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terça-feira, 11 de dezembro de 2018

«SOBRE A REVOLUÇÃO» - Hannah Arendt

A Gertrud e Karl Jaspers
Com respeito - com amizade - com amor



'Este livro de Hanah Arendt é um estudo 
feito sobre as três grandes revoluções dos tempos modernos:
a americana, a francesa e a russa.
O espírito penetrante
 e a profunda cultura da Autora
fazem desta obra, hoje clássica,
uma original e duradoira contribuição para
o estudo do pensamento político.
Nascida na Alemanha, doutorada em Filosofia
pela Faculdade de Heidelberg, Hanah Arendt
ensinou nas Universidades de Califórnia, Columbia,
Princeton e de Wesley, tendo continuado a viver
nos Estados Unidos onde viveu desde 1941
e onde continuou a publicar numerosos
trabalhos de filosofia da História.







«Sobre a Revolução»
             Hanah Arendt

Tradução: I. Morais
Capa: Mendes de Oliveira
Coleção 'Temas e Problemas'
Moraes Editores
Edição Nº 432
Lisboa - 1971
326 páginas

    Título original
«On Revolution»


«Os temas deste livro foram-me sugeridos através de um seminário sobre 'Os Estados Unidos e o Espírito Revolucionário', organizado na Universidade de Princeton, na Primavera de 1959, sob os auspícios do Programa Especial sobre a Civilização Americana. A realização desta obra deve-se a um subsídio da Fundação Rockefeller, feito em 1960, e à minha estadia como Membro do Centro de Estudos Superiores na Universidade de Wesleyana em fins de 1961»

                                                                                                Hannah Arendt

Nova Iorque, Setembro de 1962

                                                    ÍNDICE

Introdução: Guerra e Revoçução

Capítulo I: O significado da Revolução
              II: A questão Social
             III: A procura da felicidade
             IV: Fundação I:

                      'Constitutio Libertatis'

                V: Fundação II:
 
                      'Novus Ordo Saeclorum'

               VI: A tradição Revolucionária e o seu Tesouro Perdido

Notas à Introdução

Notas aos Capítulos. I - II - II - IV - V - VI

Bibliografia

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

«Crónica do Ghettto de Varsóvia»








«Crónica do Guetto de Varsóvia»
Emmanuel Ringelblum

segundo a versão estabelecida
e apresentada por Jacob Sloan

História de Hoje - 1
Tradução de Gonçalo d'Orey
Capa de Sebastião Rodrigues
Livraria Morais Editores
1964
365 pág. , seguidas de ´Cronologia'
Composto e Impresso na Tipografia Nunes
Rua do Falcão, 57
Porto
N.o ed.: 129

Título original:
«Notes from the Warsow Ghetto»
(Mc Graw-Hill Book C.o, Inc, Nova Iorque)

Direitos de tradução para a língua portuguesa
reservados por 'Livraria Morais Editora
1964

do 'Posfácio'

A maior parte dos homens habitantes do guetto morreu durante a insurreição que começou em 19 de Abril e terminou em 16 de Maio de 1943. Os alemães bombardearam o guetto, incendiaram casa por casa e arrasaram-no. No local do guetto, os S.S. criaram um campo de concentração para 2.000 presos judeus e não-judeus. Durante alguns meses, alguns sobreviventes levaram ainda uma  vida misteriosa debaixo de terra, nas caves e nos esgotos daquilo que fora o ghetto 
de Varsóvia. 
(...)

Introdução

Antes do Guetto (Janeiro-Setembro de 1940)

A criação do Guetto (Outubro-Novembro de 1940)

No Guetto (Dezembro de 1940-Junho de 1942)

O fim do Guetto (Jolho-Dezembro de1942)

Cronologia

«Europa um Império de 400 milhões de Homens»









    «Europa um Império de 400 
           Milhões de Homens»

Jean Thiriart

Copyright Jean Thiriart, Bruxelas
Direitos reservados em língua portuguesa
por Editorial Pórtico, Lda, Rua Dr. Júlio Dantas, 4

Tradução de Joaquim Rafael Duarte

EDITORIAL PÓRTICO
LISBOA
1964(?)
260 Págs.

