quarta-feira, 25 de abril de 2012

«Estes Doentes Que Nos Governam»





       «ESTES DOENTES 
         QUE NOS GOVERNAM»
 PIERRE ACCOCE
 PIERRE RENTCHNICK
 Tradução: João Morais
 Capa: Eugénio Silva
 Agência Portuguesa de Revistas
 LISBOA - s/d
 285 págs.
 Título original: 
«Les Malades qui nous gouvernent»
 Editions Stock
 Paris - 1977


´Está por escrever uma tese sobre o papel capital e desconhecido 
da doença na história da Humanidade, isto é, nos grandes homens
que fazem essa história. Falam-nos do nariz de Cleópatra. Não nos 
falam da hemorróidas de Richelieu.`
    Henry de Montherland
      in «Extintos todos os incêndios»
 Cadernos 1965, 1966, 1967 e 1972

http://www.people.com/people/archive/article/0,,20073422,00.html


 «Os loucos, os visionários, os alucinados, os neuróticos e os alienados sempre desempenharam papéis importantes na história da Humanidade e não só quando o acidente do seu nascimento lhes transmitiu a soberania. geralmente, causaram grandes danos; mas nem sempre. Tais seres exerceram uma influência considerável sobre a sua época e as que se lhe seguiram, lançaram importantes movimentos culturais e fizeram grandes descobertas. Fizeram-no, graças, por um lado, à parte intacta da sua personalidade, isto é, apesar das suas anomalias: mas por outro lado, são muitas vezes, precisamente, os traços patológicos do seu carácter, a assimetria do seu desenvolvimento, o reforço anormal de certos desejos, o abandono sem reservas nem discernimento a um único fim que lhes dá a força para arrastar os outros atrás de si e vencer a resistência do Mundo.
 «Uma neurose  é uma base instável para nela assentar uma vida. Embora a história esteja recheada de nomes de neuróticos, de monómanos e de psicopatas que de repente alcançaram as culminâncias do poder, de um modo geral afundaram-se com a mesma rapidez.

 «Todo o curso da vida pode ser desviado pelo temperamento de um só indivíduo. Se Miltíades tivesse fugido em Maratona e Carlos Martel em Poitiers, a civilização ocidental teria sido diferente. E tudo teria sido outro se Cristo tivesse renegado a sua doutrina perante Pilatos».
                                                 
                                                 Sigmund Freud
                                                in O Presidente 
                                        Thomas Woodrow Wilson 
                                              Retrato  Psicológico


Os autores analisaram o facto de com a arma nuclear, os chefes de Estado das nações disporem de uma força que a História não lhes havia ainda concedido, o seu equilíbrio, a sua capacidade de fazer face às situações mais extremas constituem um facto político importante a que nenhum cidadão poderia ser insensível.
Levantar - pela primeira vez - esse problema é o mérito e a originalidade desta obra, fundamentada em extensa e bem selecionada bibliografia!


O livro data de 1977, porém nos nossos dias em que nações são governadas por dinastias, como nas monarquias, o livro tem ainda mais atualidade!...


São analisadas 28 personagens desde Franklin Roosevelt, passando por Adolf Hitler, António Salazar, Georges Pompidou,  Pio XII, Lenine, Estaline, Gamal Abdel Nasser, Mao Tsé-tung.


«Perfil dos atingidos» - Projeto Brasil: Nunca Mais - Tomo III do ´Projeto A`








«Perfil dos atingidos»
Projeto Brasil: Nunca Mais

Tomo III  do ´Projeto A`

Mitra arquidiocese de São Paulo

Diagramação: Daniel Santa'Anna
Petrópolis - 1988
311 págs.



O ´Projeto A` contém as conclusões da pesquisa 'Brasil: nunca mais'. As 6.891 páginas, repartidas em 12 volumes estão resumidas no ´Projeto B` (O livro 'Brasil nunca mais- uma relato para a história-prefaciado por D. Paulo Evaristo Arns) e foram reproduzidas 25 vezes em ´offset`, formando 25 coleções de 12 volumes cada, a fim de serem doadas a entidades de direitos humanos, pesquisa e documentação no Brasil e no exterior, para uso particular e não comercial, conforme estabelecido desde o início do processo e de acordo com o que está escrito na página 12 da 1ª edição do livro `Brasil: Nunca Mais` (15.07.85) e em todas as 19 edições subsequentes. 
Abreviatura: ´BNM`


Este projeto iniciou-se em total sigilo, sendo realizado clandestinamente entre 1979 e 1985.


Este livro «Perfil dos atingidos» é ainda mais importante, segundo opinião altamente qualificada, do que o já então indiscutível livro 'Brasil nunca mais'. Nem mesmo o exército tinha um ´dossier` tão completo dos subversivos!...

Nele estão retratadas duas mentalidades e posições significativas e contrastantes da história do Brasil: por um lado, a reação desesperada, violenta, idealista e/ou corajosa de grupos minoritários que se opunham à repressão e lutavam pela liberdade e o direito de discordar dos caminhos da ditadura militar; e por outro, a paranoia de certos grupos militares da repressão que identificavam subversão em todo e qualquer grupo que ousasse reivindicar o seu direito à liberdade.
O livro reconstitui o pensamento e a história dos atingidos. Diante dos tribunais depuseram os próprios atores da História, falando de seus partidos, entidades e pessoas.

