sexta-feira, 23 de outubro de 2009

«Os Judeus Secretos em Portugal» - Amílcar Paulo







«OS JUDEUS 
  SECRETOS 
EM PORTUGAL»
  Amílcar Paulo
(1929-1983)
(Edição póstuma)
Capa: José Cardoso
Coma colaboração da prestigiada

«Associação dos Jornalistas e 
  Homens de Letras do Porto»

Coleção ´Documentos / Testemunhos`
Editorial Labirinto e representantes do Autor
D. L. : 8962/85
Porto 1985



Trata-se em grande parte da reposição de escritos do Autor, 
entretanto esgotados!

ÍNDICE

Introdução

I - Os Marranos em Trás-os-Montes e nas Beiras
     1 - Os cristãos-novos
     2 - Os marranos do nosso tempo
     3 - Os marranos de Pinhel, da Covilhã, de Belmonte e do Fundão
     4 - Orações e práticas religiosas
     5 - Caracteres antropológicos

II - Reportagem
      1 -A caminho
      2 - De Bragança a Caçarelhos
      3 - Judia não praticante
      4 - Um sapateiro
      5 - Em Mogadouro
      6 - Em Vilarinho dos Galegos
      7 - Em Belmonte
      8 - Cerimónias
      9 - Kippur
 
Conclusão



«Terminadas as perseguições e a intolerância religiosa, parece-nos inverosímil a existência de comunidades judaicas que celebram os seus ritos e os transmitem, como marcas indeléveis de uma cultura, aos seus descendentes, no meio de de um secretismo que se nos afigura inexplicável em pleno século XX.
Quem são os judeus secretos em Portugal?
Porque se ocultam?
Como e onde vivem?
A estas perguntas tenta responder a presente obra. 
Percorrendo Trás-os-Montes e Beiras, o autor vai desvendando esta realidade, que coexiste connosco, e tentando encontrar resposta para o temor sempre presente nos diálogos com judeus das comunidades rurais e para a suspeição com que os não judeus ainda os olham.
Um documento da maior atualidade que traz à luz uma realidade do nosso tempo, desconhecida     por uns ou deliberadamente ignorada por outros.»                                                              



Nota de saudade:
Fui avisado já sem posibilide de me deslocar ao Porto, 
da morte do Amílcar Paulo, provocada por aumento s
úbito da pressão intra-craniana! (1983)



https://skocky-alcyone.blogspot.com/2009/10/os-criptojudeus-amilcar-paulo-livraria.html

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

«A Dispersão dos Sephardim»» -´Judeus Hispano-Portugueses` - Amílcar Paulo





«A DISPERSÃO DOS 
              SEPHARDIM»
  'Judeus Hispano- Portugueses`
Amílcar Paulo 
(1929-1983)

Capa: Óscar Carneiro
          sob fotografia representando o toque do Schofar
Biblioteca Nova Crítica (bne) - 10
Editora Nova Crítica
Porto- 1978
81 páginas







«Amílcar Paulo (1929-1983) que foi membro da União Mundial de Estudos Judaicos (World Union of Jewish Studies), tomou parte em vários congressos e realizou inúmeras conferências. O seu interesse  pelo estudo  dos criptojudeus, tema a que dedicou grande parte da sua labuta de investigador, veio-lhe muito cedo, pois já em 1956 publicava o seu primeiro estudo relacionado com este tema - «Os Marranos em Trás-os-Montes - Reminiscências judio-portuguesas», onde apresenta um grande número de orações e práticas religiosas. Foi esse o seu primeiro trabalho de recolha direta, que abrange parte do leste transmontano e revela grande esforço de investigação oral, realizado em ambiente fechado e receoso, em diferentes e distanciadas povoações, que nem sequer possuíam os indispensáveis recursos para regular estadia.
Em 1958 percorreu a Beira Alta, com o propósito de ampliar o seu estudo de 1956. Aí também trabalhou em idêntico ambiente e o resultado dessa digressão foi inserido no seu estudo «Os Marranos nas Beiras».