Edição em língua francesa: 
Jean Thiriart - 52, Avenue Louise - Bruxelles
Edição em língua italiana:
Edtions Volpe - Via Mercati, 51 - Roma
Edição em língua espanhola:
Editorial Mateu -San Gervasio, 84 - Barcelona 6

Nota: Em 1964, o Jornal das Juventudes Fascistas «Agora»,
fez uma edição especial, bastante mais grossa que o jornal
habitual. Aí se fazia um resumo desta obra e a sua apologia.
É de referir que o Director do «Jornal 'Agora'», é o tradutor
da obra cujas capa e contracapa aqui se encontram em 'scan'. 
Era aluno na Faculdade de Direito da UCL e terá depois de 
licenciado, seguido a carreira diplomática!... 


Da contracapa

As dimensões do Estado Europeu.

O estilo do Estado Unitário Europeu.

Os amigos e os inimigos da Europa Unitária.

A Europa Legal contra a Europa Combatente.

O lugar e a função do Homem na Sociedade
Comuitária europeia.

A Missão Universal do Espírito Europeu, nosso
Direito Natural: A Hegemonia.

Como se fará a Europa Unitária.

Os que farão a Europa a Europa ou o PartidoModerno,
quer dizer, a Organização introduzida na Po-
lítica.

Por uma Moral lúcida contra uma Moral debilitante.

Interessante nota sobre o tradutor:
Joaquim Rafael Duarte 
de nome completo:
Joaquim Rafael Caimoto Duarte
Pertenceu ao movimento da extrema-direita,
«Jovem Portugal» e foi redactor do Jornal 'Agora',
órgao informativo desse movimento!
Após o 25 de Abril ingressou na carreira diplomática!!!




domingo, 9 de dezembro de 2018

«Para uma Teoria do Modo de Produção Comunista»








«Para uma 
  Teoria do Modo de 
  Produção Comunista»
João Bernardo e
Edições Afrontamento - Porto
Capa de João B. 
Luta de Classes, Afrontamento
Fevereiro, 1975


«(...)é evidente que o jovem julgava de boa fé, que tinha
exprimido, não através de lugares-comuns da propaganda,
mas sim em termos absolutamente concretos e reais. Para
ele, aquelas fórmulas, tão indecifráveis, quanto gastas, cons-
tituem a verdade.»

Alberto Morávia
«A Revolução Cultural Chinesa»


Se hoje é possível que o movimento operário assuma a consciência teóica e critique radicalmente a sua ambiguidade, isso deve-se à evolução económica concreta do capitalismo, base objectiva de tal produção teórica.
................................................
Se esse problema não for resolvido, a experiência histórica terá demontrado se o proletariado uma classe capaz de pensar a libertação da vida sociaL, Mas incapaz de a realizar. O proletariado seria, assim, como que uma classe poética, mas não profética. è com a exeriêancia da luta que se seguir que poderemos responder, como cientistas da sociedade, à pergunta dramática que durante vinte anos de refluxo fizeram os representantes de uma das vias de interpretação pela amviguidade:
     Socialismo, ou barbárie?


                                                            ÍNDICE

INTRODUÇÃO

                                                         PARTE I

LEI DO VALOR E LEI DO INSTITUCIONAL

                                                          PARTE II

CONDIÇÕES OBJECTIVAS DA AMBIGUIDADE DO 
         MOVIMENTO OPERÀRIO E DA SUPERAÇÂO 
         DESSA AMBIGUIDADE

                                                            PARTE III

DESENVOLVIMENTO DAS FORMAS CONCEPTUAIS
       DE SUPERAÇÂO DA AMBIGUIDADE DO MOVI-
       MENTO OPERÀRIO




sábado, 1 de dezembro de 2018

«APOLOGIA E FILOSOFIA» - Álvaro Ribeiro






«Apologia 
        e 
Filosofia»
 Álvaro Ribeiro


Guimarães Editores – Lisboa
Abril de 1953
Composto e impresso na Imp. Lucas & C.ª
202 págs.