O conteúdo deste livro, como tal, revela a intolerância de setores da Revolução de 1964, motivada pela insegurança das próprias posições ideológicas. Ideais mal digeridos produziram descaminhos bem lamentáveis O livro é outrossim, uma radiografia do medo diante os inevitáveis conflitos provenientes da convivência democrática, medo este que gerou tanta violência.

Neste livro, o trágico e o ridículo se perfilam, marcham sob a mesma cadência.

Houve exageros de lado a lado. Boa vontade, incompetência, idealismos, zelos descabidos, direitos, anseios de liberdade, medos e violências moldaram anos da história do Brasil.

Tristes anos! Anos que estão bem expressos no repúdio da consciência coletiva e no título duro e irretocável deste livro: 'Perfil dos atingidos'.





«Os Manuscritos do Mar Morto» - Jean Daniélou S.J.







«Os
  Manuscritos
  do
  Mar Morto»
      Jean Daniélou
Tradução de Maria Margarida 
   e José Domingos Morais
Círculo do Humanismo Cristão 
Pessoa e Mundo Contemporâneo / 2
Arranjo Gráfico de José Escada
Livraria Morais Editora 
Lisboa -1959
Nota: Este livro, traduzido do francês foi enriquecido 
          por um ´Apêndice`! 
          Assim a tradução do original
          ocupa 107 págs., com o ´Apêndice` o livro atinge
          136 págs.

Versão original: 
«Les Manuscrits de la mer Mort»
  et les origines du Christianisme»
Ed. de L' Orante
Paris - 1957


Por motivos práticos iniciaremos pela tradução portuguesa, e acrescentaremos o que se refere à edição francesa de 1974!


O objeto deste pequeno livro não é, de maneira nenhuma, escrever a história da descoberta dos Manuscritos do Mar Morto, nem fazer o balanço do seu conteúdo. Para isso o Autor aconselha os trabalhos dos eminentes especialistas que eram o Prof. Millar Burrows, o P.e de Vaux, o Prof. Brownlee, Dupont-Sommer, o P.e Milik e muitos outros. O único problema que Daniélou quer aqui examinar  - ou, pelo menos, tentar colocar corretamente - é o das relações entre o meio que os manuscritos descobertos nos dão a conhecer e as origens do cristianismo.
Dado o interesse considerável suscitado por esta questão, as considerações fantasistas a que, por vezes, deu lugar, levaram o Autor a tentar tomá-la como assunto de três conferências pronunciadas nesse ano de 1957. É esse texto que é publicado nesta obra, completando-as com referências. 


Encontrando-se a obra esgotada havia já muito tempo o então Cardeal Daniélou decidiu reeditá-la, mas de facto não se trata de uma simples reedição, antes de um texto revisto, corrigido e completado. 

Com efeito, desde 1957, novos textos de Qumran foram editados, dos quais o Autor teve pleno conhecimento. Sobretudo as relações da comunidade essénia e do cristianismo original, foram objeto de numerosos estudos. O mais importante foi a de Hubert Braun, «Qumran und das Neue Tetament - 2 vols.» (´Qumran e o Novo Testamento`), Tubingen, 1966. Aí se discute todas as relações e achegas propostas, em particular pelo livro de Daniélou. Este tomou conhecimento da obra alemã em ´Recherches de Science Religieuse` 56 (1968) 110-115.

Daniélou agradece a Jean Carmignac, pois a revista por este fundada, La ´Revue de Qumran` contém artigos de relevo. Também agradece a Pierre de Menasce. Assim sendo, poderá afirmar-se que a nova edição francesa torna a versão portuguesa um pouco antiquada!


Nota sobre o apêndice à edição portuguesa: Foram os tradutores portugueses que entenderam ser do maior interesse fazer seguir as três conferências atrás traduzidas duma discussão entre Jean Daniélou e o investigador judeu H. L. del Medico na presença e, até certo ponto, sob a direção do periódico francês L'Express. São aí discutidas as posições de Dupont-Sommer, de Jean Daniélou e de del Medico!


                                                              ÍNDICE

NOTA PRÉVIA

ABREVIATURAS

I. - A COMUNIDADE DE QUMRAN E O MEIO EVANGÉLICO

II. - O CRISTO E O MESTRE DE JUSTIÇA

III. - O PRIMEIRO DESENVOLVIMENTO DA IGREJA E A
         COMUNIDADE DE QUMRAN

APÊNDICE




«Les manuscrits de la Mer Morte et les origines du christianisme»
  Nova Edição Revista e Aumentada pelo autor no ano da sua 
  morte súbita e em condições estranhas! (1974)
Livre de Vie
Édition de L'Orante 
Paris 1974

Nota: Surge uma hiperligação no título, não é da minha lavra!





terça-feira, 24 de abril de 2012

«The Message of the Scrolls» - Yigael Yadin - «A Mensagem dos Rolos»






«THE MESSAGE 
            OF 
  THE SCROLLS»
  By YIGAEL YADIN

Lectures in Archeology at the
 Hebrew University,Jerusalem

A Touchstone Book
 Published by
Simon and Scuster
New York- 1957
SBN 671-20420-3
189 pags.




