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terça-feira, 31 de agosto de 2010

«Noite sem estrelas» - Thomas Merton



                                                               CHRISTO
                                                                  VERO
                                                                  REGI



                                                             


  
      Noite 
         sem 
   estrelas
 Thomas Merton

Tradução: Susana Vasques
Livraria Bertrand

Título da edição original
«The seven story mountain»

Edição Especial Autorizada Pela
Editora Mérito, S.A. - Rio de Janeiro
Imprensa Portugal-Brasil
s/d





«La nuit privé  d'étoiles»
    Thomas Merton

Tradução: 
Marie Tadié
Pages Catholiques
Éditions Albin Michel
Paris - 1951












                                                 Thomas Merton (1915 - 1968)



Um dos mais brilhantes escritores dos Estados Unidos  foi Thomas Merton, conhecido na vida religiosa por Frei Luís.

Tendo nascido em 31 de Janeiro de 1915, Prades, nos Pirinéus orientais, de pais americanos, Thomas Merton começou os seus estudos, como aluno interno, no Liceu Ingres, em Montauben prosseguindo-os em Cambridge.
Depois de viajar pela Alemanha, França e Itália fixa-se, em 1935 nos Estados Unidos, para terminar os estudos na Universidade de Colúmbia, Nova Iorque, onde defende a tese ´A natureza e a arte de William Blake` .

Ensina durante algum tempo no colégio franciscano de São Boaventura, entrando depois para a Ordem da Trapa.
Escritor profícuo e polémico, participou em vários encontros de monges, tendo encontrado a morte em 1968, em Banguecoque, na Tailândia, eletrocutado quando ligava uma ventoinha, durante uma conferência em que participavam monges budistas!


´Noite sem estrelas, é a história de um homem, a lenta evolução de uma alma que enfrenta todas as angústias contemporâneas. Antes de se converter, viaja pela França, Inglaterra e Estados Unidos.
Adere a diversos movimentos religiosos e políticos, chegando a fazer, em 1936, propaganda do Comunismo, tentando integrar-se na religião dos Quaker, dos Mormon e dos místicos hindus.

Mas sempre, uma insatisfação profunda o conduz a uma interrogação que não pode iludir e que procura esquecer integrando-se ao álcool, à literatura e aos desportos. A frequência nas Universidades de Cambridge e de Colúmbia, não lhe dão mais do que o espetáculo de um pobre saber, que nunca conseguirá resolver o essencial dos problemas humanos.

O desaparecimento do pai, vitimado por um tumor no cérebro, depois uma septicémia que lhe arruína por algum tempo a saúde, colocando-o frente a frente com a morte e, seguidamente, uma série de acontecimentos pessoais - a descoberta de William Blake e a visita às igrejas de Roma, entre outros - aproximam-no de uma vocação intimamente desejada.

A leitura da «Filosofia da Idade Média», de Étienne Gilson e da «Imitação de Jesus Cristo», orientam-no para uma espiritualidade, de cujo segredo ainda não é possuidor. Esta lenta caminhada leva-o, em 1939, ao conhecimento dos Franciscanos. Num dos seus colégios, lendo e meditando, pratica os 'Exercícios Espirituais' que o conduzirão ao Noviciado e aí se lhe revelam os Trapistas, através da leitura da sua vida, na «Enciclopédia Católica. Compreende que 'o mais importante é o sacrifício da vontade; o resto é acessório. Entra no «Convento Trapista de Nossa Senhora de Gethsemani»\, no Kentucky.

Neste livro extraordinário, desenvolve-se, a par da experiência espiritual de um homem, a história da nossa época caótica. Deste ponto de vista, este documento incomparável vai direito ao coração de todos os homens que procuram o seu lugar no mundo de hoje.








«A Introdução do Marxismo em Portugal»





«A Introdução do 
  Marxismo em Portugal»
(1850-1930)
Alfredo Margarido
Sociologia e Política - 1
Guimarães & C.ª  Editores
Agosto de 1975
Lisboa
125 páginas


A maneira como se processaram a introdução e a difusão do marxismo, são questões fundamentais, para o esclarecimento da teoria e da prática sociais.