António Alçada Baptista -não posso deixar de mencionar a
generosidade desse homem bom ao ceder-me, esta obra já 
esgotada!

Uma obra luminosa de Mestre Álvaro Ribeiro!...


                                                                     AO
                                                FRANCISCO DA CUNHA LEÃO


'Antelóquio, prólogo ou prefácio é o nome que geralmente se dá ao escrito que apresenta a obra à atenção dos leitores. Velha praxe de cortesia, esse discurso permite ao autor confessar os seus erros, devios ou descaminhos, e alegar por desculpa que nem a todos é dado perseguir em linha recta a fugaz imagem da verdade. Mas se uma acto de cortesia não é estéril por formal, se tem por fim minorar a lupina antipatia que existe entre os homens desatentos, manda a prudência de quem o sabe que não se quebre sem motivo sério a nobre tradição.

Há quem aconselhe os escritos alheios numa atitude de suspicácia, mas tal advertência não nos parece educativa. Demasiado sofre o homem comum de orgulho intelectual para que se deixe facilmente encantar com as palvras do mais prodigioso estilista; sua degraça está até em que raro aplica a inteligência ao dicernimento da verdade, da beleza e da bondade; no que lhe aparece vâ sem esforço os aspectos inferiores, e julga que tudo o mais está abaixo de estimação. Exercício benéfico para o nosso intelecto é, sim, tentar descobrir o que valioso existe fora de nós, e saudá-lo em enternecidadas palavras de alegria.'

ÁLVARO RIBEIRO

Nasceu no velho burgo do Porto em 1905. Fez estudos em Portugal e no estrangeiro (França), Aconselhado a seguir o curso jurídico preferiu frequentar a Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde se licenciou em Filosofia exactamente no ano em que foi encerrada aquela escola superior. Absteve-se de seguir a carreira profissional do ensino, mas dedicou a sua actividade intelectual as problemas da Pedagogia e Filosofia.
Foi discípulo e companheiro assíduo de Leonardo Coimbra. Além de quatro livros, publicou ensaios em revistas de cultura (Acto, Atântico, Aventura, Litoral, Variante, etc) e colaborou em diversos semanários e diários. Também traduziu romances e livros de filosofia!


'A Literatura de José Régio'


DO  AUTOR 
Publicadas antes da presente obra:

'O Problema da Filosofia Portuguesa' - Editorial 
      'Inquérito', Limitada - Lisboa, 1943.
(Nesta obra é proposta pela primeira vez a interro-
  gação sobre as 'Filosofias Nacionais'.)

'Leonardo Coimbra' - Apontamentos de biografia e de
        biblografia' - 'Editorial Império - Lisboa, 1945.

'Sampaio (Bruno)' - Prefácio e Selecção - Idearum,
         Antologia do Pensamento Português - Edições S.N.I.
         Lisboa, 1947

'Os Positivistas' - Subsídios para a História da Filosofia
           em Portugal - Livraria Popular de Francisco Franco
           - Lisboa, 1951.








  Prólogo
 1. Do aristotelismo ao positivismo
 2. O positivismo atual 
 3. A filosofia portuguesa
 4. A disciplina escolar
 5. A didáctica fixista
 6. Ciência e senso-comum
 7. Ciência e autoridade
 8. Ciência e Necessidade
 9. Ciência e técnica
10. Ciência e evolução
11. Analítica
12. Observação
13. Experimentação
14. Cálculo
15. Hipótese
16. Lógica
17. Metafísica
18. O sobrenatural
      Epílogo






«ORIGEM DA TRAGÉDIA» - Frederico Nietzsche




«Origem da Tragédia»
Frederico Nietzsche
Guimarães Editores-Lisboa 1958
Tradução: Álvaro Ribeiro
1ª Edição
179 págs
Nota: nesta 1ª Edição. o nome próprio do autor vem em português.
Era hábito de Álvaro Ribeiro, expoente da «Filosofia Portuguesa»,
evitar o alemão: Friedrich ...

