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domingo, 30 de novembro de 2025

'Madrugada' - Poemas de Maria Almira Medina


 


MADRUGADA

POEMAS

Maria Almira Medina

Ilustração e Apresentação Gráfica de Amândio Silva

Composto e impresso na imprensa portuguesa - porto

Porto 1956

99 pgs


A autora de 'Distância'

             Poemas 1944


Esta obra contém 76 poemas escritos entre 1944 e 1955.

Obra inserida no 'Neo-Realismo', numa época na qual Maria Almira Vaz deparou com duas dificuldades, a condição feminina e a censura do Estado Novo!

Uma época de grandes tensões políticas. Após o fim da guerra criaram-se grandes esperanças em Portugal, que acabaram por não ser cumpridas!

Cito:

«Maria Almira Medina, com uma personalidade muito mais forte do que seria de supor numa estreante, e mesmo de uma mulher, oferece-nos o espectáculo raro de uma poesia em que a música subtil e harmoniosa, a forma estranha e delicada, e a essência, singularmente abstracta, imagista e psicológica. Dir-se-á que se juntou numa mema lira o desenho analítico da poesia de um Casais Monteiro, a musicalidade embaladora dos versos de António Nobre e o rapto metafórico das estrofes de Sá-Carneiro.

Em amor, não pode a poesia ser mais sóbria; a expressão é forte, a imagem fica a ressoar dentro de nós em todas as sua concumitâncias com a essência da emoção que exprime.»

                                                                                                           1944

                                                                                    João Gaspar Simões



«Nos últimos tempos, no entanto, essa poesia essencialmente feminina das mulheres também se rendeu às aspirações maiores, às angústias comuns de todos os homens, também aderiu à imagética sempre renovada de uma poesia recheada de preocupações humanísticas.

Maria Almira Medina é uma dessas mulheres-Poetas. A sua Poesia forte, viril, corajosa, rica de complexos e de nuances, plasmada numa imagética moderna, já não é 'a simples expressão amorosa de numa alma feminina' - como se dizia no outro século - mas a palvra de uma nova mulher que compreende e colabora no momento histórico em que vivemos.» 

                                                                                                                 1955

                                                                             António Ramos de Almeida


Não posso deixar de indicar um texto magnífico quanto à interpretação e análise da obra de Maria Almira Medina.

Trata-se do blog, «Cais Declinável» - Autoria - Vitor Pena Viçoso. Para mim tudo o que de melhor se pode escrever sobre esta espantosa mulher!

https://caosdeclinavel.blogspot.com/2016/01/madrugada-de-maria-almira-medina-as.html

Recomendo o site dedicado à pessoa e obra de Maria Almira Vaz.

https://mariaalmiramedina.weebly.com/maria-almira-medina.html

                                                                                                                 

sábado, 29 de novembro de 2025

A Ideia da Liberdade no Pensamento Português


 


'A Ideia da

LIBERDADE

no Pensamento

Português'

ANTOLOGIA

SELECÇÃO E PREFÁCIO

  DE ROMEU DE MELO

COLECÇÃO

BREVIÁRIOS DE CULTURA

DIRECÇÃO-GERAL DA COMUNICAÇÂO SOCIAL

LISBOA - 1985

169 pgs


O problema da liberdade humana é o mais atraente e complexo de todos. Nele se envolvem a psicologia racional, a cosmologia e, obrigatoriamente, uma concepção do Uno ou do Princípio que governa a realidade.

Liberdade do homem? Podemos falar de liberdades ilusórias, a da pedra que cai, a do pássaro que voa pelos campos fora ou do homem voluntarioso que supõe fazer o que quer. Trata-se de liberdades aparentes que prestam tributo a centros determinadores situados a níveis em que a determinação é também implicada. Mas no homem, poderá falar-se alguma vez de liberdade, e vir defender teorias da liberdade?

A liberdade consistiria então em fazer o que 'quer' a Razão, entendida esta na sua função racicionante (Hegel).

A razão não é fundamento da liberdade. Pode certamente converter-se num factor favorável à existência da liberdade, mas por si só não tem qualidade ôntica para suportar a liberdade. Quem no-lo explicou foram os autómatos: é que, ao contrário do que se veio confundindo, a  Razão é vazia de valores espirituais; utilizando-os, mas não é seu princípio criador, nem pelos vistos boa zeladora dos mesmos.

