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quinta-feira, 28 de junho de 2012

«A Inquisição Espanhola» - A. S. Turberville

                                                                       CAPA




«A Inquisição Espanhola»
  A. S. Turberville (1888-1945)
(Arthur Stanley Turberville)

Tradução: Cabral do Nascimento
Capa: João da Câmara Leme
Série «O Livro de Bolso Histórico» - n.º 22
Texto integral
Portugália Editora
Lisboa, s/d (1960?)
190 págs.

Título original: «The Spanish Inquisition»
Direitos reservados para língua portuguesa
Portugal e Brasil
´Copyright` de Oxford University Press
Londres

A «Portugália Editora», bem como outras Editoras do fim dos anos 50 e início da década de 60, decidiu publicar, como já se fazia no estrangeiro, obras em formato de bolso com o conteúdo integral, traduzidas em regra de publicações estrangeiras! Lançou, assim «O Livro de Bolso» - ´Uma Biblioteca Completa`. Seria editada em ´Séries` , tais:

«Série o Livro de Bolso Contemporâneo»
«Série o Livro de Bolso Clássico»
«Série o Livro de Bolso Histórico»
«Série o Livro de Bolso de Viagens»

Nota-se bem que existia em quem dirigia estas ´Séries` um desígnio ´progressista` e ´neorrealista`, próprios da época da ditadura do Estado Novo, com o fim de poder levar ao leitor uma visão da vida e do mundo que, caso a 'Censura` o permitisse, sempre alcançaria uma elite! Em todo o caso é de realçar que havia em Portugal algumas Livrarias onde se conseguia comprar mesmo o proibido, tais: Barata e Brito (Livraria 111, hoje Lácio), no Porto a Divulgação, do Fernandes, em Braga a Livraria do Victor, etc.

A presente obra, da autoria de um Professor da Universidade de Leeds, que alcançara grande prestígio mais pelas obras de divulgação séria, do que pela sua obra de cariz científico, como refere o seu amigo e colega Professor David Douglas da Universidade de Bristol, como se pode constatar em «Notes and News».
Dado que esta obra data de 1932 e procura ser equilibrada nos seus juízos e apreciações, se bem que que é parca em referência bibliográficas, que surgem quase sempre no corpo do texto e raras vezes em pé de página. Além disso no fim do livro não vem referida qualquer lista bibliográfica!
Mas, como referíamos,  remontando a única edição original a 1932, ainda era de certo modo aceitável a sua tradução e edição em Portugal quase 30 anos após o seu lançamento na Grã-Bretanha!
Pelo que me foi dado perceber quando fui à Internet, parece que a obra foi reeditada! Uma vez que esta edição se inicia com uma resenha biográfica de A. S. Turberville, de resto cheia de referências que pouco interessam ao leitor, tais o serviço militar cumprido na Grande Guerra (1914-1918) ou 1ª Guerra Mundial, e também de Instituições britânicas de prestígio, com designações que escapam ao leitor comum. É sem dúvida importante referir a sua presidência da «Historical Association», como certifica David Douglas!
Ora, reparei que a reedição em causa repete e divulga a parte final da referida resenha: « o leitor observará, um notável estudo, no qual não se sabe que mais admirar - se a profundeza da erudição, se o rigor da análise, se a magistral lição de imparcialidade. O público português, que tão pouco contacto tem mantido com os historiadores britânicos (no tempo da reedição ?!..), vai agora ter o ensejo de conhecer, em Turberville um dos seus mais significativos representantes.»
Acontece também que nessa resenha  apenas se referem a presente obra e «Mediaevel Heresy and Inquisition» (1920). O público interessado em conhecer este tipo de questões tem de ser informado através de livros de redação mais recente, até porque depois da morte de Francisco Franco em 1975 foi já possível o acesso aos arquivos até aí impossíveis de consultar!
Procurarei deixar no fim deste despretencioso ´post`, alguns ´links` que se me afiguram de interesse! Pois a recente Historiografia tem de ser tida em consideração


                                                               CONTRA-CAPA

                                                               Foto de A. S. Turberville


http://en.wikipedia.org/wiki/David_Douglas
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1468-229X.1945.tb00886.x/abstract
http://www.goodreads.com/author/show/2094678.Arthur_Stanley_Turberville
http://en.wikipedia.org/wiki/Historical_revision_of_the_Inquisition
http://publishing.cdlib.org/ucpressebooks/view?docId=ft396nb1w0&chunk.id=d0e8553


terça-feira, 26 de junho de 2012

«Inventar o futuro» - Danilo Dolci (´A propósito da barragem de Assuã`)

Mais uma obra de autor célebre que passou sem que fosse notado
o habitual interesse. A obra quase parece não ter sido distribuída. 
O tema da barragem de Assuã, entre a Guerra dos Seis dias e a a
ameaça dum confronto iminente Israel - Egito, alarmou o autor
Passados dois anos
iria acontecer a Guerra do Yom Kippur. 
A questão da barragem era alarmante






«INVENTAR O FUTURO»
  DANILO DOLCI

Tradução: Maria Irene Frias e Gouveia
Capa: Mendes de Oliveira
MORAES EDITORES
LISBOA, 1971
Título original: «INVENTARE IL FUTURO»
Gius. Laterza & Figli, Bari, 1968