(...) Lembremo-nos de que a palavra prestígio pertence à nomenclatura da goécia e significa o artifício pelo qual o espírito de violência pretende imitar o milagre de Deus, num ilusionismo que apenas dura o tempo bastante para a tentação; (...)







Da Anotação do Tradutor

A tradução portuguesa do prieiro livro de Frederico Nietzsche, anunciada e esperada há já muito tempo, vai enfim dar satisfação à curiosidade do grande público. Nota-se, efectivamente, que de ano para ano foi aumentando o número de leitores das obras de Frederico Nietzsche, mas parece insoluto o problema que resulta dessa anotação: o de determinar as causas mais profundas de tão singular movimento cultural. Há várias hipóteses que, válidas para o estrangeiro e para a actualidade, não explicam a já antiga pedilecção dos escritores e artistas nacinais. Em Portugal, de há muito que, válidas  para o estrangeiro e para a actualidade, não explicam que, por traduções francesas, espanholas e portuguesas, os intelectuais procuram conhecer o pensamento do solitário de Engadine e reflectir sobre as audaciosas teses que ele propôs e defefendeu em livros admiráveis. Alusões à obra de Nietzshe e citação de muitas das suas frases, cometáriosa provativos e reprováveis, exegeses tímidas e interpretaçõs tendenciosas aparece com frequência em livros que aliás, não costumam citar Goethe nem Schiller ou Novalis. Ao historiador da cultura poortuguesa não competirá somente redigir verbetes bibliográficos, porque lhe cumpre explicar os motivos por que a tradução das obras de Niexshe precedeu a obra de Fichte, Schelling e Hegel.

...a reacção da filosofia portuguesa perante a cultura alemã é tão explicável como a oposição da natureza e violência, mas para compreender é ter lido as obras de Aristóteles..
A interpretação dada por Schopenhauer ao véu de Maia é uma interpretação diabólica, no sentido rigoroso do termo e, portanto, interpretação incompatível com as doutrinas orientais. Maia deixa de ser a Natureza para ser a Violência e o homem volúvel é enganado por prestígios. Lembremo-nos que a palvra prestígio pertence à nomenclatura da goécia e significa o artifício pelo qual o espíroto de violéncia pretede imitar o milagre de Deus, num ilusionismo que apenas dura o tempo bastante para a tentação...
.....
                                                                                                                                       A. R.

Dia de São João Evangelista
Ano de 1953

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

«Crise da Economia Soviética» - João Bernardo


«Crise da Economia Soviética»
João Bernardo

Capa:
Júlio Henriques
(fotografia de Igor Mukhine), 

«Leninegrado 1986»
Ilustração do frontispício:
cartaz de A. Rodtchenko (1924)
Fora do Texto - Coimbra, 1990
218 pags.

Nota:
 O autor agradece a Rita Delgado as 
 críticas com que acompanhou a 
 leitura do manuscrito.






João Bernardo, ironicamente escreve esta obra quando a URSS estava a desmoronar-se!

Com a inteligência por todos reconhecida explicou à saciedade que no que respeita à chamada 'mais- valia', o Capitalismo avançado tinha conseguido  alcançar a tão desejada 'mais-valia' - 'relativa', que permitia um aumento do salário dos trabalhadores e o repectivo aumento de consumo e bem estar! A URSS estava longe dessa fase e não conseguira passar da famigerada 'mais-valia' - 'absoluta', que descreveu David Ricardo e na sua esteira Karl Marx!

Notas biográficas sobre o autor, da autoria de Helena Pato.
De destacar a qualidade da descrição e, porque não referir a sua coragem face aos Partidos da tradicional linha Marxista- Leninista (PCP, maoistas, trotskistas, aos quais João Bernardo esteve ligado e ultrapassou numa perspectiva própria, esclarecida por uma espantosa erudição!