R.M.

Nota de Romeu de Melo:

Resta-me agradecer ao caríssimo Pinharanda Gomes, incansável e estimulante estudioso do pensamento filosófico português, a ajuda sempre entusiástica e desinteressada que me deu na escolha e transcrição de alguns textos preciosos.


                                                        ÍNDICE


PREFÁCIO

ANTOLOGIA

Da Liberdade (Orlando Vitorino)

Sobre a Causalidade (Fidelino de Figueiredo)

Sobre o Determinismo (Sílvio Lima)

O Determinismo e a Actividade Finalista (Pinho de Almeida)

Servidão e Liberdade (Almeida Garrett)

Vontade e Liberdade (Basílio Teles)

Democracia (António Sérgio)

Liberdade e Igualdade (Raul Proença)

Humanismo e Iguladade (Leonardo Coimbra)

Do Direito e da Liberdade (Frederico Francisco Figanière)

Os Valores da Democracia (L. Cabral de Moncada)

O Surto da Novidade e o Papel do Indivídio (Alberto Ferreira)

A Metafísica da Liberdade (Sampaio Bruno)

A Liberdade Transcendente (Raul Leal)

Espírito e Liberdade (Álvaro Ribeiro)

Da Liberdade Divina (José Marinho)

Deus (Raul Brandão)

Liberdade Ideológica (Afonso Botelho)

Ode à Liberdade (António Quadros) - Poema


https://estudospatrimonio.blogspot.com/2014/03/ensaio-sobre-essencia-do-ensaio-silvio.html


sexta-feira, 21 de novembro de 2025

'Poetas de Moçambique' - 'Poetas Moçambicanos'

 

                                                                          Capa



'POETAS DE MOÇAMBIQUE'

('POETAS MOÇAMBICANOS')

Antologia da «Casa dos Estudantes do Império»

Prefácio de Alfredo Margarido (págs. 3 a 24)

Edição da Casa dos Estudantes do Império

Avenida Duque de Ávila - 23

Lisboa - 1962

140 págs.

Ofic. «Editorial Minerva»


O ano de 1962 foi vivido pelos estudantes vindos de Macau e Timor até à Guiné e Cabo Verde, desta vez num quadro muito intenso e militante. Tenha-se em vista os acontecimentos em Angola e a efervescência nacionalista que já há muito era apanágio da C.E.I. , o que irá levar ao seu encerramento pelo Regime Colonialista do Estado Novo, no ano de 1965. Tenha-se na devida conta que foi o ano da 'Crise Universitária de 1962'! (cf 'Boletim' - Órgão da Casa dos Estudante do Império, já aqui postado!

Esta é a primeira Antologia publicada de poetas de Moçambique. Repare-se na diferença entre a 'capa' e o 'frontispício', 'Poetas de Moçambique' e 'Poetas Moçambicanos'.

Foi uma exigência da Direcção e de Alfredo Margargarido. A finalidade residiu na distinção imperiosa entre os que escreviam poesia em Moçambique, mas de cariz e referências à cultura europeia e aqueles que retratam o modo de sentir de quem é de Moçambique e escreve poesia sem conotação exterior a África.

Alfredo Margarido, no seu enorme, extenso e denso prefácio crítíco, aponta alguns dos poetas que, estando a viver em África, escrevem como europeus, nomeadamente: Jorge Vila, Vitor Matos e Sá, Nuno Bermudes (neto de Félix Bermudes e sobrinho da Médica antifascista Cesina Bermudes.)

           

                                                                  Frontispício

                                                                            

                                                                    ÍNDICE


Introdução

Prefácio


POETAS

Artur Costa

Carlos Maria

Diogo de Távora

Duarte Galvão

Fernando Couto

Fernando Ganhão

Fonseca Amaral

Glória de Sant'Ana

Gouvêa Lemos

Gualter Soares

Guilherme de Melo

Ilídio Rocha

José Craveirinha

Jorge Vila

Kalungano

Manuel F. Moura Coutinho

Noémia de Sousa

Nuno Bermudes

Orlando Albuquerque

Orlando Mendes

Reinaldo Ferreira

Rui Knopfli

Rui Nogar

Rui de Noronha

Sérgio Vieira

Victor Matos e Sá


POESIA CHOPE


Nota importante: 

