Número total de visualizações de páginas

terça-feira, 30 de setembro de 2025

' Do Mesmo ao Diferente' - Questões deste Tempo

                     

                                      A Dialéctica da 'Mesmidade' e da diferença ou

                                                     identidade da 'Alteridade'




'Do Mesmo ao Diferente

       (O mesmo não se comunica)

      'Questões deste Tempo'

Anselmo Borges

Palavra Liminar

António, Bispo do Porto

Figueirinhas

Porto, 15 de Novembro de 1979

295 pgs


Nota: 

Tem o leitor entre mãos um conjunto de entrevistas com algumas das figuras de proa do pensamentodos nossos dias. Esta introdução quereria apresentar o seu fio condutor. Diga-se desde já que essa linha de condução se encontra na dialéctica da mesmidade e da diferença ou da identidade e da alteridade.

(Os textos foram revistos pelos entrevistados)


                                     P.Chaunu / R. Garaudy / G. Casalis

                               J. Ellenstein / J. - M. Domenach / E. Bloch

                                 J. Ziegler / p: H. Ariès / Maurice Clavel

                                 J. Guitton / M. Oraison / H. Kung


                                                             ÍNDICE


PALAVRA LIMINAR

DO MESMO AO DIFERENTE

       1. A Nova Sofística

     2. A Crise Deste Tempo

          2.1 A Morte de Deus

                2.1.1 Do Mundo Construído ao Mundo

                         Como 'Dado'

                2.1.2 A Religião como princípio de defi- 

                         ção, Legitimação e Cosmização da

                         Construção Social Do Mundo

                2.1.3 A Crise Religiosa Contemporãnea

                         Quantificada

               2.1.4 A Autocompreensão secularizada do

                        Do Homem Moderno

               2.2. O Totalitarismo e o niilismo

           2.3. A Crise Da Morte

           2.4. A Dissolução Do Sujeito

         3. A Questão Do Eu E Do Outro

     

       

MEMÓRIA E PROGRESSO

DIÁLOGO DAS CIVILIZAÇÕES

CRITÃOS PELO SOCIALISMO

HISTÓRIA E ABSOLUTO

COMUNISMO E LIBERDADE

MAIO DE 68 E OS 'NOVOS FILÓSOFOS'

ESPÍRITO DE UTOPIA E PRINCÍPIO ESPERANÇA

O LOGOS SOCIOLÓGICO E O LOGOS ESCATOLÓGICO

O OCIDENTE E A MORTE

O MISTÉRIO DO TEMPO

PSICANÁLISE E RELIGIÃO

O DEUS DE JESUS CRISTO

https://pt.wikipedia.org/wiki/Anselmo_Borgeshttps://espectivas.wordpress.com/2024/05/12/o-anselmo-borges-e-a-doena-cultural-do-inclusivismo-radical/https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_Ferreira_Gomes

domingo, 28 de setembro de 2025

Manifesto dos Soldados Portugueses




 

      'Manifesto dos Soldados Portugueses'

Incitação à deserção dos militares à 'Guerra Colonial'

Porto (decerto!)

39 pgs

XIX Consignas

CAMARADAS SOLDADOS

'Armas do Povo' - 'Grito do Povo'

Janeiro  de 1972

Este ´Manifesto' circulou na Cidade do Porto. Tudo indica que foi lançado clandestinamente pelo OCMLP -  Organização Comunista Marxista Leninista Portuguesa, que editava o jornal clandestino 'O Grito do Povo'!

Chegou-me às mãos logo a seguir ao lançamento, se bem que ser alheio a essa formação política!

Documento precioso para aferir a luta contra o fascismo da parte de maoistas, por conseguinte com animosidade ao PCP, Partido  Comunista Português, acusado de dar libedade aos seus militantes de deserção com segurança para o estrangeiro ou partir para África! 

Havia indicações de possível contacto nas colónias, com camaradas que estivessem colocados nos três teatros de guerra: Guiné Portuguesa (Guiné - Bissau), Angola e Moçambique! Seria assim seria possível um trabalho de recolha de informações para  enviar para a Metrópole, nunca por escrito, antes por camaradas que vinham de férias, duas vezes por ano! 

Os camaradas formados em Direito poderiam nos 'Serviços de Justiça' impedir barbaridades contra os guerrilheiros aprisionados!

Importante, dada a cultura universitária, permitir aos Oficiais milicianos exercer influência sobre os Oficiais do Quadro Permanente!


                             


O Manifesto indicava moradas de acolhimento em vários países estrangeiros, como pode ver-se nas páginas digitalizadas!


