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domingo, 30 de novembro de 2025

'Madrugada' - Poemas de Maria Almira Medina


 


MADRUGADA

POEMAS

Maria Almira Medina

Ilustração e Apresentação Gráfica de Amândio Silva

Composto e impresso na imprensa portuguesa - porto

Porto 1956

99 pgs


A autora de 'Distância'

             Poemas 1944


Esta obra contém 76 poemas escritos entre 1944 e 1955.

Obra inserida no 'Neo-Realismo', numa época na qual Maria Almira Vaz deparou com duas dificuldades, a condição feminina e a censura do Estado Novo!

Uma época de grandes tensões políticas. Após o fim da guerra criaram-se grandes esperanças em Portugal, que acabaram por não ser cumpridas!

Cito:

«Maria Almira Medina, com uma personalidade muito mais forte do que seria de supor numa estreante, e mesmo de uma mulher, oferece-nos o espectáculo raro de uma poesia em que a música subtil e harmoniosa, a forma estranha e delicada, e a essência, singularmente abstracta, imagista e psicológica. Dir-se-á que se juntou numa mema lira o desenho analítico da poesia de um Casais Monteiro, a musicalidade embaladora dos versos de António Nobre e o rapto metafórico das estrofes de Sá-Carneiro.

Em amor, não pode a poesia ser mais sóbria; a expressão é forte, a imagem fica a ressoar dentro de nós em todas as sua concumitâncias com a essência da emoção que exprime.»

                                                                                                           1944

                                                                                    João Gaspar Simões



«Nos últimos tempos, no entanto, essa poesia essencialmente feminina das mulheres também se rendeu às aspirações maiores, às angústias comuns de todos os homens, também aderiu à imagética sempre renovada de uma poesia recheada de preocupações humanísticas.

Maria Almira Medina é uma dessas mulheres-Poetas. A sua Poesia forte, viril, corajosa, rica de complexos e de nuances, plasmada numa imagética moderna, já não é 'a simples expressão amorosa de numa alma feminina' - como se dizia no outro século - mas a palvra de uma nova mulher que compreende e colabora no momento histórico em que vivemos.» 

                                                                                                                 1955

                                                                             António Ramos de Almeida


Não posso deixar de indicar um texto magnífico quanto à interpretação e análise da obra de Maria Almira Medina.

Trata-se do blog, «Cais Declinável» - Autoria - Vitor Pena Viçoso. Para mim tudo o que de melhor se pode escrever sobre esta espantosa mulher!

https://caosdeclinavel.blogspot.com/2016/01/madrugada-de-maria-almira-medina-as.html

Recomendo o site dedicado à pessoa e obra de Maria Almira Vaz.

https://mariaalmiramedina.weebly.com/maria-almira-medina.html

                                                                                                                 

sábado, 29 de novembro de 2025

A Ideia da Liberdade no Pensamento Português


 


'A Ideia da

LIBERDADE

no Pensamento

Português'

ANTOLOGIA

SELECÇÃO E PREFÁCIO

  DE ROMEU DE MELO

COLECÇÃO

BREVIÁRIOS DE CULTURA

DIRECÇÃO-GERAL DA COMUNICAÇÂO SOCIAL

LISBOA - 1985

169 pgs


O problema da liberdade humana é o mais atraente e complexo de todos. Nele se envolvem a psicologia racional, a cosmologia e, obrigatoriamente, uma concepção do Uno ou do Princípio que governa a realidade.

Liberdade do homem? Podemos falar de liberdades ilusórias, a da pedra que cai, a do pássaro que voa pelos campos fora ou do homem voluntarioso que supõe fazer o que quer. Trata-se de liberdades aparentes que prestam tributo a centros determinadores situados a níveis em que a determinação é também implicada. Mas no homem, poderá falar-se alguma vez de liberdade, e vir defender teorias da liberdade?

A liberdade consistiria então em fazer o que 'quer' a Razão, entendida esta na sua função racicionante (Hegel).

A razão não é fundamento da liberdade. Pode certamente converter-se num factor favorável à existência da liberdade, mas por si só não tem qualidade ôntica para suportar a liberdade. Quem no-lo explicou foram os autómatos: é que, ao contrário do que se veio confundindo, a  Razão é vazia de valores espirituais; utilizando-os, mas não é seu princípio criador, nem pelos vistos boa zeladora dos mesmos.

R.M.

Nota de Romeu de Melo:

Resta-me agradecer ao caríssimo Pinharanda Gomes, incansável e estimulante estudioso do pensamento filosófico português, a ajuda sempre entusiástica e desinteressada que me deu na escolha e transcrição de alguns textos preciosos.


                                                        ÍNDICE


PREFÁCIO

ANTOLOGIA

Da Liberdade (Orlando Vitorino)

Sobre a Causalidade (Fidelino de Figueiredo)

Sobre o Determinismo (Sílvio Lima)

O Determinismo e a Actividade Finalista (Pinho de Almeida)

Servidão e Liberdade (Almeida Garrett)

Vontade e Liberdade (Basílio Teles)

Democracia (António Sérgio)

Liberdade e Igualdade (Raul Proença)

Humanismo e Iguladade (Leonardo Coimbra)

Do Direito e da Liberdade (Frederico Francisco Figanière)

Os Valores da Democracia (L. Cabral de Moncada)

O Surto da Novidade e o Papel do Indivídio (Alberto Ferreira)

A Metafísica da Liberdade (Sampaio Bruno)

A Liberdade Transcendente (Raul Leal)

Espírito e Liberdade (Álvaro Ribeiro)

Da Liberdade Divina (José Marinho)

Deus (Raul Brandão)

Liberdade Ideológica (Afonso Botelho)

Ode à Liberdade (António Quadros) - Poema


https://estudospatrimonio.blogspot.com/2014/03/ensaio-sobre-essencia-do-ensaio-silvio.html


sexta-feira, 21 de novembro de 2025

'Poetas de Moçambique' - 'Poetas Moçambicanos'

 

                                                                          Capa



'POETAS DE MOÇAMBIQUE'

('POETAS MOÇAMBICANOS')

Antologia da «Casa dos Estudantes do Império»

Prefácio de Alfredo Margarido (págs. 3 a 24)

Edição da Casa dos Estudantes do Império

Avenida Duque de Ávila - 23

Lisboa - 1962

140 págs.