Tais questões têm sido disfarçadas, a ponto de ser impossível ainda há pouco definir as linhas fundamentais da relação entre o marxismo e o proletariado.
Este texto não pretende esgotar a questão, mas quer definir os marcos essenciais da introdução do marxismo, tanto na relação com a ideologia dos universitários e dos intelectuais, como na maneira como o proletariado o reconheceu e o integrou.
Ressalta, entre o mais, a maneira como o proletariado anarco-sindicalista assegurou a tradução e a circulação dos principais textos marxistas.

Alfredo Margarido, estudou na Escola de Belas-Artes do Porto e expôs obras de cerâmica no Porto e em Lisboa, em 1954, bem como esculturas em Luanda - Angola em 1956. Após alguns anos em África, onde trabalhou na produção agrícola em São Tomé e Príncipe, transferiu-se para Angola, onde foi responsável pelo Fundo das Casas Económicas, corporação que pretendia resolver o problema de habitação da classe média ascendente. Todavia a sua intervenção na imprensa provocou uma reação violenta do Governador-geral, Horácio José de Sá Viana Rebelo, que ordenou a sua expulsão. 
Exilado em França desde 1964 instala-se em Paris, é investigador na 'École des Hautes Etudes', tendo-se integrado nos movimentos de extrema-esquerda. Criou e co dirigiu a revista ´Cadernos de Circunstância`, entre 1966 e 1970. Ensinou em Paris I (CRA), Paris II 'Lógica matemática', Paris VII (Jussieu) - 'História' e 'Antropologia', Paris VIII ( Vincennes, mais tarde St. Dennis) -  'Introdução aos Territórios africanos de língua portuguesa', tendo ensinado também na Universidade Júlio Verne e no 'Institut D'Art', ambas em Amiens- 'Sociologia do Conhecimento' e 'Sociologia do Cinema'. 
 No Brasil ensinou nas Universidades de S. Paulo (USP), Campinas, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade da Paraíba do Sul (João Pessoa). Dedicou-se especialmente à 'sociologia da literatura' e aos 'problemas africanos'. Poeta cuja obra apresenta elementos surrealizantes, bem como ensaísta e ficcionista, foi um dos introdutores do 'Nouveau Roman' francês em Portugal. Teve uma intervenção ativa e importante na ´Casa dos Estudantes do Império`, dissolvida pelo regime da ditadura (1965)!




«Cristo no Islão» - ´Ensaio para uma Cristologia Islâmica` - por Frederico José Peirone







          «CRISTO NO ISLÃO»

      'Ensaio para uma Cristologia Islâmica'
   Frederico José Peirone
   do Instituto da Consolata

Junta de Investigações do Ultramar
Lisboa
1962
156 páginas


O presente trabalho tem como finalidade apresentar aos leitores e estudiosos de Portugal os elementos cristãos que se encontram no Alcorão, considerado pelos Muçulmanos como seu ´Livro Sagrado`. O desejo dessa panorâmica cristã no Islão nasceu no tempo em que o Autor passou entre os Muçulmanos de Marrocos, nos anos 1956, 1957 e 1958. Porém o interesse do Autor pelo mundo islâmico vinha de longe: desde o momento em que descobriu, no mesmo, restos abundantes de cristianismo.

Este importante trabalho não tem, nem quer ter, qualquer interesse polémico, tão-pouco pretende ser uma exposição do intercâmbio cristão-islâmico tal que esgote completamente o assunto. O Autor pretendeu, antes de mais, prestar homenagem à pessoa de Cristo, que também no Alcorão e na tradição islâmica é muito venerada, mais, até, talvez, do que nós, os Ocidentais, supomos.