O conhecimento de todo o material recolhido, orações e práticas religiosas interessa fundamentalmente aos estudiosos etnográficos e folclóricos, constituindo precioso material de difícil aquisição, pela manifesta relutância que os adeptos sentiam em transmiti-las para pública revelação.

O presente estudo, é outro tema a que o etnólogo Amílcar Paulo dispensou grande interesse e que bem merece a atenção pública para que possa narrar-se a verdadeira ação deste povo estranho, sempre malquisto e incompreendido, no seio da coletividade nacional».



                                                                     
  ARCA  SANTA



´Arca` onde de guardam os ´Livros Sagrados` na velha Sinagoga de Livorno (Itália). É tradição local que esta ´Arca` foi levada para ali pelos emigrantes israelitas peninsulares supondo-se originários de Portugal.

Nota: 
Em Livorno viveu um dos maiores teólogos judeus de sempre: Elie Benomazegh! Autor de uma obra fundamental: «Israel e a Humanidade»... Esta obra é uma surpresa para quem a lê, pois revela a tradição «Noáquida», que considera o Cristianismo muito importante para o futuro do Judaísmo. Sam Levy, ´o Bom Samaritano` falou-me desse autor com entusiasmo!






«ISRAËL ET L'HUMANITÉ»
      Élie  Benomazegh
Nova edição inteiramente revista
(é uma condensação em língua
  francesa do original)

Prefácio de Aimé Pallière
Présence du Judaïsme
Éditions Albin Michel
Paris, 1961
Nº de edição: 3145
Depósito legal: 2º trimestre de 1961






terça-feira, 20 de outubro de 2009

«Os Criptojudeus» - Amilcar Paulo






«OS 
  CRIPTOJUDEUS»
AMILCAR PAULO 
(1929-1983)
Capa e crtério gráfico de
Paulo Pina
LIVRARIA ATHENA 
PORTO - 1971


«Quando do aparecimento, no mercado livreiro, do estudo do historiador Dr. António José Saraiva - «Inquisição e Cristãos -Novos» (1969) - logo um grupo de devotados amigos veio até nós, solicitando esclarecimentos acerca do criptojudaismo. Em conversa amena íamos justificando e comprovando, contrariamente à opinião do Dr. António José Saraiva, o acerto da expressão «Criptojudeus» usada por J. S. Révah, Júlio Caro Baroja e muitos outros, que ao estudo do problema têm dedicado a sua experiência e saber.
Mas a falta de tempo para a elaboração de um ensaio que abarcasse toda a problemática criptojudaica levou-nos, para já, satisfazendo o incitamento de alguns amigos, a limitar o nosso sonho a este ligeiro trabalho que pretendemos esclareça, em síntese, o criptojudaísmo, sua génese e vivência.
Coube ao engenheiro de minas Samuel Schwarz o ensejo de, com o seu trabalho «Os Cristãos-Novos em Portugal no século XX (1925) - estudo esse que foi publicado em várias línguas - chamar a atenção para o fenómeno criptojudeu no Portugal moderno. Escrevia então o autor: «A existência de judeus clandestinos, num país democrático e republicano da Europa, parece, à primeira vista, inverosímil.
Todavia, existem ainda em Portugal!
São os dignos descendentes dos cristãos-novos, que o decreto de expulsão de 1496 e as brutais e desumanas violências, que se lhe seguiram, forçaram a abjurar a sua fé. »

(do Antelóquio)









Os Criptojudeus, como o seu nome indica, é um estudo do quadro de crenças ocultas dos judeus conversos em que o seu autor analisa, ao mesmo tempo, as origens e raízes ideológicas dos Cistãos-Novos. Nele se faz uma síntese histórica do comportamento sócio religioso dos ´marranos` e analisa também o paralelismo entre a sua conduta ideológica e a dos judeus ortodoxos, para afirmar que se não pode deixar de identificar o ´cristão-novo` com o judeu. Daí o recusar a tese simplista de autores que veem na Inquisição ´apenas` uma arma de classe. -Portanto um livro plenamente atual, da maior objetividade, na medida em que traz à luz da realidade certos factos, geralmente objeto de controvérsias.