Quatro capítulos antecedem, outros três, incluindo o texto que dá o nome ao título da obra: «Inventar o Futuro»!
Lembrei-me deste livro que lera há já muitos anos (1971) a propósito da actual situação mundial e muito particularmente da chamada «Primavera Árabe» e, dentro desta denominação, das recentes eleições para a Presidência do Egipto! É um país que conheço, pois pela B.O.A.C. fiz escala no Cairo e quando em 1957 passei o Suez estive em Alexandria! Quem depois de 1970 teve o privilégio de sobrevoar o «açude» da «Barragem de Assuão» fica maravilhado!...
Então vou permitir-me dar espaço com a devida vénia a Danilo Dolci:

«O capítulo ´O que aprendi` foi publicado na revista americana ´Saturday Review` em Julho de 1967, numa série de artigos com o mesmo título, e reproduzido na ´Zanzara` de Milão. A ´Carta aos mais jovens`apareceu em Outubro de 1967, juntamente com outras páginas nos cadernos da Livraria Feltrinelli. Uma parte de ´Que é a a paz?` , apareceu em ´Saturday Review`em Abril de 1968, depois de ter circulado policopiado desde o Verão de 1967; discutimos também repetidas vezes o que vem contido em ´Das velhas às novas estruturas` , não só na América Latina, mas também com os participantes da Marcha da paz de Milão a Roma (Novembro de 1967). ...» D. D.

Seguem-se os seguintes capítulos:
- Para inventar o futuro
- Apontamentos (e variações) sobre a experiência da pressão de cinquenta dias
- A propósito da barragem de Assuão

Ora foi a memória da leitura desse último capítulo e a impressão que sobre mim causou, até porque o que neste livro vem escrito remonta a pouco depois da chamada «Guerra do Seis Dias»: «A propósito da barragem de Assuão»!

Mais uma vez peço vénia e licença e vou, de novo, dar a apalavra a D. D. :

pág. 193
«Chegou-me aos ouvidos que a barragem de Assuão pode ser atingida. Como a irracionalidade humana não tem limites, tendo sido convidado a ir ao Cairo como observador num congresso, aproveitei a oportunidade para ver o que isso significa.
....
pág. 194
«Uma guerra, hoje, seria diferente de tudo o que se entendia sobre guerra. Em várias partes do mundo, as grandes potências jogam o seu jogo: de fora vê-se alguma coisa, mas o resto não se vê. é um jogo de azar. Por vezes fazem ´bluff`. Os diversos povos são as cartas. Mas a coisa mais terrível é que os jogadores, muitas vezes, não sabem o que fazem.
...
A actual situação no Médio Oriente exemplifica, uma vez mais, como um complexo conflito - em que se fundem e chocam ideias e intrigas, velhos interesses e verdadeiras exigências, racismo confessional e desapiedado poder de destruição, má informação, espionagem e falsidade - não pode encontrar, decerto, a verdadeira solução na sanguinária violência.
....
pág. 196
«Que toda a vida do povo depende da água do rio (Nilo) é óbvio, sabendo que, se no Cairo chove cinco dias por ano, em Assuão podem conservar os tapetes sempre ao ar: nunca chove. Basta subir alguns metros acima do nível do Nilo para ver que a terra já não é terra mas sim rocha...
....
pág. 212
«Mas. para responder à pergunta essencial que, de início, pusera a mim próprio, se na verdade houvesse um bombardeamento das duas barragens o que aconteceria?

Destruídas as barragens, os (muitos) milhões de metros cúbicos de água (53 milhões) retidos destruiriam ou inundariam imediatamente toda a parte viva do país. ...Os sobreviventes da catástrofe, sabe-se lá em que condições e durante quanto tempo, voltariam a depender das secas e das inundações. E como reagiriam os sobreviventes de uma população que empenhou as suas melhores energias...?»

Todos nós que pertencemos ao chamado mundo Ocidental e nos reivindicamos da Democracia deveríamos estar atentos às advertências de um homem, que como D. D. , empenhou toda a sua vida ao serviço da Humanidade!

Confiemos no bom senso de todos e muito particularmente no responsável «Conselho Supremo das Forças Armadas do Egipto»!...






                                                           Barragem de  Assuão


                                                Foto da NASA: a bacia do Nilo e o Delta


                                                                          EGIPTO


                                                        Egipto e países limítrofes

                           
                                                        Os dois «SUDÕES»


http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Nilo
http://www.publico.pt/Mundo/conselho-militar-no-egipto-entrega-mais-poderes-a-si-proprio-1550865
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gamal_Abdel_Nasser
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mohamed_Hussein_Tantawi

«PENSAMENTO ACTUAL» - (VOLUME I)






«Pensamento Actual»
    Volume I

Direção de Reinaldo de Carvalho

(Capa do Dr. A. Ruivo)
Editorial Crisos
Rua Sampaio Bruno, 14 B
Porto - s/d (1956-1957?)

