sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Bibliografia o mais exautiva possívelà data da composição do texto sobe a crise do Maio 68 (1988)

                                                    Importante obra dos irmãos
                                                   Daniel e Gabriel Cohn-Bendit





(1.)/Seymour M. Lipset e Sheldon S. Wolin, The Berkeley student revolt.Facts and interpre-
tations, New York, 1965.
(2) Cf. C. Wright Mills, " The Marxists ", New York 1963. Há tradução brasileira - " Os Marxistas" , Rio de Janeiro, ZAHAR, 1968.
(3) Cf. Le gauchisme remède à la ma1adie séni1e du comunisme ,Paris, 1968. O falecido pa dre Manuel Antunes refere esta obra como sendo apenas de Danie1 Cohn-Bendit. Mas, de facto é de ambos irmãos, sendo o seu autor principal o irmão de Daniel, Gabrie1. Cf. Grandes derivas da história contemporânea, Lisboa, 1972, pags. 291-296.
(4) Cf. Georges Gusdorf, La Pentecôte sans l'Esprit Saint.Université 1968, Ed. M. Th. Gé nin, Paris 1969 em conjunto com Les Presses de l'Universite Lava1, Québec, 1969.
(5) Cf. Platão, A República, 424c. A tradução usada é a de Maria Helena da Rocha Pereira, editada pela Fundação Caloust Gulbenkian.
(6) Na tradição marxista e nesta linha pouco mais há do que a obra de Paul Lafargue, genro de K. Marx, Le Droit à la Paresse, que foi reeditada em 1965 pela Librairie François Maspero de Paris. Existe uma tradução portuguesa,O Direito à Preguiça,Lisboa, 1971,Dom Quixote.
(7) Cf. Jean-Jacques Lebel, Le Happening, Paris, 1969 e Jean-Paule Sartre, O Escritor não
é politico? ,Lisboa 1971. Nesta última obra interessa mais Mito e realidade do Teatro, Le Point, Janeiro de 1967.
(8) O pequeno livro vermelho do presidente Mao, foi editado em francês, sem falar das edi ções oficiais de Pequim, pelas Éditions du Seuil - Citations du president Mao Tse-Toung, Paris, 1967.
(9) Cf. Lewis S. Feuer, The conflict of generations • The character and significance of
student movements ,New York, 1969.
(10)CL Jean Ferniot, Mort d'une Révolution, La Gauche de Mai ,Paris, 1968, pago 14.
(ll)Cf. André Fontaine, La guerre civil froide, Paris, 1969.
(12) Cf. O Report of the Nationa1 Advisory Comission On Civil Disorders ,New York, 1968.
Nele se estudam sobretudo as crescentes desordens raciais, que culmlnam no terrlvel verão de 1967; porém, há muitos dados sobre o aumento da violência em geral.
(13) Cf. Jean Zieg1er, Sociologie et contestation. Essai sur la societé mythique, Paris, 1969.
(14) Cf. Henri Lefèvre, L'irruption. De Nanterre au Sommet, Paris, 1968, pags 75-76. Na versão brasileira, pags. 110-111.
(15) Cf. Jacques Guilhermaz , Le parti communist chinois au pouvoir, ( 1949-1970), Paris, 1972.
(16) Para um conhecimento do movimento estudantil revolucionário na Alemanha cf. Uwe Begmann,Rudi Dutsschke, Wolfgang Lefèvre e Bernard Rabehl; La Revolte des étudiants allemands, Paris, 1968. Traduzido do alemão.
(17) Cf. Esprit nº 6-7, Junho-Julho de 1968.
(18) Cf. Les Temps Modernes, nº 265, Julho de 1968.
(19) ,Cf. Jean-Claude Kerbourch, Le Piéton de Mai , Paris, 1968.
(20) Les barricades de Mai, Paris, 1968. Cf. do mesmo autor ( e outros ), Mai-Juin 1968. Ce n'est q'un début.Édition Spécial,Paris,1968.
(21.) Cf. Jean Bosch, «O Pentagonismo, sustitutodo Imperialismo»,Lisboa 1970,tradução do castelhano. Edição original, 1968. J. Bosch, foi Presidente Presidente da República Dominicana;o seu governo foi derrubado em Setembro de 1963. Em 24 de Abril de 1966 dirigiu a fracassada Revolução Constitucionalista.
(Z2) Cf. as suas obras Eros and Civi1ization, Boston, 1955, com várias reimpressões -trad. bras. Eros e civilização, Rio de Janeiro, 1969; One-dimensional man, Boston, 1964- trad. bras. A Ideologia da Sociedade Industrial,1969; Repressive Tolerance, em R.P. Wolf ( e outros ), A critique of pure Tolerance, Boston, 1965 - trad. bras., Crítica da Pura Tolerância, Rio de Janeiro, 1970. Esta última contribuição é das mais citadas por R. Dutshke.
