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sexta-feira, 31 de julho de 2009

O Papa Pio XI, em 1926, condena a Action Française e ameaça de excomunhão os católicos 'maurrasianos'

'O PRIMADO DO ESPIRITUAL'


Jacques Maritain, obedece e
rejeita as posições defendidas
em
  «ANTIMODERNE»
e afirma 
O Primado do Espiritual

 «La Primauté
  Du Spirituel»
Jacques Maritain
Librairie Plon
Paris - 1927
314 pags

    

    «ANTIMODERNE»
      Jacques Maritain
Éditions de la Revue des Jeunes
Paris - 1922
247 pags


«A travers lOevre de
  M. Ch. Maurras»

Pedro Descoqs - S. J.
Professor de Filosofia no
éscoliástico de Jersey

Gabriel Beauchesne, èditeur
Paris - 1913
472 pgs

Esta obra é uma sequência de outra
do mesmo autor:
«Monophorisme ey Action Française»

Nota: Tendo os a «Companhia de Jesus»,
           vulgo 'Jesuítas', sido expulsa de França
           após a implantação da República, os
          Jesuítas viram-se na necessidade de
          continuar a formação de noviços fora
          de França na Ilha de Jersey de soberania
          britânica!
          Intressante o caso português! Dado a República
          ter expulso os Jesuítas, estes instalaram-se
         na Ilha de 'La Guardia' - Galiza, mesmo defronte 
         de Caminha! Aí estudaram Manoel Oliveira e
         António Pedro!


«L'Action Française 
    et le Vatican»
'Les pièces d'un procès'
Prefácio de
Charles Maurras
e Léon Daudet
Ernest Flammarion, Éditeur
Paris - 1927
316 pgs
(Trata-se de uma resposta-ataque
  ao Papa Pio XI, dado muitos católicos
  terem abandonado a 'Action Française')


                      NON

           l'Action Française 
              n'a bien servi
       ni l'Église ni la France'

La Vie Catholique
Paris - 1927
260 pgs

(trata-se de uma das várias
 respostas da Igreja Católica
          de França)
           





-+






JACQUES MARITAIN DEPOIS DE «ANTIMODERNE» , ESCREVE « PRIMAUTÉ DU SPIRITUEL» ... MAIS TARDE EM 1935 NAS CONFERÊNCIAS DE SANTANDER DÁ O PASSO E ADERE À DEMOCRACIA , PUBLICA EM 1936 «HUMANISMO INTEGRAL» !

«Ordem Nova» Nº I , Ano I . Março 1926 , Lisboa



                                                                       CAPA
                                                                


      «ORDEM  NOVA»
ANO 1.º   MARÇO   NÚM. 1
       
             LISBOA
               1926


REVISTA MENSAL


REDACTORES FUNDADORES:
Albano Pereira Dias de Magalhães
         Marcello Caetano
SECRETÁRIO E EDITOR: 
J. Fernandes Júior
REDACÇÃO: 
Rua do Norte, 57 
COIMBRA
ADMINISTRAÇÃO: 
Largo do Directório 8, 3º 
LISBOA




                 REVISTA ANTI-MODERNA, ANTI-LIBERAL, ANTI-DEMOCRÁTICA, ANTI-BURGUESA 
                                                                    E ANTI-BOLCHEVISTA


CONTRA-REVOLUCIONÁRIA;  REACCIONÁRIA; CATÓLICA,  APOSTÓLICA E   ROMANA; MONÁRQUICA;  
          INTOLERANTE E INTRANSIGENTE; INSOLIDÁRIA COM ESCRITORES, JORNALISTAS E
                QUAISQUER  PROFISSIONAIS DAS LETRAS, DAS ARTES E DA IMPRENSA






REDACTORES FUNDADORES:

Albano Pereira Dias de Magalhães
        Marcello Caetano

COLABORADORES:
       
       Nuno de Montemor, Domingos de Gusmão Araújo, Manuel Múrias, Pedro Theotónio Pereira,
      José Luis da Silva Dias, Frederico de Carvalho, Rodrigues Cavalheiro, José Augusto Vaz Pinto, 
      Angelo César, José Ribeiro da Silva, Adriano Pimenta da Gama, António Gonçalves Rodrigues,
                          António de Abrantes Tavares, Leão Ramos Ascensão, etc.