Os Rolos do Mar Morto, tendo sido descobertos em 1947, encontram neste livro a manifestação de alegria do autor que o escreve e dá à estampa precisamente para assinalar esse monumental acontecimento.
O autor consagrado Arqueólogo e General do Exército de Israel, era filho de eminente Prof. E. L. Sukenik, que que comprou os três primeiros manuscritos completos para a Universidade Hebraica de Jerusalém.
Yiagael Yadin, como Arqueólogo se interessou por outras escavações além das referentes às de Khibert Qumran. Assim, dedicou-se a escavações e pesquisas em Megido, Massada e Hazor!
É importante referir que as suas pesquisas em Massada, em colaboração com outros cientistas israelitas, permitiu uma ligação entre os resistentes  Zelotas e a Comunidade Sadocita de Qumran!


O Major-General Yigael Yadin, tal como um Lawrence da Arábia de uma outra geração, era especializado quer em Arqueologia, quer na arte da guerra! Tornou-se Chefe do Estado-Maior do Exército de Israel aos 30 anos de idade!... Durante a guerra Israelo-Árabe que rebentou em 1948, desenvolveu uma estratégia de fazer a guerra no deserto em parte baseada no seu estudo da Bíblia e consequente investigação das campanhas decorridas pelos Hebreus tais como são descritas no Antigo Testamento!
Quando redigiu este livro era Leitor em Arqueologia na Universidade Hebraica de Jerusalém, encontrando-se encarregado da mais ampla escavação em Israel, o local de Hazor, a mais importante cidade Cananeia, conquistada por Josué, outro famoso general Judeu de aproximadamente 3.300 anos atrás!...

                                                              YIGAEL  YADIN

segunda-feira, 23 de abril de 2012

«Os Manuscritos do Mar Morto» - John Marco Allegro






«OS MANUSCRITOS 
DO MAR MORTO»
 JOHN MARCO ALLEGRO
Tradução de Eurico da Costa
Colecção Estudos e Documentos
Publicações Europa-América
Lisboa -1958
Impresso durante o mês de Agosto de 1958
279 págs.
Título original: 
«The Dead Sea Scolls»
Peguin Books - 1956




Foi nos começos do verão de 1947 que um pastor árabe encontrou numa gruta cerca do Mar Morto, vasos que continham sete pergaminhos. Este acontecimento fortuito deu lugar à mais sensacional descoberta no campo da arqueologia bíblica. Manuscritos do livro de Isaías cuja antiguidade era superior de mil anos, aproximadamente, aos textos hebreus (massoréticos) do Antigo Testamento, constituiam as primícias de uma série de de descobertas de textos que se verificou formarem parte da biblioteca de uma comunidade monástica judaica que viveu antes da época de Cristo e durante os primeiros anos da era cristã. 
A descoberta destes manuscritos na região do Mar Morto ofereceu aos investigadores um material riquíssimo para o estudo das seitas judaicas, das comunidades monásticas judaicas e das origens do Cristianismo.
Este livro que celebrizou o autor, John Marco Allegro, é uma das várias tentativas de delineamento do esquema geral dos resultados obtidos até à data e do que podia esperar-se, ou já era adquirido, durante estudos rigorosos e exaustivos de erudição e de investigação. A crítica considerou-o - e muito justamente até alguns anos após, quando J.M. Allegro se tornou um dissidente (´maverick`), que movido pela impaciência e motivado por opiniões pessoais, quiçá já acalentadas no seu foro íntimo. Um dos mais simples e de fácil leitura de quantos livros foram escritos sobre uma sólida base científica mas o estilo é acessível e vivo.
John Marco Allegro não era um vulgarizador, antes um especialista altamente dotado para comunicar (como irá mostrar quando decidiu emitir opiniões pessoais, eminentemente subjectivas e que lhe permitiam afirmar o que decidia ser a autenticidade e verdade das suas pesquisas!...) em linguagem simples os resultados das suas investigações à época em que escreveu a presente obra. 
Allegro participou do grupo internacional de sábios e de investigadores que em Jerusalém restituiram, transcreveram e publicaram os «Manuscritos do Mar Morto». Era uma autoridade mundial na matéria que neste livro relata uma página, até aí desconhecida,  da História da Humanidade.


A presente obra quase de certeza foi a segunda a ser traduzida e publicada em Portugal!


http://books.google.pt/books/about/The_Dead_Sea_scrolls.html?id=ZiwPAQAAIAAJ&redir_esc=y




«Os Documentos do Mar Morto» - Millar Burrows






«Os 
  Documentos 
  do Mar 
  Morto»
       Millar Burrows
Professor Emérito de Teologia Bíblica da 
Universidade de Yale
Tradução de Irondino Teixeira de Aguilar
Título do original em língua inglesa:
«The Dead Sea Scrolls» (1956)
Porto Editora, Limitada
Porto (1957? /1958?)
450 págs.
(A imagem da capa é a mesma da 1ªedição 
francesa da Robert Laffon- 1957)




