Número total de visualizações de páginas

sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Apenas um começo, continuemos o combate




 

Movimento de 22 de Março - Universidade de Nanterre - Paris - 1968

'Ce n'est qu'un début continuons le combat'

     Apresentação de Émile Copfermann

Cahiers libres 124 

François Maspero

Paris 

1968

140 pgs


Apelo do Movimento de Março aos revolucionários.

                           19 de Junho - 1968

Aqui não se trata de um livro sobre o Movimento de 22 de Março, antes de um livro que foi desejado e mesmo acabado por escrever!

Desde 15 de Maio notava-se claramente que lutas de estudantes universitários estavam em curso!

Uma dezena de 'enragés'; 'um grupúsculo de esquerdistas'; 'a praga'; 'os bandos à Geismar ou à Cohn Bendit' ...: de Nanterre à noite das  barricadas, da ocupação da Sorbonne às lutas de Flins, o Movimento de 22 de Março inspirou uma efervescência de qualificativos. Com este livro, seus militantes discutem as acções nas quais participaram e assim querem expressar os seu sentido. Isto não constitui para eles algo de terminado: trata-se apenas de um início! Sendo assim continuemos o combate!

                                                

                                                          ÍNDICE

1.  A acção do Movimento de 22 de Março

     revela as as estruturas repressivas

     Panfletos e textos

2. Que pode entender-se por  uma luta exemplar?

    Panfletos e textos

3. Autodefesa e autogestão

    Panfletos e textos

       I. Sobre a autodefesa e a autogestão

     II. Sobre as formas que se tomaram para a luta

   III. Sobre o problema da organização


https://www.youtube.com/watch?v=War-Pa5iA-I


                                    

quarta-feira, 22 de outubro de 2025

Problemas da Revolução Portuguesa



                                               
 



        'Problemi 

           della 

Revoluzione Portoghese'

Quaderni marxisti revoluzionari

                           1

Coop. Edizioni Controcorrente,

Roma - 1976

Tip. P. I. M. E. - Milano

Tutti i diritti riservati

283 pgs           

 Provavelmente a mais completa descrição do chamado Verão Quente e da Revolução do 25 de Abril, que para Massari irá desembocar na decepção do 25 de Novembro!

Roberto Massari, em Portugal desenvolveu uma actividade de acompanhamento e recolha de dados simplesmente impressionante!

Quando da derrota do V Governo e a impossibilidade do derrubamento do VI Governo,  apenas repetiu a frase de desprezo usada por Lenine: 'uns advogados'!

Referia-se ao grupo da burguesia pertencente à Assembleia Constituinte, onde estes eram maioritários!

Por cá passara Livio Maitan, outro militante italiano da IV Internacional, do Secretariado Unificado, com sede em Bruxelas e dirigido por Ernest Mandel! Constituia a tendência maioritária da IV Internacional Pablista. Por incrível que pareça a tendência minoritária podia orgulhar-se de deter o maior Partido Trotskista do mundo, o Socialist Workers Party dos Estados Unidos da América, que tinha um número de membos a ombrear o Partido Comunista Americano, caso único no contexto político mundial





                                              

