terça-feira, 31 de agosto de 2010

«Noite sem estrelas» - Thomas Merton



                                                               CHRISTO
                                                                  VERO
                                                                  REGI



                                                             


  
      Noite 
         sem 
   estrelas
 Thomas Merton

Tradução: Susana Vasques
Livraria Bertrand

Título da edição original
«The seven story mountain»

Edição Especial Autorizada Pela
Editora Mérito, S.A. - Rio de Janeiro
Imprensa Portugal-Brasil
s/d





«La nuit privé  d'étoiles»
    Thomas Merton

Tradução: 
Marie Tadié
Pages Catholiques
Éditions Albin Michel
Paris - 1951












                                                 Thomas Merton (1915 - 1968)



Um dos mais brilhantes escritores dos Estados Unidos  foi Thomas Merton, conhecido na vida religiosa por Frei Luís.

Tendo nascido em 31 de Janeiro de 1915, Prades, nos Pirinéus orientais, de pais americanos, Thomas Merton começou os seus estudos, como aluno interno, no Liceu Ingres, em Montauben prosseguindo-os em Cambridge.
Depois de viajar pela Alemanha, França e Itália fixa-se, em 1935 nos Estados Unidos, para terminar os estudos na Universidade de Colúmbia, Nova Iorque, onde defende a tese ´A natureza e a arte de William Blake` .

Ensina durante algum tempo no colégio franciscano de São Boaventura, entrando depois para a Ordem da Trapa.
Escritor profícuo e polémico, participou em vários encontros de monges, tendo encontrado a morte em 1968, em Banguecoque, na Tailândia, eletrocutado quando ligava uma ventoinha, durante uma conferência em que participavam monges budistas!


´Noite sem estrelas, é a história de um homem, a lenta evolução de uma alma que enfrenta todas as angústias contemporâneas. Antes de se converter, viaja pela França, Inglaterra e Estados Unidos.
Adere a diversos movimentos religiosos e políticos, chegando a fazer, em 1936, propaganda do Comunismo, tentando integrar-se na religião dos Quaker, dos Mormon e dos místicos hindus.

Mas sempre, uma insatisfação profunda o conduz a uma interrogação que não pode iludir e que procura esquecer integrando-se ao álcool, à literatura e aos desportos. A frequência nas Universidades de Cambridge e de Colúmbia, não lhe dão mais do que o espetáculo de um pobre saber, que nunca conseguirá resolver o essencial dos problemas humanos.

O desaparecimento do pai, vitimado por um tumor no cérebro, depois uma septicémia que lhe arruína por algum tempo a saúde, colocando-o frente a frente com a morte e, seguidamente, uma série de acontecimentos pessoais - a descoberta de William Blake e a visita às igrejas de Roma, entre outros - aproximam-no de uma vocação intimamente desejada.

A leitura da «Filosofia da Idade Média», de Étienne Gilson e da «Imitação de Jesus Cristo», orientam-no para uma espiritualidade, de cujo segredo ainda não é possuidor. Esta lenta caminhada leva-o, em 1939, ao conhecimento dos Franciscanos. Num dos seus colégios, lendo e meditando, pratica os 'Exercícios Espirituais' que o conduzirão ao Noviciado e aí se lhe revelam os Trapistas, através da leitura da sua vida, na «Enciclopédia Católica. Compreende que 'o mais importante é o sacrifício da vontade; o resto é acessório. Entra no «Convento Trapista de Nossa Senhora de Gethsemani»\, no Kentucky.

Neste livro extraordinário, desenvolve-se, a par da experiência espiritual de um homem, a história da nossa época caótica. Deste ponto de vista, este documento incomparável vai direito ao coração de todos os homens que procuram o seu lugar no mundo de hoje.








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