 
CONTRA-CAPA 



Mesa - Redonda : 'Perestroika e Gasnost'








«Mesa redonda sobre Perestroika e Glasnost»

in 'Revista Portugueses' 
Bimetral - Nº 2 Março 1988

Da esquerda para a direita:
Moderador e convidados:
Professor Doutor Jorge Borges de Macedo , 
Mendo Castro Henriques , José Pacheco Pereira, 
Alberto Castro Ferreira , João Carlos Espada.

Decorreu na 'Associação Casa Veva de Lima' - Lisboa

quinta-feira, 30 de julho de 2009

«Liturgia uma escola da Fé» - Dom Miquel





«La liturgie 
  une école 
       de 
    la foi»
 'Dogmes et fêtes'
Dom Miquel - Abbé de Ligugé
Desclée De Brouwer, 1984
Paris

'Liturgia' e 'Culto'



                                                                            LITURGIA E CULTO





Em grego clássico «liturgia» significava «obra pública» ou «serviço social»; por exem­plo a construção de uma nave cujo custo se imputava a um particular opulento. A palavra adquire sentido cultual na tradição grega do Antigo Testamento chamada dos LXX. S. Paulo usa o termo "liturgo" para designar uma função social quando se refere aos cobradores de impostos (Rom 13,6); em linguagem moderna dir-se-ia «funcionário».

No Novo Testamento, quando os tempos litúrgicos se referem a judeus ou a pagãos, designam acções rituais: são sacrifícios o de Abel (Heb 11,4),os que se ofereceram ao bezerro de ouro (Act 7,41) e os do sacerdote de Zeus em Listra (Act 14,13); ê 1iturgia o serviço de Zacarias no templo (Lc 1,23), e mencionam-se utensílios litúrgicos (Heb 9,21); são culto os Jejuns e orações de Ana no templo (Lc 2,37), ou as cerimónias rituais dos judeus (Rom 9,4).

Mas quando o Novo Testamento aplica estes termos aos cristãos, liturgia, culto e sacrifício são a própria vida; nunca nos evangelhos nem nas cartas dos apóstolos se usa para indicar uma celebração em comum (só em Act 13,2 se dá uma excepção possível: o verbo derivado de liturgia emprega-se em ligação com um jejum, sem mais precisar a que se refere ). Não há dúvida que os cristãos celebravam juntos a eucaristia, mas o nome que lhe davam não era «culto», antes «fracção do pão», expressão hebraica que significa «comer juntos»:«pão» designa todo o alimento, e o facto de o «partir» indica que se «reparte» entre os comensais.

O culto, o sacrifício e a 1iturgia do cristão são, pois, a fé e o amor fraterno, a entrega a Deus e a dedicação ao próximo. Em outros termos, sua vida concreta e inteira, projectada em duas coordenadas: e caridade.

A projecção de uma realidade em duas coordenadas não a fende. A fé-caridade é a sistole­-diástole da vida cristã. A fé é o ponto de vista claro que orienta a percepção da realidade inteira. Ensina a ver o mundo como campo de acção do amor de Deus; é olhar surpreendido que descobre Deus num mundo translúcido, onde ele está presente e actua. O amor de Deus por cada um revela-se como uma concretização matizada e original do seu amor por todos. A resposta do homem há-de ser global: não se articulam o sim a Deus com o não ao homem; não colhe sentir-se perdoado, sem perdoar, nem sentir-se amado sem amar. Na frase de S. João: "Amar o Pai significa amar os que são seus filhos", isto é todos os que crêem (l Jo 5,1)

O culto a Deus no Novo Testamento não ocupa um sector da existência; antes toda a existência; não se exercita com ritos especiais, mas com o próprio viver; não requer actividades peculiares, antes a criatividade e a dedicação próprias do interesse mútuo. «Portanto, o que quiserdes que vos façam os homens, fazei-o também a eles, porque esta é a Lei e os Profetas", (Mt 7,12). É um culto e um sacrifício existencial, no qual o homem se oferece

a si mesmo na sua circunstância histórica. Enquanto existencial, é um reflexo do sacrifí­cio de Cristo.

