«O HORROR
ECONÓMICO»
VIVIANE FORRESTER
Tradução: Ana Barradas
Revisão: Neograf
Capa: Fernando Felgueiras
1ª edição portuguesa: ´Terramar`, Abril de 1997
2ª ´´ ,Maio de 1997
3ª ´´ ,Maio de 1997
Colecção 2001
Terramar
1ª edição portuguesa: ´Terramar`, Abril de 1997
2ª ´´ ,Maio de 1997
3ª ´´ ,Maio de 1997
Colecção 2001
Terramar
179 pags.
Depósito legal: 110430/97
ISBN: 972-710-162-3
Depósito legal: 110430/97
ISBN: 972-710-162-3
Título original: ´L'Horreur Économique
Librairie Arthème Fayard
PARIS, 1996
Librairie Arthème Fayard
PARIS, 1996
Vivemos mo meio de um logro colossal, de um mundo desaparecido que algumas políticas artificiais pretendem perpetuar. Milhões de destinos são devastados e aniquilados por esse ´anacronismo`, devido a estratagemas tenazes destinados a dar como imperecível o nosso tabu mais sagrado: o do trabalho.
Os nossos conceitos de trabalho e consequentemente de desemprego - em torno dos quais gira (ou pretende girar) a política - já não têm substância: são, como acima foi dito, milhões de vidas destroçadas, são destinos aniquilados. A impostura geral continua a impor os sistemas de uma sociedade caduca, para que fique despercebida uma nova forma de civilização já a despontar, na qual desempenhará funções apenas uma pequena percentagem da população terrestre.
Em que sonho nos mantêm, entretendo-nos com crises cujo fim, dizem, nos fará sair do pesadelo? Quando tomaremos consciência de que não há crise, nem crises, mas uma mutação?
A extinção do trabalho passa por um simples eclipse, ao passo que, pela primeira vez na História, o conjunto dos seres humanos é cada vez menos necessário para o reduzido número de indivíduos que modelam a economia e detêm o poder.
Descobrimos agora que, para além da exploração dos homens, ainda havia pior e que, perante o facto de já não ser explorável, a multidão de homens considerados supérfluos, cada homem no seio da multidão pode tremer. Da exploração à exclusão, da exclusão á eliminação ?
Num tom totalmente novo, Viviane Forrester procedeu a uma análise muito documentada, denunciando os discursos habituais, que mascaram os sinais de um mundo condenado a não ser mais do que económico, do qual - segundo nos vão avisando - nós somos um mero dispêndio supérfluo.
Sem comentários:
Enviar um comentário