Esta é provavelmente a primeira obra, traduzida e editada em Portugal, sobre as descobertas que espantaram o mundo, efectuadas entre 1947 e 1956 junto ao Mar Morto, na Judeia num local geográfico então sob soberania Jordania! Esse facto dificultou logo no início o devido controlo sobre os ´rolos`encontrados e verdadeiramente só após a Guerra dos Seis Dias com a conquista do território por Israel, foi possível levar a cabo de modo ordenado todo o trabalho até então realizado!
À medida que foram sendo decifrados, começou a surgir de toda a parte uma literatura abundante sobre o assunto, tornando-se difícil para o profano fazer uma escolha.
O autor era já na altura um prestigiado erudito em questões referentes às escritura Judaico-Cristãs. Ora tendo os primeiros rolos, que constituem aquilo a que se convencionou chamar «Os Documentos do Mar Morto», começado a ser descobertos em 1947, logo se iniciou a sua decifração e começou a surgir de toda a parte uma literatura abundante sobre o assunto, tornando-se difícil para o profano fazer uma escolha.
Esta obra veio, na altura, tirar de embaraços o homem vulgar interessado na matéria. Millar Burrows, na altura decano do Departamento de Línguas e Literaturas do Próximo Oriente na Universidade de Yale, era considerado a maior autoridade americana em matéria de pesquisas orientais; por duas vezes director da Escola Americana de Pesquisas Orientais em Jerusalém, encontrava-se nesse posto na altura da descoberta dos documentos do mar Morto. Assim a narração que nos faz das peripécias deste caso (descobertas e discussões)  foi considerada como a mais segura, e, ao mesmo tempo, a mais apaixonante da quantas se fizeram até à data da publicação desta notável obra!


PREFÁCIO

INTRODUÇÂO

PRIMEIRA PARTE - Descobertas e dificuldades

SEGUNDA PARTE - A idade dos manuscritos

TERCEIRA PARTE  - As datas da composição

QUARTA PARTE - A comunidade 'Qumrân'

QUINTA PARTE - A importância dos 'Rolos do Mar Morto'

CONCLUSÂO

SEXTA PARTE  - 'Traduções'
          Nota explicativa

A - DOCUMENTOS DE DAMASCO

B - COMMENTÀRIOS DE HABACUC

C - MANUAL DE DISCIPLINA

D - EXTRATOS DA GUERRA DOS FILHS DA
       LUZ CONTRA OS FILHOS DAS TREVAS

E- EXTRATOS DOS HINOS DE AÇÕES DE 
     GRAÇAS

BIBLIOGRAFIA

Nota: A bibliografia presente na edição portuguesa 
          é completa e respeita a edição original!









«Les Manuscrits de la Mer Morte»
    'The Dead Sea Scrolls'
      Miller Burrows
Tradução do americano por: 
M. Glotz e M.-T. Franck
(tenha-se em atenção que desde 1957 houve várias edições francesas
 na mesma editora - a famosa Robert Laffont)
Robert Laffon
Paris-1972
494 págs.
D.L., 2º trimestre de 1972.
Editor, nº 4673
Impressor, nº 3893


NOTA: As várias reimpressões com diferentes capas 
             nunca actualizaram a bibliografia da edição 
             original e constante da edição da 
             Porto Editora!...






«The Dead Sea Scrolls» 
  Edição original
Secker Warburg 
Londres -1956




http://books.google.pt/books/about/The_Dead_Sea_scrolls.html?id=1_CwAAAAIAAJ&redir_esc=y

domingo, 22 de abril de 2012

«Les manuscrits du Désert de Juda» - Géza Vermès







«LES MANUSCRITS 
                DU 
DÉSERT DE JUDA» 
'Os Manuscritos do
Deserto da Judeia'
nº533
Géza Vermès
Doutor em Teologia
Licenciado em História e Línguas Orientais
Segunda Edição (1954)
Primeira Edição (1953)
Extensa bibliografia, índice remissivo, 
9 ilustrações e índice.
220 págs.
Desclée  & Cie, Tournai (Belg.)
Paris - Tournais - Rome - New york






NIHIL OBSTAT
Paris, 8 de Outubro de 1953
Henri Cazelles P. S. S. 

Imprimatur: 
Paris, 9 de Outubro de 1953
Michel Potevin v. g. 


Traduzido para inglês em 1956:
«Discovery in the Judean Desert»





Este é o 1º livro daquele que hoje é uma referência respeitada unanimemente devido ao seu decisivo contributo para o estudo, esclarecimento e divulgação das descobertas ocorridas entre 1947 e 1956 em Khibert Qumran e imediações!...
O autor de origem húngara e de família judaica, foi baptizado e ordenado Presbítero Católico Romano, tendo abandonado o ministério em 1957! Mais tarde voltou ao Judaísmo...
Contrariamente a outros, tais John Marco Allegro, Géza Vermès procura dispensar nesta obra o que até à data se sabia sobre os famosos «Rolos do Mar Morto», tomando para isso o devido cuidado em abster-se de conclusões precipitadas e subjectivas. A sua principal preocupação, que explicita na introdução à presente obra é atingir o público menos preparado cientificamente!
Trabalhou em equipa mantendo a sua capacidade crítica, porém respeitando quem antes dele se encontrava no terreno; esta atitude de evitar protagonismos desnecessários, bem como a impaciência devido ao atraso das publicações dos materiais encontrados,  valeram-lhe o respeito de todos os que com ele trabalharam ao longo de uma vida fértil em publicações de artigos e livros que o tornaram célebre!