O cristão unido pelo baptismo ao Bom Pastor, vivendo a recebida, trabalhando pela construção de um mundo melhor, sem injustiças, sem desigualdades, sem divisões, prolonga no presente o triunfo do Ressuscitado.





LITURGIA - UMA ESCOLA DE FÉ

O centro dos mistérios dogmáticos e o centro do ciclo litúrgico coincidem na Páscoa, onde são reveladas as duas verdades essenciais da fé cristã: Cristo ressuscitou, Deus é Amor.

;

Em torno do centro gravitam Os outros mistérios que se correspondem dois a dois. 

- O NATAL, onde Jesus nasce na terra dos homens corresponde a ASCENSÃO onde re­gressa para junto do Pai com o seu corpo espiritual;

- A EPIFANIA inaugura o universalismo ~~ salvação proclamado no Pentecostes;

- A TRANSFIGURAÇÃO manifesta a glória do corpo de Cristo, Verbo feito carne aquando da ANUNCIAÇÃO:

Todavia, longe de ser um eterno retorno, o ciclo litúrgico faz-nos progredir de ano para ano cada festa marca uma etapa espiritual rumo à Jerusalém celeste onde se celebra a liturgia eterna.



quarta-feira, 29 de julho de 2009

Várias capas livros















«ORIGEM E 
ACTUALIDADE 
DO CIVISMO»
Afonso Botelho
Terra Livre
Colecção 
Cidade Livre
Lisboa
1979
Composto e impresso nas
Oficinas Gráficas de M. C. S.
para Edições Terra Livre  
em Junho de 1979
Ano VI da Liberdade
Ministério da Comunicação Social
Direcção-Geral da Divulgação
141 pgs   


                                      ÍNDICE GERAL

O que é o civismo
Educação cívica
A palavra civismo
O civismo da palavra
A democracia e o civismo
Liberdade ideológica
Igualdade social
Fraternidade profana
O civismo e a República
A invasão do burguesismo
Actualidade do civismo
Notas 
Índice dos autores

Afonso Botelho foi um destacado elemento do 'Grupo da 'Filosofia Portuguesa  

                                                                                                                                        


   «Carta Aberta ao 
Presidente do Conselho»
'Análise de um Regime'
José Magalhães Godinho
Cadernos República
1973
43 pags








     'Comissões e Associações'
     «A proibição da Comissão
  Eleitoral Democrática do Porto
     Recurso Contencioso
CDE - Comissão Eleitoral Democrática
Raúl Castro
António Taborda
Advogados
Porto - 1969






«ANGOLA É NOSSA»
     Augusto Dias
Colecção Império - 4
Edições «Beira e Douro»
Porto - 1975
91 pgs
Composto e impresso na
A.F.M.D. (Antiga Editora Poveira)
Póvoa do Varzim

Ao
Armando Correia Pinto

aos seus 47 anos
de Angola

DE  PÉ

    Mais  um  livro  que é  uma
  colectânea.
    Em   décadas   sucessivas,
  tracei  uma  linha  de  rumo
 sem  um  desvio,  mesmo em
 horas de procela.

       Amanhã,   os  vindouros,
 descendentes desta  geração
 de ineptos,  ao removerem as
 cinzas dos  vulcões do  nosso
 tempo,   nhão-de   reconhecer 
 que  eu,  como  sentinela  de
 Pompeia, fiquei no meu lugar,
 firme,  de  pé!...



