DESENVOLVER
É forte o homem que dispõe de alguns milhões. Mas é temível o homem que não tem necessidades, que não tem compromissos, que não tem medo, e que mantém o ânimo firme, o pensamento lúcido, o olhar justo e a mão desembaraçada!
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segunda-feira, 31 de julho de 2023
'MFA' - «OS CAMINHOS DA LIBERDADE»
DESENVOLVER
domingo, 23 de julho de 2023
«RAIZES DA NOSSA FORÇA»
RAIZES
DA
NOSSA
FORÇA
TEXTOS: HELENA NEVES
FOTOS: ALFREDO CUNHA
GRAVURAS: FOTO SANTA CRUZ, LDA.
FICHA TÉCNICA:
Introdução: Orlando Gonçalves
Textos: Helena Neves
Fotos: Alfredo Cunha
Arranjo Gráfico: Amável Santos Neves
Alberto de Jesus Pereira
e Orlando Gonçalves
Livro apreendido pela PIDE!
Este livro, em edição dos
autores dos textos e das
fotografias, foi composto
e impresso em Dezembro
de 1973, nas Oficinas Grá-
ficas N. A. LDA - Buraca
45 pags
Este belo caderno, escrito por vários autores, onde destaco Helena Neves, professora e Alfredo da Cunha, fotógrafo que se irá tornar célebre cerca de 4 meses depois, quando do 25 de Abril!
Obra de denúncia das injustiças sociais, nomeadamente no que se refere às crianças!
Todas as páginas são essa denúncia, quer por palavras, quer por imagens!
Pode considerar-se como um complemento do caderno «As Paredes em Liberdade»!
«No Outono habita ainda uma brisa de sol. No
campo de nossos caminhos não vivem flores, nem fru-
tos, nem árvores.
Porém, invisíveis as corolas ds flores enterradas
abrem-se às mãos das crianças. As raízes estão vivas.
Raízes das árvores do pão, raízes de nossa força em
gestação.
No campo de nossos caminhos, somente ervas e
arbustos selvagens. Mas descobre-se, latente, o ciclo
de novas manhãs e a nossa acção promete uma outra
terra regada pelas vozes da maiorias que querieis
reduzidas ao silêncio.»
https://skocky-alcyone.blogspot.com/2014/05/as-paredes-em-liberdade-lobo-mau.html
sábado, 22 de julho de 2023
«Mais Brilhante Que Mil Sóis» - Robert Jungk
Em memória de Robert Openheimer
´Nós os atomistas conhecemos o pecado'
R. O.
«Mais Brilhante
Que Mil Sóis»
'O destino dos atomistas'
Colecção Estudos e Documentos
Tradução da edição francesa:
Orlando Pinto Baptista
Capa de Carlos Rafael
Publicações Europa-América
Lisboa - 1960
449 pags
Título da edição francesa:
'Plus Clair Que Mille Soleils'
Título da edição original alemã:
'Heller Als Tausend Sonnen'
À Ruth
Se a luz de mil sóis
Brilhasse no céu...
Bagavagita (cap. 12, III)
Robert Jungk traça, num estilo directo e de grande clareza, através dos destinos dos mais eminentes físicos atomistas, europeus e americanos, a história das descobertas da física nuclear e da construção da bomba atómica entre 1920 e 1956.
O autor não emprega uma só fórnula matemática. Propõe-se acima de tudo dar-nos o aspecto psicológico, a descrição dos conflitos humanos e morais suscitados pela criação da bomba atómica.
Aqui se procura entender a carreira de todos os atores desse drama oriúndo de todos os países, arrancados a uma juventude estudiosa e arrastados, contra a sua própria vontade, sempre no turbilhão da política internacional, votados por interesses alheios ao progresso da Ciência, àuilo a que Openheimer chamou a 'obra do diabo'.