                                                 ÍNDICE


PREFÁCIO

I A REVOLUÇÃO EUROPEIA QUE SE 

   INICIOU EM PORTUGAL

II DINÂMICA DA REVOLUÇÃO PORTUGUESA

a. Natureza do regime de Salazar-Caetano

b. O governo de Caetano cai devido ao golpe da

     revolução colonial

c. A luta das massas desagrega o exécito burguês

III OS INSTRUMENTOS DA CLASSE OPERÀRIA

  a. O Partido Comunista Português

  b. O Partido Socialista

  c. A Intersindical

  d. As organizações de base

  e. Os maoistas ortodoxos

  f. Os centristas e os guerrilheiros


  IV A PRIMEIRA FASE DA REVOLUÇÃO POR-

     GUESA: A classe operária conquista e  utiliza 

     para seu fins os princípios da libedade demo-

     crática

   a. Um método de análise marxista-revolucionário

   b. A dinâmica da radicalização operária

   c. O Primeiro governo provisório e a tentativa

       de restauração de Spínola-Palma Carlos

   d. O Segundo governo provisório e a segunda tenta-

        tiva de Spínola

 V A SEGUDA FASE DA REVOLUÇÃO

     PORTUGUESA: Uma situação pre-revolucionária

     prolongada

    a. Uma situação objectivamaente mais favorável

        e um papel negativo dos reformistas

    b. Uma longa série de conquistas contraditórias

     c. O Quarto governo: uma frente popular com

         apoio da burguesia

     d. O Quinto governo: o apoio da burguesia 

         passa para a oposição e exige ordem

     e. A burguesia começa a unificar-se com o

         Sexto governo

     f. A tentativa de golpe miitar do Sexto gover-

        no e seu sucesso parcial

   VI A PERSPECTIVA DE UMA TERCEIRA FASE


    APÊNDICE: As quatro posições do Secre-

    tariado «Unificado» (IV Internacional)
    

    DOCUMENTOS


Lisboa 27-11-1975

                    Partido Revolucionário dos Trabalhadores


https://skocky-alcyone.blogspot.com/2022/03/portugal-revolucao-unidade-socialista.html

https://cedocsv.blogspot.com/2013/10/roberto-massari-pietro-tresso-e-sempre.html

https://roberto-massari.blogspot.com/p/portugues.html

https://movimentorevista.com.br/2024/04/revolucao-e-contrarrevolucao-em-portugal/

https://www.retedeicomunisti.net/2024/07/09/lara-e-la-lotta-contro-la-dittatura-portoghese-1970-1974/

https://www.matierevolution.fr/spip.php?article117

https://www.esquerda.net/artigo/fundacao-da-lci-ha-cinquenta-anos/8892

https://skocky-alcyone.blogspot.com/2009/08/descoberta-de-uma-conspiracao-accao.html


terça-feira, 21 de outubro de 2025

'Revolução Permanente' - Crise Maio-Junho 68

                                                          A CRISE FRANCESA DE

                                                            MAIO  - JUNHO  1968

  




Revolução Permanente 

Editorial Académica s.a.r.l.

'Acção Académica'

Colecção 'ESPAÇO ACTUAL' - 1

Extrema Direita Universitária

direcção

Pedro Cabrita

secretariado 

Francis Rosário

(traduções)

Avelino Viegas

(Fotografia)

António M. Martins da Cruz

(Redacção)

Vasco Massapina

(paginação)


Trata-se de uma obra de 'luxo' fotográfico, impossível de descrever dada a imensa cópia de fotografias! Pena o papel do livro seja de fraca qualidade, o que impede que a obra seja quase impossível de consultar. As páginas, repletas de fotografias estão mal coladas e facilmente o livro se reduziria a páginas soltas!

Os autores fizeram um trabalho notável, digno de elogio! A direita portuguesa em relação aos acontecimentos de Paris, teve um propósito, dar uma lição à juventude de esquerda uma lição de rigor na observação e levantamento dos factos!

A obra é parca em escrita, porém riquíssima em imageens!

A capa só proporciona a identificação de Alain Geismar com um megafone!

´RevoluçãoPermanente' não passou do nº 1!

Os autores dão-nos com uma excelente apresentação, o que outros elementos da direita portuguesa não nos prorcionaram em relação à Crise Académica de Coimbra 69. 'Dossier Coimbra 1969'- Editorial Restauração, já aqui postado!

SUMÁRIO 

Elencado de 1 a 10 pontos

1 -  TUDO COMEÇOU NO VIETNAM

2 -  3,4 e 5 de MAIO: A COINCIDÊNCIA E O EMBATE

3 -   6 DE MAIO: SEGUNDA FEIRA VERMELHA

4 -  10-11 DE MAIO: A NOITE MAIS LONGA
    - A ESCALADA DO PODER NA RUA
    - 13 DE MAIO 68 - 13 DE MAIO 58

5 -  DE GAULLE FORA DE TOM

6 -  AS BARRICADAS

7  - A EXTREMA DIREITA  - «MOUVEMENT OCCIDENT»

8 - E FOI EM TODA A UNIVERSIDADE FRANCESA

9 - FACES DA REVOLUÇÂO

10 - A REVOLUÇÂO CULTURAL

11 - 24 DE MAIO  A 27 DE MAIO - MAIS BARRICADAS

12 -  27 DE MAIO - A 'ENTENTE' DA ESQUERDA

      (PERMANÊNCIA DA DESORDEM NA REVOLUÇÂO PERMANENTE)

13 - SETE HORAS QUE FORAM ANOS

           -  DE GAULLE RETOMA O TOM (30 DE MAIO)

14  - OS KATANGUESES

15 - O FIM (A POLÍCIA «LIBERTA» A SORBONNE)

16 - E AS ELEIÇÔES DISSERAM ...

