Através da personagem de Rosa Luxembourg e
tirando partido da psicanálise e do esoterismo,
este livro é, de facto, uma reflexão sobre a
face oculta do marxismo!
«LE MARXISME
ET SON OMBRE»
ROSA LUXEMBOURG
André Nataf
André Balland
Paris, 1970
Depósito Legal:
Depósito Legal:
2º Trimestre 1970
204 páginas
Nota: O autor usa a palavra 'sombra', tal como
'anima' e 'animus' na acepção dada por
Carl Gustav Jung
«'É um facto incontestável que sem uma liberdade ilimitada na imprensa, sem uma liberdade absoluta de reunião e de associação, a dominação exercida por largas massa populares é inconcebível.
´As tarefas gigantescas a que os bolchevistas meteram ombros com coragem e decisão, necessitam da educação política a mais intensiva possível das massas e uma acumulação de experiências que não é possível sem liberdades políticas. A liberdade reservada apenas aos partidários do governo ou só aos membros do Partido - mesmo que fossem tão numerosos como se desejaria - não é a liberdade. ´A Liberdade é sempre a liberdade daquele que pensa de modo diferente.`
'Abafando a vida pública em todo o país, é fatal que a paralisia chegue aos próprios sovietes. A vida pública entra pouco a pouco no sono. Algumas dezenas de dirigentes do partido de energia inesgotável, de idealismo sem limites, dirigem e governam.
'Uma elite da classe operária é de tempos a tempos convocada para aplaudir os discursos dos chefes, votar por unanimidade as resoluções que lhe apresentam - é portanto, no fundo, um governo de força, uma ditadura por certo, mas não a ditadura do proletariado e sim a de um punhado de politiqueiros, isto é, uma ditadura no sentido burguês do termo, no sentido jacobino de dominação»
«Sobre a Revolução Russa»
Rosa Luxenbourg
Mais poderoso que tudo,
Mas nunca ousaria pro-
nunciar seu nome.
E raros são aqueles que po-
dem ver o que está além
Do momento onde Wotan suc-
berá.
Da Antiga, Edda.
´A quella luce cotal si
diventa, che volgersi da lei
per altro aspetto
é impossibil che mai si con-
tenta.`
´A esta luz, torna-nos
de tal modo
Que jamais é impossível
Desviarmo-nos dela`
´A esta luz, torna-nos
de tal modo
Que jamais é impossível
Desviarmo-nos dela`
Dante , ´A Divina Comédia`
O Paraíso,
XXXIII, 100-102.
Este ensaio entrega-se ao desejo de escrever, isto é de se entregar a uma ´operatio` de
tipo alquímico. Transmutar o aborrecimento em prazer.
Uma série de ´banalidades` que se não forem controladas conduzem à resignação.
Uma multidão de problemas cresce vertiginosamente.
Gravitam todos em torno da interrogação de Rosa Luxemburgo:
´Socialismo ou Barbárie` (?)
O Autor propõe uma leitura completamente ´inédita`... uma leitura do «Marxismo:
Rosa Luxemburgo- a 'Anima ; Karl Marx - o 'Animus...
Quem decidir ler esta árdua obra sairá agraciado pela oportunidade de ver o Marxismo a uma ´Luz´ transfigurada e transfiguradora!
ÍNDICE
Diagramas, etc.
Prólogo
SOCIALISMO OU BARBÁRIE
Questões prévias
A CURVATURA DO UNIVERSO
O INCONSCIENTE
A 'OBRA', proximidade
O INCONSCIENTE
A 'OBRA', proximidade
I. O «EU» e a «HISTÒRIA»
II. ELEMENTOS BIOGRÀFICOS
III. O FIM DE SÍSIFO
III. O FIM DE SÍSIFO
IV. A ESPECULAÇÂO
A CIDADE IDEAL
V. O SOFRIMENTO DOS OUTROS
VI. SPARTAKUS
VI. SPARTAKUS
VII. O FIM DO ARQUÈTIPO
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https://skocky-alcyone.blogspot.com/2010/09/ferreiros-e-alquimistas-mircea-eliade.html
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