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segunda-feira, 31 de maio de 2010

«GUERRA E CIVILIZAÇÃO» - Arnold Toynbee




«GUERRA E CIVILIZAÇÃO»
   Arnold Toynbee
Introdução e seleção de textos:
   Albert V. Fowler
Tradução: António Ramos Rosa
Capa: A. Dias
Colecção Perspectivas - 4
Editorial Presença
Lisboa - 1963
207 págs.
Título original:
«War and Civilization«
Oxford University Press



O saudoso historiador Toynbee, um dos mais famosos historiadores de século XX, autor do célebre «A Study of History», (traduzido na íntegra pelo eminente e saudoso Professor Vieira de Almeida e editado em Portugal com o título «Um Estudo de História», pela Editora Ulisseia, Lisboa - 1964. Dado a versão original compreender seis volumes, a edição portuguesa atinge 767 págs.!...) alcandorou-se a uma posição de destaque na historiografia, através das suas teses acerca da evolução histórica. Controvertido por alguns, apoiado por outros, Arnold Toynbee, prestou no entanto um precioso contributo ao estudo da História.
«Guerra e Civilização», reporta-se ao estudo do fenómeno ´guerra` através dos tempos, a sua natureza, o seu desenvolvimento e as implicações que determina no curso civilizacional. Analisando a guerra, Toynbee transporta-nos a diferentes etapas da História, cujas instituições descreve com uma riqueza de pormenor e um tal aprofundamento que revelam, a par de um espírito atento e penetrante, a grande erudição do autor.


INDICE

Prefácio
O mundo atual e a guerra
O militarismo e as virtudes militares
Esparta e o Estado militar
Assíria - O homem forte armado
O fardo de Nínive; Carlos Magno e Tamerlão
A embriaguez da vitória
Golias e David
O custo do progresso na técnica militar
O fracasso do salvador armado


Nota: Quem pretender aprofundar Toynbee e as teses expostas em «Um Estudo de História», poderá consultar com proveito três textos sobre Toynbee, da autoria de Afonso Cautela:


«DEPOIMENTOS DOS ´ANGRY MEN` »



  
   «DEPOIMENTOS 
   DOS ´ANGRY MEN`»

JOHN OSBORNE - COLIN WILSON
JOHNA WAIN - DORIS LESSING
KENNETH TYNAN - BIL HOPKINS
LINDSAY ANDERSON - STUART HOLROYD

TRADUÇÃO: ARTUR PORTELA FILHO
CAPA: A. DIAS

Nº 1 da coleção: PERSPECTIVAS

EDITORIAL PRESENÇA
LISBOA - 1963

TÍTULO ORIGINAL:
«DECLARATION<«
Macgibblon 6 Kee, Ltd.
LONDRES

Chamados a depor sobre a sua posição de romancistas, dramaturgos, ensaístas, os mais destacados membros da nova geração literária inglesa, a quem a crítica englobou na designação de ´Angry Men` - Jovens coléricos-, dão-nos nesta obra um vigoroso testemunho do seu papel na sociedade inglesa de há cinquenta anos. 

O que ressalta deste conjunto de ensaios unificados pelo rótulo apressado de ´Angry Men` é, muito mais que a simples cólera de uns quantos jovens em guerra contra uma tradição literária, o seu carácter de testemunho de um movimento de renovação cultural que se processava na Inglaterra.

Poderá discutir-se esta ou aquela atitude - visto que nem todos afinam pelo mesmo diapasão,
antes se verifica ao longo deste volume como que um diálogo vivo de posições -, poderá inclusivo
achar-se um certo excesso de ´irritação` em algumas observações, mas não deixará de reconhecer quanto de vitalidade, de arejamento de perspetivas, de desejo de participação, de inconformismo perante a entronização de fórmulas gastas aqui se patenteia.

domingo, 30 de maio de 2010

«OS EXÉRCITOS DA NOITE» - Norman Mailer








  OS EXÉRCITOS 
             DA 
          NOITE

A História como Romance
O Romance como História

  Normann Mailer

ROMANCES EXEMPLARES Nº 14

Tradução: Hélo Alves
Capa: Pedro Frazão
Fotogradia da contracapa:
United Press International-
-Telimprenssa

PUBLICAÇÕES DOM QUIXOTE
Edição 16 A 104
Dezembro de 1969

TÍTULO ORIGINAL:

«THE ARMIES OF THE NIGHT»

Editor: The New American Library, Inc.