(23) Cf. E. Fromm ( e outros) , Marcuse Polémico, Lisboa, 1969, uma recolha de textos feita , pela Ed. Presença. O texto de E. Fromm, Implicações humanas do esquerdismo instintivista vai já na linha da sua crítica radical a Marcuse que se consubstanciará em The crisis of psychoanalysis. Essays on Freud, Marx and Social Psychology,New York, 1970 - trad. bras., A crise da psicanálise, Rio de Janeiro,Zahar, 1971. O texto citado em primeiro lugar termina com a frase seguinte : «A posição de Marcuse é um exemplo de niilismo humano disfarçado de radicalismo li.
(24) Cf. R.P. Wolff, The Poverty of Liberalism, em The Critique of Pure Tolerance.
(25) Cf. Charles Reich, The greenig of America,1970, pags. 494 - 495.
(26) Cf. Bernard Thomas, Les Provocations Policières, Paris, 1972 - trad. porto As provocações policiais, Lisboa, 1974.
Nesta obra se descrevem as peripécias que rodearam o regresso
de De Gaulle ao poder, bem como toda a agitação estudantil que se seguiu ao ano de 1968, especialmente no ano de 1970.
(27) Cf. Paulo Pitta e Cunha, O Movimento Político Europeu e as Instituições Supranacionais, Lisboa, 1963.
(28) Cf. B. Russell, Crimes de Guerra no Vietnam, Brasília, Porto, s.d., trad. do inglês e Tribunal Russell 2 vol, Paris 1966 e 1967.
(29) Cf. Jacques Guilhermaz, ob. citada e F. Fejto, Chine-URSS, Paris, 1973, Reed.
(30) Cf. Alain Touraine, Le mouvement de Mai ou le comunisme utopique, Paris, 1968 e do mesmo autor, A Sociedade post-industrial,Lisboa, 1970, trad. do francês.
(31) Cf. R. Aron, Plaidoyer pour l'Europe Decadente,Paris, 1977 - trad. port. Defesa da Europa Decadente, Lisboa, s.d. e Le Spectateur engagé, Paris, 1981 - trad. port. O Espectador Comprometido, Lisboa, 1983.
(32) Cf. Raoul Vaneigem, Traité de savoir-vivre à l'usage des jeunes generations,Paris, 1967 trad. port. A arte de viver para a geração nova, Porto, 1975; Guy Debord, La Societe du Spectacle, Paris, 1967 - trad. port. «A Sociedade do Espectáculo», Lisboa, s.d.
(33) Cf. E. Fromm, A crise da Psicanálise, Zahar Editores, Rio de Janeiro, 1971, pags. 26-30.
(34) A tradução portuguesa surgiu em Lisboa no princípio do ano de 1964 e intitulava-se O Des pertar dos Mágicos. Introdução ao Realismo Fantástico. Em 1973 já iria em 7a edição e não ficou por aí !
(35) Cf. Peut-on être chretien aujourd'hui ?, Paris, 1966- trad. port. Ser Cristão Agora, Lisboa, 1967 e Vieillards de chrétienté et chrétiens de l'an 2.000 , Paris 1967 - trad port. Cris tianismo Velho , Cristianismo Novo, Lisboa, 1969. Em 1965 publicará uma obra menos verri nosa do que as referidas, mas que já indicava o rumo seguido, Pour une politique évangé lique, Paris.
(36) Em 1964 fora publicado pelo ideólogo do movimento estudantil francês, Henri Lefèvre, La Proclamation de la Commune. Nessa altura ainda ensinava em Estrasburgo.
(37) Cf. Gen. Norton de Matos, A Nação Una. Organização política e Aministrativa dos Territórios do ultramar português, Lisboa, s.d. ( 1953? ). Aí se pode ler na Exortação aos novos de Portugal : " Se alguem passar ao vosso lado e vos segredar palavras de desânimo, por curando convencer-vos de que não podemos manter tão grande imperio, expulsai-o do con vívio da Nação ; pag.4. É de notar que o livro foi escrito depois de Baku ( 1920 ) e publicado pouco antes de Bandung ( 1955 ) ; é que o General não ligava aos " ventos 11 da história.
(38) Cf. Edgar Morin e outros, Le retour des astrologues, Paris, 1971- trad. porto O retorno
dos astrólogos, Lisboa, 1972.
(39) Cf. Epistémon, Ces idees qui ont ébran1ela France. Nanterre Novembre 1967 - Juin 1968,
Paris, 1968.
(40) Cf. H. Lefevre, Position: contre les tecnocrates, Paris, 1967, trad. port. Contra os te cnocratas, Lisboa 1968 e a já citada L'irruption,Paris, 1968.
(41) Cf. G. Gusdorf, Pourquoi des professeurs?, Paris, 1963 e L'Universite en question, Paris,
1964.
(42) Cf. G. Gusdorf, ob. cit. na nota 4.
(43) Cf. G. Gusdorf. Mythe et métaphysique,Paris, 1983 ( 2a ed. ).
(44) Deliberadamente não se referiu aqui nada sobre Portugal. Se houver tempo e espaço, se rá motivo de tratamento posterior. O autor é da geração da greve do 62, mas esteve tam bem muito empenhado no anos 68 - 69 e seguintes.


