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segunda-feira, 5 de junho de 2023

«TEXTOS POLÉMICOS»


 



«MAIO E A CRISE DA CIVILIZAÇÃO BURGUESA»

                 de António José Saraiva

                'TEXTOS POLÈMICOS'

                                   de

                     DANIEL G. PAULO

        JOFFRE DO AMARAL NOGUEIRA

            JOSÈ PACHECO PEREIRA

        MÁRIO SOTTOMAYOR CARDIA

                 ZEFERINO COELHO

                      Outubro de 1971

                          133 páginas


     

    Organização e prefácio de Zeferino Coelho

    Nota: Pela capa e apresentador  fica-se

            com a impressão de ter a ver com 

                    Editorial INOVA


Há quem afirme ter António José Saraiva renegado teses fundamentais por ele outrora defendidas, nomeadamente em alguns artigos que esta colecção incluiu.

O autor nega-o, e nós não temos que dar aqui a nossa opinião. Queremos apenas apontar que António José Saraiva empreendeu um processo de substituição dos seus tempos centrais de análise, transformando aquilo que dantes era clarificação, afinação das armas próprias pela correcção dos disparos contra o inimigo, num processo prévio de revisão das armas em sim mesmas, o que o levou, como no próprio livro em causa se afirma, a declarar tais armas imprestáveis e à consequente escolha de outras, que bem entendido, António José Saraiva considera mais certeiras.

Estamos em crer que foram estas as razões do vivissímo interesse polémico que Maio e a Crise da Civilização Burguesa provocou entre nós.

Se de facto o foram, tudo o que se disse e escreveu não terá sido pura perda de tempo.

(Do prefácio)


ÍNDICE

Daniel G. Paulo

«Dicionário Crítico do 'Fabuloso' País de Maio.


Joffre do Amaral Nogueira

'Maio e a Crise da Civilização Burguesa'

- o último livro de António José Saraiva.


José Pacheco Pereira

Um livro para queimar.


Mário Sotto-Mayor Cardia

A bondade da Miséria e a maldade da riqueza

segundo um doutrinário da contestação.


Zeferino Coelho

Como sair indemne da refrega ou o idealismo

revolucionário de António José Saraiva.


Nota: Sem margem a dúvidas é Mario Cardia quem

           desenvolve a mais acutilante crítica a AJS, quer 

          do ponto de vista da ironia, quer da solidez da

          'dogmática', 'marxista-leninista'!

          Não ficando satisfeito, o autor escreverá uma

          crítica mais aprofundade e circunstanciada que

          irá ser publicada no ano seguinte - 1972 - no

         livro 'Sobre o Antimarxismo Contetatário', editado

         pela 'Seara Nova' !



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