N.º 1 de «Antologia do Pensamento Atual»

Quis o acaso que, há já umas três décadas, encontrei num ´Alfarrabista` este exemplar que me chamou a atenção pelo primeiro tema referido na capa: «A Ciência Cibernética», por Albert Ducrocq! Era já um autor que lera nos anos sessenta exatamente numa obra escrita por esse autor, denominada: «A Ciência Atómica  e a História do Mundo», em tradução de Alberto Candeias na prestigiada coleção ´LBL- Enciclopédia` , editada por «Livros do Brasil»!
Na altura fiquei perplexo devido à vária temática abordada na Revista e decerto ter sido publicada em meados dos anos cinquenta! Além disso os autores eram todos figuras de topo da cultura!...
Procurei em vão durante anos os n.ºs seguintes! Pois na contracapa refere-se que se trata de uma «Antologia do Pensamento Atual», que procura atingir o máximo de matérias proveitosamente culturais e essa seria a natureza da obra.
Indicava que seria posta em volumes, representando como que um substrato da investigação, da análise, da concepção científicas, literárias, artísticas: uma consequente filosofia do Conhecimento Contemporãneo.
Ambicionava assim, suprir a insuficiência, em língua portuguesa, de publicações culturais com profundidade atual. Pretendia, em suma, conduzir o leitor à ´última cultura`.
Se bem que não periódica, previa-se-lhe a publicação dum número de volumes nunca superior, anualmente à dezena, numerados por tomos, e cuja totalidade era, para já, indeterminada.

Ora o facto de nunca ter encontrado a sequência de n.ºs e sendo eu um ´rato de biblioteca` e um ´bibliófilo`, tudo me leva a crer que a iniciativa ficou pelo primeiro n.º , como infelizmente acontece em Portugal!

- «A CIÊNCIA CIBERNÉTICA» - Albert Ducrocq (da pág. 3 a 59)
     O Autor define a cibernética como a 'ciência dos atos governados` , como já era por mim conhecido devido à leitura atenta de «A Ciência Atómica e a História do Mundo», que descreve esse conceito a página 178, remetendo um aprofundamento para «Découverte de la Cybernétique» (1955)!

Esta temática é desenvolvida em vários capítulos:
I- O Sentido da Cibernética
II- Perceção Natural e Artificial
III- O Cérebro do Homem e os Cérebros Artificiais
IV- Circuitos complementares e Memória
V- Retroações, Hormonas, Biocibernética

- «A FAMÍLIA NO DRAMA MODERNO» - Arthur Miller (da pág. 61 a 82) - in «Preuve, n.º 67)
  Trata-se de uma excelente tradução de «The Family in Modern Drama» (Atlantic) - 1956
  De realçar:
´A Questão crucial` , ´Verso e prosa`,´ Poesia e Verdade`, ´Retrocesso e Decadência`

- «A FORMA DAS CORES» - René Nelli (da pág. 83 a 98)
O Autor refere que todas as obras plásticas podem ser:
1- Realistas
2- Realistas-alucinatórias
3- Não-figurativas simbólicas
4- Não-figurativas estéticas

- «APRECIAÇÃO DA JUSTIÇA» - Maurice Garçon (da pág. 99 a 115)
I- A Imparcialidade do Juiz
II- O Erro Judicial
III- A Detenção Preventiva
IV- Os Dois Métodos
V- O Segredo na Instrução
VI- As Reformas Necessárias

«O MITO DO MÉDICO» - Kostas Axelos (da pág. 117 a 139)

O Ensaio inicia-se com a seguinte citação:

       «O Bem e o Mal são uma única coisa. Os médicos, que cortam e queimam os doentes em toda a parte e os atormentam cruelmente, pedem-lhes ainda honorários, que não merecem de maneira alguma, pois operem o bem e o mal».
                                                            (Heraclito o Obscuro, fragmento 58)

NOTA: Reinaldo de Carvalho é autor de obras editadas na Crisos e sei de um ´blog` que refere a tradução em dois volumes da obra de Dostoievski, «Crime e Castigo». Quanto a esta maravilha não encontrei qualquer referência na Internet!...

Cf. Arthur Miller, «A idade da abdicação» - 1967

segunda-feira, 25 de junho de 2012

«As personagens judaicas de Marx» - 'Marx na 'Ideologia Alemã'

«O dinheiro é o deus do nosso tempo
e Rothschild o seu profeta»
 Heinrch Heine






                    «LES 
                FIGURES 
                  JUIVES 
                      DE 
                  MARX»
´Marx dans l'Idéologie Allemande`
        Elizabeth de Fontenay

Éditions Galilée
Paris, 1973
150 págs.
ISBN-2-7186-0007-1
Nº de edição: 7186
D.L. : 
2º trimestre de 1973





                                                 


Os homens reclamam o direito de reler e de ligar aquilo que foi escrito com o que de facto veio a acontecer! Os aparelhos, a má consciência, a teoria, será que podem por si próprios impedir a interrogação sobre se Marx, por infelicidade e azar, não seria anti-semita?!

Pois bem, se o problema pode parecer, a uma primeira abordagem, deslocado e, até deformado, necessário se torna voltar a colocá-la no seu lugar certo e, assim, restabelecê-lo!

Marx nessa ´Ideologia Alemã` na qual se detém e o retém, simultaneamente o faz com que dela se separe e até a rejeite!...

