segunda-feira, 4 de julho de 2011

«O MARTÍRIO DO HOMEM» - WINWOOD READE




           «O MARTÍRIO DO HOMEM»
´SINGELA E RÚSTICA HISTÓRIA DA RAÇA HUMANA`
            WINWOOD READE
TRADUÇÃO REVISTA POR:
FREITAS DA CÂMARA
321 págs. em letra pequena.
Colecção «QUATRO VENTOS»
EDITORIAL MINERVA
LISBOA, s/d
TÍTULO ORIGINAL: «THE MARTYRDOM OF MAN»
WATT & Co.
THINKER´S LIBRARY, 1872




O nome completo de Reade era William Winwood Reade (1838-1875), historiador , explorador e filósofo britânico, mas, nos seus dois últimos trabalhos: «O MARTÍRIO DO HOMEM» e «O PÁRIA», escolheu definitivamente o seu nome literário: Wimwood Reade. Era sobrinho do célebre romancista John Reade, nasceu em Murrayfield, perto de Cardiff (Inglaterra) em 26 de Dezembro de 1838 e morreu em Winbledon (sul da Inglaterra) em 24 de Abril de 1875. Com vinte e um anos publicou a sua primeira novela: «CHARLOTTE AND MYRA». No ano seguinte, quando cursava ainda o  Magdalen College, de Hertford, lançou dois livros panfletários: «LIBERTY HALL OXON» e «THE VEIL OF ISIS»,. No primeiro relata a vida íntima dos colegiais e o segundo é um debate de história dos Druidas. 
Visitou como explorador, a África em 1862 e em 1865 lançou o romance «SEE-SAW» que é uma história do catolicismo na Itália e o protestantismo na Inglaterra. Voltou ao continente negro em 1868 e cinco anos depois apareceu com «AFRICAN SKETCH BOOK», obra que é uma parte resumida do seu trabalho «SAVAGE AFRICA» (1863). «O MARTÍRIO DO HOMEM» foi publicado em 1872.
Fez a terceira viagem à África em 1873 como correspondente do ´THE TIMES` na guerra dos ´Ashanti` , sendo o único civil que acompanhou a sua marcha e a tomada de Comassie. A história dessa campanha foi por ele escrita em «THE STORY OF THE ASHANTI CAMPAIGN» (1874), juntando, com sarcástico criticismo, as sua reportagens para o ´TIMES`.
Quando enfermo (1875) escreveu «THE OUTCAST» (´O Pária`), pondo em forma romanesca o destino da perseguição atribuída à agressiva profissão de «descrente». Escritores ortodoxos dão acentuada importância ao facto de que, embora Reade mostrasse a sua descrença na imortalidade não se esforçava por «conhecer». «THE OUTCAST» chegou a três edições no mesmo ano da sua publicação. mas não foram tiradas novas edições senão em 1933.
Na longa mas lúcida introdução que fêz de «O MARTÍRIO DO HOMEM» para a edição inglesa, publicada por Watt & Co. de Londres, John M. Robertson abre-a com estas palavras: ´ «O MARTÍRIO DO HOMEM» tem tido uma dupla fama, pelo seu contínuo embate entre duas gerações de leitores e pelo seu constante sucesso apesar da severa e desdenhosa hostilidade literária e da imprensa, Sem uma aprovação crítica de um nome respeitável no mundo das letras, sem um anúncio dos editores, «O MARTÍRIO DO HOMEM» fez o  seu caminho desde o ano da sua publicação e continua sendo vendido, edições sobre edições nestes últimos sessenta anos, Deve haver algum princípio de vitalidade num livro como este para ter tal êxito.»


´Quanto à presente obra, iniciei-a na intenção de provar que a «NEGROLÂNDIA». ou seja o sertão africano, não se acha separado da corrente mestra dos acontecimentos, como os escritores de história filosófica têm sustentado, mas, sim, articulada, através do ISLAM com os países do Oriente, como também que, por meio do tráfico de escravos, ela influiu poderosamente sobre a história da Europa e a história política dos Estados Unidos...Porém, a pouco e pouco, eu fui levado da narração da África à da história do mundo...`
                                                                                                      WINWOOD READE


http://skocky-alcyone.blogspot.com/2009/09/os-condenados-da-terra-frantz-fanon.html
http://www.angonoticias.com/full_headlines.php?id=1343












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