segunda-feira, 31 de julho de 2023

'MFA' - «OS CAMINHOS DA LIBERDADE»




MFA - OS CAMINHOS DA LIBERDADE
Uma arma que o «Movimento das Forças Armadas» pretendeu colocar nas mão de todos nós, que nos ajude a contribuir para a grande tarefa que é 'a construção da Democracia.
DEMOCRATIZAR
DESCOLONIZAR
DESENVOLVER
A acção conjunta das forças Armadas com 'o Povo  a que pertencem', através da execução daquelas três acções fundamentais, construirá os
CAMINHOS DA LIBERDADE

Opúsculo encadernado, capa e sobrecapa qui reproduzidas de um documento raríssimo!
13 páginas, sem data (1974-1975?)
Acções de esclarecimento do MFA ao Povo Português

  1. Como nasceu o 25 de Abril
             2. O Movimento da Forças Armadas
3. Quem Governa Portugal?
        4.O que são os Partidos Políticos
                     5. Qual é o Partido das Forças Armadas?
          6. E o Futuro?




 



 

domingo, 23 de julho de 2023

«RAIZES DA NOSSA FORÇA»


 


RAIZES
DA
NOSSA
FORÇA

TEXTOS: HELENA  NEVES
FOTOS: ALFREDO CUNHA

GRAVURAS: FOTO SANTA CRUZ, LDA.

FICHA TÉCNICA:

Introdução: Orlando Gonçalves

Textos:         Helena Neves

Fotos:           Alfredo Cunha


Arranjo Gráfico: Amável Santos Neves

                              Alberto de Jesus Pereira

                              e Orlando Gonçalves

Livro apreendido pela PIDE!

Este livro, em edição  dos

autores dos textos e das 

fotografias, foi composto

e impresso em Dezembro

de 1973, nas Oficinas Grá-

ficas N. A.  LDA - Buraca

45 pags

Este belo caderno, escrito por vários autores, onde destaco Helena Neves, professora e Alfredo da Cunha, fotógrafo que se irá tornar célebre cerca de 4 meses depois, quando do 25 de Abril!

Obra de denúncia das injustiças sociais, nomeadamente no que se refere às crianças!

Todas as páginas são essa denúncia, quer por palavras, quer por imagens!

Pode considerar-se como um complemento do caderno «As Paredes em Liberdade»!



   «No Outono habita ainda uma brisa de sol. No

campo de nossos caminhos não vivem flores, nem fru-

tos, nem árvores.

      Porém, invisíveis as corolas ds flores enterradas

abrem-se às mãos das crianças. As raízes estão vivas.

Raízes das árvores do pão, raízes de nossa força em

gestação.

       No campo de nossos caminhos, somente ervas e

arbustos selvagens. Mas descobre-se, latente, o ciclo

de novas manhãs e a nossa acção promete uma outra

terra regada pelas vozes da maiorias que querieis

reduzidas ao silêncio.»


https://skocky-alcyone.blogspot.com/2014/05/as-paredes-em-liberdade-lobo-mau.html

https://www.facebook.com/FascismoNuncaMais/photos/a.559109110865139.1073741828.558291707613546/731052893670759/?locale=ko_KR



sábado, 22 de julho de 2023

«Mais Brilhante Que Mil Sóis» - Robert Jungk


                                            Em memória de Robert Openheimer

                                        ´Nós os atomistas conhecemos o pecado'

                                                                    R. O.




   «Mais Brilhante 

     Que Mil Sóis»

  'O destino dos atomistas'

Colecção Estudos e Documentos

Tradução da edição francesa:

Orlando Pinto Baptista

Capa de Carlos Rafael

Publicações Europa-América

Lisboa - 1960

449 pags

Título da edição francesa:

'Plus Clair Que Mille Soleils'

Título da edição original alemã:

'Heller Als Tausend Sonnen'


À Ruth

Se a luz de mil sóis

Brilhasse no céu...

Bagavagita (cap. 12, III)


Robert Jungk traça, num estilo directo e de grande clareza, através dos destinos dos mais eminentes físicos atomistas, europeus e americanos, a história das descobertas da física nuclear e da construção da bomba atómica entre 1920 e 1956.

O autor não emprega uma só fórnula matemática. Propõe-se acima de tudo dar-nos o aspecto psicológico, a descrição dos conflitos humanos e morais suscitados pela criação da bomba atómica.

Aqui se procura entender a carreira de todos os atores desse drama oriúndo de todos os países, arrancados a uma juventude estudiosa e arrastados, contra a sua própria vontade, sempre no turbilhão da política internacional, votados por interesses alheios ao progresso da Ciência, àuilo a que Openheimer chamou a 'obra do diabo'.


                                                Índice por Capítulos

            I - A era das grandes transformações

           II - Os belos anos

          III - Colusão com a política

         IV - A descoberta inesperada

          V - A confiança morre

         VI - Receio de uma bomba atómica

                hitleriana

         VII - Onde o laboratório se torna caserna

        VIII - A ascensão de Openheimer

         IX - 'Fissão' de um homem

          X - Caça aos cérebros

         XI - Atomistas contra a bomba atómica

        XII - Porque eles não sabem o que fazem

       XIII - Os vencidos

       XIV - A cruzada dos sábios

        XV - Os anos amargos

      XVI - «Joe I» e «Super»

     XVII - Escrúpulos morais e tentação da

                      técnica

     XVIII - Sob o signo ds «Mantac»

      XIX - A queda de Openheimer

      XX - No banco dos acusados

EPÍLOGO  - No fim de uma possibilidade?