Desde logo é imperativo retornar aos textos a fim de destruir a patética alternativa que uma leitura imediata  e um discurso infligem aos ´filósofos alemães` de século XIX, quando estes se entregam a discursos ´cegos` e a confrontações e juízos sem apelo nem agravo.
Lutar contra o anti- semitismo, é antes de mais saber  contra o qual se luta e cessar, por exemplo, de confundir judeus históricos, judeus filosóficos e judeus retóricos.
Nesta obra a autora pretende, não conduzir a um julgamento de Marx ou de o absolver, mas, antes de identificar as figuras judaicas do seu discurso e de explicar que para ele, Marx, a questão aí se podia ou não encontrar!

   Índice

Ler «A quetão judaica» com a
     'Sagrada Familia'

Geneologia   Especulativa de um
        Conceito

Migalhas anti-semitas:
A retórica do capital

Conclusões: Quanto ao nome dos 
       judeus

Anexo
       Moses Hess - A Essência do dinheiro
  

http://skocky-alcyone.blogspot.pt/2008/11/o-silncio-dos-animais.html
http://skocky-alcyone.blogspot.pt/2010/05/reflexoes-sobre-o-racismo-reflexions.html

quinta-feira, 21 de junho de 2012

(III) «Temas Conciliares» - «CIírculo do Humanismo Cristão»

«CIRCULO DO HUMANISMO CRISTÃO» - ´TEMAS CONCILIARES`
Textos publicados pelo
«DOCUMENTA CENTRUM CONCILIE» (DO-C)

Volumes publicados pela Morais em 1966
Tradução: Fernando A. Monteiro




«NOVAS ESTRUTURAS DA IGREJA»
Temas Conciliares (IV)

- Perspetivas de novas estruturas da Igreja (D. Helder Cãmara)
- Episcopado e Colegialidade (L. Beauduin)
- Questões à volta do Primado (J. Groot)
- Os Legados Pontifícios 8P. Huizing)
- Os Bispos e a Missão Universal (R. Hoffmann)
- Notas eclesiológicas ao esquema sobre os Bispos (J. Ratzinger)
- Conferências episcopais (J. Hamer)
- Para uma Teologia da Paróquia (K. Rahner)
- Renovação e adaptação da vida religiosa (P. Optatus)
- As línguas vernáculas na Liturgia (J.H. Schmidt)




«IGREJA, FÉ E MISSÃO»
Temas Conciliares ( V )

- IGREJA E MISSÃO
  O uso da Bíblia na Igreja Católica (Van Iersel)
  Cristianismo e desmitização (Gonzalez Ruiz)
  O problema das provas da existência de Deus

- FÉ E TRADIÇÃO




«A IGREJA E O MUNDO» - II
Temas Conciliares (VI)

- Uma Constituição pastoral da Igreja (M. D. Chenu)
- A Igreja no Mundo, um problema ecuménico (Lukas Vischer)


(II) «Temas Conciliares» - «Círculo do Humanismo Cistão»

«CÍRCULO DO HUMANISMO CRISTÃO» - ´TEMAS CONCILIARES`
Textos publicados pelo
«DOCUMENTA CENTRUM CONCILIE» (DO-C)

Volumes publicados pela Morais em 1965
Tradução: Fernando A. Monteiro




«O MISTÉRIO DA IGREJA»
Temas Conciliares ( I )

ÍNDICE

Introdução

- O DEBATE CONCILIAR
   O Concílio e a Igreja de hoje (E. Schillebeeckx)
   Um Católico oriental face aos debates sobre o esquema «De Ecclesia» (N. Edelby)

- SOBRE O MISTÉRIO DA IGREJA
   O mistério da Igreja em S. Paulo 8S. Lyonnet)
   «Fora da Igreja não há salvação» (J. Ratzinger)
   O «Povo Cristão» na teologia ortodoxa (J. Grootaers)
   Tendências eclesiológicas na Igreja Católica (Le Guillou)

- HIERARQUIA E LAICADO NA IGREJA
   Clérigos e membros da comunidade eclesial para os Protestantes (H. Berkhof)
   Sacerdócio e Celibato (E. Schillebeeckx)
   Teologia do diaconado (H. Vorgrimler)
   Os leigos e o povo de Deus (E. Schillebeeckx)
   O leigo na Igreja Católica Romana (J. Grootaers)

- A VIRGEM MARIA NO MISTÉRIO DA IGREJA
   Algumas ideias sobre Mariologia atual (Von Geusau)
   Maria e a Igreja (R. Laurentin)
   Deve o capítulo marial do Vaticano II falar de mediação? (R. Laurentin)
 



«A IGREJA E O MUNDO» - I
Temas Conciliares (II)

- FUNDAMENTOS TEOLÓGICOS
  Fundamentos bíblicos de uma Teologia do Mundo (Gonzalez-Ruiz)
  A Igreja e o Mundo (E. Schillebeekx)
  Valor cristão das realidades terrestres (M. D. Chenu)
  Os Sinais dos Tempos (M. D. Chenu)
  A Igreja e a civilização do trabalho (M. D. Chenu)

 - SOBRE A LIBERDADE RELIGIOSA
  A liberdade religiosa no Novo Testamento (Gonzalez-Ruiz)
  Conceito de verdade e problemas conexos (E. Schillebbeekx)
  O problema da liberdade religiosa no Concílio (C. Murray)

- IGREJA E ESTADO
  Igreja e Estado (A. Dondeyne)
  Alguns dados relativos à relação entre Igreja e Estado (L. von Geusau)