Bastará um pouco de atenção para descobrir imediatamente que a visão que os Muçulmanos têm de Jesus Cristo diverge radicalmente da perspetiva do Cristianismo Ortodoxo: para
eles Jesus foi o maior dos Profetas, mas nunca Deus!
O facto de Maomet não reconhecer em Cristo  a divindade é uma consequência da sua doutrina pessoal, que nega em absoluto o dogma da Trindade. Para Maomet, como para qualquer muçulmano, Deus (Alá) é 'uno e único', nem se discutido sobre o assunto.

Na primeira parte da obra é apresentado um esboço histórico-geográfico da Arábia, antes e depois do Islão e a personalidade de Maomet no que respeita aos seus conhecimentos - baseados sobretudo na heresia nestoriana - do Cristianismo.

Na segunda parte é apresentada a vida e as obras de Cristo, como nos aparecem no Alcorão. Poderá ver-se um a descrição maravilhosa e bela de tudo o que se refere a Jesus Cristo, faltando, porém, a afirmação da divindade de Jesus.

Na terceira parte é a «figura de Cristo na tradição islâmica» posterior ao Alcorão. E no final, temos uma copiosa bibliografia, que servirá quem deseje aprofundar esta temática tão ignorada ainda hoje entre nós!!!

Em suma: o Islão acredita em Jesus Cristo! É um passo em frente no caminho do encontro total.


                                                   ÍNDICE

PREFÁCIO

PARTE I - A preparação
PARTE II - Cristo no Alcorão
PARTE III - Cristo na tradição Islâmica

CONCLUSÃO

BIBLIOGRAFIA COMENTADA 





«SEMIOLOGIA - POÉTICA - EPISTEMOLOGIA» - Roman Jakobson









«SEMIOLOGIA - POÉTICA- EPISTEMOLOGIA»
 Roman Jakobson
Tradução: Maria Clara Machado Grácio
Supervisão de Manuel Barreto 
(Universidade do Minho)
Capa e Plano Gráfico : Alberto A. Peixoto
Copyright para os países de língua portuguesa:
António Manuel Correia
Edições Espaço
Braga
1ª Edição - 1978 (2.000 ex.) 
Janeiro de 1978
Título original:
Roman Jakobson
L'ARC nº 60, 1975
118 páginas


NÓTULA PREAMBULAR À EDIÇÃO PORTUGUESA

O nº 60 da L'ARC dedicado a Roman Jakobson veio a público em Françaem 1975. O espaço de tempo daí decorrido até à edição portuguesa em aspecto algum reduz o interesse, a importância e a oportunidade das suas páginas e o facto é tão real que se tem como certo vir esta tradução prestar um útil serviço a quantos, entre nós, se dedicam à linguística ou a ela recorrem como ciência piloto que se projeta noutros campos

A ação desenvolvida por JAKOBSON é por demais conhecida e respeitada nos meios linguísticos e nos que se tomam como seus afins: na verdade não haverá, aí, quem quer que não deva alguma coisa ao seu magistério, mesmo quando o reticenciam - circunstância que apenas dignifica e torna mais prezável o mesmo magistério. Porém atribuir à obra jakobsiana, como insinua Nattiez, a conceituação e a formulação do estruturalismo parece um gesto francamente desmesurado e que o próprio linguista rejeitará.
 
Este volume da L'ARC, para além do seu indiscutível mérito como documento relativo ao estruturalismo e sua história, oferece ainda uma aspeto que particularmente o valoriza: é que se trata de uma obra de polémica.

Sejam, ou não, disputáveis alguns aspetos do seu pensamento científico, Roman Jakobson é uma figura proeminente no panorama não só da Linguística Contemporânea como no dos saberes onde ela tem influído. Conhecer este mestre é um imperativo elementar, em especial num meio como o nosso, já tocado e confundido com desordenadas extrapolações de ´escolas` e onde muitos são os que discreteiam sobra Linguística, mas poucos os que a ela verdadeiramente, se dedicam.