                                       

domingo, 21 de setembro de 2025

«Livros Proibidos» - Domingos Monteiro




                                 


  «Livros Proibidos»

A Crise do Idealismo na Arte

           e na Vida Social

Paisagem Social Portuguesa

(Os Livros Proibidos)

      Domingos Monteiro

Sociedade de Expansão Cultural

                        1974

Impresso em Setembro de 1974

Oficinas gráficas - Livraria Pax Lda

Braga Portugal

143 pgs

Nota:

'Da presente edição fez-se uma tiragem

 de 100 exemplares rubricados pelo autor

em papel offset dos quais 80 se destinam

à  venda  e  20  ficam  fora  do  mercado'


Domingos Monteiro foi sócio efectivo da 'Academia das Ciências, de Liboa.


Domindos Monteiro nasceu em Barqueiros, Concelho de Mesão Frio, Trás-os-Montes em 1903, tendo-se formado em Direito, pela Faculdade de Direito de Lisboa em 1927. Logo após a sua formatura, e negada, com pretexto falso por razões políticas, a aceitação da sua tese de doutoramento (doutoramento que tinha sido convidado a fazer), iniciou a sua carreira de advogado, tornando-se notabilizado como um dos grandes defensores da Democracia e um dos mais tenazes opositores da Ditadura Portuguesa, como os seus escritos clatamente o comprovam.

Domigos Monteiro ainda com 16 anos de idade viu publicado o seu livro de Poesia, 'Oração do Crepúsculo', com um Prefácio deTeixeira de Pascoaes!

A sua iniciativa mais útil, foi a fundação da 'Sociedade de Expansão Cultural', em 1948!

Iniciativa essa que iria proporcionar a muitos intelectuais: filósofos, sociólogos e de outras áreas, a publicação das suas obras!

A maioria dos escritores tinha fracos recursos financeiros ou era perseguida pela Ditadura!

Este livro serve para a publicação de dois trabalhos importantes do Autor proibidos pela censura do Estado Novo:

'A Crise de Idealismo na Arte' e 

'Paisagem social Portuguesa'!


Agosto de 1974 

                                                Domigos Monteiro


Índice

Exame de consciência

A Crise do Idealismo na Arte e na Vida Social

Paisagem Social Portuguesa

Nota final

in tempo - O desidério de Domingos Monteiro consistia em publicar três volumes com escritos seus, tais a Tese de Doutoramento na Faculdade de Direito!

Afinal só foi editado o primeiro volme! 

Qual a razão, desconheço!

https://pt.wikipedia.org/wiki/Domingos_Monteiro

quarta-feira, 17 de setembro de 2025

'VOZ VISÍVEL' - LIMA DE FREITAS - Lisboa,1971

                                                    Aos meus alunos do IADE.





'VOZ  VISÍVEL
Lima de Freitas
Lisboa - 1971

Tiragem especial de 150 exemplares
numerados e rubricados pelo autor,

                     54
Obra enriquecida por vários desenhos de Mestre Lima de Freitas!

Fui seu aluno de 'Simbólica' no 'Leoninum Orthodoxum Institutum', 
que decorreu na Cooperativa Ar.Co em regime livre, versando so-
bre Teologia Ortodoxa, da Igreja Russa na Diáspora, em 1977
a URSS ainda existia e a nossa ligação era bom o 'Institut Saint Serge',
fundado por Teólogos e Filósofos que fugiram da comunismo!!!


Coube-me presidir às suas Exéquias, na Basília da Estrela!
Sua esposa Hella, não permitiu a Celebração desejada pela
'Grande Loja Regular de Portugal'!
 
NOTA DE ABERTURA

     'Este volume de pequenos ensaios sobre problemas da pintura, ou com a pintura directamente relacionados, reúne uma selecção de textos escritos entre 1966 e 1968, com excepção do primeiro, «Sobre Manet, Gauguin e Braque», que foi escrito em 1952, para uma palestra que se realizou na Sociedade Nacional de Belas Artes de Lisboa, em Abril desse mesmo ano.
      Os textos aqui reunidos procuram documentar, acima de tudo, alguns momentos de um itinerário, de uma procura e de uma meditação, nunca interrompida, sobre as angústias, os dilemas e as graves crises da arte nos nossos dias. Por vezes essa meditação tem sido feita 'em voz alta', com o público, e dessas ocasiões ficam registados alguns exemplos. O texto da conferência acima referida aqui, apesar de escrito há dezoito anos, apenas para indicar que certa linha fundamental de preocupações vem de trás. Amiúde um artista se contradiz e, na prática e no trabalho de cada dia, refuta e rejeita aquilo que noutra ocasião lhe foi precioso. Mas no essencial vislumbra-se, através de todas as contradições regressos ou drásticos rompimentos, uma escondida unidade, uma vontade tendida num certo sentido ou numa certa direcção, certas constantes que latejam surdamente sob a superfície das obras e das palavras. Cada pintor, como cada escritor, refaz sempre a mesma obra. O seu itinerário espiritual consiste nesse sistema de translacçoes que o aproximam, pouco a pouco, do cerne permanente de uma vedade, de uma unidade entrevista, sonhada, mortalmente perigosa para o homem exterior e vertiginosamente bela. Só esse ponto absoluto e incandescente dá sentido às hesitações prévias, ao tactear dos anos trabalhosos; só ele merece, finalmente, o tributo de dores e desesperos que tantos futilmente, sofrem para ganhar o aplauso dos ignorantes e dos adormecidos.'