Ofic. «Editorial Minerva»


O ano de 1962 foi vivido pelos estudantes vindos de Macau e Timor até à Guiné e Cabo Verde, desta vez num quadro muito intenso e militante. Tenha-se em vista os acontecimentos em Angola e a efervescência nacionalista que já há muito era apanágio da C.E.I. , o que irá levar ao seu encerramento pelo Regime Colonialista do Estado Novo, no ano de 1965. Tenha-se na devida conta que foi o ano da 'Crise Universitária de 1962'! (cf 'Boletim' - Órgão da Casa dos Estudante do Império, já aqui postado!

Esta é a primeira Antologia publicada de poetas de Moçambique. Repare-se na diferença entre a 'capa' e o 'frontispício', 'Poetas de Moçambique' e 'Poetas Moçambicanos'.

Foi uma exigência da Direcção e de Alfredo Margargarido. A finalidade residiu na distinção imperiosa entre os que escreviam poesia em Moçambique, mas de cariz e referências à cultura europeia e aqueles que retratam o modo de sentir de quem é de Moçambique e escreve poesia sem conotação exterior a África.

Alfredo Margarido, no seu enorme, extenso e denso prefácio crítíco, aponta alguns dos poetas que, estando a viver em África, escrevem como europeus, nomeadamente: Jorge Vila, Vitor Matos e Sá, Nuno Bermudes (neto de Félix Bermudes e sobrinho da Médica antifascista Cesina Bermudes.)

           

                                                                  Frontispício

                                                                            

                                                                    ÍNDICE


Introdução

Prefácio


POETAS

Artur Costa

Carlos Maria

Diogo de Távora

Duarte Galvão

Fernando Couto

Fernando Ganhão

Fonseca Amaral

Glória de Sant'Ana

Gouvêa Lemos

Gualter Soares

Guilherme de Melo

Ilídio Rocha

José Craveirinha

Jorge Vila

Kalungano

Manuel F. Moura Coutinho

Noémia de Sousa

Nuno Bermudes

Orlando Albuquerque

Orlando Mendes

Reinaldo Ferreira

Rui Knopfli

Rui Nogar

Rui de Noronha

Sérgio Vieira

Victor Matos e Sá


POESIA CHOPE


Nota importante: 

Quem aqui postou, foi Membro activo da C.E.I e da 

Associação de Estudantes do Instituto Superior de Agronomia, 

tendo participado ativamente na Crise de 1962 tendo sido 

preso pela PIDE. e levado para o 'Forte de Caxias'!

https://skocky-alcyone.blogspot.com/2011/02/enquete-sur-lanticolonialisme-inquiry.html

https://skocky-alcyone.blogspot.com/2009/07/mais-fotos-anos-60-e-revolta-estudantil.html

https://skocky-alcyone.blogspot.com/2010/10/discurso-sobre-o-colonialismo-aime.html?m=0

https://skocky-alcyone.blogspot.com/2009/09/os-condenados-da-terra-frantz-fanon.html

https://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_dos_Estudantes_do_Imp%C3%A9rio

                                     

quinta-feira, 20 de novembro de 2025

Movimento Estudantil e Escola Capitalismo

 



O MOVIMENTO ESTUDANTIL
                   E A
 ESCOLA DO CAPITALISMO

                 (antologia)

Colecção Nova Cultura - 4

Livraria Almedina

Coimbra 

181 pgs

s/d


Procedência dos textos:

«Movimento estudantil» -1970

Revista italiana Giovani Critica

Les Temps Modernes

CIDOC, de Cuernavaca

IDOC - Internacional

Lutherische Monatschefte

La Pensée de Mao Tsé-Tung

Max Stirner

Organizadores da Antologia e

tradutores:

Mendes Lucas e Augusto da Encarnação

Capa: Agnelo



A Escola como preocupação do capitalismo monopolista do Estado, sendo a Religião da Sociedade Burguesa. Reformas e mais reformas, sempre Reformas!

É no seio da velha sociedade capitalista que se constrói a nova sociedade socialista. Não nos 'maquis' ou nos gabinetes dos leaders revolucionários.

Há que conjurar o reformismo. Qual a forma para o executar? Manter a Diferença e a Novidade do Socialismo, é imperativo! Caso contrário vamos sucumbir numa futura sociedade cibernértica!


                                                        SUMÁRIO

1. Contribuições para o estudo da 'Escola' capitalista

     «Centro di Coordinamento Campano»

2. Breve análise da Escola

      Guido Bolaffi, Marcello Flores

      Bruna Ingrao, Ugo Ruffolo e

      Franco Russo

3. Descolonizar a Sociedade

       Ivan Illich

4. Urgência de uma Revolução Cultural

      Ivan Illich

5. O processo se Alfabetização Política

      Paulo Freire

6. O Pensamento de Mao Tsé-Tung e a «Revolução

      Cultural

       Jean Golfin

7. A Reforma das Universidades na China

       L. Vandermeersch

8. Os princípios falsos da nossa Educação

       Max Stirner


https://archividellacritica.cinetecadibologna.it/rivista/giovane-critica/

https://fr.shopping.rakuten.com/offer/buy/13125928438/la-nouvelle-chine-n1-mars-1971-introduction-chronologie-l-annee-1970-et-la-vie-politique-interieure-declaration-du-gouvernement-chinois-apres-l-invasion-du-laos-des-succes-decisifs-dans-le.html