APÊNDICE A - Memorando de Niels  Bohr ao Pre-

                                 sidente Roosevelt

APÊNDICE B - O «relatório Franck»

BIBLIOGRAFIA
ÍNDICE ONOMÀSTICO

       

https://historiativanet.wordpress.com/2010/08/01/guerra-fria-o-que-foi-o-macarthismo/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Projeto_Manhattan

https://pt.wikipedia.org/wiki/Leslie_Groves

https://www.amazon.com/Oppenheimer-1904-1967-Physicist-President-Presenting/dp/B07DPLR3Q3

 


quinta-feira, 20 de julho de 2023

'Tempos, Lugares, Pessoas' - Nuno Teotónio Pereira


 


«Tempos, Lugares Pessoas»

    Nuno Teotónio Pereira

Design: Atelier Henrique Cayatte

Os Contemporâneos do Público

Contemporânea

Jornal «Público»

Lisboa - 1996

142 pags

Depósito Legal

nº 102861/96

ISBN:

972-8305-38-9

Público


Índice

Portugal de ontem e de hoje

Habitação para todos

Querida Lisboa

Avivar a memória

O mundo em que vivemos

Arquitetura e arquitetos

Católicos na resistência

Regionalizar é preciso

quarta-feira, 19 de julho de 2023

'I Congresso do Partido Socialista na Legalidade'


 

Dezembro de 1974

Reitoria da Universidade Clássica de Lisboa

Decorre o I Congresso do Partido Socialista na Legalidade

Na mesa da Presidência, ao centro Mário Soares, à sua esquer-

da José Magalhães-Godinho (irmão do famoso Historiador, Vitorino

Magalhãe-Godinho) e à sua esquerda o intelectual marxista Mário

Sottomayor Cardia, isto para fazer jus ao estribilho 'Partido Socia-

lista, Partido Marxista'!

Manuel Serra, cuja facção teve cerca de 40 % dos votos deixará o

Partido Socialista em breve!

https://skocky-alcyone.blogspot.com/2009/09/anexos-obra-liberdade-para-portugal.html

https://skocky-alcyone.blogspot.com/2009/08/ainda-liberdade-para-portugal.html

https://aventar.eu/2010/02/01/manuel-serra-1932-2010-e-as-batalhas-campais-no-ps-de-1974/

https://skocky-alcyone.blogspot.com/2018/11/dialogos-de-doutrina-anti-democratica_28.html

https://skocky-alcyone.blogspot.com/2009/03/construiremos-democracia-em-portugal.html

quinta-feira, 13 de julho de 2023

«Socialismo Sem Dogma» - Sottomayor Cardia


 
                            «Socialismo Sem Dogma» = «Socialismo Na Gaveta» ?



 

  

«Socialismo Sem Dogma»

    Sottomayor Cardia

  Prefácio de Mário Soares

Editor: Francisco Lyon de Castro

Edição nº 4182/4198

Estudos e Documentos - 182

Publicações Europa-América

s/d (1984?)

1978-1979 (Escrito pelo autor)

(Revisto e actualizado pelo autor em 1981)

S-M Cardia

Nos dois 'posts' anteriores sobressaía um crítico de José António Saraiva, a propósito das opiniões por este expressas sobre o Maio 68! Esse crítico era Sottomayor Cardia!

Até 1970, membro do PCP, marxista-leninista teoricamente bem preparado, após a sua prisão em 1970, nota-se já um afastamento em 1971. Ter-se-á aproximado das posições da 'ASP', Acção Socialista Portuguesa, que em Dezembro de 1972 dará origem ao Partido Socialista, fundado clandestinamente na Alemanha, nas instalaçõe da poderosa «Fundação Friedrich Ebert»!

Em 1974, aparece numa posição de destaque, junto de Mário Soares e José Magalhães Godinho na mesa que preside, nas instalações da Reitoria da Universidade Clássica de Lisboa, ao I Congresso do PS na legalidade. Fora bem escolhido para condizer com o estribilho do PS à altura. «Partido Socialista, Partido Marxista»! Nessa época até o PPD se afirmava 'a caminho do socialismo'! 

Apesar de dificuldades no seu relacionamento com Mário Soares, que ao formar o I Governo Constitucional declarou que o 'Socialismo ficava na gaveta'. Ora Mário Soares era um excelente apaziguador de ressentimentos e S-M Cardia vai aproximar-se de posições moderadas. De aí a escrita e publicação da presente obra, «Socialismo Sem Dogma', uma espécie de apoio 'teórico' às necessidades da hora!

Chega o momento de dar lugar a palavras do autor, constantes desta obra:

«Eis um livro destinado a provocar controvérsia. O socialismo define-se por valores, não se identifica com um modelo económico. É um projeto de sociedade que luta pela igualdade de oportunidades e pela solidariedade entre os homens mediante a redistribuição da riqueza, a articulação de políticas fiscais e de rendimentos e preços, um certo tipo de planeamento da economia de mercado, a implantação de um forte poder sindical, o apoio ao cooporativismo. (Cardia apoia-se em António Sérgio e o cooperativismo)!

Vendo bem a texto da obra, António José Saraiva sentiu-se vingado das posições 'dogmáticas' de quem o atacou e procurou ofender!


https://skocky-alcyone.blogspot.com/2009/08/ainda-liberdade-para-portugal.html

https://skocky-alcyone.blogspot.com/2009/08/socialismo-sem-dogma-socialismo-na.html?m=1