sábado, 11 de junho de 2011

«A Civilização grega» - André Bonnard (3 Volumes)


                                                            Vol. 1, ´Da Ilíada ao Pártenon`



                                                         Vol. 2 ´De Antígona a Sócrates`



                                                       Vol. 3 ´De Eurípedes a Alexandria`




«A Civilização grega»
       André Bonnard
1.º Volume: ´Da Ilíada ao Pártenon` (280 págs.)
2.º Volume: ´De Antígona a Sócrates` (364 págs.)
3.º Volume: ´De Eurípedes a Alexandria` (396 págs.)
Tradução de José Saramago  (Prémio Nobel)
Ideias e Formas - 2 - 4 - 7 (Volumes 1 - 2 - 3)
Estúdios Cor
Lisboa - 1968 e 1972
Título original: «Civilisation Grecque»
                      ´De l'Iliade au Parthénon
                      ´D'Antigone à Socrate`
                      ´D'Euripide a Alexandrie`
La Guilde du Livre et Éditions Clairefontaine
Lausanne
Suisse



Uma singular panorâmica dos séculos prodigiosos da vida helénica e uma ´explicação` do  nosso tempo. Nesta obra, de um dos maiores helenistas do século XX, temos ocasião de saborear a satisfação intelectual de ver ressuscitar a Grécia antiga diante dos nossos olhos deslumbrados; veremos transformarem-se em homens vivos o que eram figuras de museu, veremos ganhar cor e movimento aquilo que parecia ressequido pela fria erudição e, acima de tudo, e por mais inesperado que pareça, iluminados alguns dos mais graves problemas hodiernos. 

O autor elabora uma agudíssima análise da tragédia ´Antígona de Sófocles` , e para fechar faz um admirável estudo sobre a vida de Sócrates. Entre uma e outro, André Bonnard traça o quadro fascinante de um esplendoroso período da história grega: os escultores do mármore e do bronze, o nascimento da ciência, com Tales e Demócrito, a luta com o ´destino` , representada por Sófocles em ´Édipo` , a poesia de Píndaro, as viagens de Heródoto, os primeiros passos da Medicina e o grande Hipócrates, o riso ora jovial, ora amargo de Aristófanes. 
Entre a ´Medeia`de Eurípedes com que começa a despedir-se o fulgor da tragédia clássica, e ´Dáfnis e Cloe`, anunciador do filão romanesco que chegou aos nossos dias, desenvolve-se o volume final.
Num derradeiro momento, como quem descobre ter ficado por dizer a palavra definitiva, André Bonnard  consagra o último capítulo do livro a Epicuro, como homenagem a um grande espírito para quem a salvação terrena dos homens representava a tarefa quotidianamente realizada e começada desses mesmos homens!

Distante no tempo, mas actual no interesse que desperta no homem de hoje, a civilização grega é um dos mais puros ´lugares` de convívio humano.

No melhor e no pior, os gregos antigos trazem até nós a sua parte de responsabilidade!...

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