ÍNDICE

1. Os fundamentos. 1929-1945

2. Anos de estagnação. 1946-1982

3. Novas forças sociais. 1964-1982

4. As grandes reformas. 1983-1989

5. Os grandes problemas. 1985-1989

6. O Horizonte em 1990






«CONVERSANDO COM LUKÁCS»



«Conversando 
        com 
     Lukács»
Leo Kofler - Wolfgang Abendroth
Hans Hinz Holz

Tradução de Giseh Vianna Konder

Série 'Rumos da Cultura Moderna'
Volume 32
Pax e Terra - 1969
218 pags.

Título original:
«Gespräche Mit Georg Lukács»
Hamburg - 1967






- o Marxismo tem uma Ontologia própria ou caracteriza-se
pela superação da Ontologia na Sociologia pura e simples?
- por que o ultra-esquerdismo ganhou tanta influência?
- quais as características da alienação criada pelo capitalismo
actual, no momento em que passa a manipular o
comportamento dos consumidores?
- o que ficará da produção artística do presente?
- qual a relação entre a linguagem e a forma no cinema?


                                                        Índice


'Nota preliminar da edição brasileira'

CONVERSAS COM HOLU; KOFLER E AENDROTH

Ser e Consciência

Sociedade e Indivíduo

Elementos para uma política científica

Balanço provisório

MARXISMO E COEXISTÊNCIA

LITERATURA E VIDA

TÉCNICA, COTEÚDO E E PROBLEMAS DE LINGUAGEM
          CINEMATOGRÁFICA

«O Ano Passado em Marienbad» - Alain Robbe-Grillet












«O Ano Passado em Marienbad»
Alain Robbe-Grillet

Testemunhos I (Cinema)
Início

Capa - cena do filme
O Ano Passado em Marienbad

Ilustrado com 16 fotografias do filme realizado por
Alain Resnais

Tradução e Prefácio de
Serafim Ferreira
163 pags.
Impresso para Início na
Companhia Editora do Minho - Barcelos
em Junho de 1961

Título original desta obra:
«L'Année Dernière a Marienbad»
Les Éditions de Minuit. Paris - 1961


Allain Robbe-Grillet nasceu em Brest, em 1922. Tirou o curso de engenheiro-agrónomo, começou a trabalhar no Instituto de Investigação de frutos Tropicais, Tendo, nestas funções, vivido em Marrocos, na Guiné, na Martinica e em Guadalupe. Ocupava à altura da edição da obra, o lugar de Director das Edições Minuit.


Nota: Esta obra de grande nível, que faz parte do acervo da minha
           Biblioteca, não se encontra recenseada. Decidi fazer  este
           'post' com o fim de a dar a conhecer


Importante:
«Da arte abstracta e a propósito de Marienbad no mundo de hoje»
 por  Fernando Pernes (1936-20010)
«SÍNTESE» - Cadernos Ibéricos de Cultura Informação e Crítica - 3
páginas 11-26
(...) Presos num castelo de Kafka, numa vida que nos condena ao desgosto e à solidão, existimos no fascínio de um passado de mitos extintos e cujas estátuas já não representam absolutamente nada para além da sua beleza. E onde a vulgaridade cada vez mais corrompe heranças de elegância e bom gosto, arriscamos, na nostalgia, um fim irremediável. Porém, a salvação só virá se soubermos reintegrar o instante na tradição, o ideal no real. (pág. 26)


cf. 
https://www.facebook.com/oennui/photos/a.286037448227019/1078417955655627/?

 

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

«A INQUISIÇÂO E A HERESIA»




«L'Inquisition et l'Héresie»

'Distinction de l'Héresie Théologique
et de l'Héresie Inquisitoriale:
A Propos de l'Affaire Gallillée'

Abbé Léon Garzend

Paris
Désclée de
Brouwer et Cie
Paris - 1912

540 pags.

A 'Heresia Inqusitorial', atinha-se a desvios na Fé e Tradição 
da Igreja Católica Romana!
A Heresia Teológica, muito grave, afirmava encontrar
a defesa do 'Ateísmo' na obra escrita do acusado!