- UMA NOVA VISÃO ANTROPOLÓGICA
   Expressão e realidade na doutrina católica do Matrimónio (E. e L. Buelens)
   Normas morais da vida matrimonial (A. Hulsbosch)

http://skocky-alcyone.blogspot.pt/2008/11/para-uma-teologia-do-trabalho-marie.html





«OS CRISTÃOS A CAMINHO DA UNIDADE»
Temas Conciliares (III)

- A IGREJA CATÓLICA E O MOVIMENTO ECUMÉNICO
   O ecumenismo na Igreja Católica Romana (Von Geusau)
   Sobre o conceito de «ecumenismo» e sobre o movimento ecuménico no seio da Igreja
   Católica (van der Linde - J. Witte)
   A oração pela unidade (M. D. Chenu)
   Que são os protestantes aos olhos dos católicos e em relação à Igreja Católica (J. Hamer)

- OS CAMINHOS DIFÍCEIS DA UNIDADE

- O ORIENTE CRISTÃO SEPARADO

- O ECUMENISMO NO MUNDO

(I) «Temas Conciliares» - «Círculo do Humanismo Cristão»

                                                                                     O CONCÍLIO 
                                                                            DE 
                                                                 JOÃO E PAULO






Logo a seguir ao encerramento do «Concílio Vaticano II», a direção da Livraria Morais Editora, composta de católicos progressistas, decidiu, dentro da famosa coleção «Circulo do  Humanismo Cristão», publicar uma série de estudos sobre problemas debatidos no referido «Concílio», que decorreu entre 1962-1965!
Na quase totalidade, os estudos a publicar pertencem ao «Centro Holandês de Documentação de Roma» (DO-C). Este Centro foi criado, como muitos outros centros nacionais, para informar e documentar a imprensa holandesa sobre os trabalhos do Concílio. 
Na sua fundação entraram organismos vários, entre eles a «Radiodifusão Católica», a Revista de documentação eclesiástica «Katholik Archief», a «União de S. Vilibrordo», de objetivos ecumenicos. Com o decorrer dos trabalhos conciliares, este Centro foi-se especializando em ´documentação teológica de fundo`. O êxito das suas publicações foi enorme, devido à indiscutível competência da equipa de redação, onde entravam E. Schiiebeeks, C. Groot, Smulders e von Geusau e à diversidade e igual competência dos outros muitos colaboradores. Em breve, devido à insistência dos pedidos dos próprios «Padres Conciliares» (bispos que participaram na elaboração e aprovação dos textos conciliares!), o Centro viu-se obrigado a traduzi-las para espanhol, francês, inglês, italiano e alemão. Na primeira sessão do Concílio foram publicadas apenas quarenta. Subiram para sessenta e cinco na segunda sessão  e na terceira ultrapassaram as setenta.
A finalidade destes estudos - informar e aclarar o debate conciliar - explica as suas características. Expressão da melhor teologia, obras dos melhores teólogos, não se apresentam com o aparato científico que seria obrigatório noutro contexto o que, aliás, facilita a leitura. Por vezes afloram temas importantes de que o Concílio se ocupou. Seria grave esta deficiência se pretendessem dar uma informação completa sobre todos os os temas de importância, o que seria uma tarefa gigantesca. O Centro preocupou-se, sobretudo, em contribuir para aclarar alguns problemas importantes sobre os quais havia hesitações ou confusões.
Para além, do seu indiscutível valor científico, estes estudos são um documento histórico, pois contribuíram sobremaneira para criar nos 'Padres' e no ambiente conciliar determinadas correntes, algumas das quais o Concílio veio a sancionar.
A sua publicação, neste caso depois do aparecimento da Constituição Dogmática, tem um significado especial. Porque representam o esforço da teologia pós conciliar para ir procurando uma compreensão cada vez mais fiel e renovada, do momento conciliar.
O Concílio foi um momento rico e balizador, mas um momento apenas, no caminho da Igreja em direção à melhor explicitação da verdade integral. É interessante referir que o Brasil, segundo esta linha, teve o mérito de editar um «Dicionário de Teologia» muito abrangente e que já referi noutro espaço!

O título original do referido Centro, que publicou os referidos textos é:

«DOCUMETATIE  CENTRUM  CONCILIE  (DO-C)


A redação era constituída por:

Prof. Mag. Dr. Schillebeecks, o-p.
Prof. Dr. J. C. Groot
Prof. Dr. P. Smulders, s.j.
Prof. Dr. E. van Santvoort
Dr. L. G. Atling von Geusau
Rev. Th. Bours

A edição da ´Morais` compreende 6 volumes, todos eles traduzidos por Fernado A. Monteiro.
Cada volume trata de um «Tema», exceto os volumes II e VI que abordam a mesma temática!

