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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

«A ascensão da Insignificância» - Cornelius Castoriadis







«A ascensão da Insignificância»
     Cornelius Castoriadis

Tradução: Carlos Correia de Oliveira
Revisão: Paula Nascimento
Capa: José Pedro Magalhães
Coleção ´Torre de Babel`
Editorial Bizâncio
Lisboa, 1998
1ª edição portuguesa: Setembro de 1998
Depósito legal n.º : 126 454/98
ISBN: 972-53-0033-5

Título original: 
«La montée de L'Insignifiance» 
Éditions du Seuil
Paris, Mars-1996







Cornelius Castoriadis, recentemente desaparecido do nosso convívio, reuniu nesta obra alguns dos textos essenciais consagrados durante os últimos anos da sua vida à situação contemporânea e à reflexão sobre a sociedade e a política. Alguns desse textos, como é o caso da longa conversa com Olivier Morel, que aliás deu o título ao próprio volume, ou dos capítulos sobre «A Crise das Sociedades Ocidentais», «A Cultura numa Sociedade Democrática» e «A Democracia como Processo e como Regime», são peças verdadeiramente luminosas, que suscitam a reflexão do leitor e ajudam a pôr em
causa muitas coisas que tantas vezes nem vemos, nem, muito menos, questionamos.


Castoriadis foi sempre um pensador heterodoxo, pouco alinhado com as grandes correntes vencedoras das ideologias contemporâneas. Pagou por isso um preço elevado em isolamento, e foi frequentes vezes classificado à pressa, por gente que pouco o conhecia e menos o apreciava. Foi, à esquerda, um espírito libérrimo, quando era de bom tom entoar as ladainhas do conformismo estalinista, e manteve-se de esquerda, continuou a pensar a utopia, a liberdade, os novos modos de deixar a cada sociedade e a cada cidadão o espaço necessário a que eles criem e transformem as suas identidades, quando tantos se converteram ao mais liberal dos conformismos. A sua obra é um convite a todas as alternativas e a todas as ousadias do pensamento.






«CORNELIUS CASTORIADIS ( 1922-1997 ), VIVEU EM FRANÇA DESDE 1945. CO-FUNDADOR DO GRUPO E DA REVISTA «SOCIALISME OU BARBARIE», FOI SEU ANIMADOR DESDE O INÍCIO ATÉ AO SEU FIM (( 1949-1965 ), TENDO SIDO AUTOR DOS PRINCIPAIS TEXTOS QUE LHE FIXARAM AS IDEIAS E A ORIENTAÇÃO. DE ENTRE A SUA OBRA, DESTACAM-SE, PARA ALÉM DO PRESENTE VOLUME, «L'INSTITUTION IMAGINAIRE DE LA SOCIÉTÉ» ( 1975 ), «CAPITALISME MODERNE ET RÉVOLUTION» ( 1979 ) E «SOCIÉTÉ BUREAUCRATIQUE» ( 1990 ).»



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