«IUDEA CAPTA»
(JUDEIA CATIVA)
A PALESTINA ROMANA ENTRE AS DUAS
GUERRAS JUDIAS
70 - 132
Entre 132 e 135 d. C. aconteceu um levantamento de revolta (a última!) de um grupo de judeus dirigido por Bar Kochba.
Era então Imperador de Roma, Adriano.
Irritado decretou a expulsão de todos os Judeus da Judeia.
Para se vingar mudou o nome da Província Romana para 'Philistina' - 'Palestina' , e Jerusalém (Hieroshaloïm) - Sion - Monte Mohriah (Abraão - Isaac - Melquisedeque) passou a chamar-se 'Aelia Capitolina'!
O Judaísmo já endurecido pela queda de Jerusalém e Massada, tornou-se ainda mais duro. Judaísmo que sempre tolerara os «Apócrifos»...
Depois de muita humilhação...caiu a gota que fez transbordar o copo...«O Caso Dreyphus»!
A derrota francesa em Sédan em 1870...e a humilhação francesa de assistir à proclamação por Bismarck na «Galeria dos Espelhos» do «Palácio de Versailles» do II Reich, proclamando Guilherme I da Prússia, Imperador.
Dreyphus, brilhante oficial do «Corpo do Estado Maior» foi degradado na parada, sendo-lhe arrancadas as «Dragonas» e quebrada a Espada. E destino a «Ilha do Diabo» . Como ´bode expiatório`...um judeu!...
Seguiu-se uma campanha que passados anos conduziu à reabilitação do oficial...nomeadamente devido ao artigo de Émile Zola, «J'Accuse», publicado no «L'Aurore»...
Mas o que se tornou imparável e «irreparável!» foi a criação do movimento Sionista, que tem o seu I Congresso em 1897 em Basileia.
Entre os descendentes dos que para cá ficar tiveram de renunciar à sua «Fé !
Em hebraico a palavra 'emunah' (amen), certeza interior dada pelo Espírito, foi traduzida para 'doxa', que em grego signifia opinião e é usada para exprimir 'Fé', palavra que desvirtua o sentido original!
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