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segunda-feira, 7 de maio de 2012

«Vinte Anos de Erros Políticos» - Renaud de Jouvenel







  «VINGT ANNÉES 
    D'ERREURS 
   POLITIQUES»
Renaud de Jouvenel
(1907-1982)
 Prefácio de
 Jean Baby
Editions Hier et Aujourd'hui
PARIS, 1947
401 Págs.

Nota: Jean Baby, irá afastar-se do PCF e alinhar com Pequim!

Renaud de Jouvenel, meio-irmão do bem conhecido Politólogo Bertrand de Jouvenel, escreveu esta obra a seguir à Segunda Guerra Mundial, prefaciada por seu amigo e ´compagnon de route` Jean Baby e editada por uma Editora que se denomina «Edições Ontem e Hoje», designação que se adapta perfeitamente ao propósito do Autor: contribuir para o esclarecimento da consciência dos franceses!...
À data da publicação deste livro (1947) muitos franceses apenas tinham uma pálida ideia dos ´erros`  políticos que os conduziram à catástrofe de 1939. Não seria de os recriminar pois o assunto era difícil, e também porque os responsáveis políticos do desastre tudo fizeram para o obscurecer!...
´Ontem como hoje` a França, país a quem a minha geração tanto deve culturalmente. Quando vim de Moçambique, sendo a minha segunda língua a inglesa, depressa me dei conta da necessidade imperiosa de aprofundar a língua francesa, pois praticamente todos os livros destinados ao Ensino Superior eram importados de França...nos nossos dias impera o inglês. Sim a França deve assumir as suas responsabilidades face a uma Alemanha ingrata e agressiva! E essa missão de mediadora e moderadora que lhe cabe e lhe compete, deve-se a várias razões das quais vou enumerar as que se me afiguram mais adequadas a Nação da Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
A França faz a transição etno//geopolítica entre a Europa Latina do Sul, que fala línguas afins, e tem  uma posição linguística ímpar, na Bélgica, Luxemburgo, Suíça (Genebra), tendo fronteiras ao norte e leste com a Bélgica, Luxemburgo, Alemanha, Suíça e ao sul com Andorra, Espanha e Itália!
Acresce a privilegiada situação de ser banhada a oeste pelo Atlântico e a Sudoeste pelo Mediterrâneo!
De um lado o Reino Unido e a Irlanda e por outro com os países do Magrebe!
É incompreensível que na União Europeia a França, olvidada dos erros do passado, esteja atrelada a uma política económica e financeira desastrosa da Alemanha e não se aperceba que a vitória na guerra ganha pelos Aliados, com a intervenção armada da resistência interior, queira agora ser de novo derrotada pela agressividade e voluntarismo teutónico no campo da economia e das finanças...e quiçá abrir caminho a convulsões sociais e até a novos conflitos entre nações europeias!
Ora a França tem enormes potencialidades e é uma nação avançada cultural, científica e tecnologicamente!
Então porque espera?!
Hoje renasce uma esperança com a eleição de François Hollande! Desejo-lhe sucesso e a todos
os cidadãos desse grande país, que este mês comemora mais uma data da Comina...

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