«DIÁRIO
DE
ÉDIPO»
Alberto Ferreira
(1920-2000)
Prefácio de
Maria Lúcia Lepecki
Capa: Soares Rocha
Amphiteatro 1
Seara Nova
Lisboa 1971
3ª edição aumentada e corrigida
239 págs.
Nuno Teixeira Neves
Suplemento Literário nº 597
«Jornal de Notícias» 2/9/66
Amphiteatro 1
Seara Nova
Lisboa 1971
3ª edição aumentada e corrigida
239 págs.
«Alberto Ferreira é o mais penetrante espírito filosófico que entre nós se me tem revelado desde que, há catorze anos, me responsabilizo por esta secção de crítica.
Este «Diário de Édipo» dir-se-ia destinado a implantar a reflexão filosófica no seu caldo de cultura; circunstâncias históricas, reações e situações pessoais, uma angústia muito concreta e singularizada, etc. Trata-se, talvez, possamos dizer, de uma réplica realista, unitivamente sentida e racionalizada, à ficção-ensaio das filosofias da existência do tipo de ´Nausée`. »
Óscar Lopes -
«O Comércio do Porto», 28/9/65)
«Na mais genuína linha de Hegel, Alberto Ferreira agarra-se à razão como potência integradora. Não uma razão abstrata e contemplativa mas uma razão sustentada concretamente sobre as muralhas e as portas e as casas e o ´ágora` de Tebas, uma razão construída através das interações de si mesma com quanto lhe resiste. Condição desesperadamente esta, porém quando Creonte nem é um filho de Apolo nem se abre simpaticamente para a voz feminina de Antígona e seus deuses familiares, quando a noite perdeu o fascínio maternal e os lábaros da acrópole não apontam para o mais largo das dimensões humanas.»
Nuno Teixeira Neves
Suplemento Literário nº 597
«Jornal de Notícias» 2/9/66
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