Norman Mailer (1923-2007), nasceu a 31 de Janeiro de 1923 em Long Branch, New Jersey (E.U.A.). Viveu depois em Brooklyn e estudou na Universidade de Harvard. De 1944 a 1945 foi soldado de infantaria tendo estado nas Filipinas e no Japão. 
Após a guerra, fez um estágio em França, na Sorbonne. 
Mais tarde, juntamente com outros intelectuais, fundou o jornal contestatário «The Village Voice». De 1953 a 1963 foi redator de «Dissent».

A publicação, em 1948, do seu romance «The Naked and the Dead» (editado em Portugal, com o título de «Os Nus e os Mortos», pela 'Ulisseia' e reeditado pela 'Portugália') trouxe-o para a primeira fila da literatura americana posterior à segunda guerra mundial.

O prestígio alcançado reforçou-se com algumas obras posteriores, nomeadamente, «Praias da  Barbaria' («Barbary Shore«), «O Pparque das corças («Deer Park»), «Um sonho americano
(«An American Dream»), todas editadas pela Portugália, «Canibals and christians», Why are we in Vietnam».
,«Os  exércitos da noite» e »Miami and tke siege of Chicago». À data da publicação da presente obra, o seu livro mais recente, ainda então inédito, intitula-se «A fire on the moon», tendo por tema a primeira viagem à Lua.

«Os Exércitos da Noite», que levou alguns críticos americanos a considerar Norman Mailer o melhor escritor do seu país no momento de então, foi galardoado em 1969 com os dois mais importantes prémios dos Estados Unidos: o 'Pulitzer' e o 'Prémio Nacional do Livro' ('National Book Award').









As futuras histórias dos Estados Unidos, registarão as datas de 19 a 22 de Outubro de 1967 como algo de singular: ao longo desses quatro dias travou-se a ´batalha` do Pentágono!

Norman Mailer encontrava-se entre os milhares de manifestantes que gritavam ´Não` à guerra do Vietnam.

Foi preso. Restituído à liberdade, extravasou a sua cólera e a sua fraternidade neste livro-documento em que se entrelaçam magnificamente o jornalismo e a ficção.






sexta-feira, 28 de maio de 2010

«ASTROLOGIA EM PORTUGAL» - ´DICIONÁRIO HISTÓRICO-FILOSÓFICO`- MANUEL J. GANDRA


                        Ontem, 27 de Maio de 2010, a Professora Maria Flávia de Monsaraz, 
                            ao apresentar esta obra, como previamente se anunciara, 
                              fez uma brilhante prestação da qual todos os 
                                   presentes tiveram uma oportunidade única
                                  de uma 'iniciação' em 'Astrologia Esotérica!














«ASTROLOGIA EM PORTUGAL»
    ´DICIONÁRIO HISTÓRICO-FILOSÓFICO`

AUTOR:
MANUEL J. GANDRA
www.manuelgandra@gmail.com

IMAGEM DA CAPA:
BARAHONA POSSOLLO
´Visão da Alma do Mundo`

2ª EDIÇÃO REVISTA E AUMENTADA: 500 exemplares - Maio 2010

681 págs. .Profusamente Ilustrada

ISBN: 978-989-8233-04-2
Depósito Legal: 311372/10

ARCANO ZERO
www.arcanozero.com


                                                   MUSEU HERMÉTICO PORTUGUÊS

                                                               I. HERMETISMO
                                                       II. ALQUIMIA EM PORTUGAL
III. SISTEMAS MÂNTICOS. ASTROLOGIA EM PORTUGAL: DICIONÁRIO HISTÓRICO-
       FILOSÓFICO
     III. SISTEMAS MÂNTICOS. GEOMÂNCIA, FISIOGNOMIA, QUIROMÂNCIA
            III. SISTEMAS MÂNTICOS. CARTAS DE JOGAR E CARTIMÂNCIA
                                    IV. KABALLAH HEBRAICA E CRISTÃ
                                                V. EMBLEMATISMO






'TAT: Exercem igualmente ação sobre nós, meu pai?
HERMES: Muito grande, meu filho. Se atuam sobre as coisas celestes, como deixariam de o fazer sobre nós?
Presta atenção a isto: como estamos sob as sete esferas, das quais eles possuem a direção, é compreensível que a sua energia se estenda até nós, seus filhos, que existimos por causa deles.'