Índice por Capítulos
I - A era das grandes transformações
II - Os belos anos
III - Colusão com a política
IV - A descoberta inesperada
V - A confiança morre
VI - Receio de uma bomba atómica
hitleriana
VII - Onde o laboratório se torna caserna
VIII - A ascensão de Openheimer
IX - 'Fissão' de um homem
X - Caça aos cérebros
XI - Atomistas contra a bomba atómica
XII - Porque eles não sabem o que fazem
XIII - Os vencidos
XIV - A cruzada dos sábios
XV - Os anos amargos
XVI - «Joe I» e «Super»
XVII - Escrúpulos morais e tentação da
técnica
XVIII - Sob o signo ds «Mantac»
XIX - A queda de Openheimer
XX - No banco dos acusados
EPÍLOGO - No fim de uma possibilidade?
APÊNDICE A - Memorando de Niels Bohr ao Pre-
sidente Roosevelt
APÊNDICE B - O «relatório Franck»
BIBLIOGRAFIA
ÍNDICE ONOMÀSTICO
https://historiativanet.wordpress.com/2010/08/01/guerra-fria-o-que-foi-o-macarthismo/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Projeto_Manhattan
https://pt.wikipedia.org/wiki/Leslie_Groves
https://www.amazon.com/Oppenheimer-1904-1967-Physicist-President-Presenting/dp/B07DPLR3Q3
quinta-feira, 20 de julho de 2023
'Tempos, Lugares, Pessoas' - Nuno Teotónio Pereira
«Tempos, Lugares Pessoas»
Nuno Teotónio Pereira
Design: Atelier Henrique Cayatte
Os Contemporâneos do Público
Contemporânea
Jornal «Público»
Lisboa - 1996
142 pags
Depósito Legal
nº 102861/96
ISBN:
972-8305-38-9
Público
Índice
Portugal de ontem e de hoje
Habitação para todos
Querida Lisboa
Avivar a memória
O mundo em que vivemos
Arquitetura e arquitetos
Católicos na resistência
Regionalizar é preciso
quarta-feira, 19 de julho de 2023
'I Congresso do Partido Socialista na Legalidade'
Dezembro de 1974
Reitoria da Universidade Clássica de Lisboa
Decorre o I Congresso do Partido Socialista na Legalidade
Na mesa da Presidência, ao centro Mário Soares, à sua esquer-
da José Magalhães-Godinho (irmão do famoso Historiador, Vitorino
Magalhãe-Godinho) e à sua esquerda o intelectual marxista Mário
Sottomayor Cardia, isto para fazer jus ao estribilho 'Partido Socia-
lista, Partido Marxista'!
Manuel Serra, cuja facção teve cerca de 40 % dos votos deixará o
Partido Socialista em breve!
https://skocky-alcyone.blogspot.com/2009/09/anexos-obra-liberdade-para-portugal.html
https://skocky-alcyone.blogspot.com/2009/08/ainda-liberdade-para-portugal.html
https://aventar.eu/2010/02/01/manuel-serra-1932-2010-e-as-batalhas-campais-no-ps-de-1974/
https://skocky-alcyone.blogspot.com/2018/11/dialogos-de-doutrina-anti-democratica_28.html
https://skocky-alcyone.blogspot.com/2009/03/construiremos-democracia-em-portugal.html
quinta-feira, 13 de julho de 2023
«Socialismo Sem Dogma» - Sottomayor Cardia
«Socialismo Sem Dogma»
Sottomayor Cardia
Prefácio de Mário Soares
Editor: Francisco Lyon de Castro
Edição nº 4182/4198
Estudos e Documentos - 182
Publicações Europa-América
s/d (1984?)
1978-1979 (Escrito pelo autor)
(Revisto e actualizado pelo autor em 1981)
S-M Cardia
Nos dois 'posts' anteriores sobressaía um crítico de José António Saraiva, a propósito das opiniões por este expressas sobre o Maio 68! Esse crítico era Sottomayor Cardia!
Até 1970, membro do PCP, marxista-leninista teoricamente bem preparado, após a sua prisão em 1970, nota-se já um afastamento em 1971. Ter-se-á aproximado das posições da 'ASP', Acção Socialista Portuguesa, que em Dezembro de 1972 dará origem ao Partido Socialista, fundado clandestinamente na Alemanha, nas instalaçõe da poderosa «Fundação Friedrich Ebert»!