https://www.google.com/search?q=lutherische+monatshefte+and+idoc-+internatonal&sca_esv=18637f1ce6371d1f&hl=pt-PT&sxsrf=AE3TifMUG8A6y_kleEpU_tjbvnB3oQ8f3g%3A1763671302658&ei=Bn0faa32J5aXxc8PpbDemQ4&ved=0ahUKEwitkfvLy4GRAxWWS_EDHSWYN-MQ4dUDCBE&uact=5&oq=lutherische+monatshefte+and+idoc-+internatonal&gs_lp=Egxnd3Mtd2l6LXNlcnAiLmx1dGhlcmlzY2hlIG1vbmF0c2hlZnRlIGFuZCBpZG9jLSBpbnRlcm5hdG9uYWwyBxAhGKABGAoyBxAhGKABGAoyBxAhGKABGApIy7gBUKozWNW0AXABeACQAQCYAawBoAG0GaoBBDAuMjO4AQPIAQD4AQGYAhigAvgZwgIKEAAYgAQYsAMYE8ICCxAAGIAEGLADGKIEwgIIEAAYsAMY7wXCAgYQABgWGB7CAggQABiABBiiBMICBRAAGO8FwgIFECEYoAHCAgQQIRgVmAMAiAYBkAYFkgcEMS4yM6AHimOyBwQwLjIzuAf1GcIHBDAuMjTIByY&sclient=gws-wiz-serp

https://www.reddit.com/r/ApplyingToCollege/comments/17ibkxh/idoc_documents_required_for_international_students/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Les_Temps_modernes

https://pt.wikipedia.org/wiki/Max_Stirner

https://skocky-alcyone.blogspot.com/search?updated-max=2012-06-21T18:03:00%2B01:00&max-results=7&start=14&by-date=false


terça-feira, 18 de novembro de 2025

A REVOLTA DE MAIO EM FRANÇA


 

A REVOLTA DE MAIO
EM FRANÇA

Jean-Paul Sartre

Daniel Cohn-Bendit

Henri Lefebvre

FICHA

Le Monde Diplomatique, Le Nouvel Observateur,

L'Évenement e Agence Laure Forestier, L'Express

e Publicações Dom Quixote

Tradução: Diana Andringa, Teresa Duarte, Clara Fel-

                  Gueiras, Augusto Fitas, António Pescada e

                  Carlos Araújo

Orientação gráfica: Fernando Felgueiras

Cadernos Dom Quixote - 11

Publicações Dom Quixote - 1968

119 pgs


A revolta na França, na Primavera de 1968, representa um acontecimento que nos obriga a meditar muito seriamente nos prós e nos contras dos dez anos de governo gaullista.

Algo de errado haverá com certeza para que a geração dos 20 anos tenha reagido de tal maneira, recorrendo às barricadas.

Aqui se apresentam testemunhos de personagens que, directa ou indirectamente, estiveramm envolvidas nos acontecimentos.


                                                           ÍNDICE

Depois do Refluxo, por François Honti

        Le Monde Diplomatique (Junho de 1968)

Revolta ou Revolução, por Guy Michaud

        Le Monde Diplomatique (Junho de 1968)

Daniel Cohn-Bendit fala com Jean-Paul Sartre

        (Entrevista pública na Sorbonne)

A nossa Comuna de Maio, por Daniel Cohn-

   -Bendit

  (Declarações recolhidas por Serge Lafaurie)

       Le Nouvel Observateur (15 de Maio de 1968)

A ideia nova de Maio, entrevista de Serge La-

   faurie a Jean-Paul Sartre

       Le Nouvel Observateur (26 de Junho de 1968)

A decadência do sufrágio universal, por Pierre-

   -Charles Pathé

      L'évènement (Julho-Agosto de 1968)

Os grevistas, por Julienn Fanjeaux

      l'Évènement (Julho-Agosto de 1968)

A juventude não é uma idade, entrevista com

    Henri Lefebvre

      l'Express (1 de Julho de 1968)


Para orientação personagens e publicações:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Le_Monde_diplomatique

https://pt.wikipedia.org/wiki/Le_Nouvel_Observateur

https://www.scopalto.com/l-evenement/29/premere-histoire-de-la-revolution-de-mai

https://de.wikipedia.org/wiki/Guy_Michaud

https://fr.wikipedia.org/wiki/Pierre-Charles_Path%C3%A9


quarta-feira, 12 de novembro de 2025

JUVENTUDE E CONTESTAÇÃO


 


JUVENTUDE
E CONTESTAÇÃO

Sartre*Marcuse

Moravia*Faure

FICHA

Nuovi Argomenti, Le Nouvel Observateur, 

L'Express e Publicações Dom Quixote

Tradução: Maria Manuela Ferreira, Augusto Fitas,

                   Manuel Dinis Jacinto, Luísa Lemos, Antó-

                   nio Pescada.

Orientação gráfica: Fernando Felgueiras


Cada vez parece maior o fosso que separa os jovens das gerações mais velhas...

Esta revolta está a espalhar-se praticamente por todas as partes do mundo, assumindo a forma de disputa aberta não só na universidade mas também com a sociedade no seu conjunto.

Dada a sua necessidade de absolutos, os jovens mostram-se cada vez menos capazes de tolerar as injustiças e o caos do mundo.

                                                                            RENÉ  MAHEU
                                                              director geral da U. N. E. S. C. O.


 OS AUTORES

FAURE, Edgar: ministro da Educação de França.

     Foi Presidente do Conselho por duas vezes durante 

     a IV República

MARCUSE, Herbert: filósofo alemão, exilado nos 

      Estados Unidos da América quando o nazismo

      conquistou o poder. Uma das personalidades ac-

      tualmente mais discutidas, Marcuse é autor de vas-

      ta bibliografia.

MORAVIA, Alberto: Um dos escritores italianos com 

     mais prestígio no estrangeiro. Nasceu a 28 de Novem-

     bro de 1907.