FRAGMENTO DOS «LIVROS DE HERMES TRIMEGISTO A SEU FILHO TAT»

'A astronomia tem uma filha muito louca, chamada Astrologia, mas a mãe não enjeita a filha, porque esta é rica e sustenta a mãe, que é pobre.'

GOMES TEIXEIRA

«Da Noruega ao México» - Leon Trotsky





  «DA NORUEGA 
    AO MÉXICO»
'OS CRIMES DE STALIN'

  LEON TROTSKY

TRADUÇÃO REVISTA POR
EDMUNDO MONIZ

GRÁFICA EDITORA LAEMMERT S. A.
RIO DE JANEIRO - 1968
360 pags.

«Da Noruega ao México» constitui uma continuação da autobiografia de Trotsky - 'Minha Vida - e aborda justamente o período dos processos de Moscovo, quando Estaline liquidou os velhos bolcheviques, os companheiros de Lenine e fundadores da República Soviética, após os submeter às mais infamantes acusações.

Nesta obra, o ex-presidente do soviete de São Petesburgo (1905) e fundador do Exército Vermelho analisa a personalidade de homens como Zinoviev, Kamenev, Bukharine, Piatakov e muitos outros bolcheviques. Estuda, comenta e refuta as acusações formuladas por Estaline e sua ´entourage`, mostrando o significado social e político daqueles processos, que se traduzia na seguinte acusação: 
Vychinsky, o procurador do Estado, o inquisidor, e tantos outros, que então ocupavam os postos do governo soviético, foram mencheviques e mencheviques permaneceram até depois da guerra civil; e estes homens eram os que levavam às barras do tribunal os velhos bolcheviques, os companheiros de Lenine, os fundadores do Estado Soviético.

Trotsky, banido da URSS, ao tempo emque Stalinainda não tinha força para fuzilá-lo, não encontra quem lhe dê asilo na Europa. Até mes,o o Governo 'Social_democrata da Noruega não lhe permite permanecer no país. Só no continente americano uma nação, com as suas tradições democráticas e revolucionáris, decide recebê-lo!







«A REVOLUÇÃO SEXUAL» - VANCE PACKARD

                                  Sempre que a geração mais velha se perde no caminho 
                                          a geração mais nova fica perdida com ela.
                                        Bruno Bettelheim, professor de Psiquiatria da 
                                                       Universidadade de Chicago









             «A REVOLUÇÃO 
               SEXUAL»
´A TUMULTUOSA TRANSFORMAÇÃO A QUE ES-
TAMOS ASSISTINDO NAS RELAÇÕES ENTRE OS 
                             DOIS SEXOS`
  VANCE PACKARD

TRADUÇÃO:
CARMEN LÚCIA BINELLI

DISTRIBUIDORA RECORD
RIO DE JANEIRO - SÃO PAULO 
s/d

TÍTULO DO ORIGINAL AMERICANO:
«THE SEXUAL WILDERNESS» - 1968



O autor de «Sociedade Nua» e «A Nova Técnica de Persuadir», surpreendeu-se procurando entender uma situação em que muitas velhas certezas se estavam a desmoronar e em torno da qual havia uma infinidade de relatórios e opiniões. Ao mesmo tempo, o turbilhão de mudanças sociais abria novas e fascinantes ramificações das relações entre os dois sexos, pouquíssimo exploradas.

Erik H. Erikson, professor de Psiquiatria da Universidade de Harvard, sugere, na verdade, que as mudanças que estão sendo efetuadas em nosso meio ambiente por inovações científicas e de outras espécies obrigam-nos a ´uma redefinição da identidade dos dois sexos dentro de uma nova imagem do homem`.



«Vance Packard coloca sob a objetiva do seu microscópio um dos sectores no qual maior parece a confusão, quer do ponto de vista coletivo, quanto individual, em que se debate a humanidade de nosso tempos conturbados.
O sexo e a preocupação com o sexo subiram a uma posição de primeiro plano nos interesses e inquietações do homem moderno.