Amílcar Paulo (1929-1983), de raízes transmontanas, nasceu na cidade do Porto e dedicou-se desde muito novo ao estudo do judaísmo 'sefardim'. Membro da «World Union of Jewish Studies» (União Mundial de Estudos Judaicos) participou e tomou parte em inúmeros colóquios sobre o tema, em Portugal e no estrangeiro, tais os Colóquios Portuenses de Arqueologia promovidos pelo Centro de Estudos Humanísticos (anexo à Universidade do Porto) nos anos de 1962, 1964, 1965 e 1966. Comparticipou também no Congresso Luso-Espanhol de Estudos Medievais com a comunicação: «Os encargos das Comunas Judaicas no Portugal medieval. A sua vasta bibliografia constitui um notável estudo do criptojudaísmo e dela se destacam, entre muitos outros, os seguintes títulos: Os Mogadouros - Argentários Judeus, Romanceiro Criptojudaico, As Judiarias do Burgo Portuense.

Índice

Antelóquio

Introdução

I - Os conversos e as suas crenças

II - Reminiscências Judaicas de Trás-osMontes e das Beiras

III - A organização do culto judaico e as orações criptojudaicas

IV - O ritual criptojudaico
V - Conclusões

Bibliografia e notas



             Cerimónia de «Pesah» (toque de «Shofar» ) na Sinagoga Portuguesa de Amsterdão. 
Primeiro quartel do século XVIII.







sexta-feira, 16 de outubro de 2009

«Epígrafe Para a Arte de Furtar» - Música: Zeca Afonso - Letra Jorge de Sena


«EPÍGRAFE PARA A ARTE DE FURTAR»
"A arte de furtar para proveito de amigos" e´uma velha fórmula de Platão 
em A República para denunciar a corrupção vigente»





"Roubam-me Deus
Outros o diabo
Quem cantarei?

Roubam-me a Pátria
e a humanidade
outros ma roubam
Quem cantarei?

Sempre há quem roube
Quem eu deseje
E de mim mesmo
Todos me roubam
Quem cantarei?
Quem cantarei?

Roubam-me Deus
Outros o diabo
Quem cantarei'

Roubam-me a Pátria
e a humanidade
outros ma roubam
Quem cantarei?

Roubam-me a voz
quando me calo
ou o silêncio
mesmo se falo

Aqui d'El Rei!"

terça-feira, 13 de outubro de 2009

«História dos Judeus em Portugal» - Meyer Kayserling


Obra publicada com a aprovação da Comissão Editorial da
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO









«HISTÓRIA DOS JUDEUS EM PORTUGAL»
               Meyer Kayserling

Tradução : Gabriele Borchardt Corrêa da Silva e 
                   Anita Novinsky
Introdução, atualização e notas : 
                  Anita Novinsky
Capa: Mário Tabarim

Livraria Pioneira Editôra
São Paulo (1971)
334 págs.
Título original: 
«Geschichte der Juden in Portugal» (1867)
Copyright: Istar Leiner (1867)




    Quase como uma força irracional os cristãos-novos buscaram refúgio na essência do judaísmo tradicional, e antepuseram como linha de frente à ideologia própria baseada nas ideias místicas de redenção messiânica e de martírio. Criaram, assim, uma capa de resistência que os fez aceitar o «tribunal da inquisição» e o criptojudaismo como parte do seu destino. Desenvolveram uma mentalidade que não foi nem judaica nem cristã, mas «cristã-nova». 
Com exceção daqueles que saíram do País e se estabeleceram onde podiam exercer livremente sua religião, voltando-se assim para a ortodoxia judaica, os que ficaram em Portugal acomodaram-se com o tipo de vida que se lhes impôs. 
E, por razões diversas, uma grande parte, depois de emigrada, retornava continuamente a Portugal. Ligava-os à pátria antiga raízes profundas, e essa ligação quase que indissolúvel com a terra de origem, é um dos aspetos talvez único da história do judeus da «Diáspora». No desterro, mesmo gozando de liberdades religiosas, os cristãos-novos continuaram a ser judeus-portugueses. Passadas várias gerações, já nascidos no estrangeiro, ainda continuaram na vida quotidiana a manter certos costumes e o idioma da sua sociedade de origem.

