«A CRISE DA
CONSCIÊNCIA
EUROPEIA»
(1680 - 1715)
Paul Hazard
Tradução e notas do
DR. Óscar de Freitas Lopes
Professor efetivo dos Liceus
DR. Óscar de Freitas Lopes
Professor efetivo dos Liceus
´A Marcha da Humanidade`
Direção do
Dr. Vitorino Magalhães Godinho
- História Geral da Cultura -
- História Geral da Cultura -
Série F - Vol. 1
Edições Cosmos
Lisboa - 1948
Título original
´La Crise de la Conscience Européenne`
Paris- 1934
Natural de uma aldeia da Flandres, Paul Hazard ( 1878-1944 ), era filho de um Professor primário. Fez o curso do Liceu em Lille e em Paris (Liceu Lakanal). Entrou em 1899 para a Escola Normal Superior, concluindo a agregação de Letras em 1903 (concurso para Professor do Liceu).
Esteve 2 anos com uma bolsa de estudo em Itália. Depois ensinou nos Liceus de Reims e Louis le Grand, em Paris. Doutorou-se em 1910, e no ano seguinte é nomeado Professor da Universidade de Lyon, onde sucede na Cátedra a F. Baldensperger. Em 1919 passa para Professor na Sorbonne. De ora avante quase todos os dois anos irá aos Estados Unidos em missão docente, às Universidades de Colúmbia e de Harvard. Em 1925 ascende a Professor do Collège de France, onde vai ocupar a Cátedra vaga pela morte de Morel-Fatio, e que, de Literatura da Europa Meridional, se transforma, com a nomeação de Hazard em Cátedra da História das Literaturas Comparadas da Europa Meridional e da América Latina; aqui suceder-lhe-à, por seu turno, em 1945, M. Bataillon. Visitará a Espanhaem 1921, o Chile em 1924; e a Portugal veio fazer conferências pouco antes da 2ª Guerra Mundial.
P. Hazard era Doutor `Honoris Causa` pelas Universidades de Harvard, Turim, Santiago do Chile, México e Sófia. Era Sócio da Academia Real da Bélgica da Academia de Boston. Em 1940 foi eleito Sócio da Academia Francesa.
Além de investigador e professor, Hazard sabia cumprir os seus deveres cívicos. Na Grande Guerra serviu como Oficial do Estado Maior e depois, na Itália, como Capitão intérprete. Em 39 de novo serve como oficial no serviço de informações. Durante a ocupação recusou-se, apesar das instâncias dos alemães, a continuar a publicação da ´Révue de Littérature Comparée`, para se não sujeitar à censura Nazi. Com pseudónimo, colaborou na imprensa da Resistência.
´Que contraste! Que evolução tão brusca! A hierarquia, a disciplina, a ordem garantida pela autoridade, os dogmas que regulam a vida com firmeza: eis o que os homens do século XVI amavam. De repente , os franceses pensam como Voltaire: é uma Revolução!...`
ÍNDICE
PRIMEIRA PARTE
AS GRANDES TRANSFORMAÇÕES PSICOLÓGICAS
SEGUNDA PARTE
CONTRA AS CRENÇAS TRADICIONAIS
TERCEIRA PARTE
TENTATIVA DE RECONSTRUÇÃO
QUARTA PARTE
OS VALORES IMAGINATIVOS E SENSíVEIS
Conclusão
Posfácio do Tradutor
Bibliografia
Índice de autores
Índice remisivo geral
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