«LE BOUTON DU MANDARIN»
´l'école face a notre avenir
´l'école face a notre avenir
Prefácio de Jean Rostand
Capa: Foto de Jean Harold
Casterman - Centro de Estudos Pedagógicos
Casterman 1966
Impresso na Bélgica por Casterman. S.A.
Tournai
E. 3884-9777
D. 1966/0053/23
152 pag.
Prefacio - Jean Rostand
Paul Didier - Professor na Faculdade de Direito de Lyon
Maxence Faivre D'Arcier - Antigo diretor do Gabinete do Ministro
da Educação Nacional
Roger Faroux - Antigo aluno da Escola Normal Superior e
da Escola Nacional de Administração
Director financeiro da Companhia de Pont-à-Mousson
André Grandpierre - Antigo aluno da Escola Politécnica -
Presidente da Escola das minas de Nancy
Dominique Millord- Diretor do Estabelecimento secundário livre
de l'Assomption à Briey
Michel Rousselet- Agregado de Universidade -
Administrador da União Nacional
das Associações familiares
- A «crise da Escola» de que tanto se fala é tão somente uma falta de créditos, de edifícios e de
professores? Ou ´também` se trata de outra ´coisa` mais?
- Os ´programas pesados e maçadores` dos quais tanto se medita são necessários? A elaboração dos programas escolares deve ser reservada tão somente aos universitários ou confiada ´também` a médicos, psicólogos, pais, representantes-assalariados e empresas-a organizações profissionais?
- O prolongamento da obrigação escolar até aos 16 anos é compatível com o atual regime de exames?
- O ´diploma` é um talismã, um capital patrimonial ou uma etapa?
- A extensão da escolaridade ameaça a cultura francesa? A escola pode simultaneamente prover à formação das elites e à elevação do nível geral da instrução da população?
- «Democratizar o ensino», deve limitar-se a alargar o recrutamento, ou, ´também` alargar o número dos que terminam os estudos?
- Durante quanto tempo permanecem úteis os conhecimentos adquiridos no termo dos estudos?
- Será necessário instituir um limite - ou um filtro - no limiar dos estudos superiores?
A estas questões e muitas outras que, desde há vários anos, estão sob os holofotes da atualidade, um grupo de alguns homens ligados por laços de amizade procuraram encontrar respostas. Eles mesmos «Mandarins» dados os seu diplomas, interrogam-se sobre o valor do mandarinato na França de então, 1966 (por conseguinte muito próximo do Maio 68) e denunciam no mandarinismo um obstáculo ao desenvolvimento da cultura, um entrave à expansão económica e um perigo para o progresso social.
O apoio que recebem de Jean Rostand, que lhes dedica um prefácio de apresentação magistral uma caução da sua independência e da sua objetividade.
Compete a quem leu este livro julgar se esta atitude de pôr em causa instituições estabelecidas e de ´valores consagrados` é apenas um desejo de iconoclastas irresponsáveis ou pretende responder às necessidades profundas da geração que surgia e ao interesse da própria nação!...
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