Vou elencar os títulos e noutro ´post` darei a conhecer as respetivas capas e a matéria e autores dos textos:


«TEMAS CONCILIARES»:

I - «O MISTÉRIO DA IGREJA»
II - «A IGREJA E O MUNDO DE HOJE» - I
III - «OS CRISTÃOS A CAMINHO DA UNIDADE»
IV - «NOVAS ESTRUTURAS NA IGREJA»
V - «IGREJA, FÉ E MISSÃO» 
VI - «A IGREJA E O MUNDO» - II


http://skocky-ocirculohermetico.blogspot.pt/2010/04/dicionario-de-teologia-de-adao-virtude.html
http://skocky-alcyone.blogspot.pt/2012/06/ii-temas-conciliares-6-vols-circulo-do.html
http://skocky-alcyone.blogspot.pt/2012/06/iii-temas-conciliares-6-vols-circulo-do.html



quarta-feira, 20 de junho de 2012

«The Oxford History of India» - «História Oxford da Ìndia»

«THE OXFORD HISTORY OF INDIA»   
1922      
                                                  
                                                       CAPA COM LOMBADA VISÍVEL




                                                                           CAPA






      «THE OXFORD HISTORY OF INDIA»
´From the Earliest Times to the end of 1911`
      («A OXFORD HISTÓRIA DA ÍNDIA»
´Dos tempos mais recuados até ao fim de 1911)


     Por VINCENT A. SMITH, C.I.E.
         Segunda edição

   Revista e continuada até 1921
 Por S. M. EDWARDS, C.S.I. , C.V.O.
Que pertenceu ao Serviço Civil Indiano


OXFORD - AT THE CLARENDON PRESS, 1923
814 pags.





                                                                          ROSTO


Este ´post` destina-se,  como prometido,  a evidenciar o que referido foi no ´blog`anterior no que respeita ao uso indiscriminado da cruz gamada, quer fosse sinistrogira quer fosse dextrogira! Como o nazismo optou pela sinistrogira, ou suástica, como é referido em certos meios esotéricos ou ocultistas...logo se precipitou a necessidade de estabelecer distinções e mesmo de as teorizar!...
Quando escolhi  usar a designação de «Círculo Hermético», a razão que me assistiu foi, sem deixar de ter em vista a tradicional conotação, a aceção que se depreende da rica e profunda expressão de Hermann Hesse dirigida a Miguel Serrano, referida por este último em «O Círculo Hermético» - 'Hermann Hesse a C.G. Jung' (trad. port. ´brasilense) : «Aqui só se encontram os ´convidados certos` , nada sucede casualmente, ´este é 'O Círculo Hermético'»...
Claro que é imperativo ter em conta o que a tradição considera de «Hermético», porém numa época em que impera a chamada «New Age» que, ressalvando a generalização, no fundo mais  não é que uma «Metafísica da Física»! Sendo o Homem um Ser eminentemente metafísico, quando de iniciou com Marx, Nietzsche e Freud a chamada «Era da Suspeita», logo se foi buscar à tradição, muitas vezes deturpando-a, materiais para a construção de lugares de refúgio e de ilusão. Introduziu-se a conceção de Progresso, de eram os Deuses astronautas? ...
Hoje, depois de ter passado pela experiência da Antroposofia, do contacto com a obra de Raymond Abellio e mesmo com o estudo profundo das grandes Religiões, incluindo a profunda Gnose da  chamada 'Grande Igreja', penso ter atingido uma maior abrangência bem como grande tolerância!

Mas voltando aos malefícios da herança da nomenclatura e simbólica do nazismo, quase não se fala de Ernst Kretschmer, que na sua «Constituição e Carácter» permite abrir ao observador um
enorme e fecundo campo de compreensão da personalidade do outro! O mesmo se aplica à medicina!


«A Voz do Silencio» - Versão portuguesa de Fernando Pessoa

COLECÇÃO  ´´TEOSÓFICA E ESOTERICA`` - V
LIVRARIA CLÁSSICA EDITORA






A Voz do Silêncio
e outros fragmentos seletos  do
LIVRO DOS PRECEITOS AUREOS
traduzido (para o inglêS) e anotado por H.P.B.


Versão portuguesa de Fernando Pessoa


LISBOA
LIVRARIA CLASSICA EDITORA
DE  A. M. TEIXEIRA
17,  PRAÇA DOS RESTAURADORES, 17
1916


Quando, ainda na idade de 19 anos, encetei Estudos Esotéricos, certos Teosofistas  que frequentei, ainda conheceram Fernando Pessoa, mesmo antes de a Sede ser na Rua Augusta (JHS teve aí o célebre acidente!), afirmavam categoricamente e com orgulho ser a versão de F. P. superior, do ponto de vista poético, à versão inglesa de Helena P. de H. F. Blavatsky, apenas com um senão!... No «Primeiro Fragmento», a página 14, Fernando Pessoa cometera um grave erro: «Mind is the killer of Real» - traduziu: «O espírito é o assassino do Real» . Ora a tradução que se impõe é a seguinte: «A mente é a assassina do Real»...

Infelizmente, ou decerto felizmente, quem, como eu, durante muitos anos se acostumou ao texto e, particularmente, à ortografia usada no livro cuja capa é aqui  reproduzida, tem muita dificuldade em tirar proveito de outras transcrições. Contudo, recomendo a séria edição da ´Civilização Brasileira` que tem a garantia de ter sido orientada pelo ilustre Murillo Nunes de Azevedo!



