quarta-feira, 23 de junho de 2010

«HISTÓRIA DAS RELIGIÕES» - Trevor Ling


                                                         Capa: ´Buda` sentado
                                                        Dunhuang, Gruta nº 248



«HISTÓRIA DAS RELIGIÕES»
Trevor Ling
Tradução: Maria José de La Fuente
Capa: ´Buda` sentado, Dunhuang, Gruta nº 248
Arranjo gráfico de  Tereza Cruz Pinho
Colecção ´Fundamentos`

Editorial Presença- 1994
372 págs.
Depósito legal nº 72 890/93
Título original: ´A History of Religion: East and West`
The Macmillan Press Limited
London



Esta obra constitui uma das mais completas e abrangentes sínteses sobre as religiões do mundo, cobrindo um período temporal que vai desde 1500 a.C. até ao presente. Este investigador defende que existe uma considerável interrelação entre as religiões do Ocidente e de Oriente, que até hoje têm sido consideradas de pendor fundamentalmente oposto. Deste ponto de vista, o autor examina o desenvolvimento das principais religiões, acompanhando a sua evolução histórica, por vezes em termos de simultaneidade, fazendo ressaltar os aspectos semelhantes assim como as divergências.
Trevor Ling analisa os factores económicos e sociais que influenciaram a evolução das várias tradições religiosas, embora sublinhando que, por si só, esses factores não explicam as religiões. Esta posição coloca o autor em fundamental divergência com certo determinismo que deriva do Materialismo Dialéctico!... E vai ainda mais longe, interpretando o significado contemporâneo destas religiões e o seu potencial em relação ao futuro da Humanidade, o que vai ao encontro de modos de ver dos dirigentes das religiões tradicionais, preocupados com uma que ´explosão` da chamada ´New Age`... No capítulo final, o autor fundamenta de forma brilhante a sua tese de que as formas religiosas do presente são quase sempre caracterizadas por uma ilimitada abertura em relação ao futuro e que nenhuma religião esgotou ainda as suas possibilidades de desenvolvimento (cf. com John Henry Newman: «Do desenvolvimento do Dogma»)!...



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