A REPÚBLICA
AMERICANA»
R. L. BRUCKBERGER
Tradução de
Mercedes Zilda Cobas Felgueiras
Editora Fundo de Cultura
Rio de Janeiro - 1960
Editora Fundo de Cultura
Rio de Janeiro - 1960
350 pags.
Traduzido do original francês:
´La Republique Américaine
Col. Problèmes et Documents
Gallimard
Paris- 1958
Traduzido do original francês:
´La Republique Américaine
Col. Problèmes et Documents
Gallimard
Paris- 1958
O Autor é um Padre Dominicano que é um ícone da cultura e da ´Resistência`, ocupando um lugar único na História da França do século XX (viveu entre 1907 e 1998). Condecorado com as mais altas distinções devido à sua luta contra o invasor nazi, arrostando com a prisão pela ´Gestapo` e os sacrifícios da luta como um dos dirigentes do ´Maquis`!
O padre R. L. Bruckenberger foi cossignatário do saneamento dos homens de letras colaboracionistas, ao lado de Albert Camus, Michel Leiris, Gabriel Marcel, François Mauriac, Jean-Paul Sartre, Paul Valéry, entre outros!
Dado o facto do Cardel Suhard, Arcebispo de Paris, ter recebido na Catedral de Nossa Senhora de Paris, o Marechal Pétain, o Comandante alemão de Paris, o autor desta obra opôs-se veementemente ao desejo do General De Gaulle na escolha da referida Catedral para celebrar em 26 de Agosto de 1944, a Libertação de França do jugo Nazi-Fascista! Achava que a celebração deveria ter lugar na Catedral de Nossa Senhora das Vitórias. Porém a sua vontade não foi respeitada!
A presente obra foi dividida pelo Autor em duas partes, ambas sob o tema da Revolução Política americana, quando da sua independência. O autor compara-a à Revolução Francesa, quase contemporânea. A segunda parte dedica-a à Revolução Industrial e Social, iniciada fazia 50 anos na América e que modificou profundamente toda a estrutura da sociedade. O Autor mantém na análise o seu método analógico e na segunda parte intenta uma comparação entre a Revolução Americana e a Revolução Bolchevista, no que concerne aos aspetos industrial e social.
Este alto dirigente da Resistência Francesa, distinguiu-se como homem de letras e pensador vigoroso da França do século XX. Podemos estar certos que a obra aqui apresentada não é, decididamente uma obra comum. Bruckenberger mantém-se fiel a uma tradição que vem de longe, a de Alexis De Toqueville e de James Bryce. Este livro é a análise da civilização norte-americana, no que tem de original e no que tem em comum com a Europa.
A obra é fruto de muitas viagens e leituras, de encontros e estudos pessoais através do continente americano.
Na introdução afirma o Autor: ´Estou convencido que os Estados Unidos resolveram, na essência, alguns dos problemas que mais atormentam a consciência europeia. A essa herança ocidental trazem eles uma contribuição positiva, a sua fecunda diferença, como, em outras épocas, a Inglaterra, a França ou a Espanha trouxeram suas contribuições e suas diferenças. Essa contribuição americana, como todas as outras, só difere porque é viva, e se não vemos desde logo como fazer concordar essa contribuição com a herança comum, é porque ainda não desenvolvemos suficientes esforços nesse sentido. Parecendo-me a descoberta desse país infinito ser de importância, tentei pelo menos compreendê-lo`.
´Images of America`Tradução em língua inglesa de
C. G. Paulding e Virgilia Peterson
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