Do excessivo segredo superficial em que eram mantidos tais assuntos, o sexo foi pouco a pouco despojado dos seus véus e hoje apresenta-se como assunto lícito e imperioso de conversa e de análise, como um fenómeno natural e dos mais importantes, quase totalmente livre dos muitos tabus que a convenção e a sociedade impunham.»












quarta-feira, 26 de maio de 2010

«DIALÉCTICA DA NATUREZA» - FRIEDRICH ENGELS





«DIALÉCTICA 
  DA 
  NATUREZA»
  FRIEDRICH ENGELS

2º Edição

TRADUÇÃO DE
JOAQUIM JOSÉ MOURA RAMOS e
EDUARDO LÚCIO NOGUEIRA

JANEIRO DE 1978
COLECÇÃO SINTESE - 18
EDITORIAL PRESENÇA - PORTUGAL
LIVRARIA MARTINS FONTES - BRASIL
340 páginas


Foi ao espírito, ao desenvolvimento e à atividade do cérebro que foi atribuído todo o mérito do desenvolvimento rápido da sociedade; os homens habituaram-se a explicar a sua atividade pelo seu pensamento em vez de a explicarem pelas suas necessidades (que no entanto se refletem no seu espírito, tornam-se conscientes), e foi assim que com o tempo se assistiu ao nascimento da conceção idealista do mundo que sobretudo depois do declínio da antiguidade dominou os espíritos. 

Reina ainda hoje de uma maneira tal, que mesmo os sábios materialistas da escola de Darwin nem sempre podem fazer uma ideia clara da origem do homem, visto que, sob a influência desta ideologia, não reconhecem o papel que o trabalho desempenhou nesta evolução.



«A ORIGEM DA FAMÍLIA DA PROPRIEDADE PRIVADA E DO ESTADO» - FRIEDRICH ENGELS





«A ORIGEM 
  DA FAMÍLIA 
 DA PROPRIEDADE 
 PRIVADA E DO ESTADO»
    FRIEDRICH ENGELS

Trabalho relacionado
com as investigações de
L. H. MORGAN

CAPA: F: C:
TRADUÇÃO: H. CHAVES
s/d ( anterior ao 25 de Abril )

COLECÇÃO SINTESE - 3
EDITORIAL PRESENÇA
236 PÁGS.


Baseando-se nas investigações do célebre etnólogo Morgan, Friedrich Engels procura explicar nesta sua obra a génese das principais instituições da sociedade contemporânea. Todavia, o maior desenvolvimento é dado nesta obra aos diversos tipos de relações de parentesco conhecidas nas sociedades primitivas, na antiguidade clássica - Grécia e Roma - e entre os Germanos. 

A perspetiva do autor é eminentemente histórica, visando sobretudo atingir a compreensão das diferentes combinações que as instituições sociais sofreram ao longo do tempo. Situando-se num plano de conhecimento e de análise, esta obra integra-se dentro do espírito da Coleção Síntese.


                                                     ÍNDICE


Prefácio à primeira edição/1884
Prefácio à quarta edição

I - Estágios pré-históricos de cultura

1. Estado selvagem
2. A barbárie


II - A família

III - A gens iroquesa

IV - A gens grega

V - Génese do Estado ateniense

VI - A gens e o Estado em Roma

VII - A gens entre os celtas e entre os germanos

VII - A formação do Estado entre os germanos

IX - Barbárie e civilização




terça-feira, 25 de maio de 2010

«A Ideologia Alemã» - ´Crítica da Filosofia Alemã mais Recente- K. Marx e Fr.Engels


                                                                 CAPA da 1.ª Edição 



                                                              CAPA da 2ª Edição



                  
                        «A IDEOLOGIA ALEMû
    ´CRÍTICA DA FILOSOFIA ALEMÃ MAIS RECENTE`
´na pessoa dos seus representantes Feuerbach, Bruno Bauer e 
Stirner, e do socialismo alemão na dos seus diferentes profetas.`

KARL MARX e FRIEDRICH ENGELS

Nota: a primeira capa é da 1ª edição portuguesa ( 1974 ), a segunda capa, bem como a que vem de seguida, é da 2ª edição portuguesa ( 1980 )

TRADUÇÃO DE:
CONCEIÇÃO JARDIM e 
EDUARDO LÚCIO NOGUEIRA
COLECÇÃO SINTESE - 16 e 21

EDITORIAL PRESENÇA
LIVRARIA MARTINS FONTES

VOL. I 311 PÁGS.
VOL. II 443 PÁGS.