SARTRE, Jean-Paul: filósofo e escritor francês, cujas

     tomadas de posição se têm revestido de grande dig-

     nidade cívica. Várias das suas obras encontram-se

     publicadas em Portugal


                                                            ÍNDICE

Não sou profeta, por Herbert Marcuse

Contestação e revolução, por Alberto Moravia

Juventude lograda, por Jean-Paul Sartre

Resposta a Jean-Paul Sartre, por Edgar Faure

A contestação estudantil, por Alberto Moravia


https://pt.wikipedia.org/wiki/Ren%C3%A9_Maheu

https://pt.wikipedia.org/wiki/Edgar_Faure

https://www.publico.pt/2018/08/30/culturaipsilon/noticia/o-maio-de-68-visto-do-outro-lado-da-barricada-1842386

https://pt.wikipedia.org/wiki/Alberto_Moravia

https://pt.wikipedia.org/wiki/Herbert_Marcuse

https://skocky-alcyone.blogspot.com/2009/09/exigir-o-impossivel-herbert-marcuse.html

https://skocky-alcyone.blogspot.com/2010/09/o-escritor-nao-e-politico-jean-paul.html

A NOVA ESQUERDA NA EUROPA


 

A Nova Esquerda 

Na Europa

Rossana Rossanda * A. Krivine

Alain Geismar * Edoarda Masi

FICHA

'Que Faire?' Paris; 'Les Temps Modernes, Paris

'Il Manifesto', Roma; 'Le Monde', Paris; 'Le Nouvel

Observateur, Paris e Publicações Dom Quixote, 1971

Tradução: António José Massano, António Pescada,

       Eduardo Saló, Fátima Pinto, João Arsénio Nunes,

      João Carreira Bom e Jorge Garcia.

Capa: Fernado Felgueirtas

Orientação gráfica: António Cortês Pinto

Cadernos Dom Quixote - 43

Lisboa - 1972

200 pgs


Nos últimos anos acentuou-se um facto que se tornou notório em França, em Maio de 1968, e noutros países: a inoperância dos partidos de esquerda, inclusive dos comunistas, acabou por gerar uma esquerda extrapartidária, inconformista e por vezes destituida até de qualquer feição, que critica e hostiliza quer o Poder quer a esquerda 'estabelecida'. A nova esquerda pretende assim retomar a linha revolucionária que muitos P. C. parecem ter perdido.


                                                     ÍNDICE


Reflexões sobre a crise do Partido Comunista

    Italiano

             entrevista com Rossana Rossanda pela

                 revista 'Que Faire ?'

O marxismo de Mao e a esquerda europeia

          por Edoarda Masi

Massas, espontaneidade, partido

          discussão de Jean-Paul Sartre com a direc-

             ção da revista 'Il Manifesto'

A revolução cultural na França

         por François George

A crise dos partidos comunistas europeus

        por K. S. Karol

Reformismo, revisionismo e social-democracia

          por Emmanuel Terray

Comunismo, trotskismo, esquerdismo

             entrevista com Alain Krivine

Ser esquerdista em França

         entrevista de Jean-Paul Sartre a Alain

          Geismar


Links para orientação quanto a personalidades 

citadas e respectivos órgãos de informação :

https://en.wikipedia.org/wiki/Il_manifesto

https://pt.wikipedia.org/wiki/Rossana_Rossanda

https://vermelho.org.br/coluna/rossana-rossanda-1924-2020-intelectual-comunista/

https://it.wikipedia.org/wiki/Edoarda_Masi

https://www.persee.fr/doc/homso_0018-4306_1969_num_13_1_1253_t1_0287_0000_1

https://fr.wikipedia.org/wiki/K.S._Karol

https://en.wikipedia.org/wiki/Emmanuel_Terray

https://pt.wikipedia.org/wiki/Alain_Krivine

domingo, 2 de novembro de 2025

A Revolução que Tanto Amámos !

 




       1968

A REVOLUÇÃO

  QUE TANTO

    AMÁMOS !

1ª edição: Maio de 1988

Publicações Dom Quixote, Lda

179 pgs


Título original:

'Nous l'avons tant aimée, la Révolution'


Este livro foi extraído da série televisiva em quatro episódios

'Nous l'avon tant aimée, la Révolution', série produzida por 

Ludi Boeken, Belbo Films, em coprodução com FR3, NOS e

o INA, e realizada por steven de Winter a partir de uma ideia

de Dany Cohn-Bendit.


Em maio de 1968 e um pouco ao longo desse ano, o mundo assistiu à generalização de uma revolta na qual, mais que do que os regimes e os governos, eram postos em causa os aparelhos políticos, as formas da vida quotidiana, os sistemas interligados do ensino e do trabalho, o sem-sentido da existência esmagada pela rotina.

Nos confrontos que, de Paris a Berlim e de Praga a Berkeley, encheram as primeiras páginas dos jornais, destacaram-se alguns nomes que o grande público passou a associar à memória desse ano.

Um deles, ligado aos acontecimentos do Maio francês, foi Cohn-Bendit, que o governo francês acabou por expulsar para fora das fronteiras do país.

Ora foi precisamente o mesmo Cohn-Bendit quem passados quase vinte anos sobre o episódio que tanta celebridade lhe deu, partiu à descoberta de antigos companheiros de luta, para ver aquilo que cada em que cada um deles se havia tornado com a passagem do tempo. Pôde assim encontrar os criadores dos movimentos contestatários que abalaram o mundo nos anos sessenta: os Yippies, os Black Panthers, as mulheres do Women Lib, os Provos, as Brigadas Vermelhas, os guerrilhiros da América Latina, alguns outros...

Através da história de cada um deles, Daniel Cohn-Bendit tentou compreender como é que esta geração, que durante algum tempo acreditou poder mudar a ordem vigente, acabou, não obstante o seu relativo fracasso, por conseguir de facto suvertê-la.