Em 1974, aparece numa posição de destaque, junto de Mário Soares e José Magalhães Godinho na mesa que preside, nas instalações da Reitoria da Universidade Clássica de Lisboa, ao I Congresso do PS na legalidade. Fora bem escolhido para condizer com o estribilho do PS à altura. «Partido Socialista, Partido Marxista»! Nessa época até o PPD se afirmava 'a caminho do socialismo'!
Apesar de dificuldades no seu relacionamento com Mário Soares, que ao formar o I Governo Constitucional declarou que o 'Socialismo ficava na gaveta'. Ora Mário Soares era um excelente apaziguador de ressentimentos e S-M Cardia vai aproximar-se de posições moderadas. De aí a escrita e publicação da presente obra, «Socialismo Sem Dogma', uma espécie de apoio 'teórico' às necessidades da hora!
Chega o momento de dar lugar a palavras do autor, constantes desta obra:
«Eis um livro destinado a provocar controvérsia. O socialismo define-se por valores, não se identifica com um modelo económico. É um projeto de sociedade que luta pela igualdade de oportunidades e pela solidariedade entre os homens mediante a redistribuição da riqueza, a articulação de políticas fiscais e de rendimentos e preços, um certo tipo de planeamento da economia de mercado, a implantação de um forte poder sindical, o apoio ao cooporativismo. (Cardia apoia-se em António Sérgio e o cooperativismo)!
Vendo bem a texto da obra, António José Saraiva sentiu-se vingado das posições 'dogmáticas' de quem o atacou e procurou ofender!
https://skocky-alcyone.blogspot.com/2009/08/ainda-liberdade-para-portugal.html
https://skocky-alcyone.blogspot.com/2009/08/socialismo-sem-dogma-socialismo-na.html?m=1
sexta-feira, 23 de junho de 2023
«Sobre o Antimarxismo Contestatário» - Sottomayor Cardia
«SOBRE
O ANTIMARXISMO
CONTESTATÁRIO»
ou as infidelidades de um jdanovista
ofuscado pelo neocapitalismo
Revisão de
José de Azevedo
Capa de
Acácio Santos
Dezembro de 1972
190 páginas
Em «Textos Polémicos», entre várias personagens, afectas ao «Partido Comunista Português» (PCP), destacava-se a posição de Mário Sottomayor-Cardia, mais agressivamente dogmática e com o desejo de vir à liça com uma obra onde poderia explanar com maior orgânica e 'dogmática' marxista-leninista, atacar e por a ridículo as posições recentemente dadas a conhecer por António José Saraiva, em «Maio e a Crise da Civilização Burguesa».
Dado AJS ser uma personalidade muito conhecida do público português e mesmo estrangeiro, tendo sido militante destacado do PCP, que abandonou!
António José Saraiva sai de Portugal e faz uma estadia de dez anos em Paris, tendo também leccionado dois anos na Holanda!
Nesses países teve contacto com modos diferentes de ver e analisar outros pontos de vista. Daí a surpresa com os acontecimentos do Maio de 68, se contudo estivesse melhor preparado para os analisar e entender que estávamos numa mudança de paradigma. Isso não aconteceria se tivesse ficado ligado a ideias e actos do tempo em que militou no PCP e acreditou no chamado 'socialismo real'!
Sottomayor Cardia nesta obra procura, por um lado elogiar o enorme investigador e por outro lado atacar as posições exposta na obra acima referida! Foi um detractor!
Que conhecer a fundo o movimento comunista internacional, logo se dá conta de sobressair de imediato um insulto a mestre António José Saraiva. Antes de mais chamar-lhe 'jadnovista' e ser a foto da capa do livro aqui apresentado, tudo menos tratar-se de 'antimarxistas'! Trata-se de uma manisfestação da «Liga Comunista Revolucionária», organização política ligada à IV Internacional. Dado haver diferenças entre os trotskistas, indico que esse grupo estava lidado ao «Sectretariado Unificado» de tendência 'pablista', cuja figura mais destacada era Ernest Mandel! Então, Sottomayor-Cardia insinuava que AJS era um admirador da extrema-esquerda inimiga do estalinismo e portanto a prova de que passou a posições anticomunistas!