Manuel Barreto  
(Universidade do Minho)


Nota de estima:
Ao António Manuel Correia  (´Tó`) que teve a coragem de, num momento de confusão social, discernir e assumir a responsabilidade de editar textos tão fundamentais, através de `Edições Espaço`, hoje quase caídos no olvido.

Bem hajas!!!




segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O DESTINO UNIU-NOS PARA SEMPRE...











«MEMÓRIAS DUM COMUNISTA» (´O RETRATO`) - OSVALDO PERALVA



  
 «MEMÓRIAS 
     DUM 
    COMUNISTA»
     (´O Retrato`)
Osvaldo Peralva
Coleção «Memória e Documentos» - 2
EDITORIAL ASTER
LISBOA - s/d
342 páginas
NOTA: ´Esta edição da obra de Osvaldo Peralva, 
que saiu no Brasil com o título de «O Retrato», foi 
autorizada pela Agência Literária Universal 
Belo Horizonte (Brasil)


A maior parte dos livros que os fugitivos do Leste têm publicado sobre o mundo e o sistema comunista devem-se a autores que nunca simpatizaram com o marxismo e que, por isso, não viram o partido por dentro. Outros são simples romances, de cores fortes, baseados com certeza na realidade, mas romances apesar de tudo. Outros, ainda, são testemunhos vivos de ex comunistas, às vezes bons escritores, mas membros de pouca importância dentro do partido.

Em todas estas obras nós temos a sensação de que alguma coisa está incompleta, de que uma suspeita não é uma certeza, enfim de que o testemunho não é totalmente autêntico.

Algo inteiramente diferente sente o leitor ao percorrer as primeiras páginas de ´Memórias dum Comunista` . Aqui, sim, trata-se de um dirigente superior do partido em toda a América do Sul, de um homem que entrou no comunismo para sofrer se necessário (e assim foi) por uma doutrina, de um homem de confiança que o partido chegou a propor à Presidência da República do Brasil, de alguém que teve uma demorada formação na Escola Revolucionária de Moscovo.

Osvaldo Peralva escreve, portanto, com pleno conhecimento de causa. Como dirigente superior tinha acesso a todos os documentos, como jornalista do partido, recebia todas as ordens de propaganda, como ´ativista` tomava parte em todas as ações. Quem poderá duvidar do valor do seu depoimento?

«Depois de dissolvida a Internacional Comunista (IC), em 1943, o Partido Comunista  Brasileiro (PCB) achou-se na situação de um jovem tutelado, que ouve abruptamente a proclamação de sua maioridade. Colando a orelha ao chão, como os índios, procurávamos então ouvir e interpretar qualquer ruído oriundo da longínqua Moscovo, para servir-nos de orientação.

Especialmente depois da guerra, passámos a ver cada vez mais no Partido Comunista da União Soviética (PCUS) o ´orientador e guia` indiscutível, e repetidamente afirmámos nossa fidelidade ´incondicional` e ´sem limites` ao PCUS e à URSS. Abdicando da faculdade de pensar, deixámos de olhar com espírito crítico tudo o que provinha de Moscovo, e fomos decerto um dos partidos mais exagerados nessa atitude de servilismo político e teórico em face da União Soviética e do seu Partido Comunista.»


                                                       ÍNDICE

A TRAJECTÓRIA DO PCB

O HOMEM DO APARELHO

                                    I - A ESCOLA DA REVOLUÇÃO

                                   II - O KOMINFORM POR DENTRO

                                   III - A MONARQUIA INFERNAL



OSVALDO PERALVA, I. P. - 4 / XI / 1956


« O RETRATO»
«O ESPIÃO DE COLÓNIA»

CAPA DA REVISTA «PROBLEMAS» nº 13 - REVISTA MENSAL DE CULTURA POLÍTICA,
DIRECTOR: CARLOS MARIGHELLA. COM UM TEXTO ENORME DE OSVALDO PERALVA,






OSVALDO PERALVA, À DIREITA, ACOMPANHADO POR AMIGOS, EM VISITA A O JAPÃO.