'Mensagem' - Casa dos Estudantes do Império



        
                                                                  












                                                              «MENSAGEM»

                               ÓRGÃO DA CASA DOS ESTUDANTES DO IMPÉRIO


Redacção e Administração
Avenida Duque d'Ávila, 23

DIRECTOR: Amândio G. Cordeiro

COLABIORADORES: Artur Pestana
                                         Noémia Tavira
                                         Carlos Delgado

ILUSTRAÇÕES: Emídio Simões

CAPA: Noémia Delgado


EDITORIAL

DIA DO ESTUDANTE 62

                      Geração de 62 como a
                       geração de 57 como
                       qualquer outra geração
                       saberá o que quer
                       e como quer

Não, não nos venham mais falar em gerações. Falar desta ou doutra, procurando qualidades ou de defeitos, ou é saudosismo enfermo ou simples desvirtuamento de uma realidade. Realidade estudantil sempre em evolução, inconformista, paladina da dignidade e da justiça, jamais viverá apagada mesmo a heróicad recordações. Todos os anos constrói uma realidade nova, imprimindo novas direcções, através de um substractum de experiância sempre transmitida. Para além dessa experiência, apenas se pode e deve manter uma consciência colectiva, um sentimento de unidade. Esta deverá ser a preocupação primeira dos dirigentes e massas estudantis da geração de 62, de forma a projectá-la para os anos vindouros. Estamos certos que uma nova página se abriu frente ao estudante português.

      Editorial

Amândio G. Cordeiro
                                       

BOLETIM DA CASA DOS ESTUDANTES DO IMPÉRIO (CEI)
1º TRIMESTRE DE 1962
LUTO ACADÉMICO
GREVE
MORTE DE ALDA LARA

«Perspectivas do Homem» - Roger Garaudy






«Perspectivas 
  do Homem»

      Existencialismo 
Pensamento Católico
       Marxismo
2a edição
tradução de
Reinaldo Alves Ávila
Desenho da capa
Eugénio Hirsch
Perspectivas do Homem 1
Editora Civilização Brasileira S.A.
Rio de Janeiro
1966
355 pags.

Título do original francês
«Perspectives de L'Homme»
Presses Universitaires de France
Paris - 1960



O autor delineia, tão objectivamente quanto possível, um panorama das principais correntes da filosofia francesa actual.

Ambiciona não se ater a uma simples descrição. Empenha-se por extrair, da análise crítica do existencialismo, do pensamento católico, do marxismo, as possíveis convergências para um esforço comum por apreender 'o homem total'.

Defende que as afirmações prematuras só conduzem à confusão. Necessário é uma crítica interna e compreensiva, que permita passar além das mais vivas contribuições à concepção do homem.

Trata-se de uma obra fundamental para o perfeito e exacto conhecimento das ideias-chave do nosso tempo.

Expõe e critica objectivamente o 'existencialismo', o 'pensamento católico' e o marxismo. Assim proporcina a cada leitor a percepção correta  de sua responsabilidade social.

Um estudo profundo que contribui para a libertação do homem, indicando-lhe caminhos para a opção a que está moralmente obrigado.


segunda-feira, 27 de julho de 2009

«História da Igreja Católica» - Pierre Pierrard


AS IMAGENS EM SEGUNDO LUGAR CORRESPONDEM À PRIMEIRA EDIÇÃO EM PORTUGAL, DO JÁ CLÁSSICO PIERRE PIERRARD  
AS PRIMEIRAS SÃO AS DA SEGUNDA EDIÇÃO TOTALMENTE REVISTA E RETRADUZIDA ! 

É UMA OBRA DE PERSPECTIVA ECUMÉNICA ! 





Dois milénios cristãos abarcando o pontificado de João Paulo II, o «Papa viajante, dialogante com os tempos, a sugerir novos caminhos, não apenas à medida do mundo, mas a exigir dele a mudança e adesão a uma cultura que respeite a vida humana e a dignidade do homem.» P. Artur Roque de Almeida Esta História da Igreja Católica, bem elaborada, acessível e estruturada, oferece ao leitor as articulações, os dinamismos, as tensões e os malogros de uma evolução que não revela apenas as lições mas ainda a inteligência da economia divina: uma Igreja no Mundo. Um clássico recomendado a quem deseja uma visão de dois milénios cristãos. 