                                                               EMBLEMA DA SOCIEDADE TEOSÓFICA



Como se pode verificar a cruz gamada (da forma da letra grega ´gama` maiúscula) é ainda ´sinistrogira`!...
Nessa época ainda não havia o ´trauma` do nazismo e na Índia e Tibete a forma ´sinistrogira` era a mais habitualmente usada. De resto as populações dessa região usavam a «cruz gamada», como no ocidente se usa uma medalha, porém teria que ter a possibilidade de ser vista de uma ´face` ou também da oposta, logo a sinistrogira se rodando ficaria com a forma ´dextrogira` , complementar.
Isso era tão natural que a obra «The Oxford History of India» - ´From the Earliest Times to the end of 1911` , by Vincent A. Smith, C.I.E. , Second Edition, Revised and continued to 1921 - By S. M. Edwardes, C.S.I., C.V.O. , Late to India Service - OXFORD - AT CLARENDON PRESS 1923, ainda reproduz a ouro na capa a cruz sinistrogira, como mostraremos noutro ´blog`.
Certos ´Esoteristas` chamam à dextrogira - suástica ; e à sinistrogira - sovástica...sendo a primeira afeta á Magia Branca ou Teúrgia e a outra à Magia Negra ou Goécia!...


«O Espetro do Capitalismo» - 'O Futuro da Economia Mundial na Era Pós-Comunista'

«Bem-aventurado aquele que lê e os que ouvem as palavras desta profecia e guardam as coisas que nelas estão escritas; porque o
tempo está próximo»



            

       «O ESPECTRO DO 
        CAPITALISMO»
´O Futuro da Economia Mundial depois 
         da queda do comunismo'
                William Keegan
  Tradução: Luísa Rebelo
  Revisão: Joana Almeida
  Coleção São João
Direção editorial de João Marques de Almeida
Direitos para a língua portuguesa
   ACONTECIMENTO
     Estudos e Edições
LISBOA, 1995
Depósito Legal Nº. 89497 /95
ISBN 972-8011-19-9

Apesar do capitalismo ter saído vencedor em relação ao comunismo, não é necesserariamente a alternativa ideal, pelo menos na forma que tomou na Inglaterra e Estados Unidos. O autor avisa dos perigos de se tentar aplicar doutrinas de capitalismo extremo às recentes economias de mercado da Europa de Leste, o que já deu alguns resultados desastrosos.

O título da obra foi escolhido pelo Autor como uma glosa do «Manifesto Comunista» :
«Um Espectro ronda a Europa, o Espectro do comunismo»...


Não foi mero acaso esta obra ser incluída na Coleção SÃO JOÃO, pois o lema dessa Colecção
é o das seguintes palavras do Livro da Revelação:








https://searchworks.stanford.edu/view/2413872

terça-feira, 19 de junho de 2012

«A CONVIVENCIALIDADE» - IVAN ILLICH




    «A 
Convivencialidade»
   Ivan Illich

Tradução: Arsénio Mota
Capa: estúdios P. E. A.
Publicações Europa-América
1973, Ivan Illich
Editor: Francisco Lyon de Castro
Fevereiro - 1976
Edição n.º 4116/2148
137 págs.

Título original: 
«Tools for Conviviality»
Harper & Row Publishers, Inc.

NOTA: A tradução portuguesa foi feita sobre a versão castelhana, 
por sua vez feita a partir da francesa!

«La Convivencialidad»
 Ivan Illich

Versão de Matea Padilla de Gossman
Barral Editores, S. A.
Barcelona, 1973




«O presente volume faz parte da série ´World Perspectives` dirigida e apresentada por 
  Ruth Nanda Anshen.


  ´World Perspectives` é uma série que pretende pôr nas mãos do público livros verdadeiramente originais nos vários campos do saber, escritos pelos mais distintos pensadores contemporâneos e dirigentes mundiais. É seu propósito revelar as novas tendências básicas da civilização moderna, interpretar as forças criativas que se manifestam tanto nos países de Leste (anos setenta!) como no ocidente e apontar para a nova consciência que pode contribuir para uma mais profunda compreensão da inter-relação do homem com o universo, do indivíduo com a sociedade e dos valores comuns a todos os povos. 

´World Perspectives` revela e apresenta a comunidade mundial das ideias salientando o princípio da unidade na humanidade e da permanência dentro da mudança. ´World Perspectives' adota a tese segundo a qual o homem está em vias de desenvolver uma nova consciência que, apesar da sua aparente servitude espiritual e moral, pode eventualmente colocar a  raça humana acima e além do medo, da ignorância e do isolamento em que hoje se debate. É essa consciência nascente, a este conceito de homem a nascer de uma visão nova da realidade. que ´World Perspectives` é dedicada»

Conselho editorial de ´World Perpectives`: Lord Kenneth Clark, Richard Courant, Werner Heisenberg, Ivan Illich, Konrad Lorenz, Joseph Needham, I.I. Rabi, Sarvepalli Radhakrishnam, Karl Rahner, SJ. e C.N. Yang.


«Em Janeiro de 1972, Ivan Illich reuniu-se com um grupo de latino-americanos, principalmente chilenos, peruanos e mexicanos, no Centro Intercultural de Documentação (CIDOC), em Cuernavaca, para discutir a seguinte hipótese: existem características técnicas nos meios de produção que tornam impossível o seu controlo num processo político. Só uma sociedade que aceite a necessidade de escolher um teto comum a certas dimensões técnicas para os seus meios de produção tem viabilidades políticas. 