Nota: ponto mais interessante é o 4 (68-58)

          - referência ao contraste Maio 68 e o

         'Referendo' de 1958, que tal Golpe de 

          Estado, encerra a IV República e dá 

          origem a uma nova Constituição Presi-

         dencialista que inaugura chamada V 

         República. Presidente eleito votação

         directa!


Cronologia dos acontecimentos:

https://skocky-alcyone.blogspot.com/2021/12/teologia-filosofia-da-historia-crise.html

https://guedelhudos.blogspot.com/2009/03/25-abril-revolucao-permanente.html

https://sound--vision.blogspot.com/2014/06/assim-nasceu-o-rock-em-portugal-parte-1.html

https://skocky-alcyone.blogspot.com/2011/06/dossier-coimbra-1969-antonio-da-cruz.html

https://pt.wikipedia.org/wiki/Maio_de_1968

https://fr.wikipedia.org/wiki/Les_Katangais

    

segunda-feira, 20 de outubro de 2025

MAIO 68: inventário de uma rebelião

                                               E. Morin,  Cl. Lefort,  J.-M. Coudray



MAIO: 68

inventário

de uma rebelião

Edgar Morin, 

Claude Lefort

Jean-Marc Coudray

Tradução de

António José Massano

Capa de 

Mendes de Oliveira

O Tempo e o Modo

Moraes Editores

Lisboa - 1969

220 pgs


                                              ADVERTÊNCIA


Os ensaios que vão ler foram redigidos ente 15 de Maio e 10 de Junho, na altura do acontecimentos. Se os autores se arriscaram a publicar as suas reflexões, foi por lhes parecer importante abrirem imediatamente um debate sobre a explosão revolucionária de Maio 68.

Como toda a gente, também a eles a revolta dos estudantes apanhou desprevenidos -e não pensam dissimulá-lo. Seja-lhes, todavia, permitido dizer que logo viram nela uma verdade que, desde há muito, cada um deles procurava formular na sua linguagem própria.

Não os preocupa, neste livro, estarem de acordo nas suas análises, e são indiferentes tanto às divergências como às repetições.

Têm esperança de que o leitor seja levado a interrogar-se sobre a actula crise social e a reconhecer o imenso alcance da acção daquele que se julgou poder denominar, por troça, doidos furiosos e que puderam vangloriar-se deste nome.


I - A COMUNA ESTUDANTIL

     por Edgar Morin

II - A DESORDEM NOVA

     por Claude Lefort

III - UMA REVOLUÇÃO SEM ROSTO

       por Edgar Morin

IV - A REVOLUÇÃO ANTECIPADA

       por Jean-Marc Coudray

V - PARA UMA SOCIOLOGIA DA CRISE

       por Edgar Morin


https://skocky-alcyone.blogspot.com/2008/11/crise-francesa-de-maio-junho-de-1968-i.html

https://skocky-alcyone.blogspot.com/2008/11/crise-francesa-de-maio-junho-68-i-i.html

quinta-feira, 16 de outubro de 2025

'A Revolta Estudante' - Falam os seus animadores


 


A REVOLTA ESTUDANTE

  Falam os seus Animadores

Sauvageot / Geismar

Cohn-Bendit/Duteuil

Prefacio de Hervé Bourges

Tradução de

Orlando Neves

e Jorge Alvarez

Capa de

Pedro Frazão

Editora

Ulisseia U.8

Dezembro de 1968

Lisboa

198 pgs

Título riginal:

La Révolte Étudiante

Édtions du Seuil

-Paris. 1968





A REVOLTA ESTUDANTE
FALAM OS SEUS ANIMADORES

O mês de Maio de 1968 permanecerá, na história da França, assinalado por um movimento sem precedentes, que partiu da universidade, saiu das fábricas, abalou o país nas suas mais fundas raízes, quase chegou a derrubar o regime gaullista. Um movimento que talvez seja  a fonte de uma verdadeira revolução - social e cultural.