«Um clássico suprindo a falta de uma síntese da História da Igreja Católica para aqueles que quiserem conhecer as raízes do Cristianismo e o caminhar da Igreja no tempo.» 
Diácono Alberto Castro Ferreira, ELO

         «HISTÓRIA 
DA IGREJA CATÓLICA»
    Pierre Pierrard
Tradução: Serafim Ferreira
Revisão literária: Frederico Sequeira
Capa: José Laranjeira
Planeta Editora - 2002
2ª edição em Portugal
Depósito legal nº 185790 / 02
ISBN 972-731-135-0

                                                   ´Dois milénios cristãos incluindo 
                                      actividade pastoral de João Paulo II até 2002 
                                                    em Apêndice Complementar 
                                                                   por 
                                                 P. Artur Roque de Almeida.
        







                                                                       Capa
                                             «A Epifania» - Bosch, Museu do Prado


«HISTÓRIA DA IGREJA CATÓLICA»
1ª edição em Portugal
Planeta Editora - 1992
Depósito legal nº 61337 / 92
ISBN 972-731-008-7

Uma 2ª edição foi necessária, pois a 1ª estava esgotada, contendo alguns erros graves de tradução! Esses erros foram corrigidos na 2ª edição, melhorada por apêndice Complementar da autoria de Padre Artur Roque de Almeida!






 A «História da Igreja Católica», da autoria de Pierre Pierrard, é desde há muito um ´clássico` recomendado não apenas aos estudantes de História, como também a todos aqueles que pretendem obter uma visão completa, precisa e agradável dos dois milénios cristãos.
Uma ampla bibliografia, classificada segundo os grandes períodos e pertinentemente comentada, completa este trabalho, sendo por isso de salientar novamente, o valor pedagógico e histórico desta grande obra que estudando os acontecimentos que marcaram a Igreja universal até à atividade pastoral de João Paulo II, se destina a passar para lá do limiar deste milénio.

Existe versão em português editada no Brasil:




terça-feira, 21 de julho de 2009

Lima de Freitas - 50 Anos de Pintura


                                                                       

                                                                         

 



                                                   LIMA DE FREITAS

                           50 ANOS DE PINTURA


                                              Introdução de

                                    Fernando António Baptista Pereira




                                                                        Textos de

                                                                Leitão de Barros
                                                            José Ernesto de Sousa
                                                                Ramos de Almeida
                                                                        Sing
                                                                      H: Kj.
                                                                    Leo Estvad
                                                          Maria João Fernandes
                                                               António Quadros
                                                                 Jorge Guimarães
                                                                  Gilbert Durand
                                                                   Luísa Possolo
                                                                             e
                                                                 Lima de Freitas



Design: Lima de Freitas~

Editor: Huguin Editores, Lda.

Impressão e acabamento: 
SIG - Soc. Industrial Gráfica, Lda.
ISBN:972-8310-69-2
Depósito Legal: 124183/98
Primeira edição: Julho de 1998
1998, Huguin Editores, Lda
281 pags.



                                                           

FOTOS DE MIGUEL





segunda-feira, 20 de julho de 2009

«Hermetismo»








TABULA SMARADIGNA


Os poetas do Umbral
que nos abraçam as asas da noite
SÃO os fantasmas revelados·
À hora do desencontro.

Por entre as paredes roxas·
e os arbustos secos deixados
mortos no beiral dos nossos olhos

Por entre os beijos místicos
entre os deuses lunares·
e a união dos pulsos de sangue

Somem-se letras de antigos
testamentos.
Amores contados pelas bocas
De outros corpos.

Às flautas e às vozes
ondulantes
Seguem-se passos sibilinos

Esmeraldas caídas

Rasto ocasional de um amor

Que viverá na eterna lembrança do
Homem...

Shhhhh

Que te suma a voz
Fala-me com os olhos
e com a pele que te cobre o rosto

Com as pequenas inflexões
dos teus lábios meus...
porque a Lua nos escuta

Essa donzela crescente
Da religião esquecida dos Homens.



NÃO acordes a noite
NÃO te poupes À intempérie...
Deixa-a cair À terra
Para que da Terra Renasça
Toda uma força Viva e Plena
Porque É Nela que vive a Fonte.



Depois o Fantasma crucificado
À tua pedra
Esfumar-se-Á como o resto dos
incensos que apagas no meu corpo.



Completum est quod dixi de operatione Solis.

C. M.


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