BIBLIOTECA VIRTUAL DE CIÊNCIAS HUMANAS
O RETRATO
Osvaldo Peralva
[PDF]

O RETRATO





Re: [gl-L] OSVALDO PERALVA - O jornalista que o Brasil esqueceu.

Fabricio Augusto Souza Gomes
Sun, 01 Aug 2010 18:36:46 -0700
OSVALDO PERALVA
O jornalista que o Brasil esqueceu
Por Sergio Paes da Motta e Albuquerque em 6/7/2010



domingo, 29 de agosto de 2010

«O ano vermelho» - ´A Revolução Russa e seus reflexos no Brasil`




«O ano vermelho»
'A Revolução Russa e 
seus reflexos no Brasil'

Moniz Bandeira,
Clovis Melo
e A.T. Andrade

Prefácio de Nelson Werneck Sodré
Exemplar Nº 0605
Desenho da capa: Marius Lauritzen Bern
Supervisão gráfica: Roberto Pontual

Retratos de Brasil
Direcção de Nelson Werneck Sodré
Volume 64

Editora Civilização Brasileira S. A.
Rio de Janeiro 1967 ( 1ª Edição )


O ´Ano Vermelho`, da autoria dos jornalistas Moniz Bandeira, Clóvis Melo e A. T. Andrade, é o documento vivo da repercussão que a revolução socialista russa teve no Brasil, em 1917. Realizando um amplo trabalho de pesquisa e coordenação, os autores traçam um quadro o mais completo possível das reações provocadas e da influência que exerceu aquela revolução sobre a vida do país, não só nos meios operários e na imprensa, como nos sectores mais diversos da política e do governo.

Nele, aparecem as personalidades e os órgãos de informação mais importantes da época, avultando desde logo, pela importância do trabalho que realizaram, as figuras de Astrojildo Pereira, Everardo Dias e Edgard Leuenroth.

Livro rico de material informativo, mas também dotado de inestimável valor analítico, constitui o maior acervo de dados já reunidos organicamente sobre o assunto, o que o torna, indubitavelmente, fonte obrigatória de estudo.






«Em novembro de 1917 (Outubro, pelo antigo calendário gregoriano) as massas de operários, camponeses e soldados, sob o comando de Lenine, implantaram na Rússia o primeiro regime socialista. 

«Os dez dia que abalaram o mundo», de John Reed, provocaram logo, depois do abalo, violenta reação. O jovem governo soviético, a braços com seríssimos problemas internos, iria enfrentar e vencer a ira do mundo capitalista, em campanhas heroicas e terríveis pelo sacrifício de vidas humanas que exigiam.

Como repercutiu tudo isso no Brasil? Que atitudes tomaram governo e povo? Como reagiram as classes dominantes, as forças armadas e o clero? Que encorajamento tiveram as massas trabalhadores em sua luta por melhores condições de vida?

Neste fascinante livro que é 'O Ano Vermelho' os autores nos dão o documentário vivo do que se passou , em todos os terrenos políticos e sociais, a partir da tomada de poder pelos soviéticos.»




2ª Edição
Edição posterior


«MARX CRÍTICO DO MARXISMO» - Maximilien Rubel




«TUDO O QUE SEI, É QUE ´EU`NÃO SOU ´MARXISTA`
«Tout ce que je sais, c'est que ´moi` je ne suis pas ´marxist` »

    KARL MARX, 
(Num encontro em Paris)



                                                              Capa


       

       «MARX 
     CRITIQUE 
           DU 
    MARXISME»
             'ESSAIS'
«MARX CRÍTICO DO MARXISMO`
                   'Ensaios`
    MAXIMILIEN RUBEL

CRITIQUE DE LA POLITIQUE
(collection dirigé par 
 MIGUEL ABENSOUR)
PAYOT~
PARIS - 1974
Nº de impressão: 525
Depósito legal: 
4º trimestre de 1974