                                                        ÍNDICE

A REVOLTA

Abbie Hoffmann

Hoffmann-Rubin

Jerry Rubin

James Farmer e Bobby Seale

'Provos'

O PROLETARIADO

Jean-Pierre Duteuil

Michel Chemin

Serge July

Gabriel Ceroni

A GUERRA

Fernando Gabeira

Alfredo Sirkis

Jane Alpert

Hans-Joachim Klein

Valerrio Morucci e Adriana Farranda

A DEMOCRACIA

Jochka Fischer

Susan Brownmiller

Barbara Koster


Algumas questões


https://skocky-alcyone.blogspot.com/2021/12/teologia-filosofia-da-historia-crise.html

sábado, 1 de novembro de 2025

'DOSSIER MAIO 1968!'







DOSSIER MAIO DE 1968
 

'Journal 

     de

l'année'

Todos os acontecimentos 

do mundo

de Julho de 1967

30 de Junho de 1968


VIDA POLÍTICA

Vida Política Em França

20   'Dossier Maio 1968'

45   O ano político

52   A crise da Universidade

55   A greve e os sindicatos

59   Lista de Deputados


Exemplar do dossier Maio 68, do muito celebrado 'Journal de l'Année' - Larrouse, que prova o interesse dos acontecimentos da conhecida luta estudantil, para que este número lhes dedicar atenção!

Da página 20 à página 58, um manancial de informação escrita e profusa de imagens!

Sei que saiu um nº especial para comemorar o Maio de 1968, após 30 anos dos acontecimentos que abalaram Paris e toda a França!

Pude ver na Internet a reprodução parcial dessa maravilha!

Quem viveu de perto estes acontecimentos nunca os esquecerá!

Também não poderemos ignorar o movimento da juventude radical que se desenrolou nos EUA, pela mesma época! Quem o neglencia ficará desarmado para entender a vida actual, nomeadamente no que respeita aos costumes!


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sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Apenas um começo, continuemos o combate




 

Movimento de 22 de Março - Universidade de Nanterre - Paris - 1968

'Ce n'est qu'un début continuons le combat'

     Apresentação de Émile Copfermann

Cahiers libres 124 

François Maspero

Paris 

1968

140 pgs


Apelo do Movimento de Março aos revolucionários.

                           19 de Junho - 1968

Aqui não se trata de um livro sobre o Movimento de 22 de Março, antes de um livro que foi desejado e mesmo acabado por escrever!

Desde 15 de Maio notava-se claramente que lutas de estudantes universitários estavam em curso!

Uma dezena de 'enragés'; 'um grupúsculo de esquerdistas'; 'a praga'; 'os bandos à Geismar ou à Cohn Bendit' ...: de Nanterre à noite das  barricadas, da ocupação da Sorbonne às lutas de Flins, o Movimento de 22 de Março inspirou uma efervescência de qualificativos. Com este livro, seus militantes discutem as acções nas quais participaram e assim querem expressar os seu sentido. Isto não constitui para eles algo de terminado: trata-se apenas de um início! Sendo assim continuemos o combate!

                                                

                                                          ÍNDICE

1.  A acção do Movimento de 22 de Março

     revela as as estruturas repressivas

     Panfletos e textos

2. Que pode entender-se por  uma luta exemplar?

    Panfletos e textos

3. Autodefesa e autogestão

    Panfletos e textos

       I. Sobre a autodefesa e a autogestão

     II. Sobre as formas que se tomaram para a luta

   III. Sobre o problema da organização


https://www.youtube.com/watch?v=War-Pa5iA-I


                                    

quarta-feira, 22 de outubro de 2025

Problemas da Revolução Portuguesa



                                               
 



        'Problemi 

           della 

Revoluzione Portoghese'

Quaderni marxisti revoluzionari

                           1

Coop. Edizioni Controcorrente,

Roma - 1976

Tip. P. I. M. E. - Milano

Tutti i diritti riservati

283 pgs           

 Provavelmente a mais completa descrição do chamado Verão Quente e da Revolução do 25 de Abril, que para Massari irá desembocar na decepção do 25 de Novembro!

Roberto Massari, em Portugal desenvolveu uma actividade de acompanhamento e recolha de dados simplesmente impressionante!

Quando da derrota do V Governo e a impossibilidade do derrubamento do VI Governo,  apenas repetiu a frase de desprezo usada por Lenine: 'uns advogados'!

Referia-se ao grupo da burguesia pertencente à Assembleia Constituinte, onde estes eram maioritários!

Por cá passara Livio Maitan, outro militante italiano da IV Internacional, do Secretariado Unificado, com sede em Bruxelas e dirigido por Ernest Mandel! Constituia a tendência maioritária da IV Internacional Pablista. Por incrível que pareça a tendência minoritária podia orgulhar-se de deter o maior Partido Trotskista do mundo, o Socialist Workers Party dos Estados Unidos da América, que tinha um número de membos a ombrear o Partido Comunista Americano, caso único no contexto político mundial





                                              