A PRODUÇÃO DAS IDEIAS, DE REPRESENTAÇÕES E DA CONSCIÊNCIA ESTÁ EM PRIMEIRO LUGAR DIRECTA E INTIMAMENTE LIGADA À ACTIVIDADE MATERIAL E AO COMÉRCIO MATERIAL DOS HOMENS; É A LINGUAGEM DA VIDA REAL. 

AS REPRESENTAÇÕES, O PENSAMENTO, O COMÉRCIO INTELECTUAL DOS HOMENS SURGE AQUI COMO EMANAÇÃO DIRECTA DO SEU COMPORTAMENTO MATERIAL. 

O MESMO ACONTECE COM A PRODUÇÃO INTELECTUAL QUANDO ESTA SE APRESENTA NA LINGUAGEM DAS LEIS, POLÍTICA, MORAL, RELIGIÃO, METAFÍSICA, ETC., DE TODO UM POVO. MAS  OS HOMENS REAIS, ACTUANTES E TAIS COMO FORAM CONDICIONADOS POR UM DETERMINADO DESENVOLVIMENTO DAS SUAS FORÇAS PRODUTIVAS E DO MODO DE RELAÇÕES QUE LHE CORRESPONDE, INCLUINDO ATÉ AS FORMAS MAIS AMPLAS QUE ESTAS POSSAM TOMAR.



                                                                                        ÍNDICE

TOMO I


PREFÁCIO
 
I - FEUERBACH

II  - SÃO BRUNO

III - SÃO MAX


O NOVO TESTAMENTO: «EU»

IV - A INDIVUDUALIDADE PRÓPRIA


TOMO II


-CRÍTICA DO SOCIALISMO ALEMÃO NA PESSOA
                  DOS SEUS DIFERENTES PROFETAS-

«OS ANAIS RENANOS» OU A FILOSOFIA
          DO SOCIALISMO VERDADEIRO

V - KARL MARX GRÜN: «O MOVIMENTO SOCIAL
      EM FRANÇA E NA BÉLGICA» (DARMSTADT),
      1845) OU COMO O SOCIALISMO VERDADEIRO
                                   ESCREVE A HISTÓRIA

VI - «O DR. GEORG KUHLMANN DE HOLSTEIN»
        OU A PROFECIA DO SOCIALISMO VERDA-
                                           DEIRO



                                                                   CAPA da 2ª Edição


«A SAGRADA FAMÍLIA» ou «CRÍTICA DA CRÍTICA CRÍTICA» - MARX e ENGELS




   
«A SAGRADA FAMÍLIA» 
                   OU
'CRÍTICA DA CRÍTICA CRÍTICA'
CONTRA BRUNO BAUER E CONSORTES
KARL MARX E FRIEDRICH ENGELS

TRADUÇÃO DE
FIAMA HASSE PAIS BRANDÃO
JOÃO PAULO CASQUILHO
JOSÉ BETTENCOURT
CAPA: F: C:
COLECÇÂO SÍNTESE  - 17
EDITORIAL PRESENÇA - PORTUGAL
LIVRARIA MARTINS FONTES - BRASIL
AGOSTO DE 1974  
328 PÁGS.
ORIGINAL ALEMÃO:
«DAS HEILIGE FAMILIE»
NOVEMBRO DE 1844






«A SAGRADA FAMÍLIA» É A PRIMEIRA OBRA CONJUNTA PUBLICADA POR MARX E ENGELS, EM SEQUÊNCIA DE UMA COLABORAÇÃO JÁ ENCETADA ANTERIORMENTE
NA REDACÇÃO DA «GAZETA RENANA» E DOS «ANAIS FRANCO-ALEMÃES». 