O que mais irritou esse grupo 'crítico' foi a afirmação deAJS, dizendo que os comunistas franceses compravam 'ritualmente' o Jornal «L'Humanité» e lia o jornal «Le Monde» para saber da realidade dos acontecimentos!
Um insulto maior foi chamar à colação o ditador da arte, nomeadamente da literatura, Andrei Jdanov, muito apreciado por Estaline e Kruchev, afirmando que o antigo defensor do «Realismo Socialista», no caso vertente AJS, que acusava de «literatura burguesa» aqueles que tomavam posições apodadas de «idealismo«, logo anti marxistas-leninistas e reaccinárias!
Sotto-Mayor Cardia, leitor compulsivo, inteligente e de rara erudição, resistente antifascista que muito 'sofreu' nas várias prisões da PIDE, acabou a vida com graves perturbações mentais e hoje a sua obra não interessa ninguém!
António José Saraiva foi um investigador, com erudição de alto nível e qualidade! Deixa «Obra», ainda hoje apreciada e deu mostras de mostrar que sabia estar o mundo em mutação! Uma enorme «aceleração da história» era imparável!
AJS morre inopinadamente na 'Associação Portuguesa de Escritores', quando da atribuição do prémio 'Jacinto Prado Colho'! Ao agradecer, evocou a figura do pai, tendo caído redondo desmaiado, entrando já morto no hospital! (18 de Março de 1993)!
Ficará na História da Literatura e da Investigação científica!
Índice
Explicação prévia
I Novamente o mito do bom selvagem
II Aburguesamento do proletariado ou fracasso do
miserabilismo
IV Pode um proletário usar colarinhos brancos?
V Uma realidade despicienda: o capiatalismo
VI Sobre o que a luta de classes não é
VII Tecnologia científica, serpente dos tempos mo-
dernos
VIII Socialismo, mercadoria e apoteose burguesa
IX Socialismo e controlo do poder
X Uma subjectividade tristemente descarnada
Apêdice
IIIA instrução
https://arquivos.rtp.pt/conteudos/morte-de-antonio-jose-saraiva/
segunda-feira, 5 de junho de 2023
«TEXTOS POLÉMICOS»
«MAIO E A CRISE DA CIVILIZAÇÃO BURGUESA»
de António José Saraiva
'TEXTOS POLÈMICOS'
de
DANIEL G. PAULO
JOFFRE DO AMARAL NOGUEIRA
JOSÈ PACHECO PEREIRA
MÁRIO SOTTOMAYOR CARDIA
ZEFERINO COELHO
Outubro de 1971
133 páginas
Organização e prefácio de Zeferino Coelho
Nota: Pela capa e apresentador fica-se
com a impressão de ter a ver com
Editorial INOVA
Há quem afirme ter António José Saraiva renegado teses fundamentais por ele outrora defendidas, nomeadamente em alguns artigos que esta colecção incluiu.
O autor nega-o, e nós não temos que dar aqui a nossa opinião. Queremos apenas apontar que António José Saraiva empreendeu um processo de substituição dos seus tempos centrais de análise, transformando aquilo que dantes era clarificação, afinação das armas próprias pela correcção dos disparos contra o inimigo, num processo prévio de revisão das armas em sim mesmas, o que o levou, como no próprio livro em causa se afirma, a declarar tais armas imprestáveis e à consequente escolha de outras, que bem entendido, António José Saraiva considera mais certeiras.
Estamos em crer que foram estas as razões do vivissímo interesse polémico que Maio e a Crise da Civilização Burguesa provocou entre nós.
Se de facto o foram, tudo o que se disse e escreveu não terá sido pura perda de tempo.
(Do prefácio)
ÍNDICE
Daniel G. Paulo
«Dicionário Crítico do 'Fabuloso' País de Maio.
Joffre do Amaral Nogueira
'Maio e a Crise da Civilização Burguesa'
- o último livro de António José Saraiva.
