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sexta-feira, 31 de julho de 2009

O Papa Pio XI, em 1926, condena a Action Française e ameaça de excomunhão os católicos 'maurrasianos'

'O PRIMADO DO ESPIRITUAL'
Jacques Maritain, obedece e
rejeita as posições defendidas
em
  «ANTIMODERNE»
e afirma 
O Primado do Espiritual

 «La Primauté
  Du Spirituel»
Jacques Maritain
Librairie Plon
Paris - 1927
314 pags

    

    «ANTIMODERNE»
      Jacques Maritain
Éditions de la Revue des Jeunes
Paris - 1922
247 pags












JACQUES MARITAIN DEPOIS DE «ANTIMODERNE» , ESCREVE « PRIMAUTÉ DU SPIRITUEL» ... MAIS TARDE EM 1935 NAS CONFERÊNCIAS DE SANTANDER DÁ
O PASSO E ADERE À DEMOCRACIA , PUBLICA EM 1936 «HUMANISMO INTEGRAL» !

«Ordem Nova» Nº I , Ano I . Março 1926 , Lisboa



                                                                       CAPA
                                                                


      «ORDEM  NOVA»
ANO 1.º   MARÇO   NÚM. 1
       
             LISBOA
               1926


REVISTA MENSAL


REDACTORES FUNDADORES:
Albano Pereira Dias de Magalhães
         Marcello Caetano
SECRETÁRIO E EDITOR: 
J. Fernandes Júior
REDACÇÃO: 
Rua do Norte, 57 
COIMBRA
ADMINISTRAÇÃO: 
Largo do Directório 8, 3º 
LISBOA




                 REVISTA ANTI-MODERNA, ANTI-LIBERAL, ANTI-DEMOCRÁTICA, ANTI-BURGUESA 
                                                                    E ANTI-BOLCHEVISTA


CONTRA-REVOLUCIONÁRIA;  REACCIONÁRIA; CATÓLICA,  APOSTÓLICA E   ROMANA; MONÁRQUICA;  
          INTOLERANTE E INTRANSIGENTE; INSOLIDÁRIA COM ESCRITORES, JORNALISTAS E
                QUAISQUER  PROFISSIONAIS DAS LETRAS, DAS ARTES E DA IMPRENSA






REDACTORES FUNDADORES:

Albano Pereira Dias de Magalhães
        Marcello Caetano

COLABORADORES:
       
       Nuno de Montemor, Domingos de Gusmão Araújo, Manuel Múrias, Pedro Theotónio Pereira,
      José Luis da Silva Dias, Frederico de Carvalho, Rodrigues Cavalheiro, José Augusto Vaz Pinto, 
      Angelo César, José Ribeiro da Silva, Adriano Pimenta da Gama, António Gonçalves Rodrigues,
                          António de Abrantes Tavares, Leão Ramos Ascensão, etc.



 
CONTRA-CAPA 



Revista «Portugueses» - 1987 - Mesa - Redonda : 'Perestroika e Gasnost'




Mesa redonda sobre Perestroika e Glasnost

Da esquerda para a direita:
Jorge Borges de Macedo , Mendo Castro Henriques , José Pacheco Pereira,
Alberto Castro Ferreira , João Carlos Espada.

Decorreu na 'Associação Casa Veva de Lima' - Lisboa

quinta-feira, 30 de julho de 2009

«Liturgia uma escola da Fé» - Dom Miquel - Abade do Mosteiro Beneditino de Ligugé





«La liturgie 
  une école 
       de 
    la foi»
 'Dogmes et fêtes'
Dom Miquel - Abbé de Ligugé
Desclée De Brouwer, 1984
Paris

'Liturgia' e 'Culto'



                                                                            LITURGIA E CULTO





Em grego clássico «liturgia» significava «obra pública» ou «serviço social»; por exem­plo a construção de uma nave cujo custo se imputava a um particular opulento. A palavra adquire sentido cultual na tradição grega do Antigo Testamento chamada dos LXX. S. Paulo usa o termo "liturgo" para designar uma função social quando se refere aos cobradores de impostos (Rom 13,6); em linguagem moderna dir-se-ia «funcionário».

No Novo Testamento, quando os tempos litúrgicos se referem a judeus ou a pagãos, designam acções rituais: são sacrifícios o de Abel (Heb 11,4),os que se ofereceram ao bezerro de ouro (Act 7,41) e os do sacerdote de Zeus em Listra (Act 14,13); ê 1iturgia o serviço de Zacarias no templo (Lc 1,23), e mencionam-se utensílios litúrgicos (Heb 9,21); são culto os Jejuns e orações de Ana no templo (Lc 2,37), ou as cerimónias rituais dos judeus (Rom 9,4).