Quem aqui postou, foi Membro activo da C.E.I e da 

Associação de Estudantes do Instituto Superior de Agronomia, 

tendo participado ativamente na Crise de 1962 tendo sido 

preso pela PIDE. e levado para o 'Forte de Caxias'!

https://skocky-alcyone.blogspot.com/2011/02/enquete-sur-lanticolonialisme-inquiry.html

https://skocky-alcyone.blogspot.com/2009/07/mais-fotos-anos-60-e-revolta-estudantil.html

https://skocky-alcyone.blogspot.com/2010/10/discurso-sobre-o-colonialismo-aime.html?m=0

https://skocky-alcyone.blogspot.com/2009/09/os-condenados-da-terra-frantz-fanon.html

https://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_dos_Estudantes_do_Imp%C3%A9rio

                                     

quinta-feira, 20 de novembro de 2025

Movimento Estudantil e Escola Capitalismo

 



O MOVIMENTO ESTUDANTIL
                   E A
 ESCOLA DO CAPITALISMO

                 (antologia)

Colecção Nova Cultura - 4

Livraria Almedina

Coimbra 

181 pgs

s/d


Procedência dos textos:

«Movimento estudantil» -1970

Revista italiana Giovani Critica

Les Temps Modernes

CIDOC, de Cuernavaca

IDOC - Internacional

Lutherische Monatschefte

La Pensée de Mao Tsé-Tung

Max Stirner

Organizadores da Antologia e

tradutores:

Mendes Lucas e Augusto da Encarnação

Capa: Agnelo



A Escola como preocupação do capitalismo monopolista do Estado, sendo a Religião da Sociedade Burguesa. Reformas e mais reformas, sempre Reformas!

É no seio da velha sociedade capitalista que se constrói a nova sociedade socialista. Não nos 'maquis' ou nos gabinetes dos leaders revolucionários.

Há que conjurar o reformismo. Qual a forma para o executar? Manter a Diferença e a Novidade do Socialismo, é imperativo! Caso contrário vamos sucumbir numa futura sociedade cibernértica!


                                                        SUMÁRIO

1. Contribuições para o estudo da 'Escola' capitalista

     «Centro di Coordinamento Campano»

2. Breve análise da Escola

      Guido Bolaffi, Marcello Flores

      Bruna Ingrao, Ugo Ruffolo e

      Franco Russo

3. Descolonizar a Sociedade

       Ivan Illich

4. Urgência de uma Revolução Cultural

      Ivan Illich

5. O processo se Alfabetização Política

      Paulo Freire

6. O Pensamento de Mao Tsé-Tung e a «Revolução

      Cultural

       Jean Golfin

7. A Reforma das Universidades na China

       L. Vandermeersch

8. Os princípios falsos da nossa Educação

       Max Stirner


https://archividellacritica.cinetecadibologna.it/rivista/giovane-critica/

https://fr.shopping.rakuten.com/offer/buy/13125928438/la-nouvelle-chine-n1-mars-1971-introduction-chronologie-l-annee-1970-et-la-vie-politique-interieure-declaration-du-gouvernement-chinois-apres-l-invasion-du-laos-des-succes-decisifs-dans-le.html

https://www.google.com/search?q=lutherische+monatshefte+and+idoc-+internatonal&sca_esv=18637f1ce6371d1f&hl=pt-PT&sxsrf=AE3TifMUG8A6y_kleEpU_tjbvnB3oQ8f3g%3A1763671302658&ei=Bn0faa32J5aXxc8PpbDemQ4&ved=0ahUKEwitkfvLy4GRAxWWS_EDHSWYN-MQ4dUDCBE&uact=5&oq=lutherische+monatshefte+and+idoc-+internatonal&gs_lp=Egxnd3Mtd2l6LXNlcnAiLmx1dGhlcmlzY2hlIG1vbmF0c2hlZnRlIGFuZCBpZG9jLSBpbnRlcm5hdG9uYWwyBxAhGKABGAoyBxAhGKABGAoyBxAhGKABGApIy7gBUKozWNW0AXABeACQAQCYAawBoAG0GaoBBDAuMjO4AQPIAQD4AQGYAhigAvgZwgIKEAAYgAQYsAMYE8ICCxAAGIAEGLADGKIEwgIIEAAYsAMY7wXCAgYQABgWGB7CAggQABiABBiiBMICBRAAGO8FwgIFECEYoAHCAgQQIRgVmAMAiAYBkAYFkgcEMS4yM6AHimOyBwQwLjIzuAf1GcIHBDAuMjTIByY&sclient=gws-wiz-serp