José Pacheco Pereira
Um livro para queimar.
Mário Sotto-Mayor Cardia
A bondade da Miséria e a maldade da riqueza
segundo um doutrinário da contestação.
Zeferino Coelho
Como sair indemne da refrega ou o idealismo
revolucionário de António José Saraiva.
Nota: Sem margem a dúvidas é Mario Cardia quem
desenvolve a mais acutilante crítica a AJS, quer
do ponto de vista da ironia, quer da solidez da
'dogmática', 'marxista-leninista'!
Não ficando satisfeito, o autor escreverá uma
crítica mais aprofundade e circunstanciada que
irá ser publicada no ano seguinte - 1972 - no
livro 'Sobre o Antimarxismo Contetatário', editado
pela 'Seara Nova' !
sábado, 27 de maio de 2023
«Maio e a Crise da Civilização Burguesa» - António José Saraiva
«Maio e a Crise
da Civilização
Burguesa»
António José Saraiva
Obras 3
1ª edição, Julho de 1970
Publicações Europa-América
Edição nº 27 003/1523
«... mas quem me manda olhar por cul-
pas nem desculpas, que o Livro não hà-de
ser senão do que vai ser escrito nele»
BERNARDIM RIBEIRO
Escrito com aquela agudeza de argumentação que é peculiar a António José Saraiva, ousada sob muitos aspectos, 'Maio e a Crise da Civilização Burguesa' é um livro essencial para a compreenção das evoluções da mentalidade e da 'civilizção' burguesas, postas em cheque durante a grane crise de Maio de 1968 e em todos os seus planos de actividade. Num extenso e notável posfácio, em que António José Saraiva, encarando de frente as fundas perplexidades do marxismo, nos explica os fundamentos desta obra, fica arquivado um dos melhores estudos deste ensaísta, a quem se devem já excelentes obras de divulgação e de erudição. No «'Diário' de um marginal» podemos seguir a par e passo a insurreição de Maio de 1968, num relato pertinente de cristalinas observações e de interpretações as mais judiciosas e oportunas.
Na bibliografia de António José Saraiva, esta obra, 'Maio e a Crise da Civilização Burguesa', vai ter ressonâncias particularíssimas, não só pelo tom fortemente polémico que a caracteriza, mas também pela forma como nas suas páginas se opera uma revisão assaz importante de muitos pontos de vista filosóficos e ideológicos.
POSFÁCIO - Em que o autor explica o título da
obra
«DIÁRIO» de JOÃO CÂNDIDO
O NOVO ADÃO
QUEM CHEGOU À LUA?
RELAÇÔES HUMANAS E SOCIALISMO BURGUÊS
NOTAS:
A) Sobre a independência da imprensa
B) Sobre a participação
C) O P. C. F. e a Resistência
Nota: Esta obra foi alvo de críticas radicais, vindas de sectores do PCP e outras organizaçõs da esquerda comunista, pró-Moscovo e pró-Pequim, pois o autor tinha-se afastado criticamente do Comunismo!
São de notar as obras mais radicais na sua crítica agessiva e injuustas:
«Textos Polémicos» - por vários autores
Edição Particular
«Sobre o Anti-Marxismo Contestatário»
Sottomayor Cardia
Seara Nova
Pós-Nota: Na verdade nem Sottomayor-Cardia, nem nenhum dos outros foi capaz de intuir, tal como muitos outros, quer na Europa, quer nos EUA, aquilo que só pessoas com a sensibilidade de António José Saraiva apreendeu.
AJS, a págs. 45-46 afirma:
Maio de 68 em Paris foi uma premonição. Instituições e políticos de vários horizotes quiseram canalizar para o seu moínho esse dilúvio - tão breve - de alegria criadora!
......
As ideologias não resistirão mais que areia. E talvez então se torne visível o que hoje aos nossos olhos é enigmaticamente opaco!
https://skocky-alcyone.blogspot.com/2021/
https://journals.openedition.org/lerhistoria/6116?lang=en
https://www.e-cultura.pt/artigo/22629