É forte o homem que dispõe de alguns milhões. Mas é temível o homem que não tem necessidades, que não tem compromissos, que não tem medo, e que mantém o ânimo firme, o pensamento lúcido, o olhar justo e a mão desembaraçada!
sexta-feira, 31 de julho de 2009
O Papa Pio XI, em 1926, condena a Action Française e ameaça de excomunhão os católicos 'maurrasianos'
«Ordem Nova» Nº I , Ano I . Março 1926 , Lisboa
«ORDEM NOVA»
ANO 1.º MARÇO NÚM. 1
LISBOA
1926
REVISTA MENSAL
REDACTORES FUNDADORES:
Albano Pereira Dias de Magalhães
Marcello Caetano
SECRETÁRIO E EDITOR:
REDACÇÃO:
ADMINISTRAÇÃO:
REVISTA ANTI-MODERNA, ANTI-LIBERAL, ANTI-DEMOCRÁTICA, ANTI-BURGUESA
E ANTI-BOLCHEVISTA
CONTRA-REVOLUCIONÁRIA; REACCIONÁRIA; CATÓLICA, APOSTÓLICA E ROMANA; MONÁRQUICA;
Albano Pereira Dias de Magalhães
Marcello Caetano
COLABORADORES:
José Luis da Silva Dias, Frederico de Carvalho, Rodrigues Cavalheiro, José Augusto Vaz Pinto,
Angelo César, José Ribeiro da Silva, Adriano Pimenta da Gama, António Gonçalves Rodrigues,
António de Abrantes Tavares, Leão Ramos Ascensão, etc.
Revista «Portugueses» - 1987 - Mesa - Redonda : 'Perestroika e Gasnost'
quinta-feira, 30 de julho de 2009
«Liturgia uma escola da Fé» - Dom Miquel - Abade do Mosteiro Beneditino de Ligugé
'Liturgia' e 'Culto'
Em grego clássico «liturgia» significava «obra pública» ou «serviço social»; por exemplo a construção de uma nave cujo custo se imputava a um particular opulento. A palavra adquire sentido cultual na tradição grega do Antigo Testamento chamada dos LXX. S. Paulo usa o termo "liturgo" para designar uma função social quando se refere aos cobradores de impostos (Rom 13,6); em linguagem moderna dir-se-ia «funcionário».
No Novo Testamento, quando os tempos litúrgicos se referem a judeus ou a pagãos, designam acções rituais: são sacrifícios o de Abel (Heb 11,4),os que se ofereceram ao bezerro de ouro (Act 7,41) e os do sacerdote de Zeus em Listra (Act 14,13); ê 1iturgia o serviço de Zacarias no templo (Lc 1,23), e mencionam-se utensílios litúrgicos (Heb 9,21); são culto os Jejuns e orações de Ana no templo (Lc 2,37), ou as cerimónias rituais dos judeus (Rom 9,4).
Mas quando o Novo Testamento aplica estes termos aos cristãos, liturgia, culto e sacrifício são a própria vida; nunca nos evangelhos nem nas cartas dos apóstolos se usa para indicar uma celebração em comum (só em Act 13,2 se dá uma excepção possível: o verbo derivado de liturgia emprega-se em ligação com um jejum, sem mais precisar a que se refere ). Não há dúvida que os cristãos celebravam juntos a eucaristia, mas o nome que lhe davam não era «culto», antes «fracção do pão», expressão hebraica que significa «comer juntos»:«pão» designa todo o alimento, e o facto de o «partir» indica que se «reparte» entre os comensais.
O culto, o sacrifício e a 1iturgia do cristão são, pois, a fé e o amor fraterno, a entrega a Deus e a dedicação ao próximo. Em outros termos, sua vida concreta e inteira, projectada em duas coordenadas: fé e caridade.
