segunda-feira, 21 de maio de 2012

«A crise das sociedades industriais» - J.K. Galbraith - ´Cahier Nouvel Observateur` - 2 de Fevereiro de 1971








«A crise das sociedades industriais»
 J. K.  Galbraith

Colaboração de Pierre Mendès-France  - 
Michel Rocard - Michel Albert - 
Roger Garaudy

Tradução de Pedro Jordão
Capa de Mendes de oliveira

«Le Nouvel Observateur» - 1971»

Moraes Editores
Lisboa - 1972
n.º ed. 481
167 págs.




Esta compilação, a primeira da coleção «Cadernos Nouvel Observateur», contém o relatório das conferências feitas em Paris. em Fevereiro de 1971, pelo economista americano John Kenneth Galbraith, e do debate a que deu lugar. 
J.K.G. Pierre Mendès-France, Michel Albert, Roger Garaudy e Michel Rocard reviram e enriqueceram o texto com as suas intervenções!

Qual a razão de um número tão considerável de ouvintes, sobretudo de gente nova, se interessou pelas ideias formuladas em inglês por  um economista de audiência restrita que, pelo menos aparentemente, apenas faz parte da ala contestatária do liberalismo americano? 

A resposta está contida neste caderno. Quem o ler descobrirá que, depois de se ter largamente discutido a questão de saber quais podiam ser as relações entre Galbraith e a esquerda socialista ou marxista francesa, os ouvintes desta conferência - e os leitores que tenham acesso ao caderno - foram convidados a pronunciar-se sobre o próprio fundo das análises e das previsões de John Kenneth Galbraith.

Dá-se o facto, evidentemente deste economista provocar uma curiosidade apaixonada. Não foi por acaso que, há dezenas de anos, quando lhes perguntaram quais os convidados que gostariam de receber na sua universidade, os estudantes de Berkley responderam: 
«Che Guevara, Bob Dylan e John Keneth Galbraith». Um anti conformismo a toda a prova e um humor tremendamente corrosivo fizeram de Galbraith o contrário de um ´sequaz`. A sua obsessão consistia na descoberta das ideias económicas que regem a evolução, abalam as ideologias e, sem que disso se desconfie, provocam as revoluções. 

Era, no sentido integral do termo, um agitador. Todos compreenderam que
antes de o contestarem necessário era compreendê-lo!...







                                                         «LE NOUVEL OBSERVATEUR»
                                                            ´SUPLEMENTO ESPECIAL`




http://www.priceminister.com/s/garaudy+r
http://referentiel.nouvelobs.com/archives_pdf/OBS0343_19710607/OBS0343_19710607_005.pdf


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