PRÒLOGO

PRIMEIRA PARTE:
As descobertas no desero da Judeia

CAPÌTULO I
As descobertas sucessivas no deserto da Judeia

CAPÌTULO II
O problema da idade dos manuscritos
(Datação)

CAPÌYULO III
A Comunidade de Qumrân

CAPÌTULO IV
O quadro histórico dos manuscritos de Qumrân~

CAPÌTULO V
Da obra do Doutor (Mestre) de Justiça

CAPÌTULO VI
A «Demanda de Deus» na Comunidade

SEGUNDA PARTE: Os textos

I - O comentário de Habacuc
II - A Regra da Comunidade
III - O Documento de Damasco
IV - Os Hinos de ação de graças
V - A guerra dos Filhos da Luz contra os Filhos das Trevas
VI - Fragmento de obra desconhecida

APÊNDICE: Dois documentos de Murabba'at~
LISTA DAS ABREVIAÇÔES
BIBLIOGRAFIA
INDICE DOS AUTORES CITADOS
LISTA DAS ILUSTRAÇÕES
QUADRO DAS MATÉRIAS

COMPLEMENTO BIOGRÁFICO




sexta-feira, 20 de abril de 2012

«OS JUDEUS» - ´FÉ E DESTINO` - PAUL DÉMANN




 «OS JUDEUS»
´FÉ E DESTINO`
PAUL DÉMAN
Tradução: Uma religiosa de Sion
Coleção «Sei e Creio»
´Enciclopédia do Católico do Século XX` - nº 134
Livraria EditoraFlamboyant- 1962
Brasil
Edição original: «Les Juifs» - ´Foi et DestinN`
Colection «Je Sais - Je Crois» - Nº 134
´Encyclopédie du catholique au XXème siècle`
Librairie Arthème Fayard
PARIS - 1961


Nota inicial: Foi em Setembro de 1952 que Robert Barrat apelou a Stanislas Fumet, 
e na qual participou G. - H. de Radkowski, ao lançamento de uma enciclopédia católica que evitasse os erros da velha ´apologética` !
Daniel Rops tomou a direção da coleção que tem a designação acima referida e foi
assistido pelo saudoso Jean-Marie Paupert!
Pensou-se no início incluí-la na CCIF - Centro Católico dos Intelectuais Franceses e mesmo na velha coleção «Ecclesia». Finalmente, optou-se pela Arthéme!...


A Igreja Católica encontrava-se no termo do Pontificado de Pio XXII e a ideia desta coleção serviu para dar aos leigos um enquadramento teológico que os preparasse para o Concílio Vaticano II, que na altura ainda nem se almejava no horizonte! 
Com João XXII e Paulo VI, tudo se facilitou e foi finalmente possível o lançamento de livros sem a necessidade de atacar outras confissões ou religiões!


A obra em epígrafe, foi por mim escolhida dadas as minhas raízes familiares e em homenagem ao Povo da AliançaA!


É interessante notar que a obra deveria ter-se chamado: Os Judeus nossos irmãos mais velhos (´Aînés dans la fois: les Juifs`) ! Os editores optaram pela designação 'Os judeus veteranos da Fé', num primeiro momento e depois acabou por ser editado com o nome acima. «Os Judeus» - »Fé e Destino»!


Ainda hoje, para muitos cristãos, a história do judaísmo termina com o nascimento do cristianismo ou, pelo menos, sepulta-se nas trevas de uma sobrevivência miserável e decadente. Não serão porém essas trevas as da ignorância, ou talvez, as trevas do desconhecimento que séculos de separação, de conflito e de ressentimento autorizaram e propagaram? Ora eis que o mundo cristão descobriu com surpresa que esse ´fóssil`  «Vive»; que depois da mais terrível catástrofe da sua história - seis milhões de judeus consumidos pelos fornos crematórios dos nazis retornou à Terra Santa e recriou um Estado judeu moderno: «Israel»!




quinta-feira, 19 de abril de 2012

«Para que a Terra não Esqueça» - 'Lembre-se' (IZKOR)



               Em memória de uma mulher extraordinária: Lia Feiner Tavares da Silva
     Conheci-a, menino ainda e com ela e o marido, de perto privei na Cidade da Beira
                                                        Judia Polaca, de Lodz
        Conseguiu escapar à barbárie nazi, casar com um português muito culto e
          tornar-se uma referência de cultura quer nas letras, quer nas artes e uma 
          espantosa bibliotecária!.... Soube quando fui de férias à Beira que estava a
               residir em Lourenço Marques (Maputo) aonde exercia as funções 
              de bibliotecária! Reencontrei-a no Café Monte-Carlo entre 1982-83!...
       A comunidade Judaico-Israelita de Lisboa deveria dar-lhe o relevo que merece!





                                                                    1ª Edição





                                                                    Edição recente


«PARA QUE A TERRA NÃO ESQUEÇA»
  LÉON WELICZKER WELLS
Tradução: 
Baptista Bastos e Manuel Azevedo
Capa de Emílio Vilar
Livraria Bertrand
Lisboa - 1989
366 pags
Depósito legal nº 28513/89
ISBN 972-25-0436/89


Será que a Terra tem falta de memória ou o genocídio está inacabado?!...