                                                 ÍNDICE


PREFÁCIO

I A REVOLUÇÃO EUROPEIA QUE SE 

   INICIOU EM PORTUGAL

II DINÂMICA DA REVOLUÇÃO PORTUGUESA

a. Natureza do regime de Salazar-Caetano

b. O governo de Caetano cai devido ao golpe da

     revolução colonial

c. A luta das massas desagrega o exécito burguês

III OS INSTRUMENTOS DA CLASSE OPERÀRIA

  a. O Partido Comunista Português

  b. O Partido Socialista

  c. A Intersindical

  d. As organizações de base

  e. Os maoistas ortodoxos

  f. Os centristas e os guerrilheiros


  IV A PRIMEIRA FASE DA REVOLUÇÃO POR-

     GUESA: A classe operária conquista e  utiliza 

     para seu fins os princípios da libedade demo-

     crática

   a. Um método de análise marxista-revolucionário

   b. A dinâmica da radicalização operária

   c. O Primeiro governo provisório e a tentativa

       de restauração de Spínola-Palma Carlos

   d. O Segundo governo provisório e a segunda tenta-

        tiva de Spínola

 V A SEGUDA FASE DA REVOLUÇÃO

     PORTUGUESA: Uma situação pre-revolucionária

     prolongada

    a. Uma situação objectivamaente mais favorável

        e um papel negativo dos reformistas

    b. Uma longa série de conquistas contraditórias

     c. O Quarto governo: uma frente popular com

         apoio da burguesia

     d. O Quinto governo: o apoio da burguesia 

         passa para a oposição e exige ordem

     e. A burguesia começa a unificar-se com o

         Sexto governo

     f. A tentativa de golpe miitar do Sexto gover-

        no e seu sucesso parcial

   VI A PERSPECTIVA DE UMA TERCEIRA FASE


    APÊNDICE: As quatro posições do Secre-

    tariado «Unificado» (IV Internacional)
    

    DOCUMENTOS


Lisboa 27-11-1975

                    Partido Revolucionário dos Trabalhadores


https://skocky-alcyone.blogspot.com/2022/03/portugal-revolucao-unidade-socialista.html

https://cedocsv.blogspot.com/2013/10/roberto-massari-pietro-tresso-e-sempre.html

https://roberto-massari.blogspot.com/p/portugues.html

https://movimentorevista.com.br/2024/04/revolucao-e-contrarrevolucao-em-portugal/

https://www.retedeicomunisti.net/2024/07/09/lara-e-la-lotta-contro-la-dittatura-portoghese-1970-1974/

https://www.matierevolution.fr/spip.php?article117

https://www.esquerda.net/artigo/fundacao-da-lci-ha-cinquenta-anos/8892

https://skocky-alcyone.blogspot.com/2009/08/descoberta-de-uma-conspiracao-accao.html


terça-feira, 21 de outubro de 2025

'Revolução Permanente' - Crise Maio-Junho 68

                                                          A CRISE FRANCESA DE

                                                            MAIO  - JUNHO  1968

  




Revolução Permanente 

Editorial Académica s.a.r.l.

'Acção Académica'

Colecção 'ESPAÇO ACTUAL' - 1

Extrema Direita Universitária

direcção

Pedro Cabrita

secretariado 

Francis Rosário

(traduções)

Avelino Viegas

(Fotografia)

António M. Martins da Cruz

(Redacção)

Vasco Massapina

(paginação)


Trata-se de uma obra de 'luxo' fotográfico, impossível de descrever dada a imensa cópia de fotografias! Pena o papel do livro seja de fraca qualidade, o que impede que a obra seja quase impossível de consultar. As páginas, repletas de fotografias estão mal coladas e facilmente o livro se reduziria a páginas soltas!

Os autores fizeram um trabalho notável, digno de elogio! A direita portuguesa em relação aos acontecimentos de Paris, teve um propósito, dar uma lição à juventude de esquerda uma lição de rigor na observação e levantamento dos factos!

A obra é parca em escrita, porém riquíssima em imageens!

A capa só proporciona a identificação de Alain Geismar com um megafone!

´RevoluçãoPermanente' não passou do nº 1!

Os autores dão-nos com uma excelente apresentação, o que outros elementos da direita portuguesa não nos prorcionaram em relação à Crise Académica de Coimbra 69. 'Dossier Coimbra 1969'- Editorial Restauração, já aqui postado!

SUMÁRIO 

Elencado de 1 a 10 pontos

1 -  TUDO COMEÇOU NO VIETNAM

2 -  3,4 e 5 de MAIO: A COINCIDÊNCIA E O EMBATE

3 -   6 DE MAIO: SEGUNDA FEIRA VERMELHA

4 -  10-11 DE MAIO: A NOITE MAIS LONGA
    - A ESCALADA DO PODER NA RUA
    - 13 DE MAIO 68 - 13 DE MAIO 58

5 -  DE GAULLE FORA DE TOM

6 -  AS BARRICADAS

7  - A EXTREMA DIREITA  - «MOUVEMENT OCCIDENT»

8 - E FOI EM TODA A UNIVERSIDADE FRANCESA

9 - FACES DA REVOLUÇÂO

10 - A REVOLUÇÂO CULTURAL

11 - 24 DE MAIO  A 27 DE MAIO - MAIS BARRICADAS

12 -  27 DE MAIO - A 'ENTENTE' DA ESQUERDA

      (PERMANÊNCIA DA DESORDEM NA REVOLUÇÂO PERMANENTE)

13 - SETE HORAS QUE FORAM ANOS

           -  DE GAULLE RETOMA O TOM (30 DE MAIO)

14  - OS KATANGUESES

15 - O FIM (A POLÍCIA «LIBERTA» A SORBONNE)

16 - E AS ELEIÇÔES DISSERAM ...

Nota: ponto mais interessante é o 4 (68-58)

          - referência ao contraste Maio 68 e o

         'Referendo' de 1958, que tal Golpe de 

          Estado, encerra a IV República e dá 

          origem a uma nova Constituição Presi-

         dencialista que inaugura chamada V 

         República. Presidente eleito votação

         directa!


