segunda-feira, 24 de maio de 2010

Carta do Presidente Truman ao Papa Pacelli (Pio XII)



The Converd Catoli (USA) - Julio - 1952
Washington, D.C.


Caro Sr. Pacelli: 

Como Baptista, e como chefe executivo da maior e mais poderosa nação do mundo, na qual todos me chamam simplesmente Sr. Truman, não posso tratá-lo como Sua Santidade, um título que pertence somente a Deus.


Nós, nos Estados Unidos, consideramos todos os homens iguais perante Deus e nos dirigimos a eles por seus verdadeiros nomes. É por isso que me dirijo a si apenas como Sr. Pacelli. 

O povo que me elegeu seu Chefe Executivo é uma nação democrática, amiga da paz, é portanto meu dever conseguir a cooperação daqueles que realmente têm dado provas de desejar a Paz e trabalhar para a atingir, e não de quem grita pela paz e incentiva à guerra. Eu não acho que você ou a sua igreja estejam entre aqueles que realmente desejam a paz e trabalham para a conseguir. 

Em primeiro lugar, os pais fundadores desta grande nação, conhecedores, pela história, da natureza da vossa Igreja amante da política de guerra , firmaram como um princípio do nosso governo não permitir a vossa ingerência em nossos assuntos de governo. 

Aprenderam bem essa lição na história da Europa e, portanto, estamos convencidos de que a nossa democracia vai durar desde que não aceitemos a vossa intrusão, como fizeram os governos da Europa que se vê envolvida nas vossas doutrinas e intrigas políticas. Thomas Jefferson, um dos mais sábios do nosso país, disse isso mesmo quando declarou: "A história mostra-nos não existir exemplo de um povo conduzido pelo clero, que tenha tido um governo civil e livre. 

Então você é a última pessoa no mundo que possa ensinar-me a maneira de conduzir o meu povo no caminho da paz. 

Para refrescar a sua memória recordarei alguns fatos de seu predecessor no Vaticano, o Papa Pio XI, o iniciador de toda a agressão fascista, devido aos Tratados de Latrão, celebrados com Mussolini em 1929. Este foi o início dos horrores de que sofreram a Europa e o mundo, cujas conseqüências ainda estamos sofrendo hoje.

Um notável escritor e historiador do meu país, Lewis Mumford (não é um comunista, nem odeia os católicos), escreveu o seguinte em seu livro "Faith For Living", publicado em 1940: "A traição ao mundo cristão efectuou-se claramente em 1929, com a concordata celebrada entre Mussolini e o Papa ". E diz algo mais: "Infelizmente, os propósitos do fascismo entram em grande conflito com os de uma república livre, como os Estados Unidos da América. Neste Tratado, a Igreja Católica ... foi sua aliada, uma potente aliada das forças da destruição ". 

Nessa época muito poucos de nós que vivemos nos Estados Unidos conhecíamos a verdadeira natureza do fascismo, como você e o Papa Pio XI a conheciam, pois foram os que promoveram a guerra e a ele aliaram a vossa igreja ( ao fascismo). 

Você mesmo foi especialmente preparado, como jovem sacerdote e como diplomata da Igreja, para a finalidade específica de ajudar a Alemanha a preparar-se para a Guerra Mundial. 

Você e o Kaiser, urdiram na Suíça intrigas contra os aliados durante a Primeira Guerra Mundial. Você esteve doze anos na Alemanha onde participou na ascensão de Hitler ao poder, tendo celebrado acordos com ele e o detestável Von Papen, um segundo Papa que ajudou Hitler a tomar o poder e assinou juntamente com o Cardeal Eugenio Pacelli e Hitler a Concordata com o Vaticano, firmada em 1933. 

Ninguém jamais vai acreditar que você ignorasse o golpe que Hitler e seus nazis estavam preparando contra nós. O próprio biógrafo católico diz que, durante esses anos, você era "o homem melhor informado do Reich." 

Após a assinatura da Concordata por você e Von Papen e de aspergir Hitler com água benta, dando-lhe a «impressão» " de que ressuscitava, Von Papen, que conseguiu escapar a ser condenado em Nuremberga, vangloriando-se do seguinte modo:" o terceiro Reich é o primeiro poder que não somente reconhece, mas também coloca em prática os altos princípios do papado ". 

Vossos cardeais e bispos de Roma abençoaram as armas de guerra dos soldados enviados contra os indefesos etíopes. Schuester, cardeal de Milão, proclamou o roubo da Etiópia como uma cruzada santa "para levar em triunfo à Etiópia a cruz de Cristo." Enquanto isso ocorria, você ainda chamava a sua igreja como "Igreja de Deus" e pretende que eu, como chefe de um estado civil, o admita como superior a mim e ao povo dos Estados Unidos da América. Você fala com palavras melosas sobre justiça e enquanto faz soar os tambores para outra guerra, talvez mais terrível do que as duas últimas, contra a Rússia, que nos ajudou a derrotar Hitler e Mussolini. 

Está agora a incitar os E.U.A. a declarar guerra à Rússia, usando os mesmos métodos empregues por Hitler para lograr atingir a força dos seus detestáveis e diabólicos regimes. 



Você quer que desperdicemos o nosso dinheiro e mandemos os nossos jovens para uma morte horrível, que sobre os cadáveres de Hitler e Mussolini terminemos a luta que eles iniciaram com a sua ajuda e que nós derrotamos. Sim, os Estados Unidos da América querem a Paz, pois de entre todas as nações, somente nós conseguimos ficar com alguma prosperidade e decência.

Nós somos o bastião das liberdades democráticas protestantes. Se nós, ou a Inglaterra protestante, nos debilitássemos, a vossa Cultura Católica teria uma oportunidade de governar novamente o mundo fazendo-o regressar aos tempos medievais. Se nós perdêssemos ou nos debilitássemos com a guerra que está provocando contra a Rússia, facilmente o Vaticano procuraria uma aliança com ela. Seu predecessor, o Papa Pio XI, declarou publicamente que faria um pacto com «o próprio diabo», se isso fosse conveniente aos interesses da Igreja. Portanto, Sr. Pacelli, é meu dever como chefe deste país predominantemente protestante, rejeitar as suas propostas disfarçadas de aliança, de pacto de paz. "Aqueles que comem no prato em que o Diabo come, devem usar uma colher muito grande." 

Vou continuar meus esforços para alcançar e manter a paz como um bom Baptista, mantendo os princípios protestantes que fizeram com que a nossa nação fosse forte e trabalhar por eles. 

Atenciosamente, 

Harry S. Truman
Presidente dos Estados Unidos da América

3 comentários:

  1. Interessantíssimo essa carta uma bela resposta para esse Papa sem vergonha e safado!

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  2. QUE PAPA SAFADO...E SEGUNDO CONSTA AINDA ERA AGASALHADOR DE CROQUETE!

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