«Os Prtocolos
dos
Sábios de Sião»
Pierre Charles, S. J.
Prefácio e tradução do
Prefácio e tradução do
Dr. Francisco Veloso
Extracto da
Extracto da
´Nouvelle Revue Théologique`
Janeiro de 1938
Livraria Portugália
Lisboa, 1939
Janeiro de 1938
Livraria Portugália
Lisboa, 1939
32 pags
Pierre Charles, Padre Jesuíta belga, de grande prestígio nos meios Católicos, escreve na 'Nouvelle Revue Théologique', um ensaio arrasando e desmistificando os tristemente ´famosos` - 'Protocolos dos Sábios de Sião!
Francisco Veloso decide-se a traduzir e prefaciar o escrito em uma brochura de 32 págs. , na edição da ´Livraria Portugália! O opúsculo vai precedido de ´Imprimatur`!
´O texto que vai ler-se é um artigo que, sob o título «Os Protocolos dos Sábios de Sião», foi editado em separata pela casa Casterman de Paris-Tournai. Porque se verteu para português tão profundo como lúcido estudo crítico?
Trata-se unicamente de repor a verdade na base dos seus irrevogáveis direitos uma burla.
A proposta Balfour sobre a criação do Lar Sionista nas terras da Judeia, era designada como fazendo parte do inventado programa! `
´Em Outubro de 1934 em Zurique, e em Maio de 1935 em Bena, nos tribunais suíços, pleiteou-se um processo em que foram partes como queixosos e autores a 'Associação das Comunidades Judias da Suíça' e a 'Comunidade Israelita de Berna' e como réus e acusados Teodoro Fischer, antigo chefe dos Nazis na Suíça e redator de «jornal der Eidgenosse», e Sílvio Schnell, chefe da 'Frente Nacional da Suíça.
Os debates em primeira instância provaram com meridiana clareza que os 'Protocolos' eram realmente uma falsificação.
De facto, em 1905, Sérgio Nilus, um russo, publicou em apêndice a uma reedição de uma obra, do mesmo autor, aparecida em Moscovo em 1901, sob o título de «O Grande no Pequeno, ou o 'Anticristo está próximo e com ele o Reino do Diabo sobre a Terra».
A identificação do texto dos 'Protocolos' foi rápida. Tratava-se duma obra do advogado parisiense Maurício Joly: «Diálogo nos Infernos entre Montesquieu e Maquiavel», ou a política de Maquiavel no Século XIX, por um contemporâneo».
O fim dessa obra é fazer violenta sátira contra a política de Napoleão III, representado como um déspota.
O livro de M. Joly foi apreendido e proibido!!!
A verdade é que o «falso» (Protocolos) fez fortuna entre os meios mais reacionários da Rússia. Europa Central e países Árabes!
De aí a pertinência da desmistificaçaõ do corajoso Jesuíta!
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