«É preciso dar crédito e autoridade
à Razão para que o acaso se não
constitua soberano»
Cavaleiro de Oliveira
´Marialva` é o anti libertino português, privilegiado em nome da razão de Casa e Sangue, cuja configuração social e intelectual se define, nas suas tonalidades mais vincadas, no decorrer do século XVIII.
«CARTILHA DO MARIALVA»
´ou das Negações Libertinas`
'redigida a propósito de
alguns provincianismos comuns
e ilustrada com exemplos reais'
alguns provincianismos comuns
e ilustrada com exemplos reais'
José Cardoso Pires
Ulisseia
1ª edição - (especial de 400 exemplares de luxo, dos quais
350 exemplares destinados ao público) - 1960
350 exemplares destinados ao público) - 1960
2ª edição - maio 1966
191 pags.
Editada em 1960 e limitada a quatrocentos exemplares de luxo, dos quais trezentos e cinquenta destinados ao público, a ´Cartilha do Marialva` obteve, ainda assim, uma notória repercussão, chegando a ultrapassar as fronteiras do nosso meio intelectual.
Esta ´ágil e arguta meditação sobre o medievalismo contemporâneo`, que permitiu o aparecimento - ou a redescoberta crítica? - de ´uma nova figura da sociologia portuguesa: o Marialva` (Alexandre Pinheiro Torres), logo gerou, e por bem, uma viva controvérsia, facto mais de salientar atendendo à reduzida tiragem (referente às duas primeiras edições aqui referidas, pois a partir de 1970 outras houve!). Pode afirmar-se que o ensaio se tornou conhecido como poucos - razão apenas da exemplaridade com que José Cardoso Pires tratou um tema de ciência comum, prática de muitos, e nunca analisado.
Livro indispensável para a interpretação da obra romanesca do autor, impôs-se a sua reedição, (cuja capa se pode aqui ver!), que surgiu então, refundida e acrescida de novos elementos, ao alcance de um público mais vasto.
http://skocky-alcyone.blogspot.pt/2008/11/o-reino-cadaveroso-invariante.html
http://skocky-alcyone.blogspot.pt/2010/11/o-processo-das-tres-marias-defesa-de.html
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