Cronologia dos acontecimentos:

https://skocky-alcyone.blogspot.com/2021/12/teologia-filosofia-da-historia-crise.html

https://guedelhudos.blogspot.com/2009/03/25-abril-revolucao-permanente.html

https://sound--vision.blogspot.com/2014/06/assim-nasceu-o-rock-em-portugal-parte-1.html

https://skocky-alcyone.blogspot.com/2011/06/dossier-coimbra-1969-antonio-da-cruz.html

https://pt.wikipedia.org/wiki/Maio_de_1968

https://fr.wikipedia.org/wiki/Les_Katangais

    

segunda-feira, 20 de outubro de 2025

MAIO 68: inventário de uma rebelião

                                               E. Morin,  Cl. Lefort,  J.-M. Coudray



MAIO: 68

inventário

de uma rebelião

Edgar Morin, 

Claude Lefort

Jean-Marc Coudray

Tradução de

António José Massano

Capa de 

Mendes de Oliveira

O Tempo e o Modo

Moraes Editores

Lisboa - 1969

220 pgs


                                              ADVERTÊNCIA


Os ensaios que vão ler foram redigidos ente 15 de Maio e 10 de Junho, na altura do acontecimentos. Se os autores se arriscaram a publicar as suas reflexões, foi por lhes parecer importante abrirem imediatamente um debate sobre a explosão revolucionária de Maio 68.

Como toda a gente, também a eles a revolta dos estudantes apanhou desprevenidos -e não pensam dissimulá-lo. Seja-lhes, todavia, permitido dizer que logo viram nela uma verdade que, desde há muito, cada um deles procurava formular na sua linguagem própria.

Não os preocupa, neste livro, estarem de acordo nas suas análises, e são indiferentes tanto às divergências como às repetições.

Têm esperança de que o leitor seja levado a interrogar-se sobre a actula crise social e a reconhecer o imenso alcance da acção daquele que se julgou poder denominar, por troça, doidos furiosos e que puderam vangloriar-se deste nome.


I - A COMUNA ESTUDANTIL

     por Edgar Morin

II - A DESORDEM NOVA

     por Claude Lefort

III - UMA REVOLUÇÃO SEM ROSTO

       por Edgar Morin

IV - A REVOLUÇÃO ANTECIPADA

       por Jean-Marc Coudray

V - PARA UMA SOCIOLOGIA DA CRISE

       por Edgar Morin


https://skocky-alcyone.blogspot.com/2008/11/crise-francesa-de-maio-junho-de-1968-i.html

https://skocky-alcyone.blogspot.com/2008/11/crise-francesa-de-maio-junho-68-i-i.html

quinta-feira, 16 de outubro de 2025

'A Revolta Estudante' - Falam os seus animadores


 


A REVOLTA ESTUDANTE

  Falam os seus Animadores

Sauvageot / Geismar

Cohn-Bendit/Duteuil

Prefacio de Hervé Bourges

Tradução de

Orlando Neves

e Jorge Alvarez

Capa de

Pedro Frazão

Editora

Ulisseia U.8

Dezembro de 1968

Lisboa

198 pgs

Título riginal:

La Révolte Étudiante

Édtions du Seuil

-Paris. 1968





A REVOLTA ESTUDANTE
FALAM OS SEUS ANIMADORES

O mês de Maio de 1968 permanecerá, na história da França, assinalado por um movimento sem precedentes, que partiu da universidade, saiu das fábricas, abalou o país nas suas mais fundas raízes, quase chegou a derrubar o regime gaullista. Um movimento que talvez seja  a fonte de uma verdadeira revolução - social e cultural.

Quem foram os inspiradores, os organizadores desse assalto sem exemplo, quais as organizações que nele participaram, em nome de que ideologias e quais os objectivos? Tudo isso afirmam neste livro os animadores da revolta estudante de Maio de 1968:

JACQUES SAUVAGEOT. 25 anos. Vice-Presidente da 'UNEF' (União dos Estudantes de França), licenciado em Direito e em Hitória de Arte, prepara uma tese sobre a pintura do século XIX.

ALAIN GEISMAR: 29 anos. Ex-secretário-geral, membro do gabinete nacional do 'SNE Sup.(Sindicato Nacional dos Estudantes do Ensino Superior) e professor-assistente da Faculdade de Ciências de Paris.

DANIEL COHN-BENDIT: 23 anos. Militante do ´Movimentodo 22 de Março' (parte da Universidade de Nanterre, onde é Professor Henri Lefbvre, vindo da Universidade de Estrasburgo irá ter um notável papel junto dos estudantes) filho de pai alemão. Estudante do 2º ano de Sociologia na Faculdade de Letras de Nanterre (zona dos arrerdores de Paris onde a popução é muito pobre).

JEAN-PIERRE DUTEIL: 22 anos. Militante do ´Movimento do 22 de Março'. Estudante de Sociologia na Faculdade de Letras de Nanterre.


                                                        ÍNDICE

        PREFÁCIO DE HERVÉ BOURGES

  1.   UNEF - JACQUES SAUVAGEOT
  2.   SNE SUP - ALAIN GEISMAR

  3. MOVIMENTO DE 22 DE MARÇO - DANIEL 

      COHN-BENDIT e JEAN-PIERRE DUTEUIL


          DOCUMENTOS

  1. MESA-REDONDA NA RÀRIO LUXEMBURGO
      (Fragmentos)

 2. DANIEL COHN-BENDIT NUMA PERSPECTIVA
    COM JEAN-PAUL SARTRE

 3. A UNEF PROPÕE

 4. O SNE SUP EXPLICA

 5.  O MOVIMETO DE MARÇO DEFINE-SE

 6. CRONOLOGIA

https://skocky-alcyone.blogspot.com/2010/0 9/irrupcao-de-nanterre-ao-auge-henri.html

https://skocky-alcyone.bl ogspot.com/2010/09/la-pentecote-sans-lesprit-saint.html

https://skocky-alcyone.blogspot.com/2021/12/teologia-filosofia-da-historia-crise.html

https://fr.wikipedia.org/wiki/Mouvement_du_22_Mars

https://www.lemonde.fr/societe/article/2018/03/22/mai-68-le-mouvement-du-22-mars-a-nanterre-peut-etre-percu-comme-un-detonateur_5274952_3224.html

https://www.liberation.fr/debats/2018/05/21/22-mai-nous-sommes-tous-des-juifs-allemands_1651650/

sexta-feira, 10 de outubro de 2025

Aristóteles - 'Poética' Tradução Eudoro de Sousa

TEXTOS  UNIVERSITÁRIOS
ARISTÓTELES
P O É T I C A


A nossa nova colecção TEXTOS  UNIVERSITÁRIOS serve o intuito de facilitar aos estudantes e estudiosos portugueses o acesso às fontes originais da nossa cultura.
A POÉTICA de Aristóteles que abre a colecção, é uma destas 'fontes'. Nenhum moderno
teorizador da literatura poderá dispensar-se de regressar à problemática do Filósofo, antes
de tentar um passo ao encontro dos problemas da poesia. Nem tampouco o simples estudioso deve desconhecer uma obra, que estando na origem da cultura grega e europeia, continuar a ter hoje a actualidade que lhe vem de ser o mais profundo pensamento de toda a criação poética, em especial da tragédia.