Mas quando o Novo Testamento aplica estes termos aos cristãos, liturgia, culto e sacrifício são a própria vida; nunca nos evangelhos nem nas cartas dos apóstolos se usa para indicar uma celebração em comum (só em Act 13,2 se dá uma excepção possível: o verbo derivado de liturgia emprega-se em ligação com um jejum, sem mais precisar a que se refere ). Não há dúvida que os cristãos celebravam juntos a eucaristia, mas o nome que lhe davam não era «culto», antes «fracção do pão», expressão hebraica que significa «comer juntos»:«pão» designa todo o alimento, e o facto de o «partir» indica que se «reparte» entre os comensais.

O culto, o sacrifício e a 1iturgia do cristão são, pois, a fé e o amor fraterno, a entrega a Deus e a dedicação ao próximo. Em outros termos, sua vida concreta e inteira, projectada em duas coordenadas: e caridade.

A projecção de uma realidade em duas coordenadas não a fende. A fé-caridade é a sistole­-diástole da vida cristã. A fé é o ponto de vista claro que orienta a percepção da realidade inteira. Ensina a ver o mundo como campo de acção do amor de Deus; é olhar surpreendido que descobre Deus num mundo translúcido, onde ele está presente e actua. O amor de Deus por cada um revela-se como uma concretização matizada e original do seu amor por todos. A resposta do homem há-de ser global: não se articulam o sim a Deus com o não ao homem; não colhe sentir-se perdoado, sem perdoar, nem sentir-se amado sem amar. Na frase de S. João: "Amar o Pai significa amar os que são seus filhos", isto é todos os que crêem (l Jo 5,1)

O culto a Deus no Novo Testamento não ocupa um sector da existência; antes toda a existência; não se exercita com ritos especiais, mas com o próprio viver; não requer actividades peculiares, antes a criatividade e a dedicação próprias do interesse mútuo. «Portanto, o que quiserdes que vos façam os homens, fazei-o também a eles, porque esta é a Lei e os Profetas", (Mt 7,12). É um culto e um sacrifício existencial, no qual o homem se oferece

a si mesmo na sua circunstância histórica. Enquanto existencial, é um reflexo do sacrifí­cio de Cristo.

O cristão unido pelo baptismo ao Bom Pastor, vivendo a recebida, trabalhando pela construção de um mundo melhor, sem injustiças, sem desigualdades, sem divisões, prolonga no presente o triunfo do Ressuscitado.





LITURGIA - UMA ESCOLA DE FÉ

O centro dos mistérios dogmáticos e o centro do ciclo litúrgico coincidem na Páscoa, onde são reveladas as duas verdades essenciais da fé cristã: Cristo ressuscitou, Deus é Amor.

;

Em torno do centro gravitam Os outros mistérios que se correspondem dois a dois. 

- O NATAL, onde Jesus nasce na terra dos homens corresponde a ASCENSÃO onde re­gressa para junto do Pai com o seu corpo espiritual;

- A EPIFANIA inaugura o universalismo ~~ salvação proclamado no Pentecostes;

- A TRANSFIGURAÇÃO manifesta a glória do corpo de Cristo, Verbo feito carne aquando da ANUNCIAÇÃO:

Todavia, longe de ser um eterno retorno, o ciclo litúrgico faz-nos progredir de ano para ano cada festa marca uma etapa espiritual rumo à Jerusalém celeste onde se celebra a liturgia eterna.



quarta-feira, 29 de julho de 2009

Fotos Sobre os Anos Sessenta e a Revolta Estudantil









   «Carta Aberta ao 
Presidente do Conselho»
'Análise de um Regime'
José Magalhães Godinho
Cadernos República
1973
43 pags







     'Comissões e Associações'
     «A proibição da Comissão
  Eleitoral Democrática do Porto
     Recurso Contencioso
CDE - Comissão Eleitoral Democrática
Raúl Castro
António Taborda
Advogados
Porto - 1969



«Angola é nossa!...
  Augusto Dias
Colecção Império
Edições «Beira e Douro»
1975
91 pags



MAIS FOTOS ANOS 60 E REVOLTA ESTUDANTIL




«COIMBRA, 1969»
´A CRISE ACADÉMICA, O DEBATE DAS IDEIAS
E A PRÁTICA, ONTEM E HOJE`
CELSO CRUZEIRO
EDIÇÕES AFRONTAMENTO, 1989









                                                              «MENSAGEM»

