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terça-feira, 15 de setembro de 2009

«Exigir o impossível» - Herbert Marcuse

Terça-feira, 25 de Março de 1969, Herbert Marcuse falou aos estudantes canadianos em Vancouver.
Na véspera, à sua chegada ao aeroporto, as autoridades da imigração adotaram um dispositivo de segurança e exigiram ao filósofo o compromisso de sair do país no dia seguinte!...




                                                                         Capa



«Exigir o impossível»
      Herbert Marcuse

Tradução: Maria Marques
Capa: Fernando Felgueiras
´Lobo Mau` - 4
Editorial Teorema, 1974
Impressão na Gráfica Firmeza, Porto
em 25 de Junho de 1974
Copyright: Herbert Marcuse


«Monopólio da Informação» (H. Marcuse)

Esta situação («O Homem Unidimensional») foi possível em grande parte por obra e graça dos novos meios de controle acessíveis a uma sociedade tecnológica, em particular o monopólio dos meios de comunicação. E esta monopolização de informações ´estandardizadas` - informação nivelada segundo os interesses do sistema - esta situação bloqueou realmente o processo democrático. Quer dizer, criou uma maioria que é conservadora e que se perpetua, em virtude do facto dos meios de persuasão ao alcance de alguns, não serem acessíveis no mesmo grau e na mesma extensão à esquerda!




                                                                    Contra-capa


«Antes dos movimentos de contestação estudantil que caracterizaram os anos 60 e tiveram nos acontecimentos de Maio de 68 em França a sua expressão mais significativa, Herbert Marcuse era um autor muito pouco conhecido, não obstante ter já publicado livros de primeira importância. Filósofo alemão exilado nos Estados Unidos após a ascensão do nazismo, Marcuse é um dos pensadores mais apreciados pela juventude inconformista das democracias burguesas ocidentais, para isso tendo contribuído a análise implacável a que submeteu o carácter repressivo das sociedades que a elas correspondem.»





1 comentário:

funk disse...

Com a sua cultura, consegue fazer algo notável: mostrar como nos livros a modernidade já estava lá profetizada! Que denuncie os actuais falsos democratas bem instalados demonstrando as suas recônditas afirmações em livros que tem e que já ninguém lê!

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