                                                                  ÍNDICE


Nota de abertura
Sobre Manet, Gauguin e Braque
Razão, Inconsciente, figura
As maquinações da febre
A comunicação do Incomunicável
Iconografias e fraseologia
A produção do Improvável
Picasso, invasor vertical
Desencoragemos as artes
O gosto da novidade e a arte moderna portuguesa
Vieira da Silva e os seres de espelho
As estruturas da significação
Metamorfose dos sinais
A luz e as vozes
Pintura, embalagem e crítica profissional
A arte cosumida e a arte consumada
O ponto de fuga

                    Composto e impresso na União Gráfica, S.A.R.L.






segunda-feira, 1 de setembro de 2025

«Falando francamente aos norte-americanos»




 

«Falando francamente 

aos norte-americanos»

Gonçalo Mesquitela

'Ao Cair da Tarde'

'Diário de Moçambique'

Beira - 1957

24 pgs


Crónicas que Gonçalo Mesquitela escrevia para publicação no Jornal 'Diário de Moçambique', propriedade da Diocese da Beira, cidade capital da então Província de Manica e Sofala!

Foi fundado pelo primeiro Bispo da Beira, D. Sebastião Soares de Resende! Este Bispo considerava o 'seu' jornal, mais importante que uma 'Catedral', devido à influência que tinha na oposição ao Governo do Estado Novo!

O autor das crónicas que conheci ainda adolescente na Cidade da Beira, foi depois instalar-se na então Capital da Província de Moçambique, Lourenço Marques (Maputo)!

Tratava-se de um feroz defensor da permanência de Portugal em África, no caso vertente em Moçambique, com a perspectiva análoga à de Norton de Matos, se bem que este era um democrata e Gonçalo Mesquitela um apoiante indefectivel de Salazar!

É de notar que Norton de Matos publicou « Nação Una» em 1953, isto é dois anos antes da Conferência de Bandung . Quanto Gonçalo Mesquitela, em 1957 já tinham passado dois anos após a referida Conferência, de união dos povos colonizados e consequente direito à auto-determinação!

Ora a Política Ultramarina portuguesa falava de um só Império, de Lisboa a Timor!

O motivo desta publicação, no dizer de Gonçalo Mesquitela consistia em saber que as suas crónicas eram seguidas atentamente pelo Departamento de Estado!

Qual a causa desse interesse da Administração do Estados Unidos?!

Uma ano após a crise do Canal de Suez, na qual os Estados Unidos exigiram a retirada da expedição Anglo-Franca!

Trata-se de uma duríssima diatribe lançada à então política dos Estados Unidos quanto à descolonização em África

Gonçalo Mesquitela acusa o Governo americano de cinismo e dupla visão!

O autor virá a ser eleito para a então Assembleia Nacional e após o levantamento de 7 e Setembro na Capital de Moçambique, irá ser expulso bem como a família pela FRELIMO, com a nuência do Governo de Lisboa!

De notar que o 'Diário de Moçambique' era o jornal com maior credibilidade na então Colónia, sendo que o Bispo também fundou a Rádio Pax, com grande influência na Colónia!

Trancreve-se do texto, página 7 :

'Recebi uma agradável notícia. A de que certos sectores oficiais americanos teriam manifestado o seu interesse por alguns destes «AO CAIR DA TARDE»...aqueles em que me tenho referido à política que a sua diplomacia está definindo em África e no Médio Oriente. (Vide «Diário de Moçambique» de 3 e 10 de Janeiro: 1, 3, 17 , 24 de Fevereiro; 7  e 21 de Março e  2 de Abril de 1957.). Agradou-me saber isto não só pela alturas em que as reacções se deram, mas porque sempre agrada a quem escreve na Beira, saber que se acende a luz encarnada em Lisboa, nos serviços oficiosos da diplomacia americana, na Capital do Império.'


MOTIVO

OS AMERICANOS DENTRO DAS SUAS FRONTEIRAS

A EUROPA E A ÁFRICA VISTAS POR UM EUROPEU

O COLONIALISMO EUROPEU

A AMÉRICA E O COLONIALISMO

   O duplo erro de apreciação


O EQUILÍBRIO AFICANO COM OS EUROPEUS E A SUA
            ROTURA PROVOCADA PELOS E. U. A.

A REACÇÃO DE UM EUROPEU PERANTE A POLÌTICA

DOS E.U.A. EM ÁFRICA  -O PERIGO DO COMUNISMO-


APELO FINAL

https://skocky-alcyone.blogspot.com/2012/10/a-nacao-una-organizacao-politica-e.html

https://skocky-alcyone.blogspot.com/2011/02/enquete-sur-lanticolonialisme-inquiry.html

Pesquisar neste blogue