                                                               Contra-capa


«Por muito diversos que sejam os temas, uma intenção fundamental presidiu à elaboração da presente recolha de textos: reunir os elementos com o objetivo de uma demolição intelectual, a qual - disso o leitor não terá dificuldade em o constatar - o verdadeiro autor nada mais é que o próprio Marx. É ele que retoma e avança aqui com a sua obra crítica, pois a ele e só a ele, cabe a tarefa de denunciar e de pregar na estaca aqueles que, reclamando-se do seu combate e do seu pensamento, se fazem cúmplices do sistema de exploração e de opressão que ultrapassam em crueldade e desumanidade tudo o que se pode entrever observando e estigmatizando os malefícios e as taras da civilização burguesa e capitalista.

Marx crítico do marxismo, é decerto, Marx crítico do verdadeiro capitalismo, mas é antes de mais, Marx crítico do falso socialismo, de uma impostura ideológica, que é de tal modo uma ironia trágica arrogar-se o direito de apelar para o primeiro crítico científico das ideologias. Obscurantismo da nossa época, o marxismo que serve o Estado-Partido e o seu capital planificado é sujeito da crítica de Marx do mesmo modo que as ideologias burguesas que se prestam a justificar o capital burguês e seu Estado-liberal. Irmãos inimigos, até mesmo irmãos sem dar lugar a dúvida, o verdadeiro capitalismo e os falsos socialismos estão unidos na conspiração universal que mantém a humanidade num estado de barbárie permanente e transformou a causa comum ao socialismo científico e à utopia socialista ´num tecido de mentiras, num ópio para o povo, ao serviço dos novos senhores e dos seus exércitos de luxo, os seus mísseis atómicos e os seus 'sputniks`»
Max Horkheimar

Nota: O conteúdo da presente obra poderá ser encontrado no ´blog` seguinte!



sábado, 28 de agosto de 2010

«Glossário Teosófico» - «Theosophicl Glossary» - Helena Petrovna Blavatsky





Nota: A Revista «Ísis», órgão central da Sociedade Teosófica de Portugal, chegou a publicar um «Glossário Teosófico», que pretendia seguir esta obra. A saída do Dr. João Antunes deixou essa tentativa por terminar, ficando com verbetes até cerca da letra 'F' .










        «GLOSSÁRIO 
         TEOSÓFICO»
      HELENA P. BLAVATSKY

INDICAÇÃO EDITORIAL: 
MÁRCIO PUGLIESI

EQUIPA DE REALIZAÇÃO:

TRADUÇÃO: SÍLVIA SARZANA
SUPERVISÃO DA TRADUÇÃO:
MURILLO NUNES DE AZEVEDO
SUPERVISÃO GRÁFICA: ÁLVARO CASTELLO BRANCO
REVISÃO: FERNANDO DE BENEDETTO GIRÃO ( COORD. )
VERA LÚCIA F. P. GIÃO
ANTÓNIO CARLOS M- GENZ
SÍLVIO NEVES FERREIRA
CAPA: MIGUEL DE OLIVEIRA
COMPOSIÇÃO: MARIA ANTONIETA DOS SANTOS
PAST-up: José Carlos da Silva
778 páginas

TÍTULO ORIGINAL:
«THE THEOSOPHICAL GLOSSARY»
The Theosophical publishing society 
Londres , 1892
Editado por G.R.S. MEAD )








  

    «THEOSOPHICAL 
         GLOSSARY»
                         BY
            H. P. BLAVATSKY

THE THEOSOPHY COMPANY
LOS ANGELS, CALIFORNIA, U.S.A. 
                         1973

THE THEOSOPHICAL PUBLISHING SOCIETY
                         1892
389 páginas



«O ´Glossário Teosóficoa` é, em certos aspetos uma obra mágica, pois permite tornar operativo o que antes estava, praticamente adormecido dentro de nós. Cada verbete tem vida própria : é nitidamente recordado e cheio de cintilações. Cada palavra, cada conceito contém nuances que só um leitor atento pode captar. Quando se percebe isso, novas dimensões são conscientizadas. Uma leitura ´vertical` aprofundada é uma inesquecível aventura num mundo desconhecido cheio de tesouros insuspeitados pela maioria. Um mundo pleno de dimensões ocultas que, uma vez reveladas, modificam completamente as vidas das pessoas, fazendo-as despertar de um longo e profundo sono. E, ver, pela primeira vez, o ´REAL`.»