https://www.reddit.com/r/ApplyingToCollege/comments/17ibkxh/idoc_documents_required_for_international_students/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Les_Temps_modernes

https://pt.wikipedia.org/wiki/Max_Stirner

https://skocky-alcyone.blogspot.com/search?updated-max=2012-06-21T18:03:00%2B01:00&max-results=7&start=14&by-date=false


terça-feira, 18 de novembro de 2025

A REVOLTA DE MAIO EM FRANÇA


 

A REVOLTA DE MAIO
EM FRANÇA

Jean-Paul Sartre

Daniel Cohn-Bendit

Henri Lefebvre

FICHA

Le Monde Diplomatique, Le Nouvel Observateur,

L'Évenement e Agence Laure Forestier, L'Express

e Publicações Dom Quixote

Tradução: Diana Andringa, Teresa Duarte, Clara Fel-

                  Gueiras, Augusto Fitas, António Pescada e

                  Carlos Araújo

Orientação gráfica: Fernando Felgueiras

Cadernos Dom Quixote - 11

Publicações Dom Quixote - 1968

119 pgs


A revolta na França, na Primavera de 1968, representa um acontecimento que nos obriga a meditar muito seriamente nos prós e nos contras dos dez anos de governo gaullista.

Algo de errado haverá com certeza para que a geração dos 20 anos tenha reagido de tal maneira, recorrendo às barricadas.

Aqui se apresentam testemunhos de personagens que, directa ou indirectamente, estiveramm envolvidas nos acontecimentos.


                                                           ÍNDICE

Depois do Refluxo, por François Honti

        Le Monde Diplomatique (Junho de 1968)

Revolta ou Revolução, por Guy Michaud

        Le Monde Diplomatique (Junho de 1968)

Daniel Cohn-Bendit fala com Jean-Paul Sartre

        (Entrevista pública na Sorbonne)

A nossa Comuna de Maio, por Daniel Cohn-

   -Bendit

  (Declarações recolhidas por Serge Lafaurie)

       Le Nouvel Observateur (15 de Maio de 1968)

A ideia nova de Maio, entrevista de Serge La-

   faurie a Jean-Paul Sartre

       Le Nouvel Observateur (26 de Junho de 1968)

A decadência do sufrágio universal, por Pierre-

   -Charles Pathé

      L'évènement (Julho-Agosto de 1968)

Os grevistas, por Julienn Fanjeaux

      l'Évènement (Julho-Agosto de 1968)

A juventude não é uma idade, entrevista com

    Henri Lefebvre

      l'Express (1 de Julho de 1968)


Para orientação personagens e publicações:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Le_Monde_diplomatique

https://pt.wikipedia.org/wiki/Le_Nouvel_Observateur

https://www.scopalto.com/l-evenement/29/premere-histoire-de-la-revolution-de-mai

https://de.wikipedia.org/wiki/Guy_Michaud

https://fr.wikipedia.org/wiki/Pierre-Charles_Path%C3%A9


quarta-feira, 12 de novembro de 2025

JUVENTUDE E CONTESTAÇÃO


 


JUVENTUDE
E CONTESTAÇÃO

Sartre*Marcuse

Moravia*Faure

FICHA

Nuovi Argomenti, Le Nouvel Observateur, 

L'Express e Publicações Dom Quixote

Tradução: Maria Manuela Ferreira, Augusto Fitas,

                   Manuel Dinis Jacinto, Luísa Lemos, Antó-

                   nio Pescada.

Orientação gráfica: Fernando Felgueiras


Cada vez parece maior o fosso que separa os jovens das gerações mais velhas...

Esta revolta está a espalhar-se praticamente por todas as partes do mundo, assumindo a forma de disputa aberta não só na universidade mas também com a sociedade no seu conjunto.

Dada a sua necessidade de absolutos, os jovens mostram-se cada vez menos capazes de tolerar as injustiças e o caos do mundo.

                                                                            RENÉ  MAHEU
                                                              director geral da U. N. E. S. C. O.


 OS AUTORES

FAURE, Edgar: ministro da Educação de França.

