiro urbano'
«Bommi» Baumann

Textos prévios de Heinrich Boll
    e Daniel Cohn-Bendit

Tradução: Maria Adélia Silva Melo
Capa: Teresa Dias Coelho

Coleção Prova / contraprova - 1979
'Contexto Editora Ltd
Lisboa - 1979
Composição e impressão: Fotográfica, artes gráficas, Lda
156 pags.
tiragem: 2000 exemplares
Título original: «Wie Alles Anfing»
Trikont Verlag
Contexto editora Lda
Lisboa - 1979


                                                      ÍNDICE

Contra a proibição do livro de «Bommi» Baumann
'Uma voz na clandestinidade', por Heinrich Böll
'Porque me associo à publicação deste livro', por
Daniel Cohn-Bendit

Prólogo

1. Como tudo começou
2. Politização
3. Páscoa de 1968
4. A Comuna Wieland
5. Os Rebeldes do Haxixe
6. Tupamaros Berlim Ocidental
7. Cadeia - Fevereiro de 1970 - Verão de 1971
8. O Movimento 2 de Junho
9. A Morte de Georg
10. A última Fase
11. Terrorismo ou Amor?
      Posfácio da 1ª edição alemã
      Tradução dos extractos originais de im-
                     prensa inseridos em fac-simile


FOTOS DE NUNO





«Eu Via Satanás Cair Do Céu Como Um Raio »




«EU VIA
SATANÁS
   CAIR DO CÉU
COMO UM RAIO»
                                  (Lucas 10, 18)

RENÉ GIRARD

Tradução: Vasco Farinha
Capa: Dorindo Carvalho
Paginação: Isabel Balsa
'CRENÇA E RAZÃO» - 39
INSTITUTO PIAGET
Depósito legal: 188 691 / 2002
ISBN; 972-771-622-9
239 páginas

Nota: Lamenta-se que o título da 
tradução seja infiel ao título original!
«Je Vois Satan tomber
    comme L' Éclair»
de facto, 'Eu vejo Satan cair 
            do Céu como o Raio'



INTRODUÇÃO

PRIMEIRA PATE
O CONHECIMENTO BÍBLICO DA VIOLÊNCIA

 1. É preciso que o escândalo aconteça
 2. O ciclo da violência mimética
 3. Satanás

SEGUNDA PARTE
O ENIGMA DOS MITOS RESOLVIDO

 O horrível milagre de Apolónio de Tiana
 5. Mitologia 
 6. Sacrifício
 7. O assassínio fundador
 8. As forças e os principados

TERCEIRA PARTE
O TRIUNFO DA CRUZ

 9.Singuliaridade da Bóblia
10. A singulariedade dosEvangelhos
11. O triunfo da cruz
12. Bode expiatório
13. A preocupação modernaa das vítimas
14. A dupla herança nietzchiana


CONCLUSÃO


    COMME L' ÉCLAIR»
René Girard
Grasset, 1999
ISBN: 2-253-94264-2


Revista Luso-Americana de Cultura (1991)


«THE ABJECT, AMERICA»

«O ABJECTO, A AMERICA»
'Revista Luso-Americana de Cultutra'
    (Bilingue)


LUSITANIA

A Journal of Refection and Oceonography
Volume I, Number 4 - 1991
Redactora Convidada: Catherine Liu

Redactor/Editor: Martim Avillez
Redactor-Associado: Edward Ball

Design Gráfico: Aki Fujiyoshi
Assistente de Redacção: Ana da Gama
Copy: Diana Stoll
Produção: J.J. Gifford
Gestor de Produção: Jim Fleming

Tradutores: 
Catherine Benamou     Helena Cardoso
Paulo Carvalho        Alice Charters
Sofia Assis Gomes  Ivette Lenard
     José Luis Luna          Alfred Mac Adam
        João Proença           Carmo Vasconcelos

Impressão:
Wickersham Printing Company, Inc.
Lancaster, Pennsylvania
Capa:
Cosmos Communications, Inc.
Long Island City, New York
Cover Design: Martim Avillez

Distribuição:
in the U.S. and Canada:
Autonomedia
POB 568 Williamsburg Station
Brooklyn, NY 10021-0568
in Portugal
Assírio & Alvim
Rua Passos Manuel, 67-B
1100 Lisbon
215 páginas
ISBN: 1-882971-00-2



                                                               CAPA EM INGLÊS


                                                   CONTRA-CAPA  EM PORTUGUÊS


                                                          Apresentação da Revista





                                                O famoso navio LUSITANIA afundado por 
                                          submarino alemão em 1915, que dá o nome à Revista




«CRISTINA BRANCO»











ALGURES HÁ JÁ BASTANTE TEMPO ENCONTREI UM «POST» DE QUEM INTUÍA A VERDADE NA AUTENTICIDADE!













CARL GUSTAV JUNG E A ALMA




«C. G. Jung
  et la voie 
      des 
Profondeurs»

Vários autores
2ª Edição posta em dia
Para a edição francesa:
Étienne Perrot
Francine Saint René Taillandier
La Fontaine de Pierre
Paris
1980
ISBN 2-902-707-10-X


«Jung construiu uma obra enorme, que se fundamenta numa cultura considerável, multidimensionada no espaço e no tempo, repleta de referências à filosofia indiana como à alquimia, à gnose como aos exercícios de Santo Inácio ou à sabedoria chinesa».





    
          «O Homem 
  à descerta da sua alma»
         C. G. Jung
Estrutura e funcionamento
         do Inconsciente

Prefácio e adaptação de
Roland Cahen

Tradução portuguesa 
Camilo Alves Pais
Livraria Tavares Martins
Porto / 1962
307 pags.