  Murillo Nunes de Azevedo


Madame Blavatsky «foi a mensageira que transmitiu à cultura ocidental doutrinas esotéricas orientais quase desconhecidas, exceto em seus lugares de origem. Hoje, o estudo da sua obra é indispensável para para melhor compreensão do Ocidente e do Oriente e o surgir de uma postura filosófica unificadora e sistémica. Nesse sentido, é muito importante a publicação da primeira edição em português deste Glossário Teosófico, já que ele é ferramenta quase imprescindível para agilizar a leitura dos textos de Blavatsky, muitas vezes escritos numa linguagem e com terminologias praticamente desconhecidas para o leitor ocidental não erudito em filosofias orientais e ocultismo em geral
 
  Luis Pellegrini


A sobrecapa a azul da versão brasileira foi retirada para o 'scan' refletir a versão inglesa.




«Dicionário do Esoterismo» - Pierre Riffard






   «D I C I O N Á R I O 
     DO ESOTERISMO»
                      PIERRE RIFFARD

TRADUÇÃO: MARIA JOÃO FREIRE
CAPA: FERNANDO MATEUS
ILUSTRAÇÃO DA CAPA: 
´O ENFORCADO`, carta do TAROT
Obra publicada com o apoio do Ministério francês da Cultura
                                    e da Comunicação

EDITORIAL TEOREMA, LDA  
LISBOA - 1994

ISBN: 972-695-219-0
Depósito legal nº 74153/94
403 páginas

TÍTULO ORIGINAL: 
«DICTIONNAIRE DE L´'ÉSOTERISME»
ÉDITIONS PAYOT & RIVAGES, 1983


                                                              Dedicado a Rejval




  Obra original:

  «DICTIONNAIRE 
              DE 
    L'ÉSOTERISME»
     PIERRE RIFFARD

BIBLIOTHÈQUE SCIENTIFIQUE

PAYOT, PARIS 
        1983
387 páginas
ISBN 2-228-13270-5


Este ´Dicionário de Esoterismo`, vem preencher uma lacuna, desde há muito sentida por aqueles que se dedicam a estas matérias.

Efetivamente apesar da proliferação de dicionários sobre os mais diversos temas, não se tinha
até agora publicado um 'Dicionário de Esoterismo'. Porquê?

Por um lado, porque o interesse do grande público pelo estudo do esoterismo é um fenómeno relativamente recente.

Por outro lado, tal lacuna poder-se-ia explicar. talvez, por uma das características próprias de
qualquer dicionário. Em princípio, um dicionário apresenta elementos que se opõem à própria ideia do esoterismo: segue uma ordem convencional, alfabética, enquanto o esoterismo se baseia em analogias e relações de identidade simbólica. Um dicionário procura fornecer esclarecimentos acessíveis a todos e dirige-se aos que não sabem, enquanto o esoterismo apenas parece interessar a um pequeno número, àqueles que já ´conhecem`.

No entanto essa aparente contradição não encontra grande justificação. Nem nos factos. porque alguns esoteristas escreveram listas de termos e de definições relacionados com a sua doutrina,
nem na teoria, porque as ideias esotéricas, mais do que as palavras convencionais e melhor do que as definições, aspiram à luz.

Para aqueles que pretendem encontrar o símbolo por trás do signo, o esoterismo constitui verdadeiramente uma chave.
O problema foi brilhantemente resolvido por Pierre Riffard, com este Dicionário que é já um clássico.



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