( Esta bibliografia acompanhou o texto por nós elaborado em 1968 e publicado na «REVISTA - PORTUGUESES»: NADA SERÁ ALTERADO )

Bibliografia suplementar
Philip G. Altbach, Selected Bibliography on Students,Politics and Education,rev. ed. Cambri dge, Mass., 1970 ; S.M. Lipset ( e outros ), Student Politics, 1967, J. e S. Erlich, Students power,Participation and Revolution, New York, 1970; George F. Kennan, Democracy and the Stu dents left, Boston, 1968 ; Sergio Vilar, El poder está en la calle, Paris, 1968 ; J. Jouse lin, La revolte des jeunes,Paris, 1968 ; Ed. du Seuil, Combats etudiants dans le monde,Pa ris, 1968 ; Adrien Dausette, Mai , 1968, Paris 1971 ; Kai Hermann, Los estudiantes en rebel dia , Madrid, 1968 ; Rafael Gomes Perez, La Generacionde la Protesta ,Madrid, 1969 ; The Annualsof the American Academy of Political and Social Science, nº 395 ( Março, 1971 ), Students Power ; Walter Lewins, L'imagination au pouvoir , Paris, 1968 ; J.-R. Tournoux, Le mois de Mai du General, Paris, 1969 ; Revolução Permanente, A Crise Francesa de Maio-Junho, 1968, Espaço Actual 1 ,direcção de Pedro Cabrita, Editorial Academica S.A.R.L. , s.d. (1968?); Mário Matos e Lemos, Trotsky ou Mao? A crise francesa de Maio Junho, s.d. (1968?) ; A. Se das Nunes, Sociologia e ideologia do desenvolvimento, Lisboa, 1969 (2a ed.) ; E. Morin, Cl. Lefort, J. M. Coudray, Mai1968: La Brèche,Paris, 1968, trad.port. Maio 68: inventário de uma rebelião, Nicole de Maupeou Abboud,Ouverture du ghetto etudiant, Paris, 1974 ; A. Schnapp e Vidal Nacquet, Journal de la Commune étudiante, Paris, 1970. Richard Gombin,_ Les origines du gauchisme,Paris, 1972, trad. port. As origens do esquerdismo, Lisboa, 1972 ;
Raya Dunayevskaya, Marxisme et liberte, Paris, 1971, trad. do americano (2ª ed.,1964); C. G. Jung, Um mito moderno, Lisboa, 1962 ; Vittorio Mathieu, Phénoménologie de l'esprit revo lutionnaire, Paris, 1974, trad. do it. (1972) ; Bernd Oelgart, Idéologues et idéologies de la nouvelle gauche, U.G.E. , Paris ( há trad. port. ) ; Pierre Mandès France, Pour preparer l'avenir, Paris, 1968 ( há trad. porto com cronologia de Maio 68 ); Theodore Roszak, The making of a counter-culture, New York, trad. Port. , Para uma ContracuLtura,Lisboa, 1971; UNEF/SNE Sup: Le livre noir de; journées de Mai,Paris, 1968; Revista Civilização Brasileira, n9 19-20, de Maio-Agosto, 1968, Rio de Janeiro; Paz e Terra, n9 9, de Outubro de 1969, Rio de Janeiro; Jean-Pau1 Sartre e outros, A revolta de Maio de França,Lisboa, 1968 ;Sauvageot e outros, A Revolta Estudante, Lisboa 1968 ( trad. do francês) ;Sylvain Zegel, Les idées de Mai,Pa ris, 1968 ; Pierre Paraf, Les Grandes Contestations de l'histoire, Paris, 1973 ; François Mas suta, Pouvoir Blanc, Revolte noire, Paris, 1968, 'La Nef, nº 48, Junho-Setembro de 1972, Les « gauchistes» Paris ; J.P. Bagot e P. Debray, Canards sauvages ou enfants du bon Dieu, Paris, 1968 ; Daniel Halévy, Essai sur l'accéleration de l'histoire, Paris, 1961 (2a ed.) ; Jean-Marie Domenach, Le retour du tragique, Paris, 1967, trad. port. O retorno do trágico, Lisboa, 1968 ; Sartre e outros, Juventude e Contestação., Lisboa 1969 ; H. Marcuse, O fim da utopia, Lisboa, 1969, Guy Spitaels, Les conf1its sociaux en Europe, Bruxelles, 1971.