     Foi Presidente do Conselho por duas vezes durante 

     a IV República

MARCUSE, Herbert: filósofo alemão, exilado nos 

      Estados Unidos da América quando o nazismo

      conquistou o poder. Uma das personalidades ac-

      tualmente mais discutidas, Marcuse é autor de vas-

      ta bibliografia.

MORAVIA, Alberto: Um dos escritores italianos com 

     mais prestígio no estrangeiro. Nasceu a 28 de Novem-

     bro de 1907.

SARTRE, Jean-Paul: filósofo e escritor francês, cujas

     tomadas de posição se têm revestido de grande dig-

     nidade cívica. Várias das suas obras encontram-se

     publicadas em Portugal


                                                            ÍNDICE

Não sou profeta, por Herbert Marcuse

Contestação e revolução, por Alberto Moravia

Juventude lograda, por Jean-Paul Sartre

Resposta a Jean-Paul Sartre, por Edgar Faure

A contestação estudantil, por Alberto Moravia


https://pt.wikipedia.org/wiki/Ren%C3%A9_Maheu

https://pt.wikipedia.org/wiki/Edgar_Faure

https://www.publico.pt/2018/08/30/culturaipsilon/noticia/o-maio-de-68-visto-do-outro-lado-da-barricada-1842386

https://pt.wikipedia.org/wiki/Alberto_Moravia

https://pt.wikipedia.org/wiki/Herbert_Marcuse

https://skocky-alcyone.blogspot.com/2009/09/exigir-o-impossivel-herbert-marcuse.html

https://skocky-alcyone.blogspot.com/2010/09/o-escritor-nao-e-politico-jean-paul.html

A NOVA ESQUERDA NA EUROPA


 

A Nova Esquerda 

Na Europa

Rossana Rossanda * A. Krivine

Alain Geismar * Edoarda Masi

FICHA

'Que Faire?' Paris; 'Les Temps Modernes, Paris

'Il Manifesto', Roma; 'Le Monde', Paris; 'Le Nouvel

Observateur, Paris e Publicações Dom Quixote, 1971

Tradução: António José Massano, António Pescada,

       Eduardo Saló, Fátima Pinto, João Arsénio Nunes,

      João Carreira Bom e Jorge Garcia.

Capa: Fernado Felgueirtas

Orientação gráfica: António Cortês Pinto

Cadernos Dom Quixote - 43

Lisboa - 1972

200 pgs


Nos últimos anos acentuou-se um facto que se tornou notório em França, em Maio de 1968, e noutros países: a inoperância dos partidos de esquerda, inclusive dos comunistas, acabou por gerar uma esquerda extrapartidária, inconformista e por vezes destituida até de qualquer feição, que critica e hostiliza quer o Poder quer a esquerda 'estabelecida'. A nova esquerda pretende assim retomar a linha revolucionária que muitos P. C. parecem ter perdido.


                                                     ÍNDICE


Reflexões sobre a crise do Partido Comunista

    Italiano

             entrevista com Rossana Rossanda pela

                 revista 'Que Faire ?'

O marxismo de Mao e a esquerda europeia

          por Edoarda Masi

Massas, espontaneidade, partido

          discussão de Jean-Paul Sartre com a direc-

             ção da revista 'Il Manifesto'

A revolução cultural na França

         por François George

A crise dos partidos comunistas europeus

        por K. S. Karol

Reformismo, revisionismo e social-democracia

          por Emmanuel Terray

Comunismo, trotskismo, esquerdismo

             entrevista com Alain Krivine

Ser esquerdista em França

         entrevista de Jean-Paul Sartre a Alain

          Geismar


Links para orientação quanto a personalidades 

citadas e respectivos órgãos de informação :

https://en.wikipedia.org/wiki/Il_manifesto

https://pt.wikipedia.org/wiki/Rossana_Rossanda

https://vermelho.org.br/coluna/rossana-rossanda-1924-2020-intelectual-comunista/

https://it.wikipedia.org/wiki/Edoarda_Masi

https://www.persee.fr/doc/homso_0018-4306_1969_num_13_1_1253_t1_0287_0000_1

https://fr.wikipedia.org/wiki/K.S._Karol

https://en.wikipedia.org/wiki/Emmanuel_Terray

https://pt.wikipedia.org/wiki/Alain_Krivine

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