                               ÓRGÃO DA CASA DOS ESTUDANTES DO IMPÉRIO


Redacção e Administração
Avenida Duque d'Ávila, 23

DIRECTOR: Amândio G. Cordeiro

COLABIORADORES: Artur Pestana
                                         Noémia Tavira
                                         Carlos Delgado

ILUSTRAÇÕES: Emídio Simões

CAPA: Noémia Delgado


EDITORIAL

DIA DO ESTUDANTE 62

                      Geração de 62 como a
                       geração de 57 como
                       qualquer outra geração
                       saberá o que quer
                       e como quer

Não, não nos venham mais falar em gerações. Falar desta ou doutra, procurando qualidades ou de defeitos, ou é saudosismo enfermo ou simples desvirtuamento de uma realidade. Realidade estudantil sempre em evolução, inconformista, paladina da dignidade e da justiça, jamais viverá apagada mesmo a heróicad recordações. Todos os anos constrói uma realidade nova, imprimindo novas direcções, através de um substractum de experiância sempre transmitida. Para além dessa experiência, apenas se pode e deve manter uma consciência colectiva, um sentimento de unidade. Esta deverá ser a preocupação primeira dos dirigentes e massas estudantis da geração de 62, de forma a projectá-la para os anos vindouros. Estamos certos que uma nova página se abriu frente ao estudante português.

parte o Editorial

Amândio G. Cordeiro
                                        





BOLETIM DA CASA DOS ESTUDANTES DO IMPÉRIO (CEI)
1º TRIMESTRE DE 1962
LUTO ACADÉMICO
GREVE
MORTE DE ALDA LARA








«LES CITATIONS DE MAI» 
recueillies par 
ALAIN AYACHE
JEAN-JACQUES PRÉVERT
PARIS, 1968

Livros sobre os anos 60 e a revolta estudantil - ´Roger Garaudy` - ´Bação Leal` - ´César Oliveira`








«Perspectivas 
  do Homem»

      Existencialismo 
Pensamento Católico
       Marxismo
2a edição
tradução de
Reinaldo Alves Ávila
Perspectivas do Homem 1
Editora Civilização Brasileira S.A.
Rio de Janeiro
1966
355 pags.

Título do original francês
«Perspectives de L'Homme»











«POESIA E CARTAS» 
 José Bação Leal 




O lançamento deste novo livro de César Oliveira, conhecida (e saudosa) figura da nossa vida política e cultural, constitui uma importante iniciativa editorial. César Oliveira fala-nos na primeira pessoa, dos acontecimentos que protagonizou e que testemunhou, nestes anos decisivos para a vida colectiva dos
Portugueses. Ele combina de uma forma particularmente feliz um registo pessoal, mas semopre ligado ao colectivo, com um registo mais ´historialista`, mas a que nunca falta o calor do envolvimento pessoal. De 1962 a 1985, por aqui passam todos os factos, acontecimentos, pessoas, que fizeram a história desses anos
de passagem para a democracia. Alicerçada na sua sólida experiência de historiador, a forma lúcida e inteligente com que analisa todo esse agitado período dá-nos uma visão em extremo completa, em muitos aspectos original, e sempre esclarecedora. Ao mesmo tempo, saboreamos o lado vivo ou anedótico e entramos na intimidade das figuras mais carismáticas desse processo de transição. Uma obra de grande fôlego, que certamente vai ser uma peça fundamental das bibliografias sobre a nossa história recente. César
Oliveira foi deputado nas legislaturas de 1980 a 1985 e era Professor de História Contemporânea no
ISCTE.





Os anos decisivos
Portugal (1962-1985)
´Um testemunho
`César Pliveira
Editorial presença

segunda-feira, 27 de julho de 2009

«História da Igreja Católica» - Pierre Pierrard- Planeta Editora


AS IMAGENS EM SEGUNDO LUGAR CORRESPONDEM À PRIMEIRA EDIÇÃO EM PORTUGAL , DO JÁ CLÁSSICO PIERRE PIERRARD  
AS PRIMEIRAS SÃO AS DA SEGUNDA EDIÇÃO TOTALMENTE REVISTA E RETRADUZIDA ! 

É UMA OBRA DE PERSPECTIVA ECUMÉNICA ! 





Dois milénios cristãos abarcando o pontificado de João Paulo II, o «Papa viajante, dialogante com os tempos, a sugerir novos caminhos, não apenas à medida do mundo, mas a exigir dele a mudança e adesão a uma cultura que respeite a vida humana e a dignidade do homem.» P. Artur Roque de Almeida Esta História da Igreja Católica, bem elaborada, acessível e estruturada, oferece ao leitor as articulações, os dinamismos, as tensões e os malogros de uma evolução que não revela apenas as lições mas ainda a inteligência da economia divina: uma Igreja no Mundo. Um clássico recomendado a quem deseja uma visão de dois milénios cristãos. 