Anita Waingort Novinsky







Em memória do «Bom Samaritano» - ´Sam Levy' que regressou de Esmirna à terra dos seus antepassados, trazendo a chave da porta da sua residência dos seus maiores, mas o Terramoto de 1755 tinha destruído o que a cobiça dos opressores tinha roubado!






segunda-feira, 12 de outubro de 2009

«Os Judeus do Desterro de Portugal» - António Carlos de Carvalho


Cecil Roth, na sua «História do Marranos», acusou os portugueses de introduzirem no Judaísmo «o espírito de separatismo e de orgulho de classe, até então desconhecidos»...







«OS JUDEUS 
 DO DESTERRO DE PORTUGAL»
      António Carlos de Carvalho

Capa: Rogério Petinga
Revisão: Luís Antunes
Pré-impressaõ
Quetzal Editores
Lisboa, 1999.
Depósito legal nº 138434/99
ISBN 972-564-400-X
176 páginas



«Por todos os lugares onde se instalaram, os portugueses «de nação» tiveram sempre o cuidado de vincar bem a sua separação em relação aos Judeus de outras origens - os que não provinham da Península Ibérica.
Necessariamente associados com os espanhóis, muitas vezes confundindo-se com eles, dadas as relações familiares, culturais, históricas e de vizinhança, que existiam entre uns e outros, mantiveram uma conveniente distância quanto aos alemães e polacos. Alguns chegaram a acrescentar ao nome as iniciais ST, de «Sefarad tahor», «Sefardim puro», para evitar confusões.
Esta atitude firme, repetida até ao final do século XVIII, tem sido muito criticada pelos historiadores de origem Ashkenazim, como seria de esperar, que acusam os Sefardim de terem adotado o orgulho fidalgo dos seus próprios perseguidores cristãos - dizem que as noções de «fidalguia» e de «grandeza», bem presentes na consciência dos Judeus ibéricos, eram puras imitações dos modelos de comportamento que viam à sua volta, na sociedade espanhola, em especial, e também na portuguesa.»







«HIistória dos Sefarditas» - ´de Toledo a Salónica` -Esther Benbassa e Aron Rodrigue







 «HISTÓRIA 
    DOS 
SEFARDITAS» 
`de Toledo a Salónica`
Esther Benbassa 
Aron Rodrigue

Instituto Piaget, colecção 
«História e Biografias» 
Tradução: Luis Couceiro Feio
Capa: Dorindo Carvalho
Depósito Legal nº: 163 256 / 2001
ISBN: 972-771-386-6
Lisboa - 2001
364 págs.

´Título original: 
«Histoire des Sepharades 
  de Tolède à Salonique»
Editions duSeuil
Paris, 2000

Obra publicada com o apoia do ministério 
francês encarregue da Cultura
Centro Nacional do Livro