´A tese discutida tinha sido formulada num documento elaborado com Valentina Borremans durante 1971. Ivan Illich
articulou as linhas fundamentais deste ensaio sucessivamente em castelhano, inglês e francês; submeteu-as então essas ideias a grupos de médicos, arquitectos, educadores e outros ideólogos; publicou-as em revistas sérias e em folhinhas atrevidas. Ficou grato a todos os que o criticaram, especialmente aos participantes no CIDOC nos anos 1971-1973. Estas páginas estão em harmonia com as suas ideias e até com as suas palavras. Isaac Rogel, directot do serviço de documentação de CIDOC, reuniu em vários volumes os contributos do seminário (apartado 479 de Cuernavaca).´

Quanto ao presente livro, pode dizer-se que tomou forma definitiva a partir da apresentação que Ivan Illich fez para um grupo de magistrados e legisladores canadianos. O Autor utilizou pela primeira vez, o paradigma do direito comum anglo-saxão, que desde então passou a fazer parte da estrutura do ensaio.

«A versão castelhana do francês, entregue por Ivan Illich a Carlos Barral para publicação é devida a Matea Padilla de
Gossman.»







«LA CONVIALITÉ»
 IVAN ILLICH

Colaboração de 
Luce Giard e Vincent Bardet
Éditions du Seuil,
Paris, 1973
158 págs.


IVAN ILLICH escolheu o termo «convivencialidade» para designar o contrário de produtividade industrial! É esse o título da presente obra, que decerto foi o mais importante dos que até então escrevera. Nele faz a exposição mais ampla e ambiciosa do seu  pensamento, a muitos títulos original. 

A «Convivencialidade» pretende ser uma teoria acerca dos limites do crescimento da sociedade humana, uma  análise da situação em que vivem os habitantes dos países superindustrializados e um programa do que poderia ser uma fase posterior da história humana. Que acontecerá depois deste período em que vivemos e no qual a produção industrial cria e multiplica necessidades, em que a medicina inventa doenças, a velocidade distâncias e a escola campos de conhecimento que acabam por se incorporar no mecanismo industrial da educação organizada?

Ivan Illich pretende estabelecer as bases sobre as quais há-de assentar a fase convivencial da sociedade humana.


http://skocky-alcyone.blogspot.pt/2010/06/civilizacao-uma-visao-pessoal-kenneth.html
http://en.wikipedia.org/wiki/Ruth_Nanda_Anshen
http://www.angelfire.com/tv/emp/world.htm

domingo, 17 de junho de 2012

«Escritos sobre a Guerra de Espanha» - Leon Trotski


                                                                              CAPA


                                                                         ROSTO








«Escritos sobre 
      a Espanha»
´A Revolução Espanhola` (1931-1939)
  Leon Trotsky
Introdução: 
Pierre Frank

Seleção e revisão de textos: J. Cabral Fernandes
Tradução: P. Mendes
Capa e plano gráfico:~
Luíz Duran, Manuel Dias / Atelier Arcádia
1ª edição em português - Fevereiro de 1976
Edição nº 660
Documento e Ensaio
Editorial Arcádia
Lisboa
321 págs.
Marguerite Bonnet (Copyright)




Logo no início, João Cabral Fernandes, encarregado da seleção e revisão dos textos contidos neste livro adverte (Lisboa, 20 de Outubro de 1975):


«Os textos que hoje se reúnem em volume sob o título de ´Escritos sobre Espanha` , foram redigidos por Trotski entre 1930 e 1940, já no exílio. Uns foram publicados já no tempo de Trotski, sob a forma de artigos, em jornais trotskistas ou coligidos em brochuras. Outros ainda, escritos sob pseudónimo e com circulação muito restrita, principalmente em cartas ou boletins internos das organizações da Oposição Internacional de Esquerda e IV Internacional.
À exceção de um livro publicado em 1931, em S. Paulo, Brasil (Ed. Unitas), esta é a primeira obra em português com os principais textos consagrados por Trotski à Revolução Espanhola de 1931-1939.
Esta seleção não é de modo nenhum completa nem teve a preocupação de o ser, pois reúne apenas os textos que nos parecem mais importantes para a compreensão da Revolução Espanhola, as suas lições, o seu significado histórico e político.
A tradução dos textos foi feita a partir da edição americana com o título 'Spanish Revolution' 1931-1939, publicada em Nova Iorque pela ´Pathfinder Press` em 1973.


«A Revolução Espanhola foi a grande esperança não só da classe operária espanhola como de todos os trabalhadores europeus. Viram a possibilidade concreta de por em xeque o «fascismo» e até de o obrigar a recuar...Alguns comunistas soviéticos e outros bateram-se em Espanha por não saberem como combater o «estalinismo»  na União Soviética...»


Índice

Nota acerca desta edição
Cronologia
Introdução por Pierre Frank

I PARTE - DA MONARQUIA À REPÚBLICA

II PARTE - DA REPÚBLICA 
                     À GUERRA CIVIL

II PARTE - A GUERRA CIVIL

ANEXOS



http://skocky-alcyone.blogspot.pt/2011/01/lespagne-libre-espanha-livre-actualite.html
http://skocky-alcyone.blogspot.pt/2009/08/mourir-madrid-lhisroire-vecue-de-la.html


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