Quem foram os inspiradores, os organizadores desse assalto sem exemplo, quais as organizações que nele participaram, em nome de que ideologias e quais os objectivos? Tudo isso afirmam neste livro os animadores da revolta estudante de Maio de 1968:

JACQUES SAUVAGEOT. 25 anos. Vice-Presidente da 'UNEF' (União dos Estudantes de França), licenciado em Direito e em Hitória de Arte, prepara uma tese sobre a pintura do século XIX.

ALAIN GEISMAR: 29 anos. Ex-secretário-geral, membro do gabinete nacional do 'SNE Sup.(Sindicato Nacional dos Estudantes do Ensino Superior) e professor-assistente da Faculdade de Ciências de Paris.

DANIEL COHN-BENDIT: 23 anos. Militante do ´Movimentodo 22 de Março' (parte da Universidade de Nanterre, onde é Professor Henri Lefbvre, vindo da Universidade de Estrasburgo irá ter um notável papel junto dos estudantes) filho de pai alemão. Estudante do 2º ano de Sociologia na Faculdade de Letras de Nanterre (zona dos arrerdores de Paris onde a popução é muito pobre).

JEAN-PIERRE DUTEIL: 22 anos. Militante do ´Movimento do 22 de Março'. Estudante de Sociologia na Faculdade de Letras de Nanterre.


                                                        ÍNDICE

        PREFÁCIO DE HERVÉ BOURGES

  1.   UNEF - JACQUES SAUVAGEOT
  2.   SNE SUP - ALAIN GEISMAR

  3. MOVIMENTO DE 22 DE MARÇO - DANIEL 

      COHN-BENDIT e JEAN-PIERRE DUTEUIL


          DOCUMENTOS

  1. MESA-REDONDA NA RÀRIO LUXEMBURGO
      (Fragmentos)

 2. DANIEL COHN-BENDIT NUMA PERSPECTIVA
    COM JEAN-PAUL SARTRE

 3. A UNEF PROPÕE

 4. O SNE SUP EXPLICA

 5.  O MOVIMETO DE MARÇO DEFINE-SE

 6. CRONOLOGIA

https://skocky-alcyone.blogspot.com/2010/0 9/irrupcao-de-nanterre-ao-auge-henri.html

https://skocky-alcyone.bl ogspot.com/2010/09/la-pentecote-sans-lesprit-saint.html

https://skocky-alcyone.blogspot.com/2021/12/teologia-filosofia-da-historia-crise.html

https://fr.wikipedia.org/wiki/Mouvement_du_22_Mars

https://www.lemonde.fr/societe/article/2018/03/22/mai-68-le-mouvement-du-22-mars-a-nanterre-peut-etre-percu-comme-un-detonateur_5274952_3224.html

https://www.liberation.fr/debats/2018/05/21/22-mai-nous-sommes-tous-des-juifs-allemands_1651650/

sexta-feira, 10 de outubro de 2025

Aristóteles - 'Poética' Tradução Eudoro de Sousa

TEXTOS  UNIVERSITÁRIOS
ARISTÓTELES
P O É T I C A


A nossa nova colecção TEXTOS  UNIVERSITÁRIOS serve o intuito de facilitar aos estudantes e estudiosos portugueses o acesso às fontes originais da nossa cultura.
A POÉTICA de Aristóteles que abre a colecção, é uma destas 'fontes'. Nenhum moderno
teorizador da literatura poderá dispensar-se de regressar à problemática do Filósofo, antes
de tentar um passo ao encontro dos problemas da poesia. Nem tampouco o simples estudioso deve desconhecer uma obra, que estando na origem da cultura grega e europeia, continuar a ter hoje a actualidade que lhe vem de ser o mais profundo pensamento de toda a criação poética, em especial da tragédia.










 


ARISTÓTELES

POÉTICA


Tradução Directa do grego, com introdução e índices
por  EUDORO DE SOUSA


GUIMARÃES  &  C.ª EDITORES
LISBOA
168 pgs

Desta edição tirram-se 100 exemplares
em papel vergé, numerados de 1 a 100
e rubricados pelo tradutor
Exemplar n.º   70


A o Excelentíssimo Senhor Professor
Doutor Francisco Rebelo Gonçalves
como testemunho de admiração
dedica
 O Tradutor

https://pt.wikipedia.org/wiki/Eudoro_de_Sousa


Pesquisar neste blogue