«Diálogos de Doutrina Anti-Democrática»



«Diálogos 
             de 
 Doutrina 
 Anti-Democrática»

António José de Brito

Edição do Autor - 1975
179 páginas

AJB critica a fuga de Spínola, pela sua fuga de Portugal!


Do texto: «Pela minha parte não é de boa mente que me resignarei a ver Portugal descer às tristes proporções de uma Cuba ou uma Albânia. A minha dor e o meu protesto serão permanentes. E que poderei eu fazer mais, completamente isolado, e incompreendido, atacado até por familiares próximos, senão exprimir tristeza e indignação?»

Nota: 
António José de Brito, 'Secretário da Universidade do Porto', foi 'saneado a seguir ao 25 de   Abril! Sua esposa, Carmelita Homem de Sousa. Professora Catedrátiba de Filosofia na Faculdade de Letra do Porto, esteve à beira do divórcio, devido a questões de divergência política!


Nota: Publicado pela primeira vez em 1975, no auge do PREC
           Afinal durante o PREC houve liberdade de publicação
           para os Fascistas!!!

Vide: «Construiremos a Democracia em Portugal»
            Vitorino Magalhães Godinho
in «Vida Mundial» No 1846 de 30 de Janeiro de 1974 - pag. 34

https://skocky-alcyone.blogspot.com/2009/03/construiremos-democracia-em-portugal.html


                                                         Ao   
                                                         Manuel Maria Múrias
                                                         para além de todas as divergências

                                                                                       e ao
                                                                                      Goulart Nogueira

Índice

Pórtico

Prólogo

                                                   Diálogos de Doutrina Anti-Democrática





«De Lenine ao Comunismo dos Carros de Combate»


                                                     Celui qui ne sait pas est un 
                                                    imbécile.
                                                    Celui qui sais et qui ne dit
                                                    rien est un criminel.

                                                         BERTHOLT BRECHT




      «De Lénine 
                    au 
           Panzer-
Communisme»
'análise de uma 
degenerescência'
Pierre Teruel-Mania

François Maspero
Cahiers Libres 192-193
Paris 1971
233 páginas

Capa:
Praga, Agosto de 1968

De entre os aderentes do P.C.F., há os que 'sabem', e aqueles que 'seguem'. Aqueles que sabem não 'seguem'. E os outros 'seguem' porque não sabem.
Os primeiros têm a possibilidade de se informar em fonte segura. 
Os outros não podem - falta de tempo - ou não querem mesmo saber - falta de gosto ou de curiosidade.
Mas, colocando de parte os 'seguidistas' impenitentes, decerto não há comunista que não sinta que a crise do Partido se agrava.

A capa do livro é eloquente!
Os carros de combate do Pacto de Varsóvia, 
entram em Praga e liquidam a esperança nu-
ma qualquer , 'Primavera de Praga' ou outra!





«Discurso de Ruptura da Noite» - António Vieira



«Discurso de Ruptura da Noite»
' Prolegómenos a uma
Teoria do Conhecimento
Fenomenológico-Dialéctica'

     António Vieira
(Pseudónimo de A. Bracinha Vieira)

'Este livro é um dos elos do «Ciclo Órfico»,
constituído além dele por
Decadência de Zalmoxis e Descida à Origem

 Edição do Autor
 Composto e Impresso
em Julho de 1976, em
Mirandela & C. ª -
Lisboa
163 pgs



A Conos

Discorro como se segue
      com um grande riso



                                               O grande Cronos criou, no éter divino
                                                                                 um Ovo de prata


Uma estrela na noite apresenta-se como ponto luminoso, e constitui o padrão de descontinuidade comum ao processo apolíneo de revelação, por contornos e formas (seres-de-contornos), e ao processo dionisíaco, firmado este em gradações sucessivas de uma qualidade captada!




Gratidão ao autor pela oferta de uma difissílima obra
e dedicatória




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