«Um clássico suprindo a falta de uma síntese da História da Igreja Católica para aqueles que quiserem conhecer as raízes do Cristianismo e o caminhar da Igreja no tempo.» 
Diácono Alberto Castro Ferreira, ELO

«HISTÓRIA DA IGREJA CATÓLICA»
    Pierre Pierrard
Tradução: Serafim Ferreira
Revisão literária: Frederico Sequeira
Capa: José Laranjeira
Planeta Editora - 2002
2ª edição em Portugal
Depósito legal nº 185790 / 02
ISBN 972-731-135-0
Nota: ´Dois milénios cristãos incluindo atividade pastoral de João Paulo II
          até 2002 em Apêndice Complementar por P. Roque de Almeida.

         








                                                        «A Epifania» - Bosch, Museu do Prado


«HISTÓRIA DA IGREJA CATÓLICA»

1ª edição em Portugal

Planeta Editora - 1992
Depósito legal nº 61337 / 92
ISBN 972-731-008-7

A 2ª edição foi necessária, pois a 1a estava esgotada e também continha alguns erros graves de tradução! Esses erros foram corrigidos na 2ª edição!





 A «HISTÓRIA DA IGREJA CATÓLICA» - , da autoria de Pierre Pierrard, é desde há muito um ´clássico` recomendado não apenas aos estudantes de História, como também a todos aqueles que pretendem obter uma visão completa, precisa e agradável dos dois milénios cristãos.
Uma ampla bibliografia, classificada segundo os grandes períodos e pertinentemente comentada, completa este trabalho, sendo por isso de salientar novamente, o valor pedagógico e histórico desta grande obra que estudando os acontecimentos que marcaram a Igreja universal até à atividade pastoral de João Paulo II, se destina a passar para lá do limiar deste milénio.

Existe versão em português editada no Brasil:




terça-feira, 21 de julho de 2009

Lima de Freitas - 50 Anos de Pintura


                                                                       

                                                                         

 



                                                   LIMA DE FREITAS

                           50 ANOS DE PINTURA


                                              Introdução de

                                    Fernando António Baptista Pereira




                                                                        Textos de

                                                                Leitão de Barros
                                                            José Ernesto de Sousa
                                                                Ramos de Almeida
                                                                        Sing
                                                                      H: Kj.
                                                                    Leo Estvad
                                                          Maria João Fernandes
                                                               António Quadros
                                                                 Jorge Guimarães
                                                                  Gilbert Durand
                                                                   Luísa Possolo
                                                                             e
                                                                 Lima de Freitas



Design: Lima de Freitas~

Editor: Huguin Editores, Lda.

Impressão e acabamento: 
SIG - Soc. Industrial Gráfica, Lda.
ISBN:972-8310-69-2
Depósito Legal: 124183/98
Primeira edição: Julho de 1998
1998, Huguin Editores, Lda
281 pags.



                                                           

FOTOS DE MIGUEL





segunda-feira, 20 de julho de 2009

«Hermetismo»








TABULA SMARADIGNA


Os poetas do Umbral
que nos abraçam as asas da noite
SÃO os fantasmas revelados·
À hora do desencontro.

Por entre as paredes roxas·
e os arbustos secos deixados
mortos no beiral dos nossos olhos

Por entre os beijos místicos
entre os deuses lunares·
e a união dos pulsos de sangue

Somem-se letras de antigos
testamentos.
Amores contados pelas bocas
De outros corpos.

Às flautas e às vozes
ondulantes
Seguem-se passos sibilinos

Esmeraldas caídas

Rasto ocasional de um amor

Que viverá na eterna lembrança do
Homem...

Shhhhh

Que te suma a voz
Fala-me com os olhos
e com a pele que te cobre o rosto

Com as pequenas inflexões
dos teus lábios meus...
porque a Lua nos escuta

Essa donzela crescente
Da religião esquecida dos Homens.



NÃO acordes a noite
NÃO te poupes À intempérie...
Deixa-a cair À terra
Para que da Terra Renasça
Toda uma força Viva e Plena
Porque É Nela que vive a Fonte.



Depois o Fantasma crucificado
À tua pedra
Esfumar-se-Á como o resto dos
incensos que apagas no meu corpo.



Completum est quod dixi de operatione Solis.

C. M.


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