A projecção de uma realidade em duas coordenadas não a fende. A fé-caridade é a sistole-diástole da vida cristã. A fé é o ponto de vista claro que orienta a percepção da realidade inteira. Ensina a ver o mundo como campo de acção do amor de Deus; é olhar surpreendido que descobre Deus num mundo translúcido, onde ele está presente e actua. O amor de Deus por cada um revela-se como uma concretização matizada e original do seu amor por todos. A resposta do homem há-de ser global: não se articulam o sim a Deus com o não ao homem; não colhe sentir-se perdoado, sem perdoar, nem sentir-se amado sem amar. Na frase de S. João: "Amar o Pai significa amar os que são seus filhos", isto é todos os que crêem (l Jo 5,1)
O culto a Deus no Novo Testamento não ocupa um sector da existência; antes toda a existência; não se exercita com ritos especiais, mas com o próprio viver; não requer actividades peculiares, antes a criatividade e a dedicação próprias do interesse mútuo. «Portanto, o que quiserdes que vos façam os homens, fazei-o também a eles, porque esta é a Lei e os Profetas", (Mt 7,12). É um culto e um sacrifício existencial, no qual o homem se oferece
a si mesmo na sua circunstância histórica. Enquanto existencial, é um reflexo do sacrifício de Cristo.
O cristão unido pelo baptismo ao Bom Pastor, vivendo a fé recebida, trabalhando pela construção de um mundo melhor, sem injustiças, sem desigualdades, sem divisões, prolonga no presente o triunfo do Ressuscitado.
LITURGIA - UMA ESCOLA DE FÉ
O centro dos mistérios dogmáticos e o centro do ciclo litúrgico coincidem na Páscoa, onde são reveladas as duas verdades essenciais da fé cristã: Cristo ressuscitou, Deus é Amor.
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Em torno do centro gravitam Os outros mistérios que se correspondem dois a dois.
- O NATAL, onde Jesus nasce na terra dos homens corresponde a ASCENSÃO onde regressa para junto do Pai com o seu corpo espiritual;
- A EPIFANIA inaugura o universalismo ~~ salvação proclamado no Pentecostes;
- A TRANSFIGURAÇÃO manifesta a glória do corpo de Cristo, Verbo feito carne aquando da ANUNCIAÇÃO:
Todavia, longe de ser um eterno retorno, o ciclo litúrgico faz-nos progredir de ano para ano cada festa marca uma etapa espiritual rumo à Jerusalém celeste onde se celebra a liturgia eterna.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Fotos Sobre os Anos Sessenta e a Revolta Estudantil
«Carta Aberta ao
CDE - Comissão Eleitoral Democrática
MAIS FOTOS ANOS 60 E REVOLTA ESTUDANTIL
«COIMBRA, 1969»
´A CRISE ACADÉMICA, O DEBATE DAS IDEIAS
E A PRÁTICA, ONTEM E HOJE`
CELSO CRUZEIRO
EDIÇÕES AFRONTAMENTO, 1989
«MENSAGEM»
Livros sobre os anos 60 e a revolta estudantil - ´Roger Garaudy` - ´Bação Leal` - ´César Oliveira`
«POESIA E CARTAS»
José Bação Leal
Os anos decisivos
Portugal (1962-1985)
´Um testemunho
Editorial presença
segunda-feira, 27 de julho de 2009
«História da Igreja Católica» - Pierre Pierrard- Planeta Editora
«HISTÓRIA DA IGREJA CATÓLICA»
Pierre Pierrard
Tradução: Serafim Ferreira
Revisão literária: Frederico Sequeira
Capa: José Laranjeira
Planeta Editora - 2002
2ª edição em Portugal
Depósito legal nº 185790 / 02
ISBN 972-731-135-0
Nota: ´Dois milénios cristãos incluindo atividade pastoral de João Paulo II
até 2002 em Apêndice Complementar por P. Roque de Almeida.
«A Epifania» - Bosch, Museu do Prado
terça-feira, 21 de julho de 2009
Lima de Freitas - 50 Anos de Pintura
segunda-feira, 20 de julho de 2009
«Hermetismo»
TABULA SMARADIGNA
Esmeraldas caídas
Rasto ocasional de um amor
C. M.