                                                          Capa do nº de Janeiro de 1979












http://dererummundi.blogspot.pt/2010/11/memoria-corroida.html

sexta-feira, 13 de abril de 2012

«A Agústia do Tempo Presente e os deveres do espírito» - 8º Encontro Internacional de Genebra 1953



                 «A ANGÚSTIA DO TEMPO PRESENTE E OS DEVERES DO ESPÍRITO»


                    RAYMOND DE SAUSSURE - PAUL RICOEUR - MIRCEA ELIADE
                  ROBERT SCHUMAN - GUIDO CALOGERO - FRANÇOIS MAURIAC


(1953) 8º dos


«ENCONTROS INTERNACIONAIS DE GENEBRA»
        ´Texto integral das conferências e debates`
            Tradução de MÁRIO BRAGA


PUBLICAÇÕES EUROPA-AMÉRICA
Edição nº 8012/1404
Lisboa, Novembro de 1968
464 págs.


Título original: »L'Angoisse du Temps Pésent et les Devoirs de L'Esprit»
Les Éditions de la Baconnière, Neucâtel, 1953
388 págs.




Nenhuma assembleia internacional, nenhum agrupamento de intelectuais, de artistas ou de pensadores veio a ter, nas décadas que se sucederam à 2ª Guerra Mundial, a projeção universal dos 'ENCONTROS INTERNACIONAIS DE GENEBRA', reunião magna das principais figuras das diversas escolas de pensamento e da atividade filosófica, política e social do mundo contemporâneo.

Periodicamente, reúne-se essa assembleia para discutir os mais graves problemas que nos afligem e que perturbam a vida a vida hodierna, ou porque se referem a novos aspectos de comportamento social, ou porque são ainda manifestações informes de um ´novo homem` que dia a dia se vai revelando, ou porque se situam na crista de uma problemática cada vez mais vasta e enredada em tão melindrosas implicações que só a discussão serena e a exposição leal de pontos de vista, contraditórios que sejam, poderá esclarecer.

Encontramos neste volume, segundo orientações extremamente diferenciadas e por vezes antagónicas, todos os momentos das discussões desenroladas em Genebra, durante as conferências que abordam o tema da angústia.

Assim, o Dr. Raymond de Saussure manteve-se fiel, na sua comunicação de psicanalista, ao papel da observação e da clínica. Paul Ricoeur tentou fixar os diversos níveis da angústia, partido do nível vital, que concerne a vida e a morte, para atingir a angústia metafísica, que recapitula todos os diferentes níveis. A esta análise existencial, lúcida e apaixonada, sucede-se a comunicação do historiador Mircea Eliade, que, com toda a autoridade da sua ciência, pôde estabelecer um curioso confronto Oriente- Ocidente, do ponto de vista debatido. Com Robert Schuman abre-se a perspetiva do homem de ação e do político e com a comunicação de Guido Calogero quase se atinge a verdadeira natureza do aspeto moral do problema. Finalmente, François Mauriac expõe, de forma comovente, os diversos ângulos de incidência da angústia humana na perspetiva cristã.




Nota: ´A Comissão organizadora do Encontros Internacionais de Genebra sente-se feliz por ter o ensejo de exprimir a sua gratidão a todos cujo generoso apoio permitiu estes VIII E. I. G. fossem coroados de êxito, e em particular à U. N. E. S. C. O.  e às autoridades cantonais de Genebra.



DISCURSOS DE ABERTURA: 3 de Setembro DE 1953)


Albert Picot - conselheiro de Estado
Antony Babel - presidente da Comissão Organizadora : «Diagnóstico da Angústia Contemporânea»


Raymond de Saussure: ´O aspeto psicológico da angústia` - Conferência de 2 de Setembro
Paul Ricoeur: ´A verdadeira e a falsa angústia` - Conferência de 3 de Setembro
1º DEBATE PÚBLICO, presidido por Charles Baudouin: ´O aspeto psicológico da angústia` - 4 de Set.
Mircea Eliade: ´O símbolo religioso e a valorização da angústia`- Conferência de 4 de Setembro
2º DEBATE PÚBLICO, presidido por Victor Martin: ´Verdadeira e falsa angústia`-  5 de Setembro
1º DEBATE PRIVADO, presidido por Henry Ziègler: ´Verdadeira e falsa angústia II` - 5 de Setembro
                                                                                ´O simbolismo religioso e a valorização da angústia`
2º DEBATE PRIVADO, presidido por Henri Gagnedin: ´Ética e estética` - Exposição de Ernest Ansermet 
                                                                                                                   7 de Setembro
Robert Schuman: ´As causas sociais e políticas da angústia` - Conferência de 7 de Setembro
3º DEBATE PÚBLICO, presidido por André Guinand: ´As causas sociais e políticas da angústia` - 8 de Set.
Guido Calogero: ´A angústia e a vida moral` - Conferência de 8 de Setembro
3º DEBATE PRIVADO, presidido por Jean-Rémy Christen: ´A angústia e a vida moral` - 9 de Setembro
4º DEBATE PÚBLICO, presidido por George Friedmann - «Debate especial em estreita colaboração com
                                                                                                       a U. N. E. S. C. O.»:
 ´As consequências intelectuais e morais das condições de trabalho na sociedade contemporânea` - 10 Set.
François Mauriac: ´A vitória sobra a angústia` - Conferência de 10 de Setembro
4º DEBATE PRIVADO, presidido por Albert Rheinwald - 11 de Setembro:
                                   ´O simbolismo religioso e a valorização da angústia III`
                                   ´A angústia e avida moral II`
5º DEBATE PÚBLICO, presidido por Antony Babel: ´A angústia e a vida moral II` - 12 de Setembro 



quarta-feira, 4 de abril de 2012

«O Homem Perante Ciência » - 7º 'Encontro Internacional de Genebra' - 1952




                                                   «O HOMEM PERANTE A CIÊNCIA»


