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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

«Dicionário Político de Mário Soares» - Pedro Ramos de Almeida






       «DICIONÁRIO 
       ,POLÍTICO DE 
     MÁRIO SOARES»
 Pedro  Ramos de  Almeida

Capa: Henrique Cayatte
Editorial Caminho
e Pedro Ramos de Almeida
649 págs.
Tiragem: 3000 ex.
Data da impressão: 
Setembro de 1985
Depósito legal nº 9643/85


É evidente que se tratou de uma obra, de resto muito bem elaborada, para denunciar as contradições de Mário Soares nas suas inúmeras declarações públicas! 

Serviria assim para o denunciar perante a opinião pública, dadas as suas inúmeras já referidas contradições e que fossem úteis para o esclarecimento dos eleitores nas eleições à Presidência da República de 1985!

O livro está primorosa e rigorosamente elaborado! A sua escrita só podia ser feita por alguém com a capacidade de organização mental de Pedro Ramos de Almeida, que se aprimorou em fazer um elenco por temas colocados por ordem alfabética, como se impõe a um Dicionário. O autor reúne também anexos de grande interesse. Trata-se de uma obra histórica e verdadeiramente incontornável!...









«Portugal - Vacina da Europa» 
  Henry Kissinger


Nesta obra bem concebida, o autor que regressara a Portugal antes do 25 de Abril, tenta mostrar as contradições de Mário Soares, não tendo entendido que em tempos históricos contraditórios, fazem-se sempre afirmações desse tipo!

Não compreendeu que Mário Soares teve um dos principais papeis na tarefa de evitar a «Questão Religiosa» que atormentara a primeira república e poderia conduzir a um confronto de proporções incalculáveis!...

Ernest Mandel,  da IV Internacional e eminente dirigente do seu SU (Secretariado Unificado), disse no Comício da ´Esquerda Revolucionária`, organizado pelo PRP, MES, LCI e UR(ml), que ocorreu a 19 de Maio de 1974 na «Voz do Operário», citando Saint Just: «Os revolucionários que fazem a Revolução até metade, cavam a própria sepultura!».

Nesse Comício, distinguiu-se o malogrado Francisco Sardo, quando a certo trecho afirmou: «Com o martelo esmaguemos a cabeça à reação e o que restar cortemo-lo com a foice!»

Mas como seria possível a Mário Soares perdoar os incidentes do 1º de Maio, no Estádio 1º de Maio, em 1975, quando foi impedido de entrar?! 

E a manifestação da Fonte Luminosa, onde Lopes Cardoso, à semelhança de Salgado Zenha, no Pavilhão dos Desportos, desferiu uma incisiva acusação ao PCP!...

E, não satisfeitos, vão exasperar Mário Soares lançando contra si, Sagado Zenha, o brilhante diretor da «Via Latina», Presidente da «Assocoação Académinha de Coimbra» E os desacatos da Marinha Grande?!

Mário Soares, responde a Kissinger que não seria o Kerensky da Europa e venceu!!!


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