OS INTUITOS QUE MOVERAM OS SEUS AUTORES FORAM SOBRETUDO DE ÍNDOLE POLÉMICA; O PRÓPRIO TÍTULO ´SAGRADA FAMÍLIA` VISA IRONICAMENTE OS IRMÃOS BAUER ( BRUNO E EDGAR ) E OS SEUS COMPARSAS NEO-HEGELIANOS.

CONTUDO NESTA CRÍTICA CERRADA ÀS POSIÇÕES IDEALISTAS DOS JOVENS HEGELIANOS QUE VIAM NOS GRANDES ESPÍRITOS OS VERDADEIROS INTÉRPRETES E CONDUTORES DA HISTÓRIA, NESTA POLÉMICA AINDA LOCALIZADA NO TERRENO DA FILOSOFIA, ASSISTE-SE JÁ À ELABORAÇÃO DAS NOVAS CATEGORIAS QUE IRÃO FUNDAR O ´MATERIALISMO HISTÓRICO`.


                                                                    ÍNDICE

PREFÁCIO

PRIMEIRO CAPÍTULO

SEGUNDO CAPÍTULO

TERCEIRO CAPÌTULO

QUARTO CAPÌTULO

    1. A união operária de Flora Tristan (Engels)
   
    2- Béraud a propósito das mulheres de má vida (Engels)

    3. O amor (Marx)

    4. Proudhon (Marx)

QUINTO CAPÍTULO
    - «A Crítica crítica sob as feições do mercador
        de mistérios», ou a Crítica crítica personifi-
        cada pelo Sr. Szeiga (Marx)

SEXTO CAPÍTULO
    - «A Crítica crítica absoluta», ou a Crí-
        tica personificada pelo Sr. Bruno

SÉTIMO CAPÍTULO
    - A correspondência da Crítica crítica

OITAVO CAPÍTULO
    -  «Vida terrestre e transfiguração da 
         Crítica crítica, ou a Crítica perso-
         nificada por Rodolphe, príncipe de
         Gerolstein (Marx)

NONO CAPÍTULO
     - O Juízo final crítico (Marx)

       Epílogo histórico


        




segunda-feira, 24 de maio de 2010

«Diário de Édipo» - Alberto Ferreira








«DIÁRIO 
         DE 
   ÉDIPO»
Alberto Ferreira 
(1920-2000)

Prefácio de 
Maria Lúcia Lepecki

Capa: Soares Rocha
Amphiteatro 1
Seara Nova
Lisboa 1971
3ª edição aumentada e corrigida
239 págs.


«Alberto Ferreira é o mais penetrante espírito filosófico que entre nós se me tem revelado desde que, há catorze anos, me responsabilizo por esta secção de crítica.
Este «Diário de Édipo» dir-se-ia destinado a implantar a reflexão filosófica no seu caldo de cultura; circunstâncias históricas, reações e situações pessoais, uma angústia muito concreta e singularizada, etc. Trata-se, talvez, possamos dizer, de uma réplica realista, unitivamente sentida e racionalizada, à ficção-ensaio das filosofias da existência do tipo de ´Nausée`. »


Óscar Lopes - 
«O Comércio do Porto», 28/9/65)


«Na mais genuína linha de Hegel, Alberto Ferreira agarra-se à razão como potência integradora. Não uma razão abstrata e contemplativa mas uma razão sustentada concretamente sobre as muralhas e as portas e as casas e o ´ágora` de Tebas, uma razão construída através das interações de si mesma com quanto lhe resiste. Condição desesperadamente esta, porém quando Creonte nem é um filho de Apolo nem se abre simpaticamente para a voz feminina de Antígona e seus deuses familiares, quando a noite perdeu o fascínio maternal e os lábaros da acrópole não apontam para o mais largo das dimensões humanas.»


Nuno Teixeira Neves
Suplemento Literário nº 597
«Jornal de Notícias» 2/9/66








Carta do Presidente Truman ao Papa Pacelli (Pio XII)



The Converd Catoli (USA) - Julio - 1952
Washington, D.C.


Caro Sr. Pacelli: 

Como Baptista, e como chefe executivo da maior e mais poderosa nação do mundo, na qual todos me chamam simplesmente Sr. Truman, não posso tratá-lo como Sua Santidade, um título que pertence somente a Deus.