                  GASTON BACHELARD - ERWIN SCHRÖDINGER - PIERRE AUGER
                  ÉMILE GUYENOT - GEORG DE SANTILLANA - R.e.  Pe. DUBARLE


(1952) 7º dos


ENCONTROS INTERNACIONAIS DE GENEBRA
       ´Texto integral das conferências e debates`
            Tradução de MÁRIO BRAGA


PUBLICAÇÕES EUROPA-AMÉRICA
Edição nº 8010/1313
Lisboa, Abril de 1967
493 págs.


Título original:  «L'Homme Devant da Science»
Les Éditions de la Baconnière, Neuchâtel, 1953
455 págs.



«Aspiramos», declaram os organizadores dos VII Encontros  Internacionais de Genebra, «não a constituir um areópago de técnicos que falem como especialistas, mas uma reunião de investigadores empenhados em lançar pontes entre as fronteiras dos seus domínios particulares, em pôr a nu os prolongamentos das suas descobertas ao nível do que poderá ser um humanismo da ciência»
É precisamente dentro deste espírito que os debates se processam. Os problemas do homem ficam logo bem presentes quando Gaston Bachelard celebra, com um calor entusiástico, as grandezas da vocação científica. Quando Pierre Auger esboça a lenta passagem dos ´valores` heterogéneos a uma unidade fundada na ´informação` científica, ou quando George Santillana evoca os mitos da ciência e as profundas exigências às quais eles querem responder, é ainda a preocupação do homem que se afirma. Não significa isto que o universo seja menos desprezado: basta que nos reportemos, por exemplo, ao impressionante cotejo entre mecânica ondulatória, elaborada por Erwin Schrödinger, e da complementaridade ondas-corpúsculos sustentada por Max Born e Léon Rosenfeld. Mas também a este nível a questão da existência das partículas levanta a da individualidade e da linguagem, tal como as precisões que nos trazem os biólogos sobre o perturbador problema dos verdadeiros gémeos delimitam e esclarecem, como assinala Émile Guyenot, o problema da liberdade humana.
Quanto às aplicações da ciência, elas atingem toda a existência humana. Não ameaçará a medicina científica os direitos da pessoa? Grave questão esta, que retém a atenção de vários médicos eminentes; ou então, se pensarmos nos tempos livres que serão possibilitados pelo progresso da técnica, é todo o problema da cultura popular que se põe.
Em todos os seis aspetos, como nos afirma o Rev.º P.e Dubarle nas suas conclusões, a ciência aparece, efetivamente, como espelho do destino do homem.


     
                                                      NOTA PRÉVIA


Tal como os volumes consagrados as Encontros dos anos anteriores, a presente publicação empenha-se em reconstituir de uma maneira fiel e completa a fisionomia dos debates de Genebra.

Chamamos a atenção de apenas uma conferência, a de Erwin Schrödinger, proferida em alemão, ser excecionalmente publicada na versão original, em virtude da matéria particularmente delicada do seu conteúdo; no entanto, esse texto é acompanhado de um resumo suficientemente pormenorizado para permitir que todos os leitores sigam com exatidão as discussões que se lhe referem.

A comissão organizadora dos E. I. G. sente-se feliz por ter o ensejo de exprimir a sua gratidão a todos cujo generoso esforço permitiu que estes VII E. I. G. fossem coroados de êxito, e em particular à U. N. E. S. C. O.  e às autoridades cantonais e municipais de Genebra.




DISCURSOS DE ABERTURA: (4 de Setembro)


Albert Picot - conselheiro do Estado de Genebra
Antony Babel - presidente da COMISSÃO ORGANIZADORA:  «A ESCOLHA DE PROMETEU»


GASTON BACHELARD: ´A vocação científica e a alma humana` - conferência de 3 de setembro
1º DEBATE PÚBLICO , presidido por Jean Starobinski - ´A vocação científica e a alma humana`- 4 set.
ERWIN SCHRÖDINGER: ´A imagem atual da matéria` (´Unsere Worstellung von der Materie) - 4 set.
1º DEBATE PRIVADO , presidido por Richard Extermann - ´A imagem actual da matéria` - 5 set.
PIERRE AUGER: ´Os métodos e os limites do conhecimento científico` - conferência de 5 de setembro
2º DEBATE PRIVADO . presidido por Fernand-Lucien Mueller - ´Êxperiência e teoria nas ciências` 6 set.
3º Debate privado, presidido por André Mercier - ´Os métodos e os limites do conhecimento científico` 8
2º Debate público, presidido por Antony Babel- ´Os lazeres e o problema da cultura popular` - 8 de set.
ÉMILE GUYENOT: ´Hereditariedade e liberdade` - conferência de 8 de setembro
3º DEBATE PÚBLICO, presidido por Adolphe Franceschetti - ´Hereditariedade e liberdade` - 9 de set.
GEORGE DE SANTILLANA: ´Os mitos da ciência` - conferência de 9 de setembro
4º DEBATE PRIVADO , presidido por Fernand-Lucien Mueller (10 de setembro):
                                 I - ´Os lazeres e o problema da cultura popular`
                                 II- ´Os mitos da ciência`
4º Debate Público, presidido por René Mach: ´A medicina científica e o respeito pela pessoa`- 11 set,
5º Debate Privado, presidido por Jean Amrouche: ´O homem na e perante a ciência` - 12 set.
Rev. Padre DUBARLE: ´A ciência, espelho do destino do homem` - conferência de 12 de setembro
5º Debate Público, presidido por Jean Amrouche: ´A ciência, espelho do destino do homem`- 13 de set.




