Da esquerda para a direita:
Mestre Lima de Freitas - Diretor Geral da Cultura
Raymond Abellio
David Mourão-Ferreira - Secretário da Cultura
Raymond Abellio - Conferência na Biblioteca Nacional
1977
Para
Meni de Sacadura Botte
e Albert Cohen
«Não sou daqui mamei em peitos oceânicos
minha mãe era ninfa meu pai chuva de lava
mestiça de onda e de enxofre vulcânicos
sou de mim mesma pomba húmida e brava»
Natália Correia
«E, para voltar a nós: da nossa 'alma atlân-
tica' e do coração mediterrânico da nossa
razão - sendo o acordo entre ambos, que em
algumas pessoas se estabelece, o sinal de que
o feixe dos signos não lhes escapa ...»
André Coyné
O QUINTO
IMPÉRIO
DOMINIQUE DE ROUX
romance
Traduzido do francês por
MARIA BRAGANÇA
Prefácio de
RAYMOND ABELLIO
ROGER DELRAUX
Lisboa
Dezembro de 1977
341 páginas
Título original: «LE CINQUIÈME EMPIRE»
Éditions PIERRE BELFOND
A 29 Março de 1977
è apresentada esta obra.
Dominique de Roux,
morre nesse dia!!!
A realidade, que jornalistas e jornalismo - o - estilo duma época - esconderam, este romance, trazido pelo abalo telúrico da Revolução portuguesa, revela-a.
Pelas vias sinuosas da literatura, «O Quinto Império» encontra e ultrapassa a verdade das coisas. E se o romance é mais verdadeiro que a vida, é evidente que os personagens - não as situações e os factos - pertencem a este duplo estado da ficção e do sonho.
Mas atenção à capa: quadro de Velasquez, «A Rendição de Breda»»: sob um certo ângulo, aparece uma imagem, a da morte, fundamento de toda a anamorfose. Assim o general Spínola, vencedor em Breda (1627), recebe, neste livro, a rendição do outro Spínola, a 25 de Abril de 1974, em Lisboa, lugar à parte no mundo.
Dominique de Roux.
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