domingo, 6 de setembro de 2009

«Manifesto para um fim de Século obscuro » - Max Gallo

«A coragem é aceitar a novas condições que a vida traz à ciência
e à arte, acolher, explorar a complexidade quase infinita dos factos
e dos pormenores, e, além disso, iluminar essa realidade enorme e
confusa com ideias gerais, organizá-la e elevá-la através da beleza 
sagrada das formas e dos ritmos:»

                                                                 Jean Jaurès, 1903






   «MANIFESTO 
      PARA UM 
 FIM DESÉCULO 
   OBSCURO»
     Max Gallo

Tradução: Pilar Delvaulx
´Estudos e Documentos` - 260
Publicações Europa-América
Lisboa - 1991
177 págs.
Edição nº.: 104260/5336
Depósito legal nº.: 45139/91
177 páginas
Título original:
«Manifeste pour une fin 
    de siècle obscure»
Éditions Odile Jacob
Paris - 1990


ÍNDICE

DEDICATÓRIA

INTRODUÇÃO: O século XXI ou o cruzamento dos caminhos

Capítulo I - A epopeia criminosa do capitalismo (das origens à 1ª Guerra Mundial).

Capítulo II - Os impasses criminosos da primeira metade do século XX (1918-1945).

Capítulo III - Uma nova era, soluções antigas (1945-1967).

Capítulo IV - O fim das ilusões: O sistema mundial posto a nu (os anos 70-80).

Capítulo V - A bifurcação histórica decisiva: A última década do século.

Capítulo VI - As tarefas a efetuar.


Da ´Dedicatória` :

« Que pouco se fala de si, neste fim de século, Karl Marx!
O seu nome ficou soterrado nas ruínas do império que se dizia ser seu. Ora ainda há bem poucas décadas você era uma espécie de colosso de Rodes que dominava todos os caminhos do pensamento.

´Marx`, ´marxismo`: muitos não sabiam bem o que significavam estas palavras; a maioria nunca folheara o seu ´Capital`, mas considerava-as como códigos, como sinais de reconhecimento e de cumplicidade. como palavras-chave para um século que parecia ter sido transformado por si.

´Marxistas`, ´marxianos`, ´marxólogos`: havia uma infinita variedade de seitas, cada uma delas pretendendo tê-lo lido e compreendido melhor que as outras.

Em suma, havia Deus e você.
Que triunfo Karl Marx!

Mas agora que chegamos ao fim do século, quem se lembra de si?
Que reviravolta! Que humilhação!

«Mas»,

Enfim, já são mais que horas de voltar a abrir os seus livros.

As palavras de Jaurès (vão em epígrafe do blog), sim são essas, algumas das razões que me levaram a dedicar-lhe, Karl Marx, este «Manifesto para um fim de século obscuro», modesta releitura do que escreveu.

Dizem-no morto. Mas as suas ideias ainda perturbam!...








«Neste seu livro, Max Gallo convida os leitores a uma nova abordagem de Marx, não já entendido como ídolo e álibi das ditaduras, mas antes como pensador da complexidade do capitalismo, o filósofo da liberdade e dos direitos do indivíduo em revolta contra o que o aliena.»


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