Nós, nos Estados Unidos, consideramos todos os homens iguais perante Deus e nos dirigimos a eles por seus verdadeiros nomes. É por isso que me dirijo a si apenas como Sr. Pacelli. 

O povo que me elegeu seu Chefe Executivo é uma nação democrática, amiga da paz, é portanto meu dever conseguir a cooperação daqueles que realmente têm dado provas de desejar a Paz e trabalhar para a atingir, e não de quem grita pela paz e incentiva à guerra. Eu não acho que você ou a sua igreja estejam entre aqueles que realmente desejam a paz e trabalham para a conseguir. 

Em primeiro lugar, os pais fundadores desta grande nação, conhecedores, pela história, da natureza da vossa Igreja amante da política de guerra , firmaram como um princípio do nosso governo não permitir a vossa ingerência em nossos assuntos de governo. 

Aprenderam bem essa lição na história da Europa e, portanto, estamos convencidos de que a nossa democracia vai durar desde que não aceitemos a vossa intrusão, como fizeram os governos da Europa que se vê envolvida nas vossas doutrinas e intrigas políticas. Thomas Jefferson, um dos mais sábios do nosso país, disse isso mesmo quando declarou: "A história mostra-nos não existir exemplo de um povo conduzido pelo clero, que tenha tido um governo civil e livre. 

Então você é a última pessoa no mundo que possa ensinar-me a maneira de conduzir o meu povo no caminho da paz. 

Para refrescar a sua memória recordarei alguns fatos de seu predecessor no Vaticano, o Papa Pio XI, o iniciador de toda a agressão fascista, devido aos Tratados de Latrão, celebrados com Mussolini em 1929. Este foi o início dos horrores de que sofreram a Europa e o mundo, cujas conseqüências ainda estamos sofrendo hoje.

Um notável escritor e historiador do meu país, Lewis Mumford (não é um comunista, nem odeia os católicos), escreveu o seguinte em seu livro "Faith For Living", publicado em 1940: "A traição ao mundo cristão efectuou-se claramente em 1929, com a concordata celebrada entre Mussolini e o Papa ". E diz algo mais: "Infelizmente, os propósitos do fascismo entram em grande conflito com os de uma república livre, como os Estados Unidos da América. Neste Tratado, a Igreja Católica ... foi sua aliada, uma potente aliada das forças da destruição ". 

Nessa época muito poucos de nós que vivemos nos Estados Unidos conhecíamos a verdadeira natureza do fascismo, como você e o Papa Pio XI a conheciam, pois foram os que promoveram a guerra e a ele aliaram a vossa igreja ( ao fascismo). 

Você mesmo foi especialmente preparado, como jovem sacerdote e como diplomata da Igreja, para a finalidade específica de ajudar a Alemanha a preparar-se para a Guerra Mundial. 

Você e o Kaiser, urdiram na Suíça intrigas contra os aliados durante a Primeira Guerra Mundial. Você esteve doze anos na Alemanha onde participou na ascensão de Hitler ao poder, tendo celebrado acordos com ele e o detestável Von Papen, um segundo Papa que ajudou Hitler a tomar o poder e assinou juntamente com o Cardeal Eugenio Pacelli e Hitler a Concordata com o Vaticano, firmada em 1933. 

Ninguém jamais vai acreditar que você ignorasse o golpe que Hitler e seus nazis estavam preparando contra nós. O próprio biógrafo católico diz que, durante esses anos, você era "o homem melhor informado do Reich." 

Após a assinatura da Concordata por você e Von Papen e de aspergir Hitler com água benta, dando-lhe a «impressão» " de que ressuscitava, Von Papen, que conseguiu escapar a ser condenado em Nuremberga, vangloriando-se do seguinte modo:" o terceiro Reich é o primeiro poder que não somente reconhece, mas também coloca em prática os altos princípios do papado ". 

Vossos cardeais e bispos de Roma abençoaram as armas de guerra dos soldados enviados contra os indefesos etíopes. Schuester, cardeal de Milão, proclamou o roubo da Etiópia como uma cruzada santa "para levar em triunfo à Etiópia a cruz de Cristo." Enquanto isso ocorria, você ainda chamava a sua igreja como "Igreja de Deus" e pretende que eu, como chefe de um estado civil, o admita como superior a mim e ao povo dos Estados Unidos da América. Você fala com palavras melosas sobre justiça e enquanto faz soar os tambores para outra guerra, talvez mais terrível do que as duas últimas, contra a Rússia, que nos ajudou a derrotar Hitler e Mussolini. 

