
«O Esplendor do caos»
Eduardo Lourenço
Capa: Armando Lopes
Fotocomposição: Gradiva
Impressão e acabamento: Tipografia Lugo, Ltda
Gradiva - Publicações, Ltda
1.ª edição: Fevereiro de 1998
1.ª edição: Fevereiro de 1998
Depósito legal nº 119 807/98125
125 pgs
«Em parte alguma uma unidade, um centro, um ponto em volta do qual a roda gire»
Hermann Hesse, «Viagem ao Oriente», 1933
Hermann Hesse, «Viagem ao Oriente», 1933
«Falcone tornar-se-á um magistrado exemplar, um servidor do Estado que acredita que o Estado deve ser respeitado - não um Estado ideal e imaginário, mas este Estado, tal como é.
Paradoxalmente, procurando sozinho aplicar a lei, transformou-se numa personagem perturbadora, um juiz que aborrece, um herói incómodo.»
C. Falconi e Padovani,
'Cose di Cosa Nostra'
'Nós incorporamos o inferno no quotidiano do mais fascinante a atroz dos séculos. Basta passar em revista o imaginário deste fim de século - da ficção à música, do cinema ao teatro, da biologia à tecnologia - para ter uma ideia do ponto a que chegou um mundo onde o horror se tornou invisível, consumido como pura virtualidade, para ter uma ideia da metamorfose da cultura humana.
Pode discutir-se a desordem em que estamos mergulhados - desde a económica até à da legalidade e da ética - releva ou não, em sentido próprio, do conceito de caos. Do que não há dúvidas é de que o habitamos como se fosse o próprio esplendor.»
Índice
Caos e esplendor
A cultura na era da mundialização
A ressaca da mundialização
A nova comunicação
Violência e barbárie ou o gosto pela violência
Solidariedade num mundo insolidário
A crise e o esplendor liberal
O tempo da justiça
Do intolerável
O efeito Hiroshima
O relógio de Tiananamen ou o fim do Oriente
A figura do poder neste fim de século

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