«Esta obra debruça-se sobre a história dos Judeus na Península Ibérica e segue de perto os cinco séculos do seu itinerário movimentado que, expulsos de Espanha no final do século XV, encontram Portugal, Magreb, Europa do Norte, Sudoeste da França, Itália e o Império Otomano onde, descendentes de Judeus expulsos e de Marranos irão formar um núcleo cultural particular muito vivo. Deste mundo judeo-espanhol, os autores quiseram escrever uma História global que respeita tanto a dinâmica social como a vida intelectual, tanto os processos económicos como os fatores políticos. A aposta foi ganha, tendo os autores desenvolvido uma dupla abordagem que trata, ao mesmo tempo, as evoluções internas da sociedade sefardita e as realidades externas que a influenciaram. O quadro do mundo Judeo-Espanhol que surge sob a sua pena é desde logo contrastado: dotado de uma incontestável vitalidade, não está politicamente integrado. Esta situação não era melindrosa no contexto do Império Otomano, mas colocava graves problemas quando as comunidades judaicas eram confrontadas por novos Estados que procuravam reduzir a especificidade dos grupos minoritários. Colocados em perigo pela modernização política dos balcãs, o mundo sefardita será em grande parte aniquilado pelos nazis e despejado das sua zonas pela emigração para Israel. 
Deste Universo desaparecido e plurissecular os autores dão-nos a conhecer, com calor e probidade, a História que evocam com uma grande justeza.»

ESTHER BENBASSA é professora de História Judaica Moderna na École Pratique des Hautes Études, Sorbonne, Paris. É autora, com J-C Attias do «Dicionário Temático Larousse de Civilização Judaica».

ARON RODRIGUE é professor de História na Universidade de Stanford. É especialista em História dos Judeus de origem Ibérica e dos Judeus Franceses.








domingo, 11 de outubro de 2009

«O NÚMERO 7» - Penella da Silva - 2ª Edição - 1945



      «EL NÚMERO 7»
           Penella da Silva

EDIGE  .  EDICIONES GENERALES
                    BARCELONA 
1ª EDIÇÃO: OUTUBRO DE 1945
2ª EDIÇÃO: NOVEMBRO DE 1945
Sociedad Alianza de Artes Gráficas
Barcelona


«EL NÚMERO 7 é um grande livro. Um livro apaixonante! Nos últimos trinta anos não se tinha escrito em Espanha um livro de informação política como este.

O estilo é soberbo, rápido, direto, poderoso, sem grotescos artifícios académicos.
A interpretação que Penella nos proporciona da Alemanha, é original. Obedece a um tipo de informação e de conhecimento daquele país, infinitamente mais profundo e mais complexo que todos os documentos e todas as instituições das quais até hoje nos foi possível dispor.

Posso afirmar tratar-se de algo de totalmente novo. Novo em todos os seus aspetos. Quanto a política interior e sobretudo quanto a política internacional, temas sobre os quais Penella apresenta matizes, realidades e interpretações absolutamente reais e inéditas, não apena no âmbito peninsular, mas quanto a todo o continente!»

José Pla - in «Destino», de Barcelona -1945 






sexta-feira, 9 de outubro de 2009

«Israel e o Genocídio Inacabado» - Jacques Givet





      «ISRAËL 
         ET 
   LE GÉNOCIDE 
   INACHEVÉ»
Jacques Givet

Tribune Libre
Plon
Paris - 1979
238 pags
ISBN: 2-259-00433-4

Outra obra deste atualíssimo autor:
   «La Gauche Contre Israel »
´Essai sur le néo-antisemitisme`
J.-J. Pauvert, 1968


Panfleto político e ensaio filosófico, este livro apresenta uma análise original da relação  frequentemente doentia, porém adquirida há já séculos entre o judeu e o não-judeu. E que o antisionismo conseguiu transformar em negação de Israel, seguindo um percurso que reata os nostálgicos do genocídio inacabado, os ´Guetos` , os ´Pogroms`, os campos de extermínio, em suma o passado. Hoje, porém, as cartas foram baralhadas, o uso de invenções falsas e de falsificações mal intencionadas engrossou enormemente, seja ao nível das Nações Unidas, da Unesco.

A ´Judaidade` e a Negritude, Israel e o ´quarto mundo` (esses povos, tais os Curdos ou Nagas, que não têm direito de cidade no seio das organizações internacionais) partilham o mesmo destino face a uma colonização praticada pelos países mascarados de ´anti-imperialismo`.
Ora se bem que Begin e Sadate tenham desencadeado o processo da paz...Duas vias paralelas se abrem, conduzindo a fins opostos. Nada está jogado definitivamente. Porém, se é bem verdade que o destino humano, e singularmente o do povo judeu, estão marcados pelo sinal da tragédia, conclui-se que nenhum está previamente traçado!...