Está agora a incitar os E.U.A. a declarar guerra à Rússia, usando os mesmos métodos empregues por Hitler para lograr atingir a força dos seus detestáveis e diabólicos regimes. 



Você quer que desperdicemos o nosso dinheiro e mandemos os nossos jovens para uma morte horrível, que sobre os cadáveres de Hitler e Mussolini terminemos a luta que eles iniciaram com a sua ajuda e que nós derrotamos. Sim, os Estados Unidos da América querem a Paz, pois de entre todas as nações, somente nós conseguimos ficar com alguma prosperidade e decência.

Nós somos o bastião das liberdades democráticas protestantes. Se nós, ou a Inglaterra protestante, nos debilitássemos, a vossa Cultura Católica teria uma oportunidade de governar novamente o mundo fazendo-o regressar aos tempos medievais. Se nós perdêssemos ou nos debilitássemos com a guerra que está provocando contra a Rússia, facilmente o Vaticano procuraria uma aliança com ela. Seu predecessor, o Papa Pio XI, declarou publicamente que faria um pacto com «o próprio diabo», se isso fosse conveniente aos interesses da Igreja. Portanto, Sr. Pacelli, é meu dever como chefe deste país predominantemente protestante, rejeitar as suas propostas disfarçadas de aliança, de pacto de paz. "Aqueles que comem no prato em que o Diabo come, devem usar uma colher muito grande." 

Vou continuar meus esforços para alcançar e manter a paz como um bom Baptista, mantendo os princípios protestantes que fizeram com que a nossa nação fosse forte e trabalhar por eles. 

Atenciosamente, 

Harry S. Truman
Presidente dos Estados Unidos da América

«O Mundo da Bíblia» - Editado por David e Pat Alexander

Hoje em dia muitos lêem a Bíblia e por ela se interessam, levados pela curiosidade ou em busca de auxílio e de inspiração. Este volume propõe-se estimulá-los e guiá-los nessa procura. Trata-se fundamentalmente de um livro informativo, apresentado de maneira simples, prática e visualmente interessante.






«O MUNDO DA BÍBLIA»
TRADUTOR: 
Pe JOSÉ RAIMUNDO VIDIGAL, CSsR
EDIÇÕES PAULINAS
SÃO PAULO 1986
693 PÁGS
PROFUSAMENTE ILUSTRADO!
ISBN 85-05-00205-9
TÍTULO ORIGINAL:
«THE LION HANDBOOK TO THE BIBLE»
LION PUBLISHING, HERTS, 1973
EDITADO POR DAVID E PAT ALEXANDER

ASSESSORES:
DAVID FIELD - DONALD GUTHRIE - GERALD HUGHES
HOWARD MARSHALL - ALAN MILLARD





«Um verdadeiro guia para o estudo da Bíblia.
´O mundo da Bíblia` caracteriza-se pela grande quantidade e excelente qualidade das informações históricas e geográficas que fornece (mais de 400 fotografias). O seu valor está nas magníficas ilustrações a cores, nos numerosos mapas geográficos (mais de 60) e nos panoramas históricos (20) que enriquecem o texto, possibilitando conhecimentos objectivos sobre o mundo da Sagrada Escritura, e introduzem o leitor na compreensão dos livros da Bíblia.

A obra divide-se em quatro partes: 

Na ´primeira` oferece` uma visão geral, uma introdução e dá informações sobe a Bíblia considerada no seu conjunto, além de ilustrar o seu ambiente, sua importância e o modo de usá-la hoje.


A ´segunda e a terceira` dedicadas ao Antigo e Novo Testamentos, examinam a Bíblia livro por livro, secção por secção, fornecendo subsídios que ajudarão o leitor a entendê-la, por si mesmo. Um título ou um breve sumário indicam o tema principal. As notas ajudam a resolver as dificuldades.

A ´quarta` parte apresenta um índice analítico múltiplo, que enumera temas particulares e permite encontrá-los com facilidade no texto bíblico.»



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