 


ARISTÓTELES

POÉTICA


Tradução Directa do grego, com introdução e índices
por  EUDORO DE SOUSA


GUIMARÃES  &  C.ª EDITORES
LISBOA
168 pgs

Desta edição tirram-se 100 exemplares
em papel vergé, numerados de 1 a 100
e rubricados pelo tradutor
Exemplar n.º   70


A o Excelentíssimo Senhor Professor
Doutor Francisco Rebelo Gonçalves
como testemunho de admiração
dedica
 O Tradutor

https://pt.wikipedia.org/wiki/Eudoro_de_Sousa


terça-feira, 30 de setembro de 2025

' Do Mesmo ao Diferente' - Questões deste Tempo

                     

                                      A Dialéctica da 'Mesmidade' e da diferença ou

                                                     identidade da 'Alteridade'




'Do Mesmo ao Diferente

       (O mesmo não se comunica)

      'Questões deste Tempo'

Anselmo Borges

Palavra Liminar

António, Bispo do Porto

Figueirinhas

Porto, 15 de Novembro de 1979

295 pgs


Nota: 

Tem o leitor entre mãos um conjunto de entrevistas com algumas das figuras de proa do pensamentodos nossos dias. Esta introdução quereria apresentar o seu fio condutor. Diga-se desde já que essa linha de condução se encontra na dialéctica da mesmidade e da diferença ou da identidade e da alteridade.

(Os textos foram revistos pelos entrevistados)


                                     P.Chaunu / R. Garaudy / G. Casalis

                               J. Ellenstein / J. - M. Domenach / E. Bloch

                                 J. Ziegler / p: H. Ariès / Maurice Clavel

                                 J. Guitton / M. Oraison / H. Kung


                                                             ÍNDICE


PALAVRA LIMINAR

DO MESMO AO DIFERENTE

       1. A Nova Sofística

     2. A Crise Deste Tempo

          2.1 A Morte de Deus

                2.1.1 Do Mundo Construído ao Mundo

                         Como 'Dado'

                2.1.2 A Religião como princípio de defi- 

                         ção, Legitimação e Cosmização da

                         Construção Social Do Mundo

                2.1.3 A Crise Religiosa Contemporãnea

                         Quantificada

               2.1.4 A Autocompreensão secularizada do

                        Do Homem Moderno

               2.2. O Totalitarismo e o niilismo

           2.3. A Crise Da Morte

           2.4. A Dissolução Do Sujeito

         3. A Questão Do Eu E Do Outro

     

       

MEMÓRIA E PROGRESSO

DIÁLOGO DAS CIVILIZAÇÕES

CRITÃOS PELO SOCIALISMO

HISTÓRIA E ABSOLUTO

COMUNISMO E LIBERDADE

MAIO DE 68 E OS 'NOVOS FILÓSOFOS'

ESPÍRITO DE UTOPIA E PRINCÍPIO ESPERANÇA

O LOGOS SOCIOLÓGICO E O LOGOS ESCATOLÓGICO

O OCIDENTE E A MORTE

O MISTÉRIO DO TEMPO

PSICANÁLISE E RELIGIÃO

O DEUS DE JESUS CRISTO

https://pt.wikipedia.org/wiki/Anselmo_Borgeshttps://espectivas.wordpress.com/2024/05/12/o-anselmo-borges-e-a-doena-cultural-do-inclusivismo-radical/https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_Ferreira_Gomes

domingo, 28 de setembro de 2025

Manifesto dos Soldados Portugueses




 

      'Manifesto dos Soldados Portugueses'

Incitação à deserção dos militares à 'Guerra Colonial'

Porto (decerto!)

39 pgs

XIX Consignas

CAMARADAS SOLDADOS

'Armas do Povo' - 'Grito do Povo'

Janeiro  de 1972

Este ´Manifesto' circulou na Cidade do Porto. Tudo indica que foi lançado clandestinamente pelo OCMLP -  Organização Comunista Marxista Leninista Portuguesa, que editava o jornal clandestino 'O Grito do Povo'!

Chegou-me às mãos logo a seguir ao lançamento, se bem que ser alheio a essa formação política!

Documento precioso para aferir a luta contra o fascismo da parte de maoistas, por conseguinte com animosidade ao PCP, Partido  Comunista Português, acusado de dar libedade aos seus militantes de deserção com segurança para o estrangeiro ou partir para África! 

Havia indicações de possível contacto nas colónias, com camaradas que estivessem colocados nos três teatros de guerra: Guiné Portuguesa (Guiné - Bissau), Angola e Moçambique! Seria assim seria possível um trabalho de recolha de informações para  enviar para a Metrópole, nunca por escrito, antes por camaradas que vinham de férias, duas vezes por ano! 

Os camaradas formados em Direito poderiam nos 'Serviços de Justiça' impedir barbaridades contra os guerrilheiros aprisionados!

Importante, dada a cultura universitária, permitir aos Oficiais milicianos exercer influência sobre os Oficiais do Quadro Permanente!


                             


O Manifesto indicava moradas de acolhimento em vários países estrangeiros, como pode ver-se nas páginas digitalizadas!


                                       

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