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quarta-feira, 25 de abril de 2012

«Estes Doentes Que Nos Governam»





       «ESTES DOENTES 
         QUE NOS GOVERNAM»
 PIERRE ACCOCE
 PIERRE RENTCHNICK
 Tradução: João Morais
 Capa: Eugénio Silva
 Agência Portuguesa de Revistas
 LISBOA - s/d
 285 págs.
 Título original: 
«Les Malades qui nous gouvernent»
 Editions Stock
 Paris - 1977


´Está por escrever uma tese sobre o papel capital e desconhecido 
da doença na história da Humanidade, isto é, nos grandes homens
que fazem essa história. Falam-nos do nariz de Cleópatra. Não nos 
falam da hemorróidas de Richelieu.`
    Henry de Montherland
      in «Extintos todos os incêndios»
 Cadernos 1965, 1966, 1967 e 1972

http://www.people.com/people/archive/article/0,,20073422,00.html


 «Os loucos, os visionários, os alucinados, os neuróticos e os alienados sempre desempenharam papéis importantes na história da Humanidade e não só quando o acidente do seu nascimento lhes transmitiu a soberania. geralmente, causaram grandes danos; mas nem sempre. Tais seres exerceram uma influência considerável sobre a sua época e as que se lhe seguiram, lançaram importantes movimentos culturais e fizeram grandes descobertas. Fizeram-no, graças, por um lado, à parte intacta da sua personalidade, isto é, apesar das suas anomalias: mas por outro lado, são muitas vezes, precisamente, os traços patológicos do seu carácter, a assimetria do seu desenvolvimento, o reforço anormal de certos desejos, o abandono sem reservas nem discernimento a um único fim que lhes dá a força para arrastar os outros atrás de si e vencer a resistência do Mundo.
 «Uma neurose  é uma base instável para nela assentar uma vida. Embora a história esteja recheada de nomes de neuróticos, de monómanos e de psicopatas que de repente alcançaram as culminâncias do poder, de um modo geral afundaram-se com a mesma rapidez.

 «Todo o curso da vida pode ser desviado pelo temperamento de um só indivíduo. Se Miltíades tivesse fugido em Maratona e Carlos Martel em Poitiers, a civilização ocidental teria sido diferente. E tudo teria sido outro se Cristo tivesse renegado a sua doutrina perante Pilatos».
                                                 
                                                 Sigmund Freud
                                                in O Presidente 
                                        Thomas Woodrow Wilson 
                                              Retrato  Psicológico


Os autores analisaram o facto de com a arma nuclear, os chefes de Estado das nações disporem de uma força que a História não lhes havia ainda concedido, o seu equilíbrio, a sua capacidade de fazer face às situações mais extremas constituem um facto político importante a que nenhum cidadão poderia ser insensível.
Levantar - pela primeira vez - esse problema é o mérito e a originalidade desta obra, fundamentada em extensa e bem selecionada bibliografia!


O livro data de 1977, porém nos nossos dias em que nações são governadas por dinastias, como nas monarquias, o livro tem ainda mais atualidade!...


São analisadas 28 personagens desde Franklin Roosevelt, passando por Adolf Hitler, António Salazar, Georges Pompidou,  Pio XII, Lenine, Estaline, Gamal Abdel Nasser, Mao Tsé-tung.


1 comentário:

ParqueMayer disse...

Onde posso encontrar este livro para baixar na Net? Já o tive há muitos anos mas perdi-o.
Obrigada

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