NOTA: A tradução feita por um único tradutor, Mário Braga, como era de esperar, permitiu um texto homogéneo, com um critério único de decisão na escolha dos vocábulos e devida interpretação do texto original!...


http://books.google.pt/books/about/O_homem_perante_a_ci%C3%AAncia.html?id=rrI3HQAACAAJ&redir_esc=y


terça-feira, 3 de abril de 2012

«O Conhecimento do Homem do Século XX» - 6º 'Encontro internacional de Genebra' - 1951




                                 «O CONHECIMENTO DO HOMEM DO SÉCULO XX»




                              Marcel Griaule - Henri Baruk - M. Merleau-Ponty - J. Romains
                                  José Ortega y Gasset - R. P. Daniélou - Charles Westphal




(1951) 6ª dos
'ENCONTROS INTERNACIONAIS DE GENEBRA'
`      ´Texto Integral das conferências e debates
         (Vários tradutores da versão portuguesa)


PUBLICAÇÕES EUROPA-AMÉRICA
LISBOA, 1966
407 págs.







Versão catelhana:


       «HOMBRE Y CULTURA EN EL SIGLO XX»


COLECCION GUADARRAMA DE CRITICA Y ENSAYO Nº 8


Apresentação de 
PEDRO LAÍN ENTRALGO
Edicciones Guadarrama, S. L.
Tradução de M. RIAZA
MADRID,1957
380 págs.


http://books.google.pt/books/about/Hombre_y_cultura_en_el_siglo_XX.html?id=8xc9AQAAIAAJ&redir_esc=y




Título original : «LA CONNAISSANCE DE L´HOMME AU XXe SIÈCLE»
´Les Éditions de la Baconnière, Neuchâtel, 1951»
368 PÁGS.



É de realçar o facto de a versão castelhana ter uma sábia e erudita apresentação do saudoso pensador espanhol Pedro Laín Entralgo (Madrid, Julho de 1957)! O país vizinho já nos acostumou a entregar a homens de pensamento a introdução e apresentação de obras de valor universal, tais «O Conhecimento do Homem de Século XX» !...
Quanto mais não fosse pelo ensaio de Ortega Y  Gasset, seria este volume de um valor incalculável. Pois  que ocorria na ciência no ano de 1957? Continuaria sendo atual o que temos denominado de cultura ocidental? Não é certo que os postulados e alicerces sobre os quais repousava esta asserção já se tinham modificado bastante a quando do 6º E. I. G. !!!
Pois bem, este 'Encontro' serviu para realçar e valorizar outras culturas que não só a Ocidental,,,




Discurso de abertura: ALBERT PICOT - ANTONY BABEL

P. Laín Entralgo
MARCEL GRIAULE: ´Conhecimento do homem negro` - Conferência de 5 de setembro de 1951
1º  DEBATE PÚBLICO: 7 DE SETEMBRO
HENRI BARUK: ´O problema da personalidade humana` - Conferência de 7 de setembro
1º DEBATE PRIVADO: 8 DE SETEMBRO
MAURICE MERLEAU-PONTY: ´O homem e a adversidade`
2º DEBATE PÚBLICO: 11 DE SETEMBRO
JULES ROMAINS: ´O conhecimento do homem do século XX` - Conferência de 11 de setembro
2º DEBATE PRIVADO: 12 DE SETEMBRO
JOSÉ ORTEGA Y GASSET: ´O passado e o futuro do homem atual` - Conferência de 12 de setembro
3º DEBATE PÚBLICO: 13 DE SETEMBRO
R, P. DANIÉLOU: ´Humanismo e cristianismo` - Conferência de 13 de setembro
CHARLES WESTPHAL: ´O conhecimento cristão do homem` - Conferência de 13 de setembro
3º DEBATE PRIVADO: 14 DE SETEMBRO
4º DEBATE PÚBLICO: 14 DE SETEMBRO
5º DEBATE PÚBLICO: 15 DE SETEMBRO

Jean Wahl: Recapitulação de todas as sessões



NOTA: Lamentamos não poder indicar o nome dos tradutores da versão portuguesa, devido ao facto de a obra  que possuímos estar ´emprestadada`. Felizmente tenho em meu poder a versão castelhana!... Quanto ao demais resta-me agradecer à Internet que nos proporciona imagens de capas e outras indicações!...Não desejo fazer publicidade, porém muitos ´sebos ou alfarrabistas` são autênticas fontes de interesse público; quanto à língua portuguesa é mister dar realce ao Brasil!!!