«O sistema de Jung é o primeiro entre os modernos sistemas filosóficos que embora se encontre num nível de consciência estruturado de modo totalmente diferente, se liga à concepção da Idade Média sobre a realidade absoluta da alma».






«SÍMBOLO» - EM JUNG




«Dialectique du moi
  et de l'inconscient»
C. G. Jung
traduzida do alemão 
présenté et annoté
par le docteur roland cahen
Édition revue et corrogée
Éditions Gallimard
Paris - 1964
274 pgs








«La Science des Symboles»
René Alleau
Contribuition à l'étude des principes et des
     méthodes de la symbolique générale
Payot, Paris
1982
287 pgs


SÍMBOLO

O ARQUÉTIPO NÃO PODE SER DIRECTAMENTE APREENDIDO, MAS APENAS NA MEDIDA EM QUE SE MANIFESTA UM COMPLEXO OU SÍMBOLO, DENTRO DO ESPAÇO E DO TEMPO. UM SÍMBOLO NÃO É ALGO QUE TENHA SIDO ELABORADO ADREDE PELO PENSAMENTO, COMO UMA ALEGORIA, NEM PODE SER COMPLETAMENTE EXPLICADO EM CONCEITOS MERAMENTE RACIONAIS. É A ILUSTRAÇÃO DE ALGO QUE É VERDADEIRAMENTE REAL, MAS QUE TRANSCENDE A COMPREENSÃO INTELECTUAL PURA E SIMPLES. A REALIDADE PSÍQUICA E A RELIDADE MATERIAL, PASSADA, PRESENTE E FUTURA, PODE ESTAR TODA PRESENTE NO MESMO SÍMBOLO, COMO NOS SÍMBOLOS DA PAIXÃO, DO DIVINO INFANTE, DA«MAGNA MATER», DA CRUZ. NINGUÉM ESTÁ MAIS A PAR DA TENDÊNCIA DA ALMA PARA A MERA FANTASIA DO QUE JUNG, MAS RECONHECE TAMBÉM O PODER QUASE MÁGICO QUE PODEM EXERCER AS SUAS IMAGENS. É ESTE PODER PICTURAL DA ALMA QUE SE MANIFESTA NOS SONHOS, NAS MITOLOGIAS, NA GNOSE, NA ALQUIMIA, E TAMBÉM NA ARTE CRIADORA. NA SUA INVESTIGAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS SÍMBOLOS E MITOS , REALIZOU JUNG UMA OBRA DE IMENSO E PERENE VALOR. A PSICOLOGIA RELIGIOSA, O ESTUDO COMPARATIVO DAS RELIGIÕES, E, ACIMA DE TUDO, O ESTUDO DOS SONHOS, FORAM POR ELE ENRIQUECIDOS, EM LARGUÍSSIMA MEDIDA, EMBORA MUITOS FRUTOS DAS SUAS PESQUISAS, SÓ POSTERIORMENTE VIESSEM A AMADURECER.
NESTE CAMPO, JUNG ESTÁ À CABEÇA DE UM PROGRESSO QUE SE TEM VINDO A REALIZAR HÁ MAIS DE UM SÉCULO E MEIO. TINHA TAL PROGRESSO SIDO PRESSENTIDO NA POESIA DE HÖLDERLIN. PODE DIZER-SE QUE TEVE INÍCIO EM 1859 COM O «ENSAIO SOBRE AS ANTIGAS PEDRAS SEPULCRAIS», DE BACHOFEN. SEGUIRAM-SE-LHE DEPOIS ROHDE, KLAGES, W.F. OTTO, ECKHART PETERICH E KARL KERÉNYI, O QUAL, JUNTAMENTE COM JUNG, PUBLICOU EM 1941 A «INTRODUÇÃO À ESSÊNCIA DA MITOLOGIA». A ESTE GRUPO DE ERUDITOS, DEVEMOS ACRESCENTAR OUTROS QUE ALARGARAM O CAMPO DE INVESTIGAÇÃP PARA O TERRENO RELIGIOSO EM GERAL: INCLUEM NOMES COMO DACQUÉS, WINTHUIS, FROBENIUS, DANZEL E LEOPOLD ZIEGLER, QUE ESTUDARAM MUITO DE PERTO A LINGUAGEM DOS MITOS E DA ICONOGRAFIA RELIGIOSA. O PRÓPRIO ZIEGLER DECLAROU QUE A CONCEPÇÃO JUNGUIANA DAS IMAGENS É O CONTRIBUTO MAIS AMPLO DADO PELA PSICOLOGIA EUROPEIA EM ORDEM A PROPORCIONAR-NOS A CHAVE DAS RELIGIÕES TRADICIONAIS, NA MEDIDA EM QUE ESTAS RELIGIÕES FALAM AOS SEUS ADEPTOS PRINCIPALMENTE ATRAVÉS DAS SUAS IMAGENS E SÍMBOLOS ORIGINAIS. ISTO TRAZ-NOS À MENTE OS COMENTÁRIOS DE JUNG ACERCA DE VÁRIAS OBRAS DA SABEDORIA ORIENTAL: «O LIVRO TIBETANO DOS MORTOS». «O MISTÉRIO DA FLOR DE OIRO», «A GRANDE LIBERTAÇÃO», «O CAMINHO PARA SI-MESMO»-
MAS FOI, ACIMA DE TUDO, NA INTERPRETAÇÃO DOS QUADROS E SÍMBOLOS ALQUÍMICOS QUE JUNG DEU ACESSO A UM MUNDO NOVO QUE ATÉ ENTÃO ERA
COMPLETAMENTE ININTELIGÍVEL PARA NÓS.

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