Jacques Givet, único sobrevivente de uma família votada à câmara de gás, lança, graças à sua experiência vivida e a um estilo muito pessoal, um apelo que abala qualquer um.

Nascido em Moscovo entre a revolução de fevereiro (março) e a de outubro (novembro)!

Nota:

O nome da Terra Santa é Judeia. Foi o Imperador Adriano quem mudou o nome como provocação ao Povo da Aliança.
Quando foi decidido em 1947 a divisão em dois Estados: um Judeu e outro Árabe, o primeiro adotou o nome de Israel, o segundo o de Palestina...logo pode depreender-se que estavam implicitamente a afirmar que reivindicavam...e reivindicam...todo o território!
É espantoso como muitos cristãos e certa esquerda demonstram evidente má vontade contra o Estado de Israel...e pior: não aprendem que, como disse Pacheco Pereira, a 'vontade sionista nunca cederá a ameaças e chantagens'!...






quinta-feira, 8 de outubro de 2009

«DICIONÁRIO DO JUDAÍSMO PORTUGUÊS»

                                                 Bem haja quem  tomou a iniiativa  
                                                  De elaborar e publicar uma obra
                                          Que urgia existir, ser conhecida e estimada




   
 

     DICIONÁRIO 
  DO JUDAÍSMO 
   PORTUGUÊS

Coordenação de Lúcia Liba Mucznik,
José Alberto Rodrigues da Silva Tavim,
Esther Mucznik e Elvira de Azevedo Mea
Fotografia da capa: 
'Imagem da árvore da vida no  cemitério de Oudederk'
                                            (foto de José Alberto Tavim)
EDITORIAL PRESENÇA, 2009
Depósito legal nº 290 138 / 09
582 páginas





Obra enorme, repleta de erudição
(colaboraram 66 peritos!)

Quanto a Amícar Paulo (Levi Ben-Har),
de lamentar a exígua referência a um inves-
tigador incansável e renomado pelo mundo!

Encontrei uma confusão quanto à designação da associação criada por Amícar Paulo!
Aqui, referida como 'Associação de Amizade Portugal - Israel, quando de facto se denominava 'Instituto de Relações Culturais Portugal - Israel'!
Pode verificar-se a marca carimbada na Revista 'IZKOR', de Janeiro de 1979, São Paulo - Brasil!
Felizmente sou detentor desse exemplar!










sábado, 3 de outubro de 2009

Em Maio de1936, Calvo Sotelo é assassinado em Madrid - A Revolta encontrou o pretexto esperado e o mártir de que necessitava


«Antes una España roja que una Espña Rota»
Discurso en las 'Cortes'

Calvo Sotelo





Calvo Sotelo, político espanhol, natural da Galiza dispunha de grande influência. Perito de assuntos económicos e financeiros, foi ministro durante a ditadura de Primo de Rivera. Regressou à atividade política com a proclamação da República. 
Deputado em 1935 e 1936, tomou rapidamente uma posição de destaque na oposição aos partidos da Frente Popular.
A 16 de Junho nas ´Cortes`, aquele que se tornara o ´dirigente da direita`, ameaça o Governo: «Contra este Estado estéril, eu proponho o Estado Integral. Muitos o apelidarão de ´Fascista`, porém se ´Fascista` consiste no fim das greves, no fim da desordem, no fim do abuso contra a propriedade, então declaro com orgulho que sou ´Fascista`. Chamo louco a todo o soldado que diante da eternidade não está pronto a erguer-se contra a anarquia se isso for imperativo.»
Três semanas mais tarde, em Julho de 1936, Calvo Sotelo é barbaramente assassinado! A sua morte morte foi o motivo imediato que provocou a Guerra Civil Espanhola: 
                             ´A Revolta encontrara o pretexto e o mártir!`