CRONOLOGIA DOS ACONTECIMENTOS ( Março - Junho 1968 )

15 de Março- Manifestação UNEF-SNESUP-FRUF
22 de Março- Prisão de 5 militantes do Comité Vietname Nacional. Invasão da sala do Conselho da Faculdade por um grupo de estudantes de extrema-esquerda em Nanterre: Fun dação do movimento do 22 de Março.
3 de Maio- Invasão da Sorbonne pela policia. Prisão de Estudantes ( de Nanterre e da Sorbonne ) que aí efectuavam uma concentração, e encerramento da Sorbonne.
O Bureau PSU da UNEF está ,demissionário.O seu vice-presidente é Jacques Sauvageot.
Manifestação no li Quartier Latin " depois do encerramento da Sorbonne e prisão de
estudantes ( de Nanterre e da Sorbonne ).
10 de Maio- O Reitor Roche chama a policia. Noite das Barricadas no " Quartier Latin» li. Rea bertura das Faculdades.
11 Maio - O SNESUP alia-se estreitamente ao movimento dos estudantes no dia seguinte à Noi-
te das Barricadas.
13 Maio - ( Faz dez anos que De Gaulle regressou ao poder ). Manifestação Trabalhadores-Es tudantes. Ocupação das Faculdades reabertas. Decidido boicote dos exames de Junho. O PCF e a CGT apelam à Greve Geral. «GREVE GERAL»
De 13 de Maio ao fim de Junho-Participação do SNESUP ao lado dos estudantes.
14-15 de Maio - Primeiras ocupações de fabricas.
16-17 de Maio - Participação massiva às manifestações Trabalhadores-Estudantes.
20-21 de Maio - Abertura dos acordos de Grenelle ( CGT e CFDT aceitam negociações imediatas ).
24 de Maio - Início do refluxo político da opinião pública.
24-25 de Maio - Máximo de tensão insurreccional atingido na noite 24-25 de Maio.
27 de Maio - Estádio de Charlety. Tentativas abortadas da FGDS e Mendes-France.
29 de Maio - Manifestação da CGT.
30 de Maio - Segundo discurso de De Gaulle. Amplificação do refluxo político. Ataque dos Comités de Acção Cívica contra o Conselho estudantil reunido no Palácio da Uni versidade em Estrasburgo.
Manifestação pró-gaullista nos Campos Elísios em Paris. 6 de Junho - Apelo da CGT para o regresso ao trabalho.
20-30 de